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Quer conhecer o Chile? Só faltam as agens, o hotel você pode escolher por aqui. O roteiro você já tem. Se prepare para viver 7 dias intensos no Chile. Vamos lá! Sobre a autora: Sou Rosi Guimarães, mineira de Belo Horizonte, casada com Flávio e mãe do Arthur e da Yasmim. Moramos em Santiago desde 2014. Sou formada em Relações Públicas e pós-graduada em cerimonial e organização de eventos. Deixamos uma vida bem estruturada em Belo Horizonte e cá NÓS NO CHILE!
EXPEDIENTE: Nós no Chile nosnochile.com.br Textos: Rosi Guimarães Projeto Gráfico: Verbete Comunicação Digital verbetedigital.com.br
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1º dia: Centro Histórico Comece conhecendo o Centro Histórico de Santiago que mescla tradição e modernidade na arquitetura de suas praças e museus. Inicie o dia assistindo a Troca de guarda, que acontece em dias alternados, em alguns meses pares, outros ímpares, durante a semana,
10h, finais de semana e feriados, 11h, e conhecendo o Palácio La Moneda – sede do governo. Aproveite para visitar o Centro Cultural La Moneda, que fica no subsolo da Praça. Nesse espaço sempre há exposições e atividades culturais. Tem também lojinhas de artesanato e simpáticas cafeterias. Depois, vá caminhando até à Plaza das Armas, onde está a maravilhosa Catedral Metropolitana de Santiago, Museu Histórico Nacional, que agora tem entrada grátis, o Museu de Arte Precolombino e o Edifício dos Correios. Tudo bem pertinho e de fácil o.
Plaza das Armas e Catedral DICA: Aproveite para caminhar pelo Paseo Ahumada e fazer umas comprinhas. Lá está a principal rua de comércio do centro de Santiago, onde tem lojas de departamentos como Falabella, Ripley e Paris, várias lojas de sapatos (eo Estado), eletrônicos, restaurantes e os famosos cafés com pernas - cafeterias onde as atendentes atendem usando mini saias, nada de mais, todos podem entrar. Nas ruas Agustinas e Moneda, tem várias casas de câmbio com boas cotações, aproveite para fazer a trocada moeda. É bom lembrar que aos domingos todo o comércio fica fechado. Em Santiago é assim, os domingos são mortos.
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1º dia: Centro Histórico Continue caminhando pelo eo Puente até chegar ao Mercado Central. Um bom lugar para comer pratos preparados com a centolla – uma espécie de garanguejo gigante, prato típico chileno. Mas cuidado, o verdadeiro “pega turistas”, eu não gosto, é um ponto turístico famoso e a visita acaba virando obrigação, então vá preparado para o assédio de garçons e guias de viagens. Ah! o cheiro também não é muito agradável, como tem muitas barracas que vendem frutos do mar, o “cheirinho” fica no ar. Depois do Mercado Central, pegue um taxi (porque é um pouco longe) e vá até o Cerro Santa Lucía. Mas se prepare para encarar uma subida até chegar ao topo do Cerro. A vista compensa qualquer esforço, de lá de cima é possível ver a Cordilheira, boa parte da cidade e fazer lindas fotos. Se quer aproveitar para comprar algumas lembrancinhas para levar para o Brasil, em frente à entrada do Cerro, do outro lado da rua, está a feira de Artesanato Santa Lucía, lindos artesanatos, com ótimos preços, vale conferir. Onde comer: Se não gostar do clima do Mercado Central, o bairro Lastarria, que fica ao lado do Cerro Santa Lucía é uma ótima opção, vários restaurantes bons!
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Centro Cultural La Moneda
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2º dia: Parque Metropolitano de Santiago Dia de conhecer o Parque Metropolitano de Santiago. Pegue o metrô (linha 1) até à Estação Baquedano, atrevesse a Plaza Itália, ai é só caminhar até o final da Calle (rua) Pio Nono, nº 450. O Parque Metropolitano de Santiago é o maior parque do Chile, nele estão o Cerro San Cristóbal e o Zoológico, boa opção para quem está viajando com crianças. O zoológico funciona de terça a domingo, de 10 às 17 horas.
pouquinho mais caro. Lá em cima tem o Santuário Imaculada Conceição, com uma imagem de 22 metros de altura e uma vista maravilhosa de Santiago. Continue o eio caminhando até o Patio Bellavista, um shopping aberto com diversos restaurantes e lojinhas com artesanatos típicos, aqui o artesanato é mais caro que na feira Santa Lucía, muitos feitos com cobre. Onde comer: Pátio Bellavista tem várias opções. E na rua ao lado está o famoso Como Água para Chocolate, sempre cheio de brasileiros, clique aqui.
Veja aqui o nosso eio para o Zoológico. Para subir até o Cerro você pega o funicular – uma espécie de bondinho. O funicular funciona nas segundas, das 13 às 19h, e de terça a domingo, das 10 às 19h. O ingresso custa $2.000 pesos chilenos (adulto) e $1.500 (crianças), para o trajeto de ida e volta. Nos finais de semana é um
Imagem no alto do Cerro San Cristóbal DICA:
Casa Museu La Chascona
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Não deixe de provar o Mote com Huesillo, uma espécie de suco, bem doce, com grãos de trigo cozidos, parecidos com milho e pêssego natural inteiro. Ah! Tem também as empanadas: são gigantes, quase um almoço. Depois de descer o Cerro, visite uma das famosas Casas Museu do escritor chileno Pablo Neruda, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1971: a mais próxima é a La Chascona, que fica na Calle Fernando Márquez de La Plata, 0192, Bellavista, bem aos pés do Cerro. Tem outras casas em homenagem a Neruda como La Sebastiana, em Valparaiso e a casa museu Isla Negra. Todas as casas são museus e abertas à visitação.
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3º dia: Vinícolas chilenas Não tem como visitar o Chile sem conhecer seus deliciosos vinhos. Hoje é dia de ver de perto o processo de fabricação dos vinhos chilenos. No blog tem várias opções de vinículas para visitar. A maior de Santiago e que todos os brasileiros querem conhecer é a Concha y Toro, mas tem muitas outras que são pertinho e fácil de chegar: Cousino Macul, Santa Carolina, Santa Rita e Undurraga e a El Principal, que foi a última que conhecemos. São tantas que fica até difícil escolher, mas lendo os posts você vai achar uma com a sua cara. nessas é possível ir de metrô, muito rápido e fácil de chegar. No Valle de Casablanca tem a Emiliana, Casas del Bosque e Matetic. As três são bem legais para quem viaja com crianças. Essa já são mais longe e um pouco mais complicadas de chegar por conta própria, mas são lindas e bastante acolhedoras.
Paisagem da vinícola Undurraga
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3º dia: Vinícolas chilenas No Valle de Colchagua tem a Casa Silva e a Viu Manent. E tem também o nosso eio de trem para o Valle de Colchagua – Ruta del vino Chileno. Se você quiser trocar o dia da vinícola por esse eio, vale a pena, porque o eio inclui a visita a uma vinícola no Valle de colchagua que é o valle produtor de vinhos chilenos de excelente qualidade. Todo listado aqui são experiências nossas vividas aqui no Chile e que estamos contando pra vocês, tudo experimentado por nós para que você não caia e nenhuma fria. Onde comer: Algumas vinícolas tem restaurantes, se fechou o pacote com alguma agência, não se preocupe eles sempre am em algum restaurante. Mas se quer viver uma deliciosa experiênciavale almoçar nos restaurantes das vinícolas, Nós almoçamos na Casas del Bosque, Viu Manent e Casa Silva.
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Vinícola Casas del Bosque
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4º dia: Valparaíso e Viña del Mar Valparaíso Uma sugestão é começar por Valparaíso, que tem um importante porto marítimo. É uma das maiores cidades do Chile, com uma área histórica considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Possui 42 morros, chamados de cerros. Ao chegar em Valparaíso você já percebe um amontoado de morros e casas coloridas. Umas das atrações da cidade é a Casa Museu de Pablo Neruda – La Sebastiana. O turista pode fazer uma visita pela casa de cinco andares, acompanhada pelo audioguia, com opção de idioma em português. O audioguia é um aparelho parecido com um celular que vai ando as informações de todos os espaços da casa e dos objetos de uso pessoal do poeta. Todos os ambientes da casa podem ser
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visitados: salas de estar e jantar, o bar do poeta, o quarto, o banheiro e o escritório de Pablo Neruda. Na área externa da casa há um centro de informações turísticas e um mirante com vista panorâmica para a cidade. O ingresso custa $4.000 CLP (R$20,00), estudantes e crianças pagam meia entrada. O museu funciona de terça a domingo, das 10h10 às 18h (de março a dezembro) e das 10h30 às 18h20 (janeiro e fevereiro).
Escadaria em Valparaiso
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4º dia: Valparaíso e Viña del Mar Saindo da casa Museu, os cerros são outras atrações, visitamos o Cerro Alegre e Concepción. No dia em que fomos o tempo estava nublado, então não conseguimos apreciar bem o Oceano Pacífico. É uma pena, em alguns cerros tem elevador panorâmico, mas muitos não estavam funcionando. Conseguimos descer no elevador do Cerro Alegre. Caminhamos pela cidade para conhecer as casas coloridas. Almoçamos em Valparaíso, mas é melhor almoçar em Viña del Mar, que tem mais opções de restaurantes.
Casa La Sebastiana
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4º dia: Valparaíso e Viña del Mar Viña del Mar Depois do almoço fomos para Viña. Paramos no relógio das flores, tradicional ponto turístico da cidade. Fizemos um charmoso eio de charrete para conhecermos os principais pontos turísticos da cidade, as praias, o cassino, a casa de veraneio da presidente Michelle Bachellet – Palácio de Cerro Castillo. O cassino de Viña del Mar é o mais antigo do Chile, inaugurado em 1930. Está localizado junto a um grande hotel resort, com restaurantes, bares e boate, de frente para o mar. A entrada é proibida para menores de 18 anos. Como estávamos com as crianças, só entramos no segundo piso que dá o ao hotel. De lá conseguimos ver parte do cassino. Muitas máquinas, mesas de jogos, bingos e outras atividades.
Cassino de Viña del Mar
Cerro em Valparaiso
Pôr do sol em viña del Mar
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5º dia: Com Neve ou Sem Neve Obs: Para os meses de junho até setembro e se der sorte, até outubro. Tem neve para todos os gostos: só para conhecer, brincar e ficar encantado. Para quem já sabe ou queira aprender a esquiar. Enfim, o importante é tirar muitas fotos e aproveitar o dia. São quatro estações, as mais tradicionais são: El Colorado, Farellones e La Parva. E se continua subindo, por mais meia hora, chega ao Valle Nevado, é a que todos os brasileiros querem conhecer por ser a mais alta e ideal para quem quer esquiar. Se sua intenção é só se divertir e conhecer a neve, o ideal é parar em Farellones, a estação tem tobogã e tirolesa, que fazem a diversão da galera. As agências de turismo oferecem de tudo, eios, roupas e equipamentos, montam o pacote de acordo com o que você quer. As estações de esqui ficam a apenas uma hora de Santiago, super rápido. Mas se quer curtir a neve por
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mais tempo, uma boa sugestão é se hospedar no Resort do Valle Nevado, Tem outros hotéis mais simples na região também.
Neve em Farellones
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5º dia: Com Neve ou Sem Neve Se não tem neve, tem muitas outras coisas para fazer: No verão uma boa opção é conhecer os parques de Santiago, como o Bicentenário, clique aqui e saiba como. O Parque de las Esculturas, que fica em providencia, ao lado do Rio Mapocho. O parque exibe obras de artistas locais em vários tamanhos, formas e materiais. O espaço fica cheio, os chilenos sabem aproveitar bem, deitam na grama, fazem ginásticas, andam de bicicleta, namoram e curtem o verão. Outro parque bem bacana é o Quinta Normal, além de ser lindo e ter árvores centenárias, o parque possui 5 museus. É um eio imperdível para quem curte museus, legal para adultos e crianças, e o que é melhor: rápido e fácil de chegar porque tem estação de metrô perto. Veja aqui o post que explica tudo sobre o parque.
Parque de Las Esculturas
ear pela Avenida Alonso de Córdova, (dizem aqui que é a oscar Freire chilena) cheia de lojas de grife, decoração e design, no bairro Vitacura. Também para tomar um café e ear pelo bairro Lastarria. E se quer levar um artesanato chileno, outra boa opção de compra e de eio é o Centro Artesanal Los Dominicos, que fica no final da linha 1 - vermelha, estação Los Dominicos.
Centro Artesanal Los Dominicos
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5º dia: Com Neve ou Sem Neve Arranje um tempinho para conhecer a badalada Avenida Isidora Goyonochea com seus deliciosos restaurantes no bairro Las Condes. Lá você pode encontrar a Pizzaria Tiramissu, que além de descolada, vive cheia de gente bonita. E não vá pensando que irá encontra apenas pizzas no cardápio: o lugar tem ótimas saladas, vinhos com bom preço e o imperdível pisco sour (para mim, o melhor que já provei aqui). Não sabe o que é pisco? e aqui para conhecer. Para um jantar romântico tem o Restaurante Nolita - uma delícia de restaurante, ideal para ir a dois.
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6º dia: Cajon de Maipo eio imperdível e ideal para o verão (entre novembro e abril). Apesar de estar a cerca de uma hora de Santiago, Cajón del Maipo é um eio para o dia todo. Um tour de tirar o fôlego! Um espetáculo da natureza pertinho de Santiago. Há quase dois anos morando em Santiago, finalmente fui conhecer Cajón del Maipo - Embalse el Yeso e Termas del Plomo. Confira aqui como foi meu eio para esse paraíso!
Foto: Diego Casado
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7º dia: Compras Hoje é dia de circular pelos vários shoppings de Santiago. Clique aqui para conhecer o post com o Roteiro de Compras. Costanera Center, onde está a torre mais alta da América Latina, em Providência. Aproveite para conhecer!
Shopping Mall Sport
Do alto do 62º andar você poder apreciar Santiago em 360º graus. Vale a visita. Veja aqui como foi nosso eio no Sky Costanera. Tem também Shoppings Parque Arauco, Alto Las Condes e Mall Sport, em Las Condes. Este último é um shopping com lojas voltadas para a prática de esportes. Fiz também uma lista com 6 sugestões do que vale a pena levar para o Brasil, veja aqui. Os outlets maiores ficam em Quilicura, um pouco mais afastado, eu só recomendo se a ideia for comprar muitas coisas, o maior deles é o Buenaventura Outlet, Nós no Chile foi e deixa a dica aqui para vocês. Clique aqui para saber se vale a pena.
Loja de bicicletas no Mall Sport
Shopping Parque Arauco
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7º dia: Compras E vinhos chilenos, vale levar para o Brasil? Quais são melhores? onde comprar? O Chile já é o quarto maior produtor mundial de vinhos, (dados da OIV de 2013) é um país comterritório estreito, com cerca de 180 km de largura e em média 4.300 km de comprimento. Está situado entre a Cordilheira do Andes e o Oceano Pacífico, a topografia e o clima mediterrâneo, formam um excelente ambiente para o cultivo das uvas. Os gran reserva são os mais indicados para levar para o Brasil, pois aqui no Chile tem ótimos preços, e já que vai levar, leve os melhores. Eu costumo dizer que no Chile não tem vinho ruim, até os chamados “da casa” são bons. Não sou especialista em vinhos, mas como adoro, acabei aprendendo um pouco depois que estamos morando em Santiago. Para saber preço e onde comprar, clique aqui.
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Vinhos da vinícola Casas del Bosque.
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