c
Bronquiteé a inflamação dos brônquios que ocorre quando seus minúsculos cílios param de eliminar o muco presente nas vias respiratórias. Esse acúmulo de secreção faz com que os brônquios fiquem permanentemente inflamados e contraídos. Existem dois tipos, a bronquite aguda, que é causada geralmente por vírus, embora, em alguns casos, possa ser uma infecção bacteriana. O cigarro é o principal responsável pelo agravamento da doença. Poeiras, poluentes ambientais e químicos também pioram o quadro. A bronquite crônica instala-se como extensão da bronquite aguda e pode ser provocada unicamente pela fumaça do cigarro. Por isso, é conhecida por ³tosse dos fumantes´, por ser rara entre não-fumantes. A bronquite aguda surge subitamente e é de curta duração, ao o que a bronquite crónica é uma afecção que se repete ao longo de vários anos. Doenças pulmonares crônicas não-específicas motivam número grande de internações a cada ano.As doenças do aparelho respiratório se colocam em primeiro lugar como causa de internaçãoe podemos relaciona-las a variáveis como o fumo, poluição ambiental, infecções bacterianas, poeira domiciliar e fatores constitucionais. Segundo Marcelo de Carvalho Ramos,em pesquisa realizada na população da cidade de Ribeirão Preto(SP) foi considerado como portador de sintomas sugestivos de asma brônquica o respondente que relatasse dispnéia em crises, associada a chiado no peito. Aquele que relatasse tosse acompanhada de expectoração por período maior que 3 meses em um ano, era considerado como bronquítico crônico. Encontrou-se uma prevalência de 5,54% para o sexo masculino e de 3,37% para o feminino de pessoas com bronquite crônica.No sexo masculino, a variação segundo o grupo etário, evidenciou uma prevalência crescente à medida que aumenta a idade Os valores encontrados são bastante elevados quando se examina os grupos etários individualmente. Não houve no sexo feminino distribuição crescente de casos com a idade, como observado no masculino.
As crianças são as que mais sofrem com a incidência dos casos de bronquite Estudos realizados em diferentes países sugerem que a prevalência entre crianças e adolescentes em idade escolar está aumentando, assim como a taxa de hospitalização. A repercussão da doença é muito importante, tanto econômicacomo socialmente, contribuindo para a sobrecarga dos serviços de saúde e constituindo um grave problema de saúde pública. Em pesquisa realizada no Brasil constatou-se uma alta prevalência dos sintomas que sugere uma elevada prevalência da doença, mesmo a colheita dos dados sendo evitada nos meses em que o ar fica mais poluído na cidade. O resultado serve de alerta, de que este é um problema importante de saúde pública. Conforme afirmamAntonio J. Amorim e Júlio C. Daneluzzi, empesquisa realizada também com o objetivo de estimar a prevalência de bronquite em escolares, o resultado da amostra estudada foi elevado e com alguns sintomas predominantes no sexo feminino. A ocorrência de "sibilos no último ano" mostrou-se associada à história familiar, contato com animais domésticos e localização urbana das escolas. O termo "bronquite" tem amplo significado, que inclui a inflamação alérgica e infecciosa; isoladamente ou associado à adjetivação "alérgica" ou "asmática",e é muito usado pela comunidade em geral, incluindo pacientes, familiares e até médicos para designar a asma. Caracterizou-se a distribuição dessa prevalência segundo tabagismo ativo e ivo, exposição a animais domésticos, história familiar de asma e local de residência (urbana ou rural). Já a incidência de bronquite em menores de um ano de idade deu-se pelo VSR que foi o principal causador de infeções do trato respiratório inferior em lactentes que necessitaram de hospitalização.O vírus sincicial respiratório (VSR) é considerado o principal agente causal de infecções do trato respiratório inferior (ITRI) em lactentes em todo o mundo
Em Estudo observacional realizado com crianças menores de 12 meses de idade, internadas nos serviços de pediatria de hospitais públicos que atendem principalmente a população de baixa renda.Os diagnósticos de 89 lactentes, com base em dados clínicos e radiológicos, foram: 44 (49,4%) com bronquiolite; 26 (29,2%) com pneumonia e 19 (21,3%) com bronquiolite e pneumonia . O oxigênio foi prescrito em 21/42 (50%) lactentes VSR positivos. No Rio de Janeiro, foi observada maior incidência de doença causada por VRS nos meses de março, abril e maio e no final do outono e início do inverno, enquanto na região sul do país, o padrão epidemiológico se assemelha mais ao dos países de clima temperado, com picos no inverno e início da primavera. Ao Avaliar a prevalência de morbidade respiratória entre crianças expostas ao fumo ivo e ao determinar os efeitos do fumo ambiental no sistema respiratório inferior e superior de certas crianças,verificou-se queem relação ao trato respiratório inferior as queixas mais comuns foram sibilância, dispnéia, asma e bronquite A fumaça do tabaco no ambiente doméstico é o principal irritante do trato respiratório de crianças e a principal fonte de exposição ao tabagismo no domicílio. A asma/bronquite é a patologia que esteve mais fortemente associada com o tabagismo edentre os fatores de risco incluem-se: a ventilação do domicílio, o estado nutricional da criança, o nível de escolaridade dos pais, a densidade domiciliar e o tabagismo dos moradores da casa, principalmente o da mãe. A exposição de crianças ao fumo ambiental é um fator de associação para a morbidade do trato respiratório superior e inferior entre menores de cinco anos. . Essas apresentam mais tosse e infecções virais e estão mais propensas a sofrer infecções do trato respiratório superior e do inferior São elevadas as taxas de exposição de crianças ao tabagismo ivo no Brasil. Com isso, um grande número de crianças continua sendo exposta ao tabagismo domiciliar. Em uma pesquisa realizada em Londres, de 2.205 crianças, de zero a cinco anos, a incidência anual de bronquites e pneumonias foi de 7,8% com pais abstêmios, de 11,4% quando um desses era fumante e de 17,6% quando ambos eram tabagistas.
É provável que exista um efeito protetor biológico do leite materno contra a irritação do fumo no trato respiratório das crianças. Entre as que mamaram mais de seis meses, não há elevação no risco de doenças respiratórias associadas ao fumo materno. Entretanto em pesquisa cujo objetivo era determinar a prevalência de morbidade do trato respiratório em crianças de zero a cinco anos de idade, a prevalência de crianças fumantes ivas e a associação entre morbidade do trato respiratório e exposição ao fumo ivo nesse grupo, constatou-se maior prevalência de asma, bronquite ou pneumonia, assim como tosse e/ou expectoração em crianças fumantes ivas, quando comparadas com as não fumantes ivas. Também houve constatação através dos estudos que mofo e aglomeração foram fatores de risco somente para a morbidade do trato respiratório inferior. A literatura tem demonstrado que filhos de mães que fumavam e tinham história de asma, bronquite ou outros problemas respiratórios sofriam de rinite e sinusite mais frequentemente. Sabendo-se que o tabagismo é um elemento nocivo às vias aéreas das crianças, esforços devem ser envidados no sentido de que não apenas os pais, mas também os demais moradores dos domicílios se abstenham de fumar, pelo menos na presença das crianças, de forma a reduzir os efeitos deletérios à saúde infantil. Programas de educação para a saúde devem ser fomentados visando a esse objetivo. Também existe um tipo de bronquite cujo nome é: bronquite plástica. Este tipo de bronquite é uma doença infrequente na criança, sendo caracterizada por moldes ou cilindros mucofibrinosos na árvore traqueobrônquica. Faz parte do diagnóstico diferencial de crianças com insuficiência respiratória de início agudo, e o tratamento precoce é importante para a resolução do quadro. Ocorre na bronquite plástica (BP) a impacção ou moldagem da árvore traqueobrônquica por cilindros mucofibrinosos, raramente constituindo doença primária. Como a bronquite plástica é uma condição infrequente, foi recebido por outras denominações anteriores, tais como bronquite fibrinosa ou O O . Geralmente ocorre em doentes com asma, fibrose cística, na anemia falciforme (como síndrome torácica aguda), e no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
No relato em pesquisa realizada, os autores descrevem um caso de paciente pediátrico itido por insuficiência respiratória aguda, de instalação súbita, com quadro de dificuldade respiratória e portador de talassemia alfa. O paciente evoluiu para insuficiência respiratória, sendo colocado em ventilação mecânica e foi tratado com sucesso por endoscopia. A suspeita de bronquite plástica pelo pediatra, com indicação precoce de broncoscopia flexível em casos como o deste relato, podem tornar o diagnóstico etiológico mais precoce e melhorar o prognóstico dos pacientes com essa condição. A bronquite foi uma das queixas de morbidade aguda ou crônica de maior prevalência entre mulheres (de faixa etária entre 10 a 49 anos) que informaram ter atividade remunerada. Informação esta deuma pesquisa realizada em São Paulo. A maioria das mulheres eram responsáveis pelo sustento familiar, não tinham companheiro, eram jovens e com pouca escolaridade. A situação de abandono, a dificuldade e a necessidade de sobreviver com os filhos impulsionam a mulher de baixa qualificação profissional para modos de produção precários, desfavoráveis à sua saúde física e mental. Assim, percebe-se que a mulher toma para si o papel de provedora familiar mesmo quando os indícios apontam para obstáculos intransponíveis, como o de oferecer à prole qualidade de vida com recursos inadequados e quando não pode contar com a ajuda financeira de outros membros da família, o pai das crianças principalmente. Esta situação de desvantagem se materializa quando se observa que as mulheres ocupam um terço dos postos oficiais de trabalho no mundo, apesar de representarem cerca de metade da população mundial. O mundo cada vez mais globalizado aumenta a competitividade dos mercados e exige crescente produtividade, o que tem afetado amplamente as condições de trabalho, saúde e de vida do trabalhador, em especial, da mulher.A doença e a saúde formam um processo dinâmico, que reflete a ligação estrutural entre corpo e sociedade e uma das maneiras de se verificar as desigualdades sociais é por meio de avaliação dos indicadores de saúde de determinada população. As mulheres de níveis sociais inferiores são arrimo de família mais frequentemente que aquelas de níveis sociais superiores e as mulheres com atividade
remunerada fazem mais referência a queixas tanto de morbidades agudas quanto de crônicas que as donas de casa. A bronquite crônica em mulheres ainda continua sendo tema de estudo, quando fazemos referência a mulheres que utilizam biocombustíveis para a preparação de alimentos nas áreas rurais do estado de Ekiti, sudoeste da Nigéria. As mulheres que utilizavam biocombustíveis relataram mais sintomas respiratórios que aquelas que não os utilizavam(bronquite crônica (10,6% vs. 2,8%). Cerca de 50% da população mundial utiliza os biocombustíveis como principal fonte de energia doméstica para a preparação de alimentos. Os combustíveis sólidos incluem o carvão, que é um combustível fóssil, e os biocombustíveis (madeira, carvão vegetal, esterco e resíduos de cultura). Na fumaça gerada pela queima de combustíveis sólidos (carvão e biocombustíveis), foram identificados mais de 200 produtos e compostos químicos, 90% dos quais são materiais particulados inaláveis. A maioria desses agentes letais tem sido associada a doenças infecciosas. Vários estudos apontam a fumaça dos biocombustíveis como uma das causas de bronquite crônica.A inalação aguda de fumaça de biocombustíveis causa irritação brônquica aguda, inflamação e reatividade brônquica, enquanto a exposição prolongada causa inflamação crônica das vias aéreas e também aumenta a suscetibilidade a infecções bacterianas e virais. A alta taxa de utilização de biocombustíveis se deve ao fato de que os biocombustíveis são as fontes mais baratas e íveis de energia disponíveis para as mulheres rurais. Na Nigéria, o gás e a eletricidade não são amplamente utilizados em razão do custo e o papel do nível socioeconômico como um determinante do tipo de combustível utilizado para a preparação de alimentos é descrito em outros estudos em países em desenvolvimento. O uso de biocombustíveis aumenta o risco de desenvolvimento de sintomas respiratórios e bronquite crônica. Os resultados do estudo enfatizam a necessidade de se mudar a fonte de energia nos domicílios - dos tóxicos biocombustíveis para tipos mais limpos e atóxicos de combustível, como eletricidade ou gás. O governo também deveria
ajudar a população na mudança para combustíveis mais limpos, subsidiando os custos desses combustíveis e garantindo um fornecimento constante de eletricidade. Os resultados enfatizam a necessidade de se substituir o uso de biocombustíveis nos domicílios pelo de um tipo de combustível atóxico, como eletricidade ou gás. Os homens também são vítimas dos efeitos da bronquite. Foram investigados o histórico laborativo, as condições do ambiente e trabalho, a saúde respiratória e o hábito tabágico nos suinocultores do município de Braço do Norte, Santa Catarina. O 'fenômeno saúde do trabalhador' pode explicar a associação entre tempo/intensidade de trabalho e a menor prevalência de manifestações respiratórias. Entretanto, o evidente comprometimento do aparelho respiratório entre os suinocultores e a baixa adoção de medidas de proteção específica nesta população apontam para a necessidade de um programa de controle da exposição e regulamentação dos fatores ambientais. Sintomas como tosse aguda e crônica, expectoração, dispnéia e sibilância, bem como o diagnóstico de laringite, bronquite crônica, asma brônquica têm sido descritos como mais prevalentes. A hiper-reatividade brônquica, a inflamação da mucosa brônquica observada através da fibrobroncoscopia e o predomínio de neutrófilos na análise do lavado broncoalveolar têm sido utilizados para comprovar as alterações determinadas por esta atividade laborale já foi descrita a síndrome da disfunção reativa das vias aéreas, uma situação aguda e de maior gravidade, que ocorreu em conseqüência da inalação de gases num confinamento fechado cujo sistema de ventilação falhou. Além disso, os efeitos da exposição à poeira orgânica da suinocultura, por períodos superiores a três horas, causa inflamação intensa nas vias respiratórias, detectando-se o envolvimento de interleucinas 1 e 6 e do fator de necrose tumoral alfa na mediação deste processo inflamatório. Como portadores de sinais e sintomas específicos das vias aéreas superiores, foram classificados os indivíduos que apresentaram diagnósticos clínicos de asma brônquica e bronquite crônica. A bronquite crônica foi duas vezes mais prevalente
naqueles que utilizavam fogão a lenha e a prevalência de bronquite crônica foi bem maior nos usuários de desinfetantes. Quanto ao tipo específico de desinfetante, a creolina e o iodo mostraram associações importantes com manifestações respiratórias. Tanto o tempo de trabalho, em anos na suinocultura, quanto o tempo gasto na granja apareceram como fatores de proteção para o desenvolvimento das manifestações respiratórias. A prevalência de bronquite crônica encontrada entre os suinocultores foi de 5,1%. Este achado está um pouco abaixo dos valores encontrados em suinocultores acima de 40 anos de outros países. Um fator que pode explicar esta prevalência mais baixa é o fato de que a suinocultura praticada no Brasil ocorre em ambiente diferente daquele descrito na literatura internacional, especialmente nos países com baixas temperaturas e, por isso, o sistema de criação é realizado em ambientes fechados. Pocilgas muito fechadas, encontradas nos climas mais frios, propiciam uma concentração maior de exposição a poluentes. O tabagismo, além de significar um fator que aumentou em quase quatro vezes o risco do desenvolvimento de manifestações respiratórias e de doença entre os suinocultores estudados, pode ter apresentado um efeito aditivo na manifestação dos sintomas crônicos, já descrito por outros autores. Entretanto, nos suinocultores de Braço do Norte não foi encontrada uma diferença importante na prevalência de bronquite crônica ao comparar tabagistas e não tabagistas. Ainda que vários estudos demonstrem uma maior prevalência destas manifestações entre os suinocultores comparados às outras atividades da agropecuária no presente estudo, a prevalência de bronquite crônica entre aqueles que também exerciam a atividade agropecuária foi em torno de 7%, muito abaixo do encontrado por outros. No estudo realizado, resultados de uma associação positiva entre o uso de fogão a lenha e existência de sinais e sintomas respiratórios, apenas confirmam o já conhecido risco da exposição iva à fumaça. Conclui-se que o evidente comprometimento do aparelho respiratório entre os suinocultores e a baixa adoção de medidas de proteção específica nesta população apontam para a necessidade de um programa de controle da exposição e regulamentação
dos fatores ambientais em Braço do Norte, SC. O fenômeno saúde do trabalhador pode explicar a aparente associação entre tempo e intensidade de trabalho. Há situações graves de morbidade respiratória, dentre elas citamos a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) cujo tratamento clínico está bem padronizado por consensos nacionais e internacionais. Junto com transplante pulmonar, a cirurgia redutora de volume pulmonar (CRVP) é alternativa de tratamento cirúrgico para o enfisema. No entanto pacientes que apresentem quadro clinico de bronquite crônica são contra-indicados A bronquite crônica representou a principal contra-indicação em 29% dos casos em seleção de pacientes no Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, RJ.Pacientes com indicação de CRVP, freqüentemente, apresentam mais de um fator mórbido a contra-indicar e a análise dos 31 pacientes resultou na seguinte contra-indicão para a CRVP: bronquite crônica (29% ou nove pacientes). Quanto ao critério de contra-indicação à realização da CRVP, pode-se citar: pacientes hipersecretivos caracterizando bronquite crônica. Sabe-se que estes não evoluem satisfatoriamente no pós operatório, tendem a apresentar com maior freqüência infecções respiratórias que aumentam a morbidez e a mortalidade. Eis a justificativa da contra-indicação. A bronquite também é um problema encontrado nas aves. A Bronquite Infecciosa das galinhas (IB ou BIG) é uma doença viral aguda , que ocorre em J O é causada pelo vírus da bronquite infecciosa das galinhas (IBV ou VBIG).É altamente contagiosa e provoca grandes perdas econômicas à indústria avícola em todo o mundo. As mudanças ativas e constantes da população viral permitem a seleção da subpopulação de IBV melhor adaptada ao hospedeiro, garantindo sobrevivência longa do vírus na célula, no organismo e na população hospedeira, levando as mudanças na patogenicidade e à emergência de novos patógenos virais.
Em poedeiras, o IBV pode causar severo declínio na produção e, posteriormente, diminuição do tamanho, da qualidade interna e da casca do ovo. Esses efeitos podem ser acompanhados por sinais respiratórios moderados ou ausentes. O período de incubação da IB pode ser de até 50 dias, e as infecções podem ocorrer associadas a infecções respiratórias bacterianas e virais. Estudou-se as respostas de IgM e IgG específicas contra IBV após as vacinações com vacinas vivas (duas doses, via ocular) e vacina inativada oleosa, aplicada na 17a semana e cultivos de anéis de traqueia foram usados para estudos de cepas de IBV e da resposta imune em galinhas experimentalmente e naturalmente infectadas. O estudo em cultivos de anéis de embriões SPF é o método laboratorial que melhor se aproxima das condições in vivo, embora seja técnica trabalhosa e não oferecida pelos laboratórios em rotina. Testes complementares incluem microscopia eletrônica, uso de anticorpos monoclonais e testes imunohistoquímico. A IB é uma doença endêmica no Brasil, permanecendo como problema econômico importante para a avicultura, apesar das tentativas de controle por vacinação. Os surtos no país têm ocorrido com frequência e com a emergência de novas variantes do vírus. O controle da bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é difícil devido à existência de diversos sorotipos do vírus da BIG (VBIG). Isolados capazes de causar a doença em aves vacinadas foram identificadas por diversos autores. Com a possibilidade da existência de novos sorotipos, semelhante ao que ocorre em todo o mundo, ficou evidente a necessidade de estudos de classificação sorológica das amostras isoladas no país. O tratamento clínico da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) está bem padronizado por consensos nacionais e internacionais. Junto com transplante pulmonar, a cirurgia redutora de volume pulmonar (CRVP) é alternativa de tratamento cirúrgico para o enfisema. No entanto pacientes que apresentem quadro clinico de bronquite crônica são contra-indicados A bronquite crônica representou a principal contra-indicação em 29% dos casos em seleção de pacientes no Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, RJ.Pacientes com indicação de CRVP, freqüentemente, apresentam mais de um fator mórbido a contra-indicar e a análise dos
31 pacientes resultou na seguinte contra-indicão para a CRVP: bronquite crônica (29% ou nove pacientes) Quanto ao critério de contra-indicação à realização da CRVP, pode-se citar: pacientes hipersecretivos caracterizando bronquite crônica. Sabe-se que estes não evoluem satisfatoriamente no pós operatório, tendem a apresentar com maior freqüência infecções respiratórias que aumentam a morbidez e a mortalidade. Eis a justificativa da contra-indicação.
c AMORIM, Antonio J.; DANELUZZI, Júlio C.. Prevalência de asma em escolares. ,
Porto
Alegre,
v.77,
n.3, jun. 2001.
Disponível
em
. os em 07 abr. 2011. BEHRSIN, Rodolfo Fred et al . Cirurgia redutora de volume pulmonar: critérios de seleção de pacientes no Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, RJ.
c, São Paulo, v. 49, n. 3, set. 2003.
Disponível em
. os em 07 abr. 2011 CARVALHO, LUISA MARIA TORRES DE; PEREIRA, EANES DELGADO BARROS. Morbidade respiratória em crianças fumantes ivas. !" , São Paulo, v. 28, n.1, jan. 2002.
Disponível em
. os em 07 abr.
2011 COSTA, Marcelo; TEIXEIRA, Paulo José Zimermann; FREITAS, Paulo Fontoura. Manifestações respiratórias e doenças de vias aéreas: prevalência e fatores de risco em suinocultores de Braço do Norte, Santa Catarina.# !", São Paulo, v. 33, n. 4, ago. 2007. Disponível em
. os em 07 abr. 2011. CARDOZO, R.M. et al . Produção e caracterização de anticorpos monoclonais contra o vírus da bronquite infecciosa das galinhas. $ c
% & , Belo
Horizonte, v.53, n.3, jun. 2001. Disponível em
. os em 07 abr. 2011 DESALU, Olufemi Olumuyiwa; ADEKOYA, Adebowale Olayinka; AMPITAN, Bolawale Adedeji. Risco aumentado de sintomas respiratórios e bronquite crônica em mulheres que utilizam biocombustíveis na Nigéria. # !",
São Paulo,
v. 36,
n.
4, ago. 2010.Disponívelem
. os em 07 abr. 2011. D'ELIA, Cláudio et al . Infecções do trato respiratório inferior pelo vírus sincicial respiratório em crianças hospitalizadas menores de um ano de idade. 'c #,
Uberaba,
v.38,
os em 07 abr. 2011.
n.1, fev. 2005. Disponível em
EPIPHANIO, E.O.B. et al . Resultados preliminares da utilização de cultivos de anéis de traquéia para o estudo de estirpes brasileiras do vírus da bronquite infecciosa das galinhas. $ c
% & , Belo Horizonte, v. 54, n. 2, abr. 2002. Disponível em
. os em 07 abr. 2011. GONCALVES-SILVA, Regina M. V. et al . Tabagismo no domicílio e doença respiratória em crianças menores de cinco anos. ( ') ), Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, mar. 2006. Disponível em
. os em 07 abr. 2011. GOMES, Keila R O; TANAKA, Ana Cristina d'A. Morbidade referida e uso dos serviços de saúde por mulheres trabalhadoras, município de São Paulo. ') ), São Paulo, v.37, n.1, fev. 2003. Disponível em
.os em 07 abr. 2011. LAPPERRE, T S, POSTMA, D S, GOSMAN, M M E . Relação entre a duração da cessação tabágica e a inflamação brônquica na DPOC. . [online]. maio 2006, vol.12, no.3 [citado 12 Abril 2011], p.319-321. Disponível na World Wide Web:
. os em 05 abr. 2011. MAIA, José Geraldo Soares et al . Prevalência de asma e sintomas asmáticos em escolares de 13 e 14 anos de idade.
') ), São Paulo, v. 38, n. 2, abr. 2004
.Disponível em
. os em 07 abr. 2011. MENDONCA, Juliana Figueiredo Pitangui et al . Bronquite infecciosa das galinhas: conhecimentos atuais, cepas e vacinas no Brasil. ( !, Santa Maria, v. 39, n. 8, nov. 2009. Disponível em
. os em 07 abr. 2011. RAMOS, Marcelo de Carvalho. Sintomas respiratórios na população da cidade de Ribeirão Preto, SP (Brasil): resultados da aplicação de um questionário padronizado. ') ), São Paulo, v.17, n.1, fev. 1983. Disponível em
. os em 07 abr. 2011 VERAS, Tiago N. et al . Bronquite plástica em criança com talassemia alfa. , Porto Alegre, v.81, n.6, Dec. 2005. on 11 Apr. 2011. V
Available from
. access