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Como montar uma loja virtual – Guia Completo para você abrir seu site de vendas Mesmo em um momento conturbado da economia brasileira o e-commerce vem crescendo nos últimos anos e no último ano de 2016 movimentou mais de 44 bilhões de reais, se você está pensando em entrar para esse mundo mas não tem ideia de como montar uma loja virtual, esse artigo foi escrito para você. Antes de começarmos tenha em mente que atuar no mercado de e-commerce não é uma tarefa fácil, criar sua loja online é apenas o primeiro o da jornada, então esteja preparado para dedicar tempo e recursos para aumentar suas chances de ter sucesso na internet. No guia de como montar uma loja virtual você irá aprender:
O que são plataformas de e-commerce o Plataformas SaaS ( Serviços de hospedagem e criação de lojas virtuais ) o Principais vantagens em usar uma plataforma de SaaS o como montar uma loja virtual usando uma plataforma de SaaS o Plataformas Open Source ( Você cuida da infraestrutura ) o Principais vantagens em usar uma plataforma OpenSource o como montar uma loja virtual usando uma plataforma OpenSource Preciso ter CNPJ para ter uma loja virtual Planejamento financeiro Soluções de pagamento online o Meios Próprios o Intermediadores de Pagamento Tecnologias de segurança o SSL o Scan de aplicação e IP Aspectos Legais – Lei do E-commerce Como escolher um nicho Divulgando sua loja virtual o Blog o E-mail o Redes Sociais o SEO o Links Patrocinados Qualidade no Atendimento o SAC 2.0 o Linguagem o Fidelização Design e Identidade Questões de Logística Conclusão
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O que são plataformas de e-commerce Plataformas de e-commerce são sistemas que você pode usar para criar sua loja virtual, existem dois principais tipos de plataformas elas são: SaaS e OpenSource. E claro você também pode desenvolver sua própria solução do zero, mas isso já foge do escopo desse artigo, então aqui vamos se focar nos tipos de plataformas mencionadas acima.
Plataformas SaaS ( Software como serviço ) As plataformas de SaaS são basicamente serviços de hospedagem e criação de lojas virtuais, você paga uma mensalidade e a plataforma cuida da parte técnica para você como: hospedagem do site, integração com correios e transportadoras para calculo de frete, integração com meios de pagamento, certificados de segurança e entre outras funcionalidades que você vai precisar para ter sua loja, você fica responsável pelo cadastro de produtos, venda e entrega. Para grande maioria dos usuários essa é a melhor opção, já que usando uma plataforma de SaaS você não precisa ter conhecimentos de programação e tecnologias web em geral. O custo também não é alto, na Tray por exemplo nosso plano mais barato sai por R$ 41 /mês na contratação do plano anual e R$59/mês no pagamento mensal. É recomendado também que você registre um dominio .com.br ou .com para sua loja, já que isso da mais profissionalismo ao seu negócio, registrar um domínio é fácil e o pagamento é anual.
Principais vantagens em usar uma plataforma de SaaS:
Facilidade na criação da loja Fácil de customizar Não é necessário que você tenha conhecimentos de programação e telefônico ( dependendo da plataforma ) Tranquilidade ( A plataforma cuida da parte técnica e infraestrutura: segurança, estabilidade, backups da sua loja são responsabilidade do serviço contrato )
Como montar sua loja usando uma plataforma de SaaS O processo é simples, basicamente se resume a escolher seu plano e criar uma conta. Existem diversas plataformas que oferecem esse serviço, inclusive nós da Tray, que por acaso fomos eleitos a melhor plataforma de e-commerce do Brasil em 2017 pela ABCOMM. Criar sua loja na Tray funciona assim: 1. 2. 3. 4.
e nosso site clicando aqui. Escolha seu plano Escolha o nome da sua loja e Preencha o resto das informações Pronto, sua loja está online, escolha seu tema, cadastre seus produtos e comece a vender.
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Plataformas OpenSource As plataformas de OpenSource, são sistemas de código aberto que você pode baixar na internet de forma gratuita, instalar no seu servidor de hospedagem e montar sua loja você mesmo. O processo é um pouco mais complicado e ter alguém na sua equipe com conhecimento técnico em programação web especialmente PHP, é indispensável para você poder usar esse tipo de plataforma.
Principais vantagens em usar uma plataforma OpenSource
Você contro-lá totalmente o código fonte da sua loja É mais barato Milhares de módulos de código aberto para instalar na sua loja
Como montar sua loja usando uma plataforma OpenSource Antes de começar você vai precisar escolher uma plataforma, as mais famosas são: Magento, WooCommerce e OpenCart. 1. Faça o da plataforma escolhida ( Caso decida pelo WooCommerce, faça também o do WordPress ) 2. Registre um domínio 3. Contrate um serviço de hospedagem ( recomendamos a Locaweb para registro do dominio e contratação da hospedagem ) 4. Configure seu domínio na hospedagem 5. Envie os arquivos da plataforma para o seu servidor. 6. Instale o sistema escolhido. 7. Pronto, resumidamente é isso.
Hospedagem O servidor de hospedagem é responsável por manter sua loja ível por todos na internet, caso deseje montar sua loja usando uma plataforma open source o primeiro o será contratar uma empresa de hospedagem. Existem algumas dezenas de empresas que prestam esse tipo de serviço no Brasil, obviamente nós recomendamos a Locaweb ( mantenedora desse blog ). Na hora da contratação da sua hospedagem preste atenção nas necessidades da sua aplicação, provavelmente você irá precisar de um servidor com PHP 5.6+ e MySql.
Domínio Domínio é o endereço pelo qual as pessoas podem ar sua loja e ter um domínio próprio é extremamente importante para sua loja, já que sua loja virtual ficará conhecida principal por seu endereço. Felizmente registrar um domínio é barato na locaweb custa R$54,90 por ano ou seja com menos de R$5 por mês, você pode ter sua “marca registrada” na Internet.
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Preciso ter CNPJ para ter uma loja virtual Tecnicamente não! Você pode começar uma loja e vender seus produtos na internet sem ter um CNPJ no entanto você não conseguira gerar nota fiscais para os produtos vendidos e tudo que você vender na internet deverá ser declarado no seu imposto de renda o que pode ser um problema, além disso o CNPJ adiciona profissionalismo ao seu negócio. Pelos motivos listados acima recomendamos que você crie um CNPJ antes de criar sua loja, com o surgimento do Micro Empreendedor individual você pode criar um CNPJ facilmente as taxas são baixas e o processo é simples, atualmente a taxa mensal para ser MEI é de R$ 47,85 a única limitação é a de que sua empresa fature no máximo R$60.000,00 por ano, valor esse que é mais do que o suficiente para quem está começando no mercado online. Para saber mais sobre o MEI e formalizar seu negócio, clique aqui.
Planejamento Financeiro “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.” – John L. Beckley Se você começar a sua loja com um planejamento financeiro em pratica reduz drasticamente suas chances de fracassar, por mais incrível que pareça boa parte dos empreendedores pula essa parte do processo, no entanto não exagere no começo um planejamento financeiro simples já é o suficiente para você pros Você pode fazer um planejamento de maneira simples usando o Excel ou até mesmo as planilhas do Google Docs separe todos seus custos e levante qual o % que representa do ticket médio dos seus produtos. Na imagem abaixo pode verificar um exemplo. Esse exemplo é algo simples, nada comparado à um plano de negócios. A ideia é ter o aos custos e começar a fazer contas, não deixe que ninguém faça por você. Os números são fictícios e podem ser preenchidos de acordo com sua realidade, fiquem a vontade para retirar ou incluir novas linhas de custos.
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Exemplo de planejamento financeiro de uma loja virtual. .
Sistemas de Pagamento Online Facilitar a vida do seu consumidor deve ser uma das suas prioridades e para fazer isso um dos os mais importantes está na hora da finalização da compra, quanto mais opções você der ao seu cliente melhor, por essa razão você deve aceitar o maior número possível de bandeiras de cartões de crédito, além do boleto bancário e transferência direta, que são quase uma obrigação. Além disso segundo dados do relatório do ebit, 3% de tudo que foi vendido nas lojas virtuais em 2015 foram fraudes confirmadas, e como ficou claro na planilha de planejamento financeiro mostrado nesse conteúdo, qualquer percentual é decisivo para o sucesso do seu negócio. Ao contrário de uma loja física onde as pessoas presencialmente am o cartão de crédito e colocam suas senhas dificultando qualquer tipo de fraude, isso não acontece nas lojas virtuais, onde os compradores utilizam o cartão e não é solicitado nenhum tipo de senha, por esse motivo a ferramenta de análise de risco se torna indispensável para ter uma loja virtual. Caso ocorra alguma fraude ou mesmo o chargeback o lojista será responsabilizado e terá que estornar o valor da compra. O que é um chargeback: é a reversão de uma venda feita através de um cartão de débito ou crédito, pode acontecer por dois motivos: 1. Não reconhecimento da compra por parte do titular do cartão; 2. Transação não obedece as regulamentações prevista nos termos firmados com a empresa a de cartão; O cenário mais comum é quando o fraudador com os dados de cartão de outra pessoa faz a compra, a vítima solicita o chargeback e o vendedor fica com o estorno e prejuízo da mercadoria entregue. A realidade é que a a não garante transação alguma nas vendas efetuadas na internet, ficando a cargo do lojista todos os riscos.
6 Mas calma! Atualmente temos ferramentas que garantem que você não tenha esse risco, a partir daí você terá que tomar mais uma decisão entre ter intermediador de pagamentos ou meios próprios, vamos entender esses dois modelos.
Meios próprios Neste modelo o vendedor faz contratos individuais com cada solução de pagamentos e a ferramenta de análise de risco. Assume todos os riscos da operação e negocia diretamente os prazo com os gateways de cartões de crédito, bancos para gerar boleto e bancos para débito e transferência online direta. Para grandes lojistas essa opção pode ser mais em conta, já que você acaba pagando uma taxa menor por cada venda realizada. Algumas das empresas que prestam esse de gateway são: Cielo ( Visa, Master, Elo, Amex, Diners ) – Rede ( Visa, Master, Amex, Diners, Hiper, Hipercard ) – Stone ( Visa e Master ), para boleto e transferência direta, você deverá contratar os bancos de sua preferência e da preferência de seus clientes.
Intermediador de pagamentos Uma solução em que o vendedor não precisa das operadoras de cartão e bancos, neste modelo quem recebe o dinheiro é o intermediador, responsável pelo risco da transação e pelo ree a loja virtual conforme sua regras. Pequenos/Médios vendedores acabam optando por essa opção já que ela facilita muito a vida de quem quer vender sem maiores preocupações e com menos burocracia, usando meios próprios você precisaria de fazer um contrato com cada meio de pagamento, além de é claro contratar um serviço de análise de risco de venda, quando você usa um intermediador de pagamento, só precisa um contrato com o intermediador e ele cuida do resto. O ponto negativo é que a taxa sobre venda é um pouco maior e fica em torno de 4 – 7% do valor final da venda + tarifa por venda. Existem dezenas de empresas que oferecem esse tipo de serviço, nós da Tray temos o TrayCheckout.
Tecnologias de Segurança Acredite: seus clientes não estarão dispostos a fornecer dados sensíveis (como informações bancárias e pessoais) se não sentirem que a loja pode garantir sua segurança. É muito importante que você adote uma política de privacidade e segurança, garantindo ao cliente que ele pode realizar suas transações no site com toda a tranquilidade. Nesse contexto, podemos adiantar que existem 2 tipos de tecnologia fundamentais para seu e-commerce:
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Secure Socket Layer (SSL) O SSL é um certificado que protege os dados fornecidos pelo usuário no cadastro e no pagamento, impedindo que um possível invasor intercepte tais informações. Ele é identificado na página de sua loja pela imagem de um pequeno cadeado no canto inferior da tela, mostrando ao cliente que o endereço é seguro.
Scan de aplicação e IP Essa ferramenta rastreia seu site em busca de vulnerabilidades e, ao localizar possíveis ameaças, informa aos responsáveis para que sejam realizadas as devidas correções.
Aspectos Legais – Lei do E-commerce Em março de 2013 entrou em vigor Decreto nº 7.962 que regulamenta e dispõem sobre a contratação de comércio eletrônico no Brasil, o decreto é extenso e pode ser lido aqui, nesse artigo nós se limitamos a separar os pontos mais importantes a respeito da lei. A lei oficializou aquilo que as boas lojas já faziam, basicamente em sua loja virtual você precisará:
Deixar claro para seus visitantes quais são suas informações de contato: Endereço Físico,Endereços eletrônicos, Razão Social, CNPJ e Telefone. Descrever em detalhes o produto vendido: descrição, descrição técnica, tamanho, cores, peso, basicamente você deverá facilitar ao máximo a escolha do usuário, dando lhe o máximo de informações possíveis sobre o produto vendido. Disponibilizar ao usuário um meio de contato eletrônico seja ele E-mail ou Chat. Antes da conclusão da compra é preciso mostrar ao usuário um resumo da compra com informações sobre o produto escolhido, preço e pagamento. Entregar ao usuário dados para acompanhamento, é preciso enviar um e-mail para o usuário com informações gerais sobre a compra e código de rastreamento do pedido. Trocar os produtos para o cliente sem cobrar nada, o cliente tem 7 dias para se arrepender da compra após o recebimento do pedido, caso isso aconteça você deverá arcar com os custos da troca ou devolução.
O Sebrae fez um vídeo bem legal sobre o assunto, vale a pena assistir:
Como escolher um nicho para montar sua loja virtual Nesse ponto do artigo, você já deve saber o suficiente para criar sua loja, agora chegou a hora de decidir uma das coisas mais importantes para o sucesso do seu negócio: Em que mercado você vai atuar? Se você é um pequeno/médio vendedor pode ter certeza que não irá conseguir competir no preço com os grandes varejistas que conseguem preços especiais em grandes compras, por essa razão é importante que você escolha bem seu nicho de
8 atuação e procure entrar em um mercado onde você pode criar valor para seus consumidores além do preço baixo. Uma boa regra para escolha do nicho é: Você deve conhecer os produtos e devem existir pessoas interessadas em comprar esses produtos. Por exemplo: Se você é um grande fã de Ski e por essa razão decidir começar uma loja virtual de produtos para praticantes de Ski no Brasil, é bem provável que sua loja não tenha clientes, já que não existem praticantes de Ski no Brasil, esse seria um mal exemplo. Por outro lado se você é apaixonado por ciclismo e decidir abrir uma loja nesse setor a ideia pode dar certo, como você conhece a área pode adicionar valor ao seus clientes não só com o catalogo de produtos amplo e produtos baixos, mas também com adição de informações relevantes para os compradores como por exemplo: Que tipo de coroa um quadro especifico que você vende aceita, ou quais bicicletas são indicadas para cada tipo de pessoa e situação. Essa não é uma escolha e existem milhares de possibilidades, seguindo essas dicas você já tem uma base para começar a escolher seu nicho, já escrevemos bastante sobre isso aqui na Escola vale a pena perder algumas horas pensando sobre o assunto.
Divulgando sua loja virtual Sabe aquela história que a propaganda é a alma do negócio? Pois isso vale também para sua loja virtual, independentemente do tamanho. Só tem um detalhe: o que vai garantir o sucesso do negócio é mais que a mera propaganda, mas sim toda sua estratégia de marketing. Aí entra o marketing digital para gerar mais vendas e promover uma melhor integração com o público. Algumas estratégias digitais, como links patrocinados, e-mail marketing e mídias sociais, podem ser iniciadas com o propósito de converter visitantes em consumidores. Conheça algumas soluções a seguir!
Blog Se você vende bijuterias, por exemplo, que tal criar um blog com conteúdo interessante, mostrando dicas de como usar esses órios e outras informações relevantes para o público-alvo? O blog é uma estratégia bastante eficaz para atrair novos visitantes para o site. Só atenção: a qualidade dos conteúdos será determinante para que o interessado busque mais informações e, eventualmente, vire cliente da marca.
E-mail marketing Quando um visitante fizer um cadastro no site, envie e-mails com ofertas e informações sobre produtos que tenham despertado o interesse dele na loja. Ter um banco de dados atualizado com as informações dos clientes permite que você mantenha um bom relacionamento com eles, podendo incentivar futuras compras para fazer com que o e-commerce cresça.
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Redes sociais Nas redes sociais, você pode apostar em posts menores, com uma linguagem informal e ao mesmo tempo informativa, propondo que o cliente interaja com a marca e também conheça mais sobre seus produtos ou seu segmento. É possível publicar links para conteúdos do blog, aumentando o tráfego para o site, ao mesmo tempo em que qualifica os contatos.
SEO A otimização para mecanismos de busca é o que permite que um site apareça na primeira página de resultados do Google ou de outros buscadores. Para o ecommerce, um bom posicionamento é essencial para aumentar o tráfego do site, atrair potenciais clientes e qualificar o público, aumentando as oportunidades de venda. Antes mesmo de escolher o nome da sua loja, você já pode começar a bolar uma estratégia de SEO, por exemplo vamos dizer que você decidiu criar uma loja que irá vender Action Figures no Brasil, você pode colocar a palavra-chave “Action Figures” no nome da sua loja e posteriormente registrar um domínio com a palavra no endereço (ex: actionfigures.example.com ), isso aumenta as chances do Google mostrar sua loja para a busca de “Action Figures”. Preste atenção na hora de cadastrar os produtos na sua loja use nomes descritivos e descrições completas que facilitam a vida do usuário, combinando essas duas coisas você já está no caminho certo para ter seus produtos bem rankeados na pesquisa do Google. Outra prática indicada é fazer parcerias com outros blogs e lojas, inserindo o link do site em outras páginas. Essa é uma forma eficaz de aumentar o fluxo de visitas no ecommerce, atrair um público mais qualificado e melhorar a relevância do site. Por fim, apostar em vídeos explicativos também é uma ótima forma de ar confiança ao consumidor.
Links patrocinados Estratégia importante quando se trata de e-commerce, os links patrocinados possibilitam exibir anúncios dos produtos diretamente nos resultados de busca do Google. Também é possível investir em uma solução de remarketing. Assim, quando o usuário a determinado produto do site, outras sugestões são exibidas em outros sites e nas redes sociais que ele ar.
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11 Além do mais, com a expansão do uso dos smartphones para realizar compras online, é fundamental que a loja virtual tenha um layout responsivo e intuitivo, facilitando a navegação em todos os dispositivos. E, por fim, não se esqueça de que não basta só montar loja virtual. É preciso atualizar regularmente o visual da página, apresentando imagens de qualidade e com muitos detalhes. Quer mais? Veja nosso artigo sobre com mais dicas para você divulgar sua loja.
Qualidade do atendimento Entenda: criar uma boa estratégia de marketing e não oferecer um atendimento exemplar é como abrir uma loja física e não ter funcionários para atender. Principalmente com a possibilidade de uso da internet para se relacionar com o cliente, algumas opções de atendimento se tornaram mais comuns. Veja em que alternativas você deve focar!
SAC 2.0 O SAC 2.0 envolve o uso de múltiplos canais para realizar o atendimento ao cliente — como telefone, e-mail, redes sociais, chat online e outros. É importante, entretanto, que todos os canais sejam integrados. Dedique atenção especial ao SAC, garantindo que o cliente possa tirar suas dúvidas com o máximo de rapidez. E sabia que uma das tendências do momento é oferecer um atendimento personalizado e em tempo real? Que tal trazer essa prática para seu e-commerce? Não se esqueça: ainda que sua loja virtual esteja apenas começando, é indispensável investir em uma boa ferramenta de atendimento, que o ajude a gerenciar as informações, acompanhando cada contato e facilitando a resolução de problemas.
Linguagem Um aspecto importante para fazer qualquer atendimento via internet é garantir que todos os canais tenham uma linguagem única, definida de acordo com as características identificadas no público-alvo. Só não pode perder a personalização de cada atendimento, combinado?
Fidelização Também é por meio de um atendimento qualificado aos clientes que é possível fidelizá-los. Essa fidelização aumenta significativamente as possibilidades de o consumidor fazer compras futuras, mantendo-o ativo na base de dados, seja por meio de e-mails, redes sociais ou outras formas de relacionamento.
Design e identidade O design adotado pela loja virtual deve ser uma extensão da identidade da marca. Assim, se o logotipo é azul e vermelho, essas cores também devem estar presentes no design do site, mesmo que em outros tons. Essa prática ajuda a fixar a identidade visual, fazendo com que o consumidor, ao se deparar com determinados traços e cores, faça uma associação com a marca. Outros aspectos importantes do design são:
ser responsivo;
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facilitar o o a informações importantes do site — como contato e preços; apresentar os produtos de forma mais interessante e atrativa; focar na navegabilidade; evitar abusar de propagandas — como pop-ups.
Tomando tais cuidados, sua loja automaticamente se torna mais atrativo para o consumidor, sem perder aspectos relevantes de navegabilidade e praticidade.
Questões logísticas Os aspectos logísticos da loja virtual podem garantir não só a satisfação do cliente, mas também uma operacionalização mais fácil para o empreendedor. A verdade é que, por mais que a entrega do produto seja o momento mais esperado pelo cliente, essa etapa pode se transformar em motivo de dor de cabeça para muitas empresas. Por isso, todo cuidado é pouco no momento de escolher sua logística. Algumas opções de entrega que facilitam a logística são:
correio: é a opção mais viável para quem está começando, mas impõe um limite de dimensões e de peso dos envios, sendo indicado apenas quando o volume de vendas ainda é baixo e as dimensões do produto comercializado são pequenas; transportadora: além de essa opção não oferecer limitações relacionadas ao peso e às dimensões da mercadoria, o risco de greve é reduzido, mas o custo pode não valer a pena para operações menores.
Pesquise as vantagens de cada opção e escolha aquela que melhor se adapta a seu negócio. Para evitar reclamações, fique atento também ao estoque, cuidando para que os produtos divulgados no site estejam sempre disponíveis para entrega. Existem ainda operadores logísticos, empresas especializadas que se responsabilizam por toda a parte logística do seu negócio. No entanto, essa solução é mais indicada quando a loja virtual atinge certa estabilidade e volume de vendas.
Migração de plataforma Já tem uma loja virtual? confira no nosso infográfico 7 os essenciais para uma migração de plataforma saudável.
Conclusão A escolha da plataforma é determinante para o bom funcionamento de qualquer loja virtual, afinal, é a partir dela que você vai definir como será seu layout e a integração com outras ferramentas, garantindo uma boa experiência do cliente na sua página e facilitando seu trabalho como do negócio. No entanto escolher a plataforma é apenas o primeiro o da sua jornada no mundo do e-commerce, já que você não quer simplesmente criar uma loja de enfeite que não vende nada, por essa razão preste atenção nos detalhes e já comece sua loja pensando em como e para quem vender seus produtos. Lembre-se ter uma loja virtual de sucesso, não é uma tarefa fácil! Mas com determinação e foco, você chega lá! Ainda tem dúvidas? Use o campo de comentários abaixo, ficamos a disposição para te ajudar.
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Como divulgar sua loja virtual: 8 dicas matadoras para você divulgar seu ecommerce. Para qualquer empresa obter sucesso, não basta apenas ter uma boa ideia e oferecer um produto ou serviço de qualidade. Também é preciso investir em comunicação e relacionamento para que as pessoas saibam que o negócio existe. E para o mercado e-commerce não seria diferente. Só assim é possível ir além, conquistando e fidelizando clientes para se tornarem verdadeiros seguidores da sua marca! E tudo isso se conquista por meio do marketing, fundamental para lojas virtuais que precisam desenvolver uma boa estratégia de divulgação do negócio. Por isso é que no post de hoje resolvemos trazer algumas dicas de e-commerce marketing para que você alavanque de vez os resultados do seu negócio. Vamos lá?
Transmita confiança aos clientes O começo de uma boa relação entre uma loja e seus clientes se dá pela confiança. Pense bem: se os clientes que visitam um estabelecimento no ambiente off-line têm curiosidade de saber a procedência dos produtos e o histórico de atendimento da loja, o mesmo cenário é visto on-line. E no universo virtual esse detalhe ainda é potencializado, uma vez que o e-commerce não conta com um espaço físico em que o possível consumidor pode ver o produto, assim como não possui vendedores para sanar quaisquer dúvidas. Isso sem contar com a natural desconfiança de muitas pessoas pelo pagamento acontecer pela própria plataforma. E os costumeiros casos de fraude não ajudam muito a adiantar o pé atrás do público, não é mesmo? Por tudo isso, para começar uma boa estratégia de e-commerce marketing é necessário fazer um investimento pesado a fim de transmitir confiança aos clientes. E esse esforço deve perar todos os momentos, desde a captação até o pós-venda, especialmente para atacar a diferença ainda existente entre lojas físicas e virtuais.
Invista em marketing de conteúdo Uma das estratégias de e-commerce marketing que mais estão em alta atualmente é o marketing de conteúdo, que basicamente prevê a produção e o compartilhamento pela empresa de materiais relevantes para um público-alvo específico. Mas atenção: o objetivo desse conteúdo não é vender os produtos, mas ajudar o potencial cliente a resolver um problema, de maneira a criar uma relação de confiança entre ele e a empresa. Assim, quando efetivamente precisar comprar o produto, há uma boa chance de se lembrar da sua marca.
Aposte no poder das mídias sociais Excelência no atendimento e proximidade no relacionamento com o cliente são fundamentais para manter o engajamento com a empresa. E uma das maneiras mais eficientes de fazer isso na internet é por meio das mídias sociais. Muitos empresários chegam à equivocada conclusão de que as redes sociais não são eficientes porque se comportam por lá com a mesma abordagem de outros canais de marketing: para
14 vender. Acabam se esquecendo que as pessoas não am as redes para comprar produtos, mas para se relacionar. Então vale rever sua postura e investir no relacionamento com o público nesses espaços.
Trabalhe a fidelização dos clientes Um cliente satisfeito e fiel é um dos maiores ativos para uma estratégia de ecommerce marketing. Por esse motivo, tendo sua loja virtual conquistado o cliente, o investimento deve se voltar para mantê-lo, ao mesmo tempo em que trabalha com benefícios exclusivos para que ele se torne fiel à sua empresa. Acontecendo isso, o consumidor vai naturalmente indicar seu e-commerce para os amigos, falando positivamente sobre a marca. E acredite: o boca a boca ainda é uma ação de marketing altamente eficiente.
Otimize o site para a mobilidade A segunda tela já não é mais uma previsão, mas sim uma realidade. O o à internet móvel tem uma penetração cada vez maior, seja para ar e-mails, conversar nas redes sociais ou, claro, comprar produtos em lojas virtuais! Por isso, ter seu e-commerce otimizado para o mobile é simplesmente obrigatório para se ter maiores resultados de vendas. E isso inclui a plataforma usada, a velocidade do site, a leveza dos arquivos para garantir o carregamento ágil e a experiência do usuário — este último, em especial, é um dos aspectos que mais ajudam a diminuir a taxa de rejeição de um site e o abandono de carrinhos.
Pense em seu e-mail marketing O e-mail marketing é um recurso de e-commerce marketing que por muitos anos ficou esquecido, especialmente por conta do mau uso que algumas empresas fizeram dele. No entanto, de uns anos para cá, viu-se que, quando bem trabalhado, ele pode trazer bons resultados para as lojas virtuais. Com uma lista de e-mails, você mantém uma proximidade muito maior com o usuário, consegue descobrir quais são seus gostos e hábitos de consumo para, com isso, trabalhar campanhas com benefícios e ofertas exclusivas. Um cuidado importante: mantenha uma periodicidade razoável para não encher a caixa de entrada das pessoas, acabando por se tornar inconveniente. Ao mesmo tempo, segmente sua lista de acordo com as características e os hábitos dos usuários para que suas mensagens sejam cada vez mais assertivas. Mandar a mensagem certa, no momento certo e para a pessoa certa: esse deve ser seu objetivo com o email marketing.
Divulgue produtos e campanhas com mídia paga É importante que sua estratégia de e-commerce marketing também contemple campanhas de mídia digital paga. E a plataforma mais eficiente nesse sentido é o Google AdWords, que permite que você anuncie na busca e também em banners da rede de display. Antes de começar, pense que vai precisar de landing pages específicas para cada campanha, de modo que a experiência do usuário fique mais coesa. Ao mesmo tempo, conseguirá mensurar bem os resultados. Que tal uma dica
15 prática? No início, invista mais na mídia de busca, que é mais simples de executar e pode garantir um retorno mais rápido com as palavras-chave certas.
Mantenha o foco na busca orgânica E por falar em buscas, sua estratégia de e-commerce marketing deve também prever um bom trabalho de SEO para melhorar o posicionamento do site na parte orgânica dos resultados. Por mais que esse seja um trabalho mais de longo prazo, quando bem executado, traz resultados muito mais duradouros. No caso, é necessário que seu trabalho seja focado em três frentes: conteúdo, relevância e tecnologia. Se investir bem em marketing de conteúdo, o primeiro ponto já está bem atendido (lembrando que conteúdos para SEO têm uma configuração específica). Para o segundo ponto, o ideal é trabalhar na conquista de links de outros sites direcionando para o seu, além de compartilhamento do seu conteúdo em outros canais. No terceiro degrau vem a tecnologia, relacionada às características da plataforma da loja, o que já pode ser sanado desde o princípio se você fizer uma escolha criteriosa. Seguindo nossas dicas para uma boa estratégia de e-commerce marketing, você vai conseguir ter um trabalho abrangente, garantindo maiores chances de obtenção de bons resultados desde o princípio. Pronto para a missão? Pois se ainda tem dúvidas ou se quer compartilhar algum conteúdo que ache relevante para o tema, deixe seu comentário e participe da conversa!
Guia sobre marketplace: venda mais usando a internet Poder fazer compras sem precisar sequer se levantar do sofá parece sempre ter sido um desejo oculto do ser humano, não é mesmo? Para você ter uma ideia, o faturamento do setor já alcança os 40 bilhões de reais por ano exclusivamente no Brasil! E esse valor foi alcançado não só por causa das lojas virtuais próprias, mas com uma boa ajuda dos marketplaces! Ainda não sabe o que são marketplaces? Nesse caso, é bem possível que não esteja faturando tanto quanto poderia com a web! Mas não se preocupe, porque explicaremos tudo direitinho no post de hoje! Quer saber mais? Então vamos lá!
Que tal começarmos com um pouco de história? Para que você entenda melhor esse fenômeno, vamos começar contando o caso da Sears, uma das maiores (e mais antigas) redes de departamento dos Estados Unidos. O século XIX ainda nem havia terminado quando Richard Warren Sears, seu fundador, resolveu criar um elaborado sistema de compra e venda de relógios por correspondência para que a população das áreas rurais, 65% dos norte-americanos na época, também pudesse adquirir esse tipo de produto. A invenção fez um sucesso enorme! Afinal, é mais que compreensível que ninguém gostasse de viajar por horas e horas só para comprar um relógio, não acha?
16 E se em uma época em que ainda não existiam computadores, muito menos internet, a ideia de comprar a distância já rendia bons frutos tanto para compradores como para empreendedores, imagine o que aconteceria quando a tal da rede fosse inventada? Pois foi em 1979 que o inglês Michael Aldrich, cansado de ir toda semana ao supermercado, enxergou esse potencial. Ligou um aparelho de TV à linha telefônica e a alguns computadores, criando o que até hoje é considerado por muitos o primeiro sistema de e-commerce da história. Deixando os dados históricos de lado por um minuto, o fato é que demos essa volta para dizer que, sim, há muito tempo, milhares de pessoas já vendem e compram seus produtos sem depender de ir a uma ou de investir em uma loja física. Com isso em mente, não é de irar que, atualmente, o valor total das compras feitas em lojas virtuais ao redor do mundo já esteja alcançando a casa dos trilhões de dólares!
Mas, afinal, o que é um marketplace? Antes de mais nada, é importante entendermos o que é um marketplace. Diferentemente de um mercado, em que um só vendedor anuncia diferentes produtos, o marketplace é um local onde vários vendedores anunciam vários tipos de mercadoria. A Submarino ou as Americanas.com, por exemplo, funcionam como mercados e-commerce, enquanto o Mercado Livre e o eBay são marketplaces.
Alguns números do marketplace no Brasil Até achou a ideia do marketplace interessante, mas não sabe nada sobre a aceitação desse tipo de negócio em terras tupiniquins? Então dê uma olhadinha em alguns números e tire suas próprias conclusões:
Segundo o caderno Link, da Folha, em 2015 foram vendidos pelo menos 128,4 milhões de produtos em apenas 1 marketplace brasileiro; De acordo com um levantamento feito pelo e-commerce Brasil, o mercado de marketplace nacional chegou a faturar cerca de 9 bilhões de reais só em 2014; Estima-se que, hoje, pelo menos 20% de todo o faturamento de vendas pela internet do país venha dos marketplaces.
Pronto. Agora você já sabe o que é um marketplace e como esse tipo de negócio tem gerado bons frutos aqui no Brasil. Então chegou a hora de ir um pouco mais fundo no assunto, entendendo como, afinal, funciona esse tal de marketplace. Preparado?
Como funciona um marketplace? Não é preciso ser nenhum gênio dos negócios ou da informática para entender como funciona um marketplace. Aliás, o processo até se assemelha bastante com um desses mercados centrais: você tem um espaço naquele endereço para vender seus produtos e serviços, com o sistema fazendo o meio de campo entre quem quer comprar e quem quer vender, tirando para tanto uma porcentagem de cada transação. No fim das contas, esse sistema de pagamento se mostra bem melhor que o praticado nos mercados centrais, onde você paga uma mensalidade tendo vendido ou não naquele período. Mas é bom ficar de olho e analisar os detalhes com cuidado, uma vez que cada marketplace tem suas regras e seus valores. Alguns oferecem, por exemplo, um mecanismo completo de transação financeira entre o lojista e o cliente, enquanto
17 outros deixam o processo praticamente todo por conta do negócio. Da mesma forma, alguns cobram pequenas taxas em cima de cada transação, enquanto outros já pedem o correspondente a uma boa fatia do que foi vendido. E já que cada um tem suas características próprias, é simplesmente inviável fazer um apanhado realmente minucioso sobre o funcionamento desse modelo de negócio. No entanto, existe um ponto constantemente em comum entre todos eles: as ótimas vantagens que proporcionam a quem resolve vender por ali!
Quais as vantagens de vender em um marketplace? Até algum tempo atrás, apenas os pequenos e médios negócios realmente enxergavam as vantagens do marketplace. Hoje em dia, porém, tanto as grandes quanto as micro marcas já têm visto os benefícios que esse modelo de negócio tem a oferecer — e, olha, definitivamente não são poucas as vantagens. Vamos mostrar aqui pelo menos 5 das principais para que você fique com vontade de conhecer mais. Veja:
Visibilidade São centenas de milhares de e-commerces ativos no Brasil atualmente. É muita loja virtual! Justamente por existirem tantos concorrentes no mercado é que, para conseguir uma boa visibilidade e, com isso, atrair mais usuários e clientes, é preciso dar tempo ao tempo. Só assim as ações de SEO e marketing digital farão efeito. Mas o que muita gente não sabe é que visibilidade e tempo são apenas algumas das vantagens do marketplace. Afinal, quando você expõe seus produtos e serviços em uma plataforma já de renome no mercado, sua marca tem mais visibilidade em muito menos tempo. Não parece ideal?
Investimento Pagar pelo registro do endereço, pelo servidor, pela programação e pelo design: nada disso é necessário para quem deseja começar a vender via marketplace. Nesse caso, você só precisa ver qual será a comissão de cada venda, aceitar ou não a porcentagem e pronto. Aí é só subir as promoções para o ar!
SEO Essa parte é mais técnica, mas também de suma importância para quem deseja vender na web. Se você já tem uma loja on-line, anunciar os produtos pelo marketplcace pode ajudar suas páginas a subirem alguns degraus no ranking do Google. Isso acontece porque um dos fatores mais importantes para o posicionamento é a quantidade de links apontados para o site — principalmente links apontados por outras páginas já de peso na web. Assim, quando um marketplace faz referência à sua loja, o que se vê é otimização. Mas nada de se preocupar se você não tem nenhum site e só conta com o marketplace, viu? Como esses sistemas são otimizadíssimos no Google, pode ter certeza que, sabendo como criar as descrições dos produtos e escolhendo as melhores imagens, você já terá muita vantagem sobre os concorrentes.
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Retorno Esse tópico tem muito a ver com a parte de investimento. Como o lojista que vende por um marketplace economiza com hospedagem e mídia, que seria usada para ter maior visibilidade, sua margem de lucro acaba sendo maior do que se tivesse que gastar qualquer quantia com tudo isso para manter sua loja na web.
Dados A experiência com a análise de dados é uma vantagem e tanto para quem resolve vender contratando um marketplace. Por meio dos mecanismos de venda do sistema é possível ver quantas pessoas têm se interessado por um determinado produto, quantas de fato compraram e até a região do estado ou do país que mais tem dado retorno para seu negócio. Com esses dados em mãos, você pode ver exatamente que tipo de produto funciona com qual tipo de cliente e até mesmo fazer testes de texto e imagem para aprender qual dá mais certo com sua clientela. Isso pode ajudar tanto na criação de um e-commerce próprio quanto nas vendas off-line, se for o caso. Viu só como não faltam vantagens para quem resolve investir nas vendas por meio de um sistema de marketplace? Mas daí vem a pergunta: será que também existem desvantagens? Pois, assim como tudo na vida, é claro que sim. E é sobre isso que falaremos a partir de agora.
E as desvantagens de vender em um marketplace? A verdade é que nem tudo são flores no reino das vendas on-line. Assim, também existem desvantagens do marketplace. Na prática, porém, saber de sua existência só deixa bem mais fácil a preparação para a busca de soluções para esses possíveis problemas. Veja só quais são os principais:
Briga por preço Se você é do tipo que não gosta de entrar na velha briga por preços, o marketplace pode não ser um bom lugar para seus produtos. Lembre-se de que, nesse tipo de sistema, o padrão é apresentar ao cliente primeiramente aqueles vendedores que têm a melhor oferta. E aí não tem muito jeito: se suas mercadorias não tiverem preços mais em conta, o nível de dificuldade aumenta.
Reconhecimento da marca Outra desvantagem do marketplace tem a ver com branding e design. Apesar de as plataformas de venda liberarem algumas customizações hoje em dia, em muitos casos isso ainda não é o suficiente para que sua marca (e identidade visual) seja bem trabalhada naquele ambiente. Com isso, todos os vendedores acabam ficando bem parecidos.
Criação de diferenciais Tirando o preço, o atendimento e o frete, que ficam mais destacados para os usuários, existem pouco aspectos que podem realmente ser trabalhados como diferenciais dentro dos marketplaces. A confiabilidade, que poderia ser mostrada por meio de um bom design e do branding, acaba tendo pouco espaço aqui. E os comentários sobre os produtos têm o mesmo destaque tanto no seu perfil quanto no dos concorrentes, fora que nem todo usuário costuma criar boas resenhas nesse tipo de plataforma.
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Limitação da análise São vários os dados que podem ser analisados com os resultados do marketplace, mas eles não têm o mesmo grau de complexidade que aqueles de um Google Analytics da vida, que informa até o tempo que o usuário ficou em cada página, bem como sexo e idade, para onde foi depois de sair da sua tela e até de qual rede social ou campanha on-line veio.
Resposta a mudanças Em abril de 2015, o Google fez algumas mudanças em seu algoritmo, ando a priorizar nos resultados de busca os sites mobile friendly — ou responsivos, como também podemos chamá-los. Não foi uma mudança repentina, que aconteceu da noite para o dia, mas nem por isso as pessoas deixaram de ser pegas de surpresa. E nesse meio estavam alguns marketplaces da web. O que acontece é o seguinte: quando você tem total liberdade para mudar seu sistema, fica bem mais fácil responder a qualquer mudança feita no mercado — como essa do Google. Já quando sua marca está sob o guarda-chuva de outra empresa, é preciso que essa última realize as alterações em seu nome. E aí, em alguns casos, isso pode simplesmente não acontecer no tempo que seu negócio gostaria. Pronto, agora você já sabe quais são os prós e os contras de contratar um sistema de marketplace para vender seus produtos na internet. E como acreditamos que, especialmente nesse caso, os prós pesam bem mais, nada melhor que ar algumas dicas de como você pode fazer para destacar seu empreendimento dentro dos marketplaces, certo? Então pule para o próximo tópico e confira o que separamos para você!
Como destacar um empreendimento no marketplace? Se você está querendo vender seus produtos na web, é bom que saiba de antemão que a concorrência é bem pesada. Mas isso não quer dizer que você deva desistir. Muito pelo contrário! Como você pôde ver ao longo deste post, assim como o número de vendedores on-line não para de crescer no Brasil, o faturamento desse setor também tem se mostrado cada vez mais promissor. No entanto, quem deseja se dar bem no meio on-line, seja com um e-commerce próprio ou em um marketplace, precisa, antes de mais nada, ficar atento às seguintes dicas:
Tire boas fotos Não existe nada mais clichê do que dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, não concorda? Mas não é porque é clichê que a frase deixa de fazer sentido — principalmente no universo dos marketplaces! Fotos de produtos tiradas com cuidado e qualidade podem fazer toda a diferença para seu comércio eletrônico. E isso se deve principalmente a 3 pontos: 1. De acordo com um estudo publicado pelo MIT, nosso cérebro interpreta imagens muito mais rapidamente do que interpreta textos. Assim, quanto mais imagens você tiver dos produtos, melhor. Mas atenção: não vale qualquer foto, ok?
20 2. Fotos bem tiradas am uma percepção de cuidado da empresa com os próprios produtos, o que automaticamente valoriza ainda mais seu negócio. 3. Segundo um estudo publicado por Jacob Nielsen, um dos maiores nomes da usabilidade no mundo, quanto melhor e maior for a foto do seu site, melhor também será a resposta dos usuários. Em alguns casos, fotos grandes podem atrair até 20% a mais de atenção, segundo o relatório.
Surpreenda o usuário Praticamente todo e-commerce e todo vendedor de marketplace busca as informações dos produtos no mesmo lugar para apresentar para o cliente. Por isso, nada mais interessante (e apropriado) que apresentar outros dados, com mais orientações do que as mostradas pelos concorrentes.
Enfatize suas vantagens Consegue enviar o pedido do cliente em menos de 24 horas? Dá desconto para quem retira a mercadoria na loja física? Vai dar um brinde especial para quem comprar nos próximos 2 dias? Então deixe isso bem claro, totalmente à vista, para os clientes. Nada de esconder as características positivas do seu negócio no rodapé da página!
Aposte em palavras-chave Não escreva qualquer texto para seu produto. Dê uma olhada no Google Keyword Planner para verificar quais são as palavras com um maior volume de buscas na internet. A partir daí, crie textos otimizados para o Google. Assim você aumenta (e muito) suas chances de ser encontrado!
Seja sempre agradável O cliente fez uma pergunta? Responda o quanto antes e usando o máximo da sua educação. Antes de comprar on-line, a maioria dos usuários presta bastante atenção na maneira com que as empresas respondem seus clientes e como atuam nas redes sociais. E se puder conversar sem parecer uma máquina ou ser formal demais, melhor ainda! Tratamento humanizado e pessoal faz total diferença para qualquer negócio na web.
Evite o frete Já demos algumas dicas aqui no blog sobre formas de entrega e frete para loja virtual, mas sabemos que existem outras maneiras de formular ofertas nesse sentido para que contem como vantagem no marketplace. Uma delas é indicando que os compradores busquem os produtos em uma de suas lojas físicas (se for o caso), evitando assim a cobrança do frete. Para quem conta com esse recurso, pode ser uma ótima saída. Agora que você já sabe como ganhar destaque no marketplace, que tal ir para a parte final? Mostraremos alguns casos de sucesso de marketplaces para você se inspirar e ver, na prática, que realmente funciona! Pronto?
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Quais são alguns dos marketplaces de maior sucesso? Nada melhor que um bom caso de sucesso para mostrar que uma ideia realmente funciona, não é verdade? E aí o que não falta na internet são casos tanto de marketplaces quanto de vendedores que têm se dado muito bem ao usar esse tipo de plataforma digital. Confira alguns que separamos por aqui:
Paulo Cezar Enxovais Fundada no final da década de 1980, a Paulo Cezar Enxovais é, como o próprio nome já diz, uma loja especialista na venda de enxovais, que descobriu que trabalhar exclusivamente na internet seria uma ótima pedida. Por isso, desde 2008, o negócio atua apenas on-line, expondo seus produtos em plataformas como Mercado Livre e até Walmart!
eBay No ar desde 1995, o eBay com certeza é um dos maiores nomes quando o assunto é marketplace. E não é por menos! Presente em pelo menos 30 países, o site dá, há mais de 20 anos, espaço para quem quer comprar e vender de forma simplificada por sua plataforma — que em 2013 já contava com mais de 3.9 milhões de usuários ativos e um faturamento anual de mais de 40 bilhões de dólares.
Arsenal Car Segundo uma pesquisa publicada pelo Estadão, em 2013, o brasileiro gasta, em média, 1.024 reais por mês com o carro. E esse valor nada modesto vem, com a popularização da web, migrando das lojas físicas para as lojas virtuais. Pensando nisso, em 2012 surgiu a Arsenal Car, uma empresa que faz a mecânica e a prestação de serviço off-line, bem como também vende vários tipos de peças em um site integrado a vários marketplaces — como o Mercado Livre e o Extra.
Amazon Um ano mais velha que o eBay, no começo a hoje gigante Amazon ainda não era um marketplace. Quando colocada no ar, em 1994, sua ideia era ser apenas um ecommerce. No entanto, com o crescimento e o ar do tempo, a empresa de Jeff Bezos cresceu mais que o esperado. Foi aí que Bezos viu uma grande oportunidade, resolvendo chamar outras lojas para vender seus produtos por ali, enquanto dava um e para as vendas. No fim das contas, a ideia fez com que a marca chegasse a valer cerca de 100 bilhões de dólares no mercado. E ainda há quem diga que vender na web não é uma boa! Como você viu por aqui, o marketplace é uma excelente ferramenta de negócio tanto para quem já tem algum comércio on-line como para quem está chegando agora no mercado. E com tantas vantagens assim, não é de se irar que esse modelo de sistema atraia ainda mais vendedores, clientes e ótimos números a cada novo ano. Mas é preciso tomar cuidado para não vacilar. Mesmo com todas as características positivas, é muito fácil cometer alguns erros na hora de vender por meio de um marketplace. No entanto, com as dicas que demos por aqui, seu caminho para o sucesso com certeza ficará bem mais fácil e interessante.
22 E se quiser receber mais posts e dicas como essas diretamente na sua caixa de entrada, que tal aproveitar para nossa newsletter?
Produtos mais vendidos na internet – 10 categorias para você explorar Na contramão da crise o mercado de e-commerce brasileiro faturou no ano ado R$44,4 bilhões, isso representa um crescimento de 7,4% em relação a 2015, se você está pensando em entrar nesse mundo e faturar um parte dessa grana, esse artigo foi escrito para você, aqui você irá encontrar às 10 categorias deprodutos mais vendidos na internet. Antes de mais nada eu acho importante salientar que nem sempre brigar nas grandes categorias é a melhor estratégia pois a competição por esses consumidores é proporcional ao volume financeiro movimentado na categoria, por essa razão muitas vezes vale mais a pena brigar em mercados menores onde existe grande potencial de rendimento e a concorrência não é tão grande, nós já falamos sobre isso aqui na Escola, se quiser saber mais sobre o assunto leia: Como escolher um nicho de mercado. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.
Categorias de produtos mais vendidos na internet Os produtos que mais vendem em volume não são necessariamente os que movimentam mais dinheiro, por essa razão nossa lista será mostrada em duas ordens, primeiro por ordem de volume de pedidos e logo abaixo na ordem de volume financeiro.
1- Moda e órios ( Share 13,6% ) Com o consumidor cada vez mais acostumado a comprar produtos na internet a categoria de modas é uma das que mais se beneficia, já que hoje em dia as pessoas tem menos receio de comprar um produto que não serve, como a grande maioria das lojas tem uma boa politica de retorno em prática boa parte dos consumidores já se acostumaram com a ideia de comprar o produto e devolver caso o mesmo não sirva como o esperado. Tenha isso em mente caso deseje atuar nesse setor, para ser competitivo você terá que bancar a troca dos produtos.
2 – Eletrodomésticos ( Share 13.1% ) Apenas 0.5 pontos percentuais atrás do primeiro colocado o setor de eletrodomésticos é sem surpresa uma das categorias onde mais se vende produto pela internet. Geladeiras, fogão, microondas são alguns dos destaques dessa categoria, que ano após ano está sempre entre as categorias de produtos que mais vendem pela internet,
23 os motivos são óbvios já que os eletrodomésticos são produtos essenciais para vida todos os brasileiros. Se você pensa em entrar nessa categoria esteja preparado para competir com os maiores players do mercado.
3 – Livros/s/Apostilas ( Share 12.2%) Com os avanços da tecnologia e surgimento de novos dispositivos leitores de e-books ( Livros eletrônicos ) muitos presumiram que o mercado de livros estava fadado a diminuir significativamente ou até mesmo desaparecer, no entanto não foi isso que aconteceu os motivos são vários, mas o principal deles é que os consumidores simplesmente preferem ler nos livros de papel. Em janeiro do ano ado as vendas de livros aumentaram em 15% em relação ao mesmo período do ano ado. Então não tenha medo de apostar nessa categoria, pois a venda de livros não para de crescer!
4- Saúde/Cosméticos e Perfumaria (11.2%) Perfumes e cosméticos sempre foram destaques nas vendas de grandes sites do ecommerce Brasileiro, o que manteve a categoria sempre entre as mais vendidas. O destaque da categoria fica por conta da área de saúde já lojas virtuais de farmácias de manipulação são recentes e não param de surgir. Apostar nessa categoria pode ser uma boa especialmente se você tem um bom fornecedor de produtos e claro conhece muito bem os produtos da categoria.
5 – Telefonia/Celulares (10.3%) Sai ano entra ano e os Smarthphones continuam a impulsionar o mercado de telefonia. Apesar deste ser apenas o 5º colocado em número total de vendas, o setor de telefonia é o 2º colocado, se medirmos o volume financeiro, já que o ticket médio do setor é altíssimo. Antes de entrar nessa categoria de mercado tenha em mente, que ela é uma das categorias mais disputadas do mercado, já que além de brigar com as maiores lojas do mercado você também deverá competir com operadoras de telefonia que também vendem smarthphones e muitas vezes conseguem preços mais baixos que o de mercado em acordos diretos com as empresas.
6 – Casa e Decoração (9.8%) Decorar a casa é uma das atividades favoritas dos brasileiros, por essa razão o setor de Casa e Decoração nunca para de vender os produtos da categoria são diversos vão de móveis como sofás, mesas, cadeiras até lustres e espelhos. O grande desafio para quem deseja atuar nesse mercado fica por conta de logística, já que a entregar os móveis não é uma tarefa fácil, eles normalmente são grandes e precisam ser entregues desmontados.
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7 – Informática ( 5.9% ) Uma vez rei das vendas na Internet, o setor de informática vem perdendo mercado muito graças a ascensão dos smarthphones que diminui significativamente o uso dos computadores de mesa, por consequência diminuindo também suas vendas. No entanto a categoria ainda tem um ticket médio muito alto, e apesar de ser a sétima em volume de pedidos, é quarta colocada quando o assunto é volume financeiro.
8 – Eletrônicos ( 4.7% ) TV’s ainda são os grandes lideres da categoria e nunca param de vender, no entanto existem outras produtos que estão em alta na categoria como às caixas de som portáteis e os home theaters. O Ticket médio da categoria é um dos grandes pontos positivos para quem deseja atuar na área, já que os produtos mais vendidos do setor tem um valor alto.
9 – Esporte e Lazer ( 3.8% ) Cada vez mais os esportes estão sendo ligados a qualidade de vida, graças a isso a prática de esporte é cada mais incentivada nas diversas áreas da sociedade e na mídia, e isso sem dúvida vem mantendo o setor aquecido. Existem diversas subcategorias e você sem dúvida pode se focar em algum deles como: Ciclistas, Jogadores de futebol hobbystas, Praticantes de musculação e praticantes de lutas em geral, são alguns dos destaques da categoria. Não é difícil criar uma loja na categoria, e escolher um dos sub-nichos do setor pode ser uma boa ideia para você se destacar.
10 – Brinquedos e Games ( 3.0% ) O mercado de games hoje já movimenta mais que cinema e música somados e a tendência é que ele não pare de crescer, os brinquedos não ficam para traz e continuam a vender muito bem na internet. Quem deseja entrar nessa categoria pode apostar em dois perfis diferentes o dos pais que compram os produtos para seus filhos ou o dos adultos que compram games e brinquedos para eles mesmo.
Categorias de produtos mais vendidos por ordem de volume financeiro Já falamos um pouco sobre as categorias individualmente, mas só para você ter uma visão mais ampla do assunto, colocamos aqui também as categorias de produtos ordenadas por volume de dinheiro que elas movimenta, nessa lista sem surpresas os Eletrodomésticos e os Celulares puxam a fila, confira abaixo a lista: 1. 2. 3. 4. 5.
Eletrodomésticos ( 23 %) Telefonia / Celulares ( 21 %) Eletrônicos (12.4%) Informática (9.5%) Casa e Decoração ( 7.7%)
25 6. Moda e órios ( 5.6% ) 7. Saúde / Cosméticos e Perfumaria ( 4.5% ) 8. Livros / s / Apostilas ( 3.2% ) 9. órios Automotivos ( 2.7% ) 10. Esporte e Lazer ( 2.5% ) É isso, espero ter ajudado, e se você ainda tem alguma dúvida ou ideia a respeito dos produtos que mais vendem na internet, não hesite, use o campo de comentários abaixo do artigo.