Dona Lola 2c2r57

O livro éramos seis, uma jóia da literatura brasileira, escrito por Maria José Dupre, conta a história de uma família de seis pessoas, retratando sempre a realidade do cotidiano de uma família da época. A narrativa é minunciosa e as emoções, angústias, alegrias e tristezas sentidas por Dona Lola são sempre visíveis ao leitor em cada página do livro. O casal, formado por Dona Lola e Júlio, faz de tudo para dar uma boa vida aos quatro filhos: Isabel, Alfredo, Julinho e Carlos, cada qual com suas características. Dona Lola se dedicou exclusivamente ao marido e aos filhos, tentando educá-los da melhor maneira possível. As dificuldades estreitam os laços entre eles. A história é contada pela ótica de Dona Lola, e vai desde a infância dos filhos até o momento em que cada um vai tomando os rumos que escolheram. O livro começa com Dona Lola, já idosa, voltando à casa na qual morara com sua família e sentindo saudades de cada detalhe de sua vida de anos atrás. Dona Lola era uma típica de senhora dona de casa, sempre submissa ao marido Júlio, fazia de tudo para agradá-lo e não aborrecê-lo, inclusive ajudava nas despesas da família, fazendo roupas para vender. Amava demais os quatro filhos, e sempre sonhava com o futuro que eles teriam, se iriam se dar bem na vida e que carreira seguiriam. Carlos, o filho mais velho, do qual Lola se orgulhava muito, era um menino estudioso e extrovertido, que sonhava em ser médico. Já o segundo filho, Alfredo, não queria saber dos estudos, só andava com "más companhias" e não era motivo de muito orgulho para a família. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando o casal tinha a preocupação de pagar as prestações da casa onde moravam, na

avenida Angélica, em São Paulo. Durante essa fase muitas coisas acontecem na vida de Lola, como enfermidades que assolam as crianças e o marido e a morte de sua mãe. A família morava o casal ficava sempre preocupado com a ideia de que a casa ainda não era deles e que poderiam perdê-la caso não tivessem o dinheiro, por conta disso um único pensamento sempre os rondava: "Trabalhar para pagar a casa." E como é desesperador vendo tudo aquilo se desmanchar aos poucos, com o badalar do relógio na sala da Avenida Angélica. Os filhos se vão, e com eles, se vai a alegria de Dona Lola.

Lola começa a trabalhar para ajudar julio a pagar a casa o casal ficava sempre preocupado com a ideia de que a casa ainda não era deles e que poderiam perdê-la caso não tivessem o dinheiro, por conta disso um único pensamento sempre os rondava: "Trabalhar para pagar a casa." Após o casamento de Olga, irmã de Lola, Júlio é elevado a gerente da loja e toda a familia fica muito orgulhosa. Lola era uma mãe muito dedicada e batalhadora, sempre buscava fazer o melhor para seus filhos, e queria que todos tivessem um brilhante futuro.

Carlos era um filho extrovertido, estudioso e inteligente, enquanto Alfredo, um menino forte e grande, não gostava de estudar e odiava o apelido "Fedo" dado por seu irmão Carlos. Num certo ano, todas as crianças e seu marido ficaram doentes, com gripe forte e logo em seguida Isabel ficou com pneumonia, esse foi um ano muito duro para a família. A mãe de lola fica muito doente e morre.

o casal ficava sempre preocupado com a ideia de que a casa ainda não era deles e que poderiam perdê-la caso não tivessem o dinheiro, por conta disso um único pensamento sempre os rondava: "Trabalhar para pagar a casa." A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando o casal tinha a preocupação de pagar as prestações da casa onde moravam, na avenida Angélica, em São Paulo. Durante essa fase muitas coisas acontecem na vida de Lola, como enfermidades que assolam as crianças e o marido e a morte de sua mãe. Conforme os anos am, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola, com a morte de Júlio; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem separado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família síria, rica e esnobe. ando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice.

O título do romance vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha numa casa de repouso. Eram seis, sua vida mudou e agora só resta ela. Também são expostos no livro outras personagens, como os familiares de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, a tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteira, e Olga, casada com Zeca, seu cunhado; na cidade, vive a rica tia Emília, irmã de seu pai; e a filha dela Justina.

AT

Gente, esse é um livro daqueles livros que não tem final feliz, mas que mesmo assim você ama.

É um livro simples, mas que trata de realidades da vida, eu tenho tanta pena da Dona Lola, pois ela é a típica Amélia, comportamento padrão de uma senhora dona de casa da década de 40.

Através desse livro vemos como eram as relações sociais e familiares naquela época, por exemplo o “ritual” de mudança de calça curta para calças compridas que significava a agem de menino deixava de ser criança e começava a ser homem.

Eu não gosto do Sr. Júlio Lemos. Eu não o acho um bom pai e nem um bom marido. Ele é muito rígido e intransigente, um tanto bruto, deixando transparecer raras vezes algum sentimento.

Carlos é o meu preferido, um rapaz, calmo, inteligente, educado prestativo o oposto de Alfredo.

Julinho e Isabel me decepcionaram. Julinho ascende socialmente através do casamento, mas isso o separa da família, ele não usa sua nova condição financeira para ajudar a mãe. Isabel uniu-se a um homem separado o que naquela época a tornava praticamente uma pária social. sem contar que era escandaloso, o companheiro de Isabel com o tempo se mostra um homem violento e não aceita as interferência da sogra.

Lola, se encontra viúva, com o filho Carlos falecido, o irresponsável do filho Alfredo pelo mundo, o filho Julinho preferindo agradar a família da esposa e a filha Isabel submissa ao marido que não gosta da sogra, ela vai parar em uma causa de repouso.

Lola ou a vida trabalhando arduamente para os filhos e no momento da velhice não pode contar com nenhum deles. De uma família grande ela vai amargar uma velhice sozinha.

reprovado varias vezes na escola, ava horas nas ruas com moleques sujos. foi demitido de varios empregos por roubos. carlos - estudioso, simpatico, e sempre amigo da mãe. iniciou a faculdade de medicina mas trancou a matricula para ajudar a mãe; durvalina - a criada, trabalhava todos os dias para a familia