El Croquis 124 - Eduardo Souto De Moura 1995-2005 662411

ELcroquis 1995 2005

EDUARDO SOUTO DE MOURA la naturalidad de las cosas the naturalness of things

124 [45.00 euros in Spain] iva incluido MADRID 2005

d i s t r i b u c i ó n i n t e r n a c i o n a l / international distribution

editores y directores / publishers and editors Fernando Márquez Cecilia y Richard Levene arquitectos

diseño gráfico y maqueta / layout Richard Levene

redacción editorial / editorial staff Paloma Poveda producción gráfica Cristina Poveda documentación Ángela Rodríguez fotografía Hisao Suzuki traducción Jamie Benyei

galería de arquitectura / architecture gallery Ángela Rodríguez

a d m i n i s t r a c i ó n / istration Mariano de la Cruz y Marta García suscripciones Yolanda Muela y Mayte Sánchez distribución y departamento comercial Ana Pérez Castellanos secretaría Fabiola Muela y Francisco Alfaro

Alemania, Austria, Bélgica, Francia, Holanda, Países Escandinavos, Suiza, Europa Central y del Este, Australia, Canadá, Estados Unidos y Japón IDEA BOOKS Nieuwe Herengracht 11. 1011 RK Amsterdam. Holanda tel: 20-6226154/6247376. fax: 20-6209299 e-mail: [email protected]

d i s e ñ o y p r o d u c c i ó n / design and production EL CROQUIS EDITORIAL

fotomecánica e impresión DLH Gráfica / Monterreina encuadernación Encuadernación 90

p u b l i c i d a d / advertising MEDIANEX EXCLUSIVAS, S.L. Seminario de Nobles, 4. Entreplanta dcha. E-28015 Madrid tel.: 34-915593003. fax: 34-915414269 e-mail: [email protected]

ELcroquiseditorial Av. de los Reyes Católicos, 9. E-28280 El Escorial. Madrid. España REDACCIÓN - tel.: 34-918969414. fax: 34-918969415 SUSCRIPCIONES - tel.: 34-918969410. fax: 34-918969411 DISTRIBUCIÓN - tel.: 34-918969413. fax: 34-918969412 e-mail: [email protected] http://www.elcroquis.es

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copyright © 2005 ELcroquisSL ninguna parte de esta publicación, incluido el diseño de la cubierta, puede reproducirse, almacenarse o transmitirse de ninguna forma, sin la previa autorización escrita por parte de la editorial all rights reserved la editorial no se hace responsable de la devolución de cualquier documentación enviada a la redacción sin haber sido expresamente solicitado por ésta the editors do not make themselves responsible for the return of material sent without having been expressly requested ISSN: 0212-5633 depósito legal: m-115-1982 impreso y encuadernado en Madrid ELcroquis es una publicación miembro de ARCE y de la Asociación de Editores de Madrid Premio COAM Publicaciones 1985 Premio a la EXPORTACION 1992 de la Cámara de Comercio e Industria de Madrid Medalla FAD [Fomento de les Arts Decoratives] 2004 Publicación controlada por OJD

INDICE CONTENTS

1995/2005

EDUARDO SOUTO DE MOURA

Biografía Biography La Naturalidad de las Cosas [ U n a C o nv e r s a c i ó n c o n E d u a r d o S o u t o d e M o u r a ] The Naturalness of Things [A Conversation with Eduardo Souto de Moura]

4

6

C a s a e n C a s c a i s 108 House in Cascais C a s a e n l a S i e r r a d a A r r á b i d a 118 House in Serra da Arrábida

LUIS ROJO DE CASTRO

L a I nv e n c i ó n d e P r o b l e m a s The Invention of Problems

E d i f i c i o d e V i v i e n d a s e n M a i a 102 Apartment Building in Maia

19

C a s a d e l C i n e M a n o e l d e O l i v e i r a 126 Cinema's House Manoel de Oliveira M e t r o d e O p o r t o [ E s t a c i ó n d e C a s a d o M ú s i c a ] 136 Porto Metro [Casa do Música Station]

LUIS ROJO DE CASTRO

D o s C a s a s e n P o n t e d e L i m a 146 Two Houses in Ponte de Lima E s t a d i o M u n i c i p a l d e B r a g a 160 Braga Municipal Stadium R e h a b i l i t a c i ó n p a r a Po u s a d a d e l M o n a s t e r i o d e S a n t a M a r í a d o B o u r o Conversion of Santa Maria do Bouro Monastery into a State Inn

28

I g l e s i a d e l a M i s e r i c o r d i a 188 Church of Misericordy

E d i f i c i o d e V i v i e n d a s e n R u a d o Te a t r o Block of Flats in Rua do Teatro

44

E d i f i c i o e n l a A v e n i d a B o a v i s t a 194 Building in Avenida Boavista

Casa en Moledo House in Moledo

54

C a s a e n G u i m a r ã e s 200 House in Guimarães

Casas Pa t i o e n M a t o s i n h o s Courtyard Houses in Matosinhos

62

Pa b e l l ó n P o l i v a l e n t e e n V i a n a d o C a s t e l o 2 0 4 Multipurpose Pavilion in Viana do Castelo

V i v i e n d a s e n H i l e r a e n l a Pa s t e l e i r a Row Housing in la Pasteleira

76

C e n t r o d e A r t e C o n t e m p o r á n e o d e B r a g a n z a 210 Bragança Centre for Contemporary Art

Tr e s V i v i e n d a s e n l a P l a z a d e L i e j a Three Dwellings on Liege Square

84

C a s a e n L l á b i a 216 House in Llábia

Casa en la Rua do Crasto House in Rua do Crasto

94

D o s C a s a s e n e l D u e r o 222 Two Houses in Douro

Photo: Luis Ferreira Alves

EDUARDO SOUTO DE MOURA 1952

Nace en Opor t o , Po r t u g a l

1952

Born in Oporto, Portugal

1974-79

C o l a b o r a c o n e l a rq u i t e c t o Á l varo Siza V i e i r a

1974-79

Worked with the architect Alvaro Siza Vieira

1980

S e l i c e n c i a e n A rq u i t e c t u r a e n l a E s c u e l a S u p e r i o r d e B e l l a s A r t e s d e O p o r t o

1980

Graduated in Architecture at the School of Fine Arts in Oporto

1980

I n i c i a l a a c t i v i d a d c o m o p ro f e s i o n a l l i b e r a l

1980

Started his activity as an independent professional

1981

I n i c i a l a a c t i v i d a d d o c e n t e c o m o Ay u d a n t e d e c u rso de Arquitectura en la FAUP

1981

Started his teaching activity as Assistant of Architecture at the FAUP

1988

P r o f e s o r i nv i t a d o e n l a E s c u e l a d e A r q u i t e c t u r a d e P a r í s - B e l l e v i l l e

1988

Visiting Professor at the Architecture Faculty of Paris-Belleville

1989

P r o f e s o r i nv i t a d o e n l a s E s c u e l a s d e A r q u i t e c t u r a d e H a r v a r d y D u b l í n

1989

Visiting Professor at the Architecture Schools of Harvard and Dublin

1990-91

P r o f e s o r i nv i t a d o e n l a E T H d e Z ú r i c h

1990-91

Visiting Professor at the ETH Zurich

1994

P r o f e s o r i nv i t a d o e n l a E s c u e l a d e A r q u i t e c t u r a d e L a u s a n a

1994

Visiting Professor at the Architecture School of Lausanne

MAIN WORKS

OBRAS SIGNIFICATIVAS 1980/84

Mer c a d o M u n i c i p a l d e B r a g a

1980/84

City Market, Braga

1981/91

'Casa das Ar t e s ' , C e n t ro Cultural del S.E.C., O p o r t o

1981/91

'Casa das Artes', S.E.C. Cultural Centre, Oporto

1983/88

Casa 2 en Ne v o g i l d e , O p o r t o

1983/88

Nevogilde House 2, Oporto

1984/89

Casa en la Quinta do Lag o , A l m a n s i l , A l g a r ve

1984/89

House in Quinta do Lago, Almansil, Algarve

1989/94

C a s a ' B o m J e s u s ' , B r a ga

1989/94

'Bom Jesus' House, Braga

1990/94

D e p a r t a m e n t o d e G e o c i e n c i a s d e l a U n i v e r s i d a d d e Av e i r o

1990/94

Geosciences Department, University of Aveiro

1990/93

Casa en Baião

1990/93

Baião House

1989/97

R e h a b i l i t a c i ó n p a r a Po u s a d a d e l M o n a s t e r i o d e S a n t a M a r í a d o B o u r o , B r a g a

1989/97

Conversion of Santa Maria de Bouro Convent into Hotel, Braga

1991

B u rg o E m p r e e n d i m e n t o . E d i f i c i o s d e o f i c i n a s y g a l e r í a c o m e rc i a l , O p o r t o

1991

Burgo Empreendimento. Office Blocks and Shopping Centre, Oporto

1991/98

Casa en Moledo, C a m i n h a

1991/98

Moledo House, Caminha

1992/95

E d i f i c i o d e Viviendas en Rua do Teatro, O p o r t o

1992/95

Block of Flats in Rua do Teatro, Oporto

1993/04

Remodelación del Museo Grão Vasco, Viseu

1993/04

Renovation of Museum Grão Vasco, Viseu

1993/99

Casas Pa t i o e n M a t o s i n h o s

1993/99

Patio Houses in Matosinhos

1994/02

Casa en la Sierra da Arrábida

1994/02

House in Serra da Arrábida

1994/02

Casa en Cascais

1994/02

House in Cascais

1994/01

Tres Viviendas en la Plaza de Lieja, O p o r t o

1994/01

Three Dwellings on Liege Square, Oporto

1995/02

R e c o nv e r s i ó n d e l P a s e o M a r í t i m o d e M a t o s i n h o s S u r – 1 ª F a s e

1995/02

Restructuring of the Promenade of South-Matosinhos – 1st Phase

1997/01

C e n t r o Po r t u g u é s d e F o t o g r a f í a , E d i f i c i o d e l a C a d e i r a d a R e l a ç ã o d o Po r t o , O p o r t o

1997/01

Portuguese Centre of Photography, Cadeira da Relação do Porto Building, Oporto

1997/03

E s t a c i ó n d e C a s a d o M ú s i c a d e l M e t ro d e O p o r t o

1997/03

Porto Metro, Casa do Musica Station

1997/01

E d i f i c i o d e V i v i e n d a s , Maia

1997/01

Building in Maia City, Maia

1998/99

Galería 'Silo' en Nor t e s h o p p i n g , M a t o s i n h o s

1998/99

'Silo' Gallery at Norteshopping, Matosinhos

1998/03

Casa do Cinema Manoel de Oliveira, O p o r t o

1998/03

Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Oporto

1999/00

C o - A u t o r d e l P r o y e c t o d e l P a b e l l ó n d e Po r t u g a l e n l a E x p o d e H a n n o v e r [ c o n A l varo Siza]

1999/00

Co-Author of the Project of the Portugal Pavilion, Expo Hannover [with Alvaro Siza]

2000/03

E s t a d i o d e B r a g a / E u r o 2004, B r a g a

2000/03

Braga Stadium/Euro 2004, Braga AWARDS AND PRIZES

PREMIOS Y DISTINCIONES 1980

Premio Fundación Antonio de Almeida

1980

Antonio de Almeida Foundation Prize

1984

P r e m i o F u n d a c i ó n A n t e ro de Quental

1984

Antero de Quental Foundation Prize

1992

Premio SECIL de Arq u i t e c t u r a

1992

SECIL Architecture Prize

1993

P r e m i o S e c i l d e A rq u i t e c t u r a [ M e n c i ó n H o n o r í f i c a p o r l a Casa de Miramar ]

1993

SECIL Architecture Prize [Honorary Mention for the MIramar House]

P r e m i o s N a c i o n a l e s d e A rq u i t e c t u r a [ M e n c i ó n H o n o r í f i c a p o r e l C e n t ro C u l t u r a l d e S.E.C. y l a C a s a d e A l c a n e n a ]

National Architecture Prizes [Honorary Mention for the S.E.C. Cultural Centre and the Alcanena House]

1995

Premio Internacional 'A Pedra na Arq u i t e c t u r a ' p o r l a Casa en Braga , Feira de Vero n a

1995

International Prize 'A Pedra na Arquitectura' for the House in Braga, Feira de Verona

1996

P r e m i o A n u a l d e l a S e c c i ó n Po r t u g u e s a d e l a A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e C r í t i c o s d e A r te

1996

Annual Prize of the Portuguese Section of the International Association of Art Critics

S e l e c c i o n a d o p a r a e l P r e m i o E u r o p e o d e A r q u i t e c t u r a Pa b e l l ó n M i e s v a n d e r R o h e 1998

Finalista del Premio IBERFAD con la Pousada de Santa María do Bouro

Shortlisted, European Architecture Prize Mies van der Rohe Pavilion 1998

1er Premio I Bienal IberoAmericana con la Pousada de Santa María do Bouro

1st Prize, I IberoAmerican Biennal for the Pousada of Santa María do Bouro

P r e m i o Pe s s o a / 9 8 1999

Mención Honorífica 'Pedra na Arq u i t e c t u r a ' p o r l a Pousada de Santa María do Bouro

Shortlisted, IBERFAD Prize for the Pousada of Santa María do Bouro Pessoa/98 Prize

1999

Premio de Opinión, Premios FAD, Silo Cultural en Nor t e S h o p p i n g

Honorary Mention 'A Pedra na Arquitectura' for the Pousada of Santa María do Bouro Opinion Prize, FAD Prizes, Cultural Silo at NorteShopping

2001

P r e m i o H e i n r i ch-Te s s e n ow, Medalla de Oro

2001

Heinrich-Tessenow Prize, Gold Medal

2002

Finalista en la III Bienal Ibero a m e r i c a n a d e A rq u i t e c t u r a e I n g e n i e r í a C i v i l , p o r l a s C a s a s Pa t i o e n M a t o s i n h o s

2002

Shortlisted, III Iberoamerican Architecture and Civil Engineering Biennal, for the Patio Houses in Matosinhos

2003

Mención Honorífica 'Pedra na Arq u i t e c t u r a ' p o r e l p ro y ecto del Paseo Marítimo de Matosinhos Sur

2003

Honorary Mention 'A Pedra na Arquitectura' for the project of the Promenade of South-Matosinhos

2004

Finalista en los Premios FAD de Arquitectura e Interiorismo 2004, c o n e l p ro y ecto 2 C a s a s e n Po n t e d e L i m a

2004

Shortlisted, FAD Architecture and Interior Design Awards 2004, for the project 2 Houses in Ponte de Lima

Premio del Jurado de la Opinión, Premios FAD de Arquitectura e Interiorismo 2004

Opinion Prize, FAD Architecture and Interior Design Awards 2004

P r e m i o S e c i l d e A rq u i t e c t u r a

SECIL Architecture Prize

PRIMEROS PREMIOS EN CONCURSOS

COMPETITION FIRST PRIZES

1981

'Casa das Ar t e s ' , C e n t ro Cultural del S.E.C., O p o r t o

1981

'Casa das Artes', S.E.C. Cultural Centre, Oporto

1982

R e h a b i l i t a c i ó n d e l a P l a z a G i r a l d o , É vo r a

1982

Renovation of Praca do Giraldo, Evora

1986

Pabellones C.I.A.C

1986

C.I.A.C Pavilions

1987

Hotel en Salzbu rg o , Au s t r i a

1987

Hotel in Salzburg, Austria

1991

'IN/ARCH 1990 para Sicilia'

1991

'IN/ARCH 1990 for Sicilia'

1992

Au d i t o r i o y B i blioteca Infantil de la Biblioteca Pública Municipal de Opor t o

1992

Auditorium and Children Library, Municipal Public Library, Oporto

1997

Diseño de los Interiores de los Grandes Almacenes de Chiado, L i s b o a

1997

Interior Design for the Chiado Department Stores, Lisboa

E s t a c i ó n d e C a s a d o M ú s i c a d e l M e t ro d e O p o r t o 2004

Complejo Multiusos en Caldas de Raínha

Porto Metro, Casa do Musica Station 2004

Multipurpose Complex in Caldas de Raínha

[una conversación con Eduardo Souto de Moura]

LA NATURALIDAD DE LAS COSAS LUIS ROJO DE CASTRO

[Oporto, Primavera 2005]

El objetivo de esta entrevista debería ser hablar de los edificios, ir

In this interview we ought to discuss your buildings and pick out

entresacando las ideas, las cuestiones más abstractas que se van

the ideas, the more abstract issues that coincide with your works,

cruzando con las obras, para formar argumentos

to shape our arguments.

Y descubrir las contradicciones….

…and discover the contradictions.

También descubrir las contradicciones. Aunque, de hecho, última-

And also discover the contradictions. Although lately, you have

mente ha insistido con frecuencia que su visión de la arquitectura,

often insisted that your vision of architecture, the way you work, has

su manera de trabajar, ha cambiado, dando pie a continuidades y a

changed, which has given rise to continuities and contradictions.

contradicciones. Es que creo que es cierto. Los demás me lo dicen con tanta

I actually believe that is true. As for the rest, I hear it so often that it

frecuencia que debe ser verdad.

must be true.

Me gustaría saber cómo entiende ese cambio, porque en su trabajo

I would like to know how you regard that change, because there is

hay mucha consistencia, y en varias ocasiones ha afirmado que las

a lot of consistency in your work, and you have stated several times

cosas que le interesan siguen siendo las mismas.

that you are still interested in the same things.

Uno no cambia porque diga "mañana voy a cambiar". Mi impre-

You do not change because you say, “Tomorrow I am going to

sión es que uno mismo no es consciente de ese cambio. Son los

change”. My impression is that you are not aware of that change. Others

demás los que te lo advierten. Aunque sí entiendo que hay una

have to alert you to it, although I do realise that there is an important

cuestión importante, relativa a los programas con los que me ha

issue regarding the briefs I have worked with, which may well be related

tocado trabajar, que puede tener relación con ese cambio.

to that change.

Yo empecé mi vida profesional haciendo casas, no sé por

I began my professional practice deg houses, I don’t know

qué, casas para mi familia y para los amigos. Y esas casas, urba-

why— houses for my family and for my friends. And those houses,

nas y no urbanas, tenían una tipología. Yo creo que la vivienda

both urban and non-urban, had a typology. I believe that housing is

es una cosa universal que históricamente ha cambiado muy

something universal that historically has changed very little. The mate-

poco. Cambian los materiales, cambian los sistemas cons-

rials change, the building systems change, but the idea of a house as

tructivos, pero la idea de una casa como tal no es algo que

such is not something that has changed a lot. Mies van der Rohe was

haya cambiado mucho. A Mies van der Rohe le acusaban de

accused of having abandoned the historic language in favour of abstrac-

haber abandonado el lenguaje histórico en favor de la abs-

tion, and he replied, “I do not agree; courtyard houses date back more

tracción, y él respondía: "No estoy de acuerdo; las casas patio

than 5000 years”.

tienen más de cinco mil años de antigüedad".

What is true is that I arrived at a certain consistency and control by

Lo que sí es verdad es que alcancé una cierta consistencia y con-

working with single family dwellings. These were houses for a not ter-

trol trabajando con viviendas unifamiliares. Eran casas para un

ribly rich type of client —simply because the others didn’t seek me out—

tipo de cliente no muy rico —sencillamente porque éstos no me

although they did have certain resources. I placed considerable impor-

buscaban—, aunque sí con ciertos recursos. Le dí importancia a

tance on adaptation to the site, and over the years, I developed a type

la adaptación al sitio, al lugar, y a lo largo de los años desarrollé

of single-storey house that was well adapted to the land and its limits

un tipo de casa de una sola planta muy adaptada al terreno y a sus

—which in Portugal are always marked with walls—. I regarded those

límites —que en Portugal siempre se marcan con muros—. Yo

walls as part of the building and a feature that was not to be shunned

consideraba que esos muros formaban parte de la construcción,

or shut out. From there I became quite interested in the typology of the

que no debían marginarse, dejarse fuera. De ahí que la tipología

courtyard house with its willingness to include the perimeter walls in

de la casa patio me interesase bastante, con su voluntad de incluir

the construction.

los muros periféricos dentro de la construcción.

6

[a conversation with Eduardo Souto de Moura]

THE NATURALNESS OF THINGS LUIS ROJO DE CASTRO

[Oporto, Spring 2005]

MERCADO MUNICIPAL CITY MARKET Braga, Portugal. 1980/1984

Más tarde, cuando me llega la ocasión de trabajar con otro tipo

Later, when I had the chance to work with other types of briefs in

de programas en donde, primero, hay que cambiar la escala y,

which firstly, you have to change the scale and secondly, confront more

segundo, enfrentarse a condiciones más urbanas, el objeto arqui-

urban conditions, the architectural object became less egocentric, less

tectónico se hace menos egocéntrico, menos autónomo. Se pre-

independent. I needed to establish more relationships —with the city,

cisa establecer más relaciones —con la ciudad, con los clientes,

with my clients, etc.— process more information and consider more

etc.— procesar más información, considerar más parámetros.

parameters.

Por tanto, hay dos motivos que explican la necesidad de un

So there are two reasons that explain the need for change: first, the

cambio: primero, el peligro de llegar a un cierto academicismo

danger of reaching a degree of academicism myself —for example, the

de mí mismo —por ejemplo, el que la unión del muro de piedra

interface between the stone wall and glass being repeated as an anec-

con el vidrio se repitiera como una anécdota, y el hacer ese tipo

dote, and constructing that type of house too easily—, which I was not

de casa con excesiva facilidad—, algo que no me interesaba; y

interested in; and secondly, the fact that at some point there was a

segundo, el que, en un momento determinado, se produjo un

change in the scale of the commissions.

cambio en la escala de los encargos.

When I left the School and began to work as an architect, the ideo-

Cuando salí de la Escuela y comencé a trabajar como arqui-

logical debate was very important in Portugal, a lot more than nowa-

tecto, el debate ideológico era muy importante en Portugal,

days. I also happened to start work with Siza on the SAAL project. At

mucho más que ahora. Además, coincidió que empecé a traba-

that time in Portugal, we were immersed in the process of rebuilding

jar con Siza en el proyecto del SAAL. En aquel entonces en

the country: there was a lack of housing, hospitals, schools, etc. What

Portugal estábamos inmersos en el proceso de construcción del

happened in Portugal then was something like what had happened else-

país: faltaban viviendas, hospitales, escuelas, etc. Lo que ocu-

where in Europe after the War.

rría en Portugal en aquel momento era algo parecido a lo que

On the international scene at the time, people were waving the post-

había sucedido en Europa tras la guerra. En aquel momento, en

modern flag —which did not interest me at all. I was not interested for

la escena internacional se agitaba la bandera del post-moder-

many reasons, primarily because the conditions in Portugal were com-

nismo —algo que a mí no me interesaba nada. Y no me intere-

pletely different.

saba por muchas razones, pero, principalmente porque las condiciones de nuestro país eran completamente distintas.

At the same time, in Portugal we had to get on and ‘work’; and the operative tools for action lie outside discussions about taste. We tried

En aquel momento, en Portugal había que ponerse a 'hacer'; y

to discover the right forms, programmes and building systems, and from

los instrumentos operativos para la acción son ajenos a las dis-

that point of view, Modern architecture, in its pure and simple or heroic

cusiones del gusto. Se trataba de encontrar las formas, el pro-

sense, provided me with a language that could resolve the problems. It

grama y los sistemas constructivos más adecuados y desde ese

had principles and tools that I could work with: pilotis, independent

punto de vista la arquitectura Moderna, en el sentido puro y duro

structure, and skin, but also I was able to tackle any sort of brief with

—heroico—, me ofrecía un lenguaje capaz de resolver los pro-

the free plan— resolve a school, a house, etc.

blemas. Proporcionaba unos principios, unas herramientas con

At the time we threw up a great deal of resistance to post-modernism.

las que trabajar: los piloti, la estructura independiente, las pieles;

Why? Because for us the arbitrariness used by post-modernism was

además, con la planta libre podía acometer todo tipo de proble-

ridiculous— its lack of rigor in the presumed programme of recovery of

mas, resolver una escuela, una vivienda, etc.

historic languages, its criticism of the peripheries, dehumanisation, etc.

En aquel momento ofrecimos mucha resistencia frente al postmodernismo. ¿Por qué? Porque para nosotros era ridícula la arbitrariedad con la que operaba el post-modernismo, su falta de rigor en el supuesto programa de recuperación de los lenguajes históricos, en su crítica a las periferias, a la deshumanización, etc. Desde entonces han pasado treinta años, y los tiempos han cambiado. Hoy vivimos en un mundo muy plural, carente de un

7

CENTRO CULTURAL 'CASA DAS ARTES' 'CASA DAS ARTES' CULTURAL CENTRE Oporto, Portugal. 1981/1991

CASA DEL CINE 'MANOEL DE OLIVEIRA' CINEMA'S HOUSE 'MANOEL DE OLIVEIRA' Oporto, Portugal. 1998/2003

estilo dominante, en el que hay que trabajar muy deprisa y esta-

Thirty years have ed since then, and times have changed. We

blecer una relación más inmediata con la realidad y con el pro-

now live in an extremely plural world that lacks a dominant style, in which

yecto. Y en estas circunstancias no se puede trabajar con la limi-

you have to work very fast and establish a more immediate relationship

tación de una cierta gramática.

with reality and the project. In this context, you cannot work with the

Además, había un problema real que no podía soslayar por

restrictions of a specific grammar.

más tiempo. Durante aquellos primeros años, mis proyectos se

There was also a real problem that I could not avoid any longer. In those

habían basado en una técnica de diferenciación entre 'positivo'

early years, my projects were based on a technique of differentiation

y 'negativo', lo cual me permitía no tener que hacer ninguna ven-

between ‘positive’ and ‘negative’, which enabled me not to have to

tana. Sin embargo, me di cuenta que había situaciones en las

include any windows. However, I realised that in some situations it was

que era absolutamente necesario hacer ventanas. Aquello supo-

absolutely necessary to include windows. I have drawn a lot of win-

nía un problema real que no podía soslayar por más tiempo.

dows, but I always get the impression that the ones I draw —and the

He dibujado muchas ventanas, pero siempre me da la impresión

ones I include in my models— are not perfectly well proportioned. It is

de que las que dibujo —y las que dispongo en las maquetas— no

not is the height/width proportion that worries me. When we design win-

acaban de estar bien de proporciones. Y no es la proporción

dows, the first problem facing us is that architecture lacks ‘size’ —it

altura/anchura la que me preocupa. A la hora de hacer ventanas,

lacks the dimensions that permit breathing—, and the second is ‘depth’.

el primer problema con el que hoy nos enfrentamos es que la arqui-

When we cut a window out of a wall, in the walls the way we build them

tectura carece de 'tamaño' —le falta dimensión para poder respi-

now, the window seems to be a vibrating surface.

rar—, y el segundo es el de la 'profundidad'. Cuando recortamos

Anyway, in two or three cases I realised there was no sense in open-

una ventana en un muro, en los muros tal y como los hacemos hoy,

ing large picture windows, making ‘negatives’, or using a neoplastic

la ventana parece una superficie que esté vibrando.

image. So I thought I ought to overcome this obstacle and design win-

De todos modos, en algunos casos encontré que no tenía sen-

dows; the hardest thing to do in architecture. In my opinion that is the

tido abrir grandes ventanales, hacer 'negativos', recurrir a una

definitive ‘test’. There are few architects who know how to design win-

imagen neoplástica. Así que pensé que tenía que superar la difi-

dows very well— honestly. In fact, people build so many glass walls,

cultad y diseñar ventanas; la cosa más difícil de hacer en arqui-

amongst other things, because they don’t know how to design windows.

tectura. Para mí es la 'prueba' definitiva. Hay pocos arquitectos

I have done a lot of research into this issue. In Cinema House, for exam-

que sepan hacer ventanas muy bien, con honestidad. De hecho,

ple, it was absolutely necessary to include two very large windows fac-

se hacen tantos muros de vidrio, entre otras cosas, porque no se

ing the coast which would frame the view of the sea between the tow-

sabe hacer ventanas.

ers alongside to feed the geographic conditions into the interior. In that

Es un tema que he investigado muchísimo. En la Casa del Cine, por ejemplo, era absolutamente necesario hacer dos ventanas

case I felt that the depth could be perceived as space and not simply as a cut in the wall.

grandes, orientadas hacia la costa y que enmarcaran la vista del

In Portugal we have changed from living in a social situation marked

mar entre las torres vecinas para introducir las condiciones geo-

by the “Carnation Revolution”, in which it made sense to be neo-mod-

gráficas en el interior. Allí sentí que la profundidad podía conce-

ern —it was proof of your resistance, because it was something that had

birse como espacio y no como simple recorte en el muro.

been forbidden—, to a plural situation characterized by a loss of ideol-

En conclusión, ese cambio existe —la gente a mi alrededor

ogy in which it makes no sense to operate with a system of rules.

también lo entiende así—, y es fruto de todas estas circunstan-

Since the failed experiment of the Athens Charter, nobody has dared

cias. En Portugal hemos pasado de vivir una situación social

to attempt to set the rules for the production of the city. It is also obvi-

marcada por la Revolución de los Claveles, en la que tenía sen-

ous that in our disciplinary field, the scale of the buildings and the briefs

tido ser neo-moderno —era una muestra de resistencia, pues

have changed a lot, and so I think it is inevitably necessary to invent work-

era algo que había estado prohibido—, a una situación plural

ing methods that are adapted to the new conditions.

caracterizada por una perdida ideológica en la que no tiene sentido operar con un sistema reglado. Tras la experincia fracasada de la Carta de Atenas, no hay nadie que se atreva a intentar fijar las pautas para producir la ciudad. Además, claro está, en el campo disciplinar han cambiado sustancialmente la escala de los edificios y los programas, y por ello creo que se hace necesario, inevitablemente, inventar formas de trabajo adaptadas a las nuevas condiciones

8

CASA 2 EN NEGOVILDE HOUSE 2 IN NEGOVILDE Oporto, Portugal. 1983/1988

En conclusión, ese cambio por el que me pregunta existe —la

In conclusion, the change you mention does exist —the people around

gente a mi alrededor también lo entiende así—, y es fruto de

me also see it that way—, and it is the fruit of all these circumstances.

todas estas circunstancias. Al referirse al post-modernismo, ha surgido un asunto de mucho

Your mention of post-modernism brings us to a far-reaching issue

calado, y del que podemos hablar: es el de arbitrariedad.

that we could discuss: the idea of arbitrariness.

Bien, yo no rechazo la arbitrariedad. De estudiante, en el pri-

OK, I do not reject arbitrariness. As a student, in the first course, we

mer curso, nos hacían leer libros sobre el análisis de la ciencia

were made to read books on the analysis of the science of form. Then

de la forma. Luego apareció en escena Christopher Alexander,

Christopher Alexander arrived on the scene— a very intelligent man who

que era muy inteligente y explicó todo aquello diciendo que "la

explained all of that by saying that "the city is not a tree", it is a complex

ciudad no es un árbol", que es un sistema complejo, que no

system that does not it a single solution or simplistic planning.

ite una solución única, un planeamiento simplista. La arqui-

Architecture does not follow a linear process. Arbitrariness, affective

tectura no sigue un proceso lineal. La arbitrariedad, la lógica

logic, psychology, autobiographies, all participate in the system and

afectiva, la psicología, las autobiografías, participan en el sistema

change everything, warping any logical simplification.

y lo cambian todo, distorsionando cualquier simplificación lógica. La cuestión de la arbitrariedad está en relación —aunque compli-

The question of arbitrariness is linked, albeit in a complicated way, to

cada— con el interés por la autenticidad, algo que parece formar

an interest in authenticity. That also seems to be one of your concerns:

parte de sus preocupaciones: buscar la autenticidad de las cosas,

seeking the authenticity of things, construction, materials, etc.

de la construcción, de los materiales, etc. ¿La autenticidad? No. Me preocupa más crear un sistema que

Authenticity? No. I am more concerned about creating a system that

parezca auténtico. Yo procuro alcanzar una coherencia que pueda

seems to be authentic. I try to achieve a congruence that can be built.

ser construida; la re-presentación de una autenticidad, no la auten-

It could be the re-presentation of an authenticity, not authenticity in itself.

ticidad misma. La arquitectura que aspira a la autenticidad termina

Any architecture that strives for authenticity ends up producing a mon-

por producir un objeto monstruoso. Y algo similar ocurre en el arte.

strous object. Something similar happens in art. There should be con-

Debe haber coherencia en el proceso, en el desarrollo de cada

gruence in the process, in the development of each project: if we decide

proyecto: si se decide utilizar de una manera la piedra, es preciso

to use stone in one way, we need to discover a consistent way to work

encontrar un modo de trabajo con este material que sea consis-

with that material that makes sense.

tente, que tenga un sentido. Pero ahora que hemos acabado con

But now that we have done away with the resistant wall thanks to the

la pared resistente por medio de la estructura Dom-ino —que es

Dom-ino structure —which is the system that is used— and we have

el sistema que se usa— y la hemos sustituido por una piel —que

replaced it with a skin —which, whether you like it or not is the other con-

guste o no es la otra condición con la que trabajamos— hablar de

dition that we work with— talking about authenticity makes no sense.

autenticidad no tiene sentido.

Nowadays you can make the atmosphere of facades or buildings

Hoy puedes hacer que la atmósfera de las fachadas, o de los

seem to be something that is not. You can erect a building with stone,

edificios, parezca una cosa que no es. Puedes construir un edi-

discover a way to make gaps in the stone, but that does not make the

ficio con piedra, encontrar una manera de hacer huecos en la pie-

building built of stone. I do not believe that when we use stone, we nec-

dra, pero no por ello el edificio será de piedra. No creo que por

essarily have to build resistant walls: I don’t like anti-natural solutions.

emplear piedra tengamos necesariamente que hacer muros resistentes: no me gustan las soluciones contra-natura. Hay un mundo de lógica básica en la construcción que representa la única parte de la arquitectura que se puede discutir

There is a world of basic logic in construction that represents the only part of architecture that can be discussed objectively. The only possible discourse about architecture concerns construction; anything else is too imprecise and subjective.

desde un punto de vista objetivo. El único discurso posible sobre

So I am not interested in the ethical problem of being authentic or

la arquitectura es el de la construcción; cualquier otro es dema-

because I am not concerned about the authenticity of the object. I am,

siado impreciso y subjetivo.

however, concerned about encouraging a simulation of that truth.

De modo que no estoy interesado en el problema ético de ser auténtico porque no me preocupa la autenticidad del objeto. Me preocupa, en cambio, fortalecer una simulación de esa verdad.

9

CASA EN QUINTA DO LAGO QUINTA DO LAGO HOUSE Almasil, Algarve, Portugal. 1984/1989

CASA EN MOLEDO HOUSE IN MOLEDO Moledo do Minho, Caminha, Portugal. 1991/1998

Esto ayuda a entender algo de lo que creo se ha escrito poco, pero que

That helps me to understand something that has received little atten-

me parece relevante. Me refiero a la vocación de construir la aparien-

tion but which seems relevant to me. I am referring to the willingness

cia de las cosas a través de sistemas que no son evidentes, que no son

to build the experience of things through systems that are not obvious,

fácilmente perceptibles, como la manipulación y formación del terreno,

which are not easily perceptible, like the manipulation and shaping

de la 'construcción' del paisaje. No hay dibujo de sus casas en el que

of the land— the ‘construction’ of the landscape. There is not one

no se ponga de manifiesto que el terreno ha sido trabajado —manipu-

drawing of your houses which does not make it quite clear that the

lado— tanto como la edificación. Sin embargo, este aspecto ha pasado

land has been worked —manipulated— just as much as the building.

desapercibido, ha quedado fuera del discurso contextualista más orto-

Yet that aspect has gone unnoticed; it has been left out of the more

doxo con el que generalmente se han explicado sus obras.

orthodox contextualist discourse used to explain your work.

Es cierto. Cuando me enfrento a la arquitectura en un lugar

That is true. When I tackle architecture in a specific place, I have to

específico tengo que descubrir el vacío que tiene ese terreno, para

discover the void that the ground has to complete. And architecture, when

completarlo. Y la arquitectura, cuando es buena y se construye

it is good and it is built— I’m not saying that I achieve it but rather that

—no quiero decir que yo lo consiga, más bien lo intento—, nos

I try to—, shows us how that land, that place, could not exist without

muestra cómo ese terreno, ese sitio, no podía existir sin la pre-

the presence of that work. You have to discover what is inappropriate

sencia de esa obra. Hay que descubrir lo que es inapropiado, y

and what the building should be like in order for both the place and the

cómo debe ser el edificio para que ambos, lugar y arquitectura,

architecture to be appropriate for each other.

resulten adecuados entre sí. El terreno nunca es virgen, y cuando veo que la arquitectura que me interesa no está bien en su lugar, manipulo el terreno, el lugar.

The ground is never virgin, and when I see that the architecture I am interested in is not right in that place, I manipulate the land, the site. On one occasion, the construction of the land cost more than the actual house. That was the House in Moledo do Minho, where the slop-

En una ocasión, la construcción del terreno costó más que la

ing allotment was benched with platforms buttressed by stone walls

casa misma. Fue la Casa en Moledo do Minho, cuyo terreno en

every 1.5 metres. Once I decided what the house would be like, I had

pendiente estaba banqueado con plataformas sustentadas por

to remake the platform to be able to integrate it into the ground, using

muros de piedra cada metro y medio. Una vez decidido cómo

the same stone walls but arranged in this case every three metres. It was

debía ser la casa, fue necesario re-hacer las plataformas para

laborious, it involved a lot of work, master tradesmen, six truckloads of

poder integrarla en el terreno, empleando para ello los mismos

stone, etc., but the client understood it perfectly well.

muros de piedra pero dispuestos en este caso cada tres metros.

All of this is a way of giving things more meaning, although afterwards,

Fue laborioso, conllevó mucho trabajo, maestros albañiles, seis

the architect’s work is no longer obvious, because that manipulation of

camiones cargados de piedra, etc., y sin embargo, el cliente lo

the land should not be sensed. If it is, it loses interest. When Borges

comprendió perfectamente.

described how he wrote, he warned that a text should not be corrected

Todo esto es una forma de dar más sentido a las cosas, aun-

too much because otherwise it ends up being excessively elaborated,

que después el trabajo del arquitecto no se evidencie, pues esa

the reader senses the writer’s tiredness and then gets bored. So you have

manipulación del terreno no se debe sentir ya que perdería inte-

to do all of that in a very subtle way that seems as if it has always been

rés. Borges, cuando describe cómo escribía, advierte que no se

like that.

debe corregir mucho un texto, pues al final quedaría demasiado

This idea of the quasi-natural landscape, topography and gardens, is

trabajado y el lector sentiría el cansancio del escritor y se abu-

important because it triggers a truly interesting state of continuity of the

rriría. Así que todo esto hay que hacerlo de modo muy sutil, que

landscape.

parezca que su estado fue siempre ése. Esta idea del paisaje, de la topografía, de los jardines casi naturales, es importante, porque provoca un estado de continuidad del paisaje verdaderamente interesante. Hoy los arquitectos manejamos con frecuencia la idea del paisaje

Architects now often use the idea of the artificial landscape, accept-

artificial, aceptando que la imagen de lo natural se puede construir

ing that an image of nature can be constructed using architectural tools.

con las herramientas de la arquitectura. Una de las consecuencias de la globalización es la desaparición de lo natural.

10

One of the consequences of globalisation is the disappearance of the natural condition.

ESTADIO MUNICIPAL DE BRAGA BRAGA MUNICIPAL STADIUM Monte Castro, Braga, Portugal. 2000/2003

Sin embargo, el cliché dice que la contextualizacion de un objeto

The cliché says that the contextualization of an object has a place

tiene lugar con su entorno existente, pero lo cierto es que el entorno

with its existing surroundings, but in fact the environs are just the

es sólo la otra mitad.

other half.

Se produce una complementariedad.

There is a complementarity.

Sí, de adaptación, pero si he entendido lo que nos ha contado, tam-

Yes— adaptation, but if I am not mistaken about what you have been

bién de conflicto.

explaining, conflict as well.

En el Estadio de Braga esto se entiende muy bien. El entorno,

You can understand that very well in the Braga Stadium. Although the

aunque de piedra, no es natural. Era una montaña con una can-

environs are stone, they are not natural. It used to be a mountainside

tera. Yo sentía que la piedra no estaba en estado natural, porque

with a quarry. I felt that the stone was not in a natural state because it

había sido cortada: su forma, por tanto, no venía determinada por

had been cut: its shape was not defined by the forces of nature but

las fuerzas naturales sino por el trabajo del hombre. Y lo que hici-

rather by human labour. So what we did was to continue with that work,

mos fue seguir con ese trabajo, con la formación no natural de la

with the non-natural formation of the stone. Then we fed in concrete, which

piedra. Después se incorpora el hormigón, que es un material tan

is a material just as natural as stone. So first we ‘removed’ stone and

natural como la piedra: de modo que primero 'quitamos' piedra y

then we ‘made’ stone another way. Now it is hard to tell where one ends

luego 'hicimos' piedra de otra forma. Ahora es difícil distinguir

and the other begins. One feeds off the other: the stone s the

dónde empieza una y dónde acaba la otra. El uno vive del otro: la

concrete and the concrete also s the stone, because it is not uni-

piedra soporta el hormigón y el hormigón también soporta la pie-

form— there are holes. It all makes up a unit.

dra, porque no es homogénea y hay oquedades. Es un conjunto. Hay una serie de arquitectos que uno piensa que necesariamente le

There are several architects that I suspect you are necessarily inte-

interesan, como Luis Barragán, Ignacio Gardella, Richard Neutra y,

rested in, including Luis Barragán, Ignacio Gardella, Richard Neutra

evidentemente, Mies van der Rohe.

and obviously Mies van der Rohe.

Sí, me interesa muchísimo Mies. Pero como todos los genios

Yes, I am extremely interested in Mies. But like every genius, he is inim-

es inimitable. Hay un texto muy bonito de un filósofo portugués

itable. A Portuguese philosopher once wrote a beautiful text saying that

que afirma que sólo se puede imitar lo inimitable, porque sólo las

you can only imitate the inimitable, because only inimitable works pose

obras inimitables constituyen un reto, sólo ellas son suficiente-

a challenge; only they are powerful enough to become imitated.

mente potentes como para poder llegar a ser imitadas.

In the case of Mies, I am extremely interested in his life-long search

En el caso de Mies me interesa mucho esa búsqueda suya, de

for the perfect Platonic form: the archetype of architecture. But I am

toda una vida, intentando descubrir la forma perfecta, platónica:

more interested in his attitude than the result, which we know he did not

el arquetipo de la arquitectura. Pero me interesa más su actitud

achieve. Mies had to simulate things— he had to build false structures,

que el resultado, que sabemos que no alcanzaría. Mies tuvo que

cladding, etc. He organised a laboratory with some of his students and

simular las cosas, hacer estructuras falsas, recubrimientos, etc.

younger associates where, in the background, they worked on the con-

Con algunos de sus estudiantes y colaboradores mas jóvenes

version of some of his paradigms into something more natural. I am fas-

organizó un laboratorio en el que desarrollaron, desde un segundo

cinated by that generation, which was akin to Mies’ language, his details,

plano, la transformación de algunos de sus paradigmas en algo

and shared his “less is more” aphorism, although they were more inter-

más natural. Y ésta es una generación de arquitectos que me

ested in responding to more specific, real problems: people, living,

interesa mucho, afín al lenguaje de Mies, a sus detalles, que

sleeping, eating, etc. And that is why I am interested in Neutra, because

comparten su aforismo "less is more", pero que estaban más

he accepted that ideology, worked from it and wisely resolved the real

interesados en responder a problemas más concretos y reales:

problems faced by architecture without betraying these principles.

las personas, vivir, dormir, comer, etc. Y por eso me interesa

Barragán was a real surprise —I must tell you about my trips later, which

Neutra, porque aceptando esa ideología, y trabajando a partir

have been fundamental for me—. I had seen his work in some small

de ella, resolvió acertadamente los problemas reales a los que

photos that were extremely beautiful, picturesque, in very pretty colours.

se enfrenta la arquitectura sin traicionar esos principios. En cuanto a Barragán, fue una verdadera sorpresa —luego tengo que hablar de los viajes, han sido algo fundamental para mí—. Había visto su obra en unas fotos pequeñas, muy hermo-

11

CASA EN BAIÀO HOUSE IN BAIÂO Vale da Cerdeira, Lugar do Porto Manso, Baiâo, Portugal. 1990/1993

sas, pictóricas, con unos colores muy bonitos. Pero creo que

But I suspect that the photographer didn’t understand Barragán’s work—

los fotógrafos no entienden la obra de Barragán, se van por el

he took the easy path. When I visited Mexico, what astonished me most

lado más fácil. Cuando fui a Méjico, lo que más me sorprendió

was the scale: it is enormous. I also discovered that Barragán was a very

fue la escala: es enorme. Además, descubrí que Barragán era

erudite architect, full of light, who was familiar with Loos’ Raumplan and

un arquitecto muy erudito, lleno de luz, que conocía el Raumplan

also understood Mies van der Rohe’s spaces and details very well. He

loosiano, y que también entendía muy bien el concepto del espa-

worked with all of that, using the materials at his disposal in Mexico.

cio y los detalles de Mies van der Rohe. Y trabajaba con todo ello,

That is why Barragán’s architecture is not found in the walls and their

empleando los materiales que tenía a su disposición en Méjico.

colours, but in the space they define.

Por eso la arquitectura de Barragán no está en los muros y sus colores, sino en el espacio que definen entre ellos.

Going back to the idea of change we discussed before, these discoveries made me think that my first houses, which were neoplastic, with

Recuperando esa idea de cambio, de la que ya hemos hablado,

no windows, surrendered to the negative/positive strategy — they focused

estos descubrimientos me hicieron pensar que mis primeras

exclusively on certain issues, although I was also interested in other

casas —neoplásticas, sin ventanas, entregadas a la estrategia

architectural themes that occurred on a different scale. Instead of the

negativo/positivo— se centraban sólo en ciertas cuestiones, pero

strategy of leaving everything totally closed or totally open —a lot of light

había otros temas en la arquitectura que también me interesa-

or in the dark—, I considered that there was an intermediate state.

ban y que ocurrían a otra escala. Frente a la estrategia de dejar

Visiting Barragán’s houses and also Siza’s works, I was interested in

todo cerrado o todo abierto —o mucha luz o a oscuras—, entendí

these intermediate states which may not be as congruent or elegant in

que había un estado intermedio. Visitando las casas de Barragán,

the drawing, but they are ultimately more natural.

y también las obras de Siza, me interesé por esos estados inter-

I am also interested in the German Neoclassicals— the line that

medios, que si bien pueden no resultar tan elegantes en cuanto

describes the affinities running from Mies to Peter Berhens, from him to

al dibujo y su coherencia, al final resultan más naturales.

Leo von Klenze and finally to Schinkel. They represent my interest in

También me interesan los neoclásicos alemanes. Esa línea de afi-

Classicism, and my interest in the value of the rule derives from them,

nidades que se van sucediendo de Mies a Peter Berhens, de éste

as well as something more important: its ability to be altered and even

a Leo von Klenze y finalmente a Schinkel. Ellos representan el inte-

distorted while remaining operative as a system. I am interested in the

rés que siento por el Clasicismo, y de ellos me interesa el valor de

history of the rule, its use and its manipulation. In that sense, my meet-

la norma y lo que es aún más importante: su capacidad para ser

ing with Jacques Herzog at the Harvard School of Design in 1989 and

alterada e incluso tergiversada sin dejar de ser operativa como

my with Swiss architecture were extremely clarifying for me.

sistema. Me interesa la historia de la norma, de su utilización y de

Of course I am also interested in Álvaro Siza’s architecture, although

su manipulación. En este sentido, el encuentro con Jacques Herzog

it is very hard to explain —and obviously it cannot be understood from

en 1989 en el Harvard School of Design, y la entrada en o

a reductivist or simplifying position like Critical Regionalism—. Siza

con la arquitectura Suiza, me resultaron muy esclarecedores.

has managed to produce extremely contemporary architecture which

Y, por supuesto, me interesa la arquitectura de Álvaro Siza,

does not overlook either modernism or the local, handcrafted reality.

aunque es muy difícil de explicar —y, desde luego, no es posi-

That reality does not exist any more— it has disappeared, but Siza

ble comprenderla desde un pensamiento reductivista o simplifi-

began from there. His presence at the School as a lecturer led to the

cador, como lo es el del Regionalismo Crítico—. Siza ha conse-

spread of his working style, which became predominant amongst us

guido hacer una arquitectura muy contemporánea, que no olvida

Portuguese architects.

ni el modernismo, ni la realidad local y artesanal. Ahora esa realidad ya no existe, ha desaparecido, pero Siza empezó así. Y su presencia en la Escuela, como profesor, provocó que su manera de trabajar, de aprovechar esa realidad, se extendiera y se hiciera dominante entre nosotros, los arquitectos portugueses. Al referirse a las normas, a los sistemas de reglas, ¿estaba pensando en el control, en la coherencia del proceso?

When you refer to standards and rule systems, are you thinking of control or the congruence of the process?

Al referirnos a lo racional no necesitamos encasillarnos en la

When we talk about being rational, we don’t need to box ourselves

razón cartesiana. Estoy más interesado en la razón griega, por

into Cartesian reasoning. I am more interested in Greek reason, for

ejemplo, precisamente porque no es lógica: hay otros elementos

example, precisely because it is not logical: there are other elements that

que forman la razón. La razón es un cuerpo muy contradictorio.

shape reason. Reason is a very contradictory body.

12

DOS CASAS EN PONTE DE LIMA TWO HOUSES IN PONTE DE LIMA Quinta da Anquiâo, Fomelos, Ponte de Lima, Portugal. 2001/2002

CASA EN QUINTA DA BATOCA QUINTA DA BATOCA HOUSE Bom Jesus, Braga, Portugal. 1989/1994

Sin embargo, en el mundo en que nos ha tocado vivir, los sistemas

Yet in this world that we have to live in, systems are limited cons-

son construcciones limitadas, que valen para una ocasión. Y el pen-

tructions that are only valid once. And thought turns into a circu-

samiento deviene en un proceso circular: uno establece un sistema

lar process: you establish a system because you need to fix the

porque necesita fijar los parámetros, precisamente porque se da

parameters, precisely because you realise that the reality facing

cuenta de que la realidad a la que se enfrenta es demasiado com-

you is too complex and needs to be simplified.

pleja y necesita ser simplificada. Dibujar arquitectura es un acto 'esquizoide'. Es reducir el

Drawing architecture is a 'schizoid' act: it involves reducing the world

mundo a una hoja de papel. Hay una historia que tiene que ver

to a piece of paper. There is a story that has to do with this, which hap-

con esto, y tuvo lugar durante la construcción del Museo de

pened during the construction of Siza’s Museum of Modern Art in Santiago

Arte Contemporáneo de Siza en Santiago de Compostela. Me

de Compostela. I was impressed to see Siza force the corners to be done

impresionó ver cómo Siza obligó a hacer las esquinas en pie-

in stone, despite its impossibility. When you reach the corners, there are

dra, a pesar de ser una cuestión imposible. Cuando llega a las

stone ‘angles’ that simulate stereotomy. Why? Because the cladding

esquinas hace 'ángulos' de piedra, simulando la estereotomía.

lacks the thickness needed to make it robust. But when you reach the

¿Por qué? Porque el chapado no tiene el espesor necesario para

windows, he doesn’t do that and you see the stone hanging from the

darle robustez. Pero cuando llega a las ventanas no lo hace así

auxiliary structure. So when you look at the building it looks like a model.

y la piedra se ve colgando de la estructura auxiliar. Por eso,

The angles are disguised very well at the corners, but in the windows

cuando miras el edificio parece una maqueta. Los ángulos están

he thought that would not be necessary. At the time, however, I thought

muy bien disimulados en las esquinas, pero en las ventanas no

it was necessary: I thought the real depth in that building should never

le pareció necesario. Sin embargo, en aquel momento a mí sí me

be sensed.

parecía necesario: creía que en ese edificio no se debía percibir el espesor real en ningún momento.

Later I was thinking about that and after a while I sent him a fax with a quote from a book I was reading about Nietzsche, which said, “The

Luego, estuve pensando en ello, y pasado un tiempo le escribí

face that is telling a lie is saying the truth “. This inconsistency is the indi-

un fax con una cita de un libro que estaba leyendo sobre Nietzsche

cation that the building is not made of stone. In other words, we are

que decía así: "La cara que está diciendo la mentira, dice la ver-

shown the natural part of the ‘beast’— its anatomy, its internal balance,

dad". Esa inconsistencia es la indicación de que el edificio no es

its complexity.

de piedra. Es decir, nos muestra la parte natural del 'animal' — su anatomía, su equilibrio interno, su complejidad—. En arquitectura, la resistencia a ciertas cosas es innecesaria, (un

In architecture, resistance to certain things is unnecessary— it is

tipo de resistencia que en el fondo es nostálgica). Hay un punto, un

a sort of resistance that is ultimately nostalgic. There is a point, a

momento, en el cual las cosas están inscritas en su momento y en

moment, when things are inscribed in their moment and their place,

su sitio, pero sin ser ni miméticas ni son artificiosas

without being either mimetic nor artificious.

Eso es naturalidad, una palabra que ha desaparecido del len-

That is naturalness— a word that has disappeared from architectural

guaje de la arquitectura, siendo sustituida por la de ecología. La

language and is being replaced by ecology. Naturalness is the descrip-

naturalidad es la descripción de las fuerzas que no se contradi-

tion of forces that are not contradictory, which overcome the simplistic

cen, que superan esa confrontación simplista entre lo natural y

confrontation between natural and artificial.

lo artificial. Para entender su obra hay que identificar un momento estratégico

To understand your work one has to identify a strategic moment of trans-

de transformación, de invención, que es fundamental pero que no se

formation or invention that is fundamental but does not correspond

corresponde exactamente con lo visible, con lo obvio. Es necesario

exactly with what is visible or obvious. We have to identify the mecha-

identificar los mecanismos que convocan lo que ha llamado natura-

nisms that bring out what you have called naturalness. It is easier to

lidad. Es más fácil construir una mesa de hormigón —un objeto visi-

build a concrete table—a visible, geometric object — than the appear-

ble y geométrico— que la apariencia de una continuidad, de un equi-

ance of continuity, balance, integration into a landscape —that has no

librio, de la integración en un paisaje —que no tiene límite, ni forma,

limit nor shape nor discourse—. Naturalness is something that is built but

ni discurso—. La naturalidad es algo que se construye, pero no se

is not explained or perceived easily.

explica ni se percibe fácilmente.

13

FACULTAD DE GEOLOGÍA GEOSCIENCES DEPARTMENT Aveiro, Portugal. 1990/1994

Las dos Casas en Ponte de Lima están delante de un campo

The two Houses in Ponte de Lima are opposite a golf course, but

de golf, y no se sabe bien si el golf da a la casa o la casa se abre

you cannot tell whether the golf course faces the house or the house

al campo de golf. Todo el trabajo realizado con la topografía per-

opens onto the golf course. All the work we have done with the topog-

sigue el aumentar la percepción del voladizo de las casas.

raphy pursues an increased perception of the cantilevering of the houses.

Explanación, relleno, etc., pequeñas intervenciones para refor-

Explanation, filling, etc.: small operations to reinforce the idea of the

zar la idea de la arquitectura.

architecture.

En este sentido quiero decir que Mies me parece mal estu-

Speaking of which, I must say that in my opinion, Mies seems poorly

diado. En la Casa Farnsworth, la separación entre la logia y la casa

studied. In Farnsworth House, the separation between the loggia and the

propiamente dicha —ese vacío que nos lleva de fuera adentro—

house as such—the void that leads us in from the outside— is done with

se hace con un árbol que estaba allí enmedio, y que sólo después

a tree that was already there in the way, and which only afterwards has

se ha hecho inmenso. Algo parecido ocurre cuando se estudia

become gigantic. Something similar happens when you study the

el Pabellón de Barcelona: las coincidencias de alturas, la rela-

Barcelona Pavilion: coincidences of heights, the relationship with the

ción con el camino existente que lo atraviesa, etc. Las cosas

existing path crossing through, etc. Things are precision-made to pre-

están hechas con precisión para que el ciclo no pueda ser otro.

vent the cycle from being any other way. And I feel that it has not been

Y todo ello me parece que está poco estudiado.

studied very much.

Cada época entiende la arquitectura pasada por las ideas de su pro-

Each period regards past architecture through the eyes of its own

pia época. Es difícil adivinar cuáles eran las intenciones, o lo que

period. It is hard to guess what Mies was thinking or wanted to

estaba pensando Mies en 1929. Pero de lo que sí estamos seguros

do in 1929, but what is sure is that we can only approach the

es que nosotros sólo podemos aproximarnos al Pabellón de Barcelona

Barcelona Pavilion or Farnsworth House from the prerspective of

o a la casa Farnsworth según nuestras ideas.

our own ideas.

Uno ve lo que quiere. O uno ve lo que necesita. Por eso insisto en que los viajes son muy importantes.

One sees what one wants. Or one sees what one needs.

That is precisely why I insist on the importance of travel.

Sería útil poner en relación los linajes, de los que ya hemos hablado antes,

It would be helpful to make a connection between the lineages we

con los conceptos contemporáneos de fabricación del paisaje, pero tam-

discussed before and the modern concepts of landscape manu-

bién con un discurso que se introdujo hace ya años en el pensamiento

facture, but also with a discourse that entered architectural thought

de la arquitectura y por el cual usted ha mostrado gran interés. Me

years ago, and in which you have expressed a lot of interest. I am

refiero a los minimalistas norteamericanos, y en particular a Donald

referring to the US minimalists, particularly Donald Judd. The issue

Judd. Es un asunto casi tan escurridizo y difícil como el de Mies.

is almost as slippery and difficult as Mies.

Aquello supuso una bocanada de aire fresco tras el post-moder-

That was a breath of fresh air after Post-modernism. I distinguish

nismo. Yo distingo entre dos minimalismos: en un extremo hay un

between two minimalisms: at one extreme there is the research which

trabajo de investigación que, por eliminación, busca llegar a lo

seeks the essence through emulation, and at the other extreme, there

esencial. Y en el otro, hay un academicismo, una fórmula: está

is academicism— a formula: it is found in shops, shoes, furniture and

en las tiendas, en los zapatos, en los muebles, en los restauran-

restaurants that are all minimalist. It is the technique of not doing/not think-

tes, etc. que son minimalistas. Es la técnica del no hacer/no pen-

ing; of following a slogan. It can become a reductive idea which unfor-

sar; de seguir un slogan. Puede convertirse en un pensamiento

tunately has been projected into Architecture Schools. When you ask a

reductor, que desgraciadamente se ha trasladado a las Escuelas

student to explain his or her project for a house, the first thing they say

de Arquitectura. Cuando le pides a un estudiante que te explique

is that it is a box. But a box is not, and never can be, a house, although

su proyecto para una casa, lo primero que te dice es que es una

the idea of a box helps us to create and think.

caja. ¡Pero una caja no es una casa! No lo puede ser nunca, aunque la idea de caja nos ayude a hacer, a pensar.

In contrast to this simplification of thought, Donald Judd’s quasi-fetish, not only as an artist but also in his lifestyle, is fascinating: his departure

Frente a esa simplificación de su pensamiento, el cuasi-fetiche

from New York, the museums, his decision to go and live like a monk

de Donald Judd, no sólo como artista sino también en cuanto a

—very close to the Shaker ideology—, based on an almost religious

su forma de vida, es fascinante: su abandono de Nueva York, de

idea of the community as an alternative to the industrial city, as a model

los museos, su decisión de irse a vivir como un monje —muy pró-

of post-industrial life, is all very interesting. I am not just interested in Judd’s

14

EDIFICIO DE OFICINAS BURGO EMPREENDIMENTO OFFICE BUILDING BURGO EMPREENDIMENTO Oporto, Portugal. 1991/2003-

ximo a la ideología de los Shaker—, basándose en una idea casi

ideas but also his objects, his ideology, that spans settlements, actions

religiosa de la comunidad como alternativa a la ciudad industrial,

and the way of displaying things.

como modelo de vida post-industrial, es muy interesante. De Judd

Years ago—on one of those journeys that were so important for me—

me interesan no sólo los objetos, también su ideología, que abarca

I visited the Chinati Foundation in Marfa, Texas, which all made a pow-

los asentamientos, las acciones, el modo de mostrar las cosas.

erful impression on me, because there you do not just see concrete or

Hace años —en uno de esos viajes tan importantes para mí—

boxes scattered across the landscape, but you understand a discourse.

fui a la Fundación Chinati en Marfa, Texas y aquello me resultó

You understand why he left New York and his alternative proposal for the

impresionante. Porque allí no se ve el hormigón o las cajas dis-

museum, not as a place to store works but as workspace —offices,

persas en el paisaje; allí se comprende un discurso. Se entiende

lithography and painting workshops, etc.—. He has is a lot in common

por qué Judd abandonó Nueva York. Y su propuesta alternativa

with the Shakers’ ideas and the desire to build an alternative society.

al museo, no como lugar donde guardar las obras sino como espacio de trabajo —oficinas, talleres de litografía, de pintura, etc.—. Hay mucho en común con la idea de los Shakers, del deseo de crear una sociedad alternativa. Es muy revelador leer lo que escribió Donald Judd sobre arquitec-

What Donald Judd wrote about architecture, an activity that fasci-

tura, una actividad que le fascinaba. Para Judd el objeto arquitec-

nated him, is extremely revealing. For Judd, the architectural object

tónico no está sometido únicamente al principio del orden visual,

is not only subject to the principle of visual order, but also, more

sino también y más importante, a la idea ancestral del asentamiento,

importantly, to the ancestral idea of the settlement, the primary act

al acto primario de la construcción del patio, abriendo así la puerta

of building the courtyard, which opens the door to a symbolic

a un sistema simbólico propio de la arquitectura —según él—, pero

system in architecture —he says—, that is nonetheless distanced

ajeno a la escultura. Es una lección interesante porque, precisamente

from sculpture. It is an interesting lesson because, precisely as a

como resultado del interés en su obra, los arquitectos tienen a veces

result of the interest in your work, architects sometimes are temp-

la tentación de pensar como escultores. Sin embargo, cuando Judd

ted think like sculptors. However, when Judd works as an architect,

trabaja como arquitecto, su discurso rechaza claramente la simpli-

his discourse clearly shuns the radical simplification of sculpture.

ficación radical de la escultura. Sí, es cierto. Hay un cambio en su vida cuando dice que no

Yes, that’s true. There is a change in his life when he says that he

quiere dedicarse más a la escultura y que desea ser arquitecto.

no longer wishes to sculpt and wants to be an architect. Exactly the

Justo lo contrario de lo que les sucede a los arquitectos, que

opposite of what happens to architects who, faced with a lack of tools

por falta de instrumentos con los que trabajar se transforman en

to work with, become photographers, filmmakers, sculptors, musi-

fotógrafos, cineastas, escultores, músicos, etc.

cians, etc.

Creo que esa incursión final de Judd en la arquitectura fue

I regard Judd’s final incursion final into architecture as heroic. I am fas-

heroica. El pasaje desde la escultura, que se adentraba en un

cinated by his journey from sculpture, which was entering a void, to

vacío, a la arquitectura para descubrir que se podía llegar a la

architecture in order to discover that he could arrive at form in a less

forma de una manera no tan abstracta —pues la arquitectura sí

abstract way because architecture did supply him with the information

le proporcionaba la información que necesitaba, porque trabaja

he needed, because it works directly for people.

directamente para los hombres— me parece fascinante.

Trying to correct the world is not pretentious; it is implicit in human-

No es pretencioso intentar corregir el mundo; está implícito en

ity. The Marfa landscape is better off with Judd’s concrete boxes: they

la humanidad. El paisaje de Marfa está mejor con las cajas de hor-

humanise the landscape, they give it a sense of metre, a spatial mean-

migón de Judd: humanizan el paisaje, le dan un sentido métrico,

ing, an order. It would be poorer without the boxes, in spite of the 'greens'

un sentido espacial, un orden. Sin las cajas resultaría peor, por

and their concrete phobia.

mucho que les cueste a los 'verdes', que odian el hormigón. La intención de conocer el mundo y de cambiarlo es muy impor-

The desire to understand change and the world is very important— that is the architect’s role.

tante, es la función del arquitecto. Creo que esto lo ha escrito usted: "Si los objetos de la ciudad son

I believe you once wrote that, “If the objects of the city are ruins,

ruinas, de hecho o en potencia, si sufren cambios de uso y de sen-

either real or potential, if they undergo changes of use and mea-

tido, si consiguen traspasar en el tiempo y en el espacio su propio

ning, if they manage to transfer their own destiny in time and space,

destino, podemos decir entonces que la ciudad es funcional".

then we will be able to say that the city is functional”.

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Sí, pertenece a mi primer artículo. Entonces trabajaba con Siza

Yes, that is part of my first article. I was working with Siza at the time

(1975). Era una reflexión sobre un fotomontaje; un eco de la ciu-

(1975). It was a reflection on a photomontage; an echo of Rossi’s anal-

dad analógica de Rossi. En aquel momento Rossi jugó un papel

ogous city. At that point Rossi played a decisive role in my training as

decisivo en mi formación como arquitecto. Le escuché en Santiago

an architect. I heard him speak courageously in Santiago de Compostela

de Compostela hablar con coraje sobre la autonomía de la dis-

about the independence of our discipline, and those lectures made a

ciplina, y aquellas conferencias me dejaron una profunda huella.

deep impression on me.

En aquel contexto, el estructuralismo, la semiótica, la antropo-

In that context, structuralism, semiotics, anthropology, sociology and

logía, la sociología o la economía dominaban nuestra formación,

economics predominated our training, and the mention of architecture

y hablar de arquitectura era casi un insulto. Por el contrario, para

was almost an insult. For Rossi, on the other hand, architecture was a

Rossi la arquitectura era un corpus, una disciplina autónoma que,

corpus, an independent discipline which was related to many things, but

aunque relacionada con muchas cosas, ante todo era arquitectura.

above all it was architecture.

Su obra construida no me interesa tanto —él también cambió

I am not so interested in his built work —he also changed a lot—,

mucho—, y, desde luego, la tipología y la morfología son instru-

and of course typology and morphology are tools just like so many

mentos como tantos otros. Pero la idea de que una cafetera puede

others. But the idea that you can use a coffee pot to construct a build-

servir para hacer un edificio porque es una forma, autónoma y abs-

ing because it is an independent, abstract form, is eloquent. That is

tracta, es elocuente. Éste ha sido el Rossi que me marcó, que

the Rossi who made its mark on me, who transmitted to me a funda-

me transmitió una visión fundamental de la arquitectura. Me hizo

mental vision of architecture. He made me realise that I can travel and

comprender que puedo viajar y ver la ciudad haciendo fotos en

see the city by taking photos on Sunday; and that I can use those

domingo; y que esas imágenes pueden serme útiles para hacer

images later to make others things, laying them out in another context,

luego otras cosas, disponiéndolas en otro contexto, trasladándolas

taking them somewhere else just as they are; or buying a book about

a otro lugar sin más; o comprar un libro sobre cualquier cosa,

anything, with figures that have nothing to do with architecture, but

cuyas figuras no tengan nada que ver con la arquitectura, pero

are likewise useful for formal purposes.

que igualmente sean de utilidad a efectos formales.

Rossi’s ideas gave us students several tools that we were lacking to

El pensamiento de Rossi nos dio a los estudiantes instru-

think and work with. At the time, there was a void in the Architecture

mentos de los que carecíamos para pensar y trabajar. En aquel

School, and we were afraid of deg projects because we lacked

momento en la Escuela de Arquitectura había un vacío; y hacer

the tools to do it. My textbook for drawing was Saussure’s Course on

proyectos nos daba miedo, porque no teníamos instrumentos

General Linguistics! Both the lecturer and the book were extremely inter-

para ello. ¡Mi libro de texto de la asignatura de dibujo era el Curso

esting, but we didn’t draw Venus de Milo there; in fact, we didn’t draw

de Lingüística General de Saussure! Tanto el profesor como el

anything. We discussed Roland Barthes and his book Elements of

libro eran muy interesantes, pero allí no se dibujaba la Venus de

Semiology. So I was trained at a school of ‘meta-projects’, not at a proj-

Milo, de hecho no se dibujaba nada. Hablábamos de Roland

ects school. And when I heard Rossi state for the first time that the city

Barthes y de su libro Los elementos de Semiología. Así que me

is at our disposal, just like the history of architecture, and that the expe-

formé en una escuela de 'meta-proyectos', no en una escuela

rience of the city gives us criteria about scale, the residential fabric,

de proyectos. Y cuando escuché a Rossi afirmar por primera vez

monuments, the permanence of things and their transformation, I began

que la ciudad está a nuestra disposición, al igual que la historia

to see things differently. I then felt a need to do something: draw, take

de la arquitectura, y que la experiencia de la ciudad nos da cri-

photos, stroll through the streets, understand the difference between indi-

terios sobre la escala, la fábrica residencial, los monumentos, la

vidual and, etc.

permanencia de las cosas y su transformación, empecé a ver las cosas de otra manera. Entonces sentí la necesidad de hacer algo: dibujar, fotografiar, pasear por las calles, entender la diferencia entre lo individual y lo colectivo, etc. La lectura de la Autobiografía Científica de Rossi pone en valor la

Reading Rossi’s Scientific Autobiography elevates architecture as

arquitectura como el fondo sobre el cual se produce la vida de las

the background for people’s lives. But while you have Rossi at one

personas. Pero, si en un lado está Rossi, en el otro extremo de sus inte-

end, at the other extreme of your interests you have Baudrillard. By

reses está Baudrillard. Al afirmar que ambos le ayudan a entender los

stating that both help you to understand the problems of modern

problemas de la arquitectura contemporánea establece una relación

architecture, you draw a relationship between Rossi and Baudrillard

entre Rossi y Baudrillard que permite intuir afinidades entre ambos.

that insinuates affinities between the two.

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CENTRO TERCIARIO Y RESIDENCIAL LA PALLARESA COMMERCIAL AND RESIDENTIAL CENTRE LA PALLARESA Santa Coloma de Gramenet, Barcelona, España. 2005[In collaboration with: Robert Terradas, Esteve Terradas and Daniel de Castro]

Baudrillard ha sido el filósofo-escritor que mejor ha definido

Baudrillard is the philosopher/writer who has best defined modern

la cultura contemporánea. Cuando se habla de las pieles, de los

culture. When we talk about skins, glass walls, the lack of authenticity,

muros de vidrio, de la falta de autenticidad, del mundo de la

the world of simulation, Baudrillard is a compulsory reference.

simulación, hay que acudir a él. Esto mismo se refleja también en

That is also reflected in the Six Memos for the Next Millenium by Italo

las Seis Propuestas para el Próximo Milenio de Italo Calvino. La lige-

Calvino. Lightness or levity leads us into a world of freedom from weight,

reza, la levedad, nos introducen en un mundo de liberación con

i.e., the manipulation of material conditions, or at least their perception.

respecto al peso, es decir, de manipulación de las condiciones materiales o, al menos, de su percepción. Edgar Morin me interesa por las mismas razones. He llegado a

I am interested in Deleuze for the same reasons. I have come to believe that simplicity in architecture is false, and that things have to be complex. Deleuze explains this complexity well by analysing the Baroque

creer que la simplicidad en la arquitectura es falsa, y que las cosas

in Le Plie. The reality surrounding us, the reality of architecture, rejects

tienen que ser complejas. Esta complejidad también la explica

simplicity: you have to confront complexity. That is to some extent the

Deleuze analizando el Barroco, en Le Plie. La realidad en la que

extremely fragmented state of the spirit of our culture.

estamos inmersos, la realidad de la arquitectura, rechaza la simplicidad, hay que afrontar la complejidad. Éste es, en cierto modo, el estado de espíritu, muy fragmentado, de nuestra cultura. El Estadio de Braga juega con esta confrontación entre complejidad

The Braga Stadium plays with this confrontation between complexity

y simplificación, así como con la ambigüedad, la confusión delibe-

and simplification, as well as with the ambiguity, the deliberate confusion

rada entre realidad e imagen que tanto interesa a Baudrillard. La con-

between reality and image that interested Baudrillard so much. The face-

frontación, frente a frente, de los dos graderíos, la teatralidad del

to-face confrontation between the two grandstands, the theatrality of

campo entendido como escenario, etc.

the pitch regarded as a stage, etc.

El solar elegido para la construcción del Estadio era otro, más

The site that was chosen for the Stadium was different— it was fur-

abajo. Cuando recibí el encargo yo propuse llevarlo arriba de la

ther down. When I received the commission I proposed to take it up the

ladera, contra la cara norte del Monte Castro, ocupando el vaciado

hill, against the north side of Monte Castro, to occupy the void left by

de la cantera. Como ya he dicho, el lugar ya había sido manipu-

the quarry. As I said before, the place had already been manipulated; it

lado; su estado ya no era natural, sino artificial, resultado de la

was no longer in a natural state, but rather artificial, the result of human

acción del hombre sobre la piedra. Su forma no venía determi-

work on stone. Its shape was not determined by natural forces but by

nada por las fuerzas naturales, sino por el trabajo del hombre

the work of man on and against them. The quarry highlighted this inter-

sobre y contra las mismas. La cantera ponía de manifiesto este

mediate state between nature and constructed artifice, which we used

estado intermedio entre la naturaleza y el artificio construido,

as a starting point, continuing the excavation, emptying the hillside to

que nosotros usamos como punto de partida, prosiguiendo la

lay out the Stadium like an amphitheatre, like the excavated tiers of a

excavación, vaciando la ladera para disponer el Estadio como un

Roman amphitheatre.

anfiteatro, como las gradas excavadas de un anfiteatro romano.

We also had to channel and dam the natural water that filtered through

También tuvimos que encauzar y embalsar el agua natural que,

the rock and flowed down the valley. Once again, all the land, the entire

filtrándose desde la roca, recorre el valle. Una vez más, todo el terreno, toda la plataforma y las pendientes, tuvieron que ser preparadas para recibir el Estadio.

platform and the slopes had to be prepared to receive the Stadium. While organizing the Stadium, I realised that today, football is largescale entertainment, which, like cinema, theatre and television, only

En cuanto a la organización del Estadio, pensé que hoy el fut-

allows two opposing grandstands to be built, although previously we

bol es un espectáculo que, como el cine, el teatro o la televisión,

had to get permission from FIFA. There was some fear of splitting the

permite construir únicamente dos graderíos enfrentados, aunque

spectators in two, of dividing the public, which would lose its identity and

antes tuvimos que pedir permiso a la FIFA. Había un cierto temor

hence have its sense of participation reduced. However, during the

a separar a los espectadores en dos, a dividir al público y que este

European Cup, we saw that they work together, in correspondence:

perdiera su identidad y se resintiera su participación. Sin embargo,

when people sang or shouted in one grandstand, those in the other

durante la Eurocopa, se vió cómo actuan juntos, cómo se corres-

replied like an echo or a game. It was a very emotional experience to

ponden: cuando la gente cantaba o gritaba en una grada, desde

watch the use of the Stadium during the European Cup, the way the peo-

la otra contestaban como si se tratara de un eco, de un juego. La

ple occupied it and made it very much theirs.

utilización del Estadio durante la Eurocopa, el modo en el que la gente lo ocupó y lo hizo suyo, fue muy emocionante.

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CASA D6-3 HOUSE D6-3 Ponte de Lima, Portugal. 2004-

"Para Le Corbusier la arquitectura es formular problemas con clari-

“For Le Corbusier, architecture is the clear formulation of problems.

dad. Y proyectar la ciudad actual es proyectar con claridad la simu-

And deg the modern city means clearly deg the simu-

lación". Creo que también lo ha escrito usted, y nos devuelve a lo

lation”. I think you wrote that as well. It takes us back to our pre-

que hemos hablado con anterioridad sobre las casas: para que un

vious discussion about houses: for a space or an object to seem

espacio, o un objeto, aparezca estable y en equilibrio hace falta un

stable and balanced, you need a truss that holds it up from behind—

entramado que lo sujete por detrás, un armazón que lo soporte.

a framework that s it.

Lo he dicho antes: "La cara que dice la mentira, dice la verdad".

I have said this before, “The face that tells a lie is telling the truth “.

Y es el caso de Mies. Mies simuló la verdad: pilares de bronce que

That is the case with Mies. Mies simulated the truth. Bronze pillars that

no son de bronce —son de hormigón que envuelve pilares de acero

are not bronze —they are concrete wrapped around internal steel pil-

en su interior—, fachadas con pilares que no llegan al suelo, ascen-

lars—, facades with pillars that do not reach the ground, lifts that seem

sores que parecen de mármol, etc. Esa tensión está ahí, aunque

to be marble, etc. That tension is there, although it seems not to be. In

parece que no lo esté. Con el tiempo, y estudiando un poco mejor

time, and studying things a little better, I began to realise that I was wor-

las cosas, fui entendiendo que había un hecho sintomático: ¿por

ried by a symptomatic fact: why did Mies not move house? That’s true:

qué Mies no se mudó de casa en Chicago? De hecho, he dado

I have given a lecture entitled “Why did Mies not move house?” Everybody

una conferencia que se titula así. Todo el mundo sabe que Mies

knows that Mies had an apartment on Lake Shore Drive which he never

tenía un apartamento vacío en Lake Shore Drive que nunca habitó.

used. There are some photos of Mies in Chicago, sitting down, dis-

¿Me he preguntado por qué no vivió nunca en Lake Shore Drive?

tracted, a long way away, on an English armchair, anonymous, smok-

Hay fotos de Mies en su apartamento del Loop —un aparta-

ing, surrounded by his paintings by Kandinsky, Klee, his books and his

mento antiguo y de techos altos—, sentado, distraído, muy lejano,

records. He obviously realised that this was life. Yet when he was pho-

en un sillón de orejas inglés, anónimo, fumando, rodeado de sus

tographed sitting on his own sofa, in his apartment, he was uncomfort-

cuadros de Kandinsky, de Klee, de sus libros y sus discos.

able, stressed. So, why didn’t he move house?

Evidentemente, él sabía que la vida era aquello. Por el contrario,

I have discovered that the naturalness of things is the hardest goal to

cuando le fotografían sentado en su propia silla, está incómodo,

achieve. I only really changed when I came to that realisation; and that

estirado.

was when I began, almost child-like, to draw with my left hand.

He descubierto que la naturalidad de las cosas es lo más difícil de conseguir. Cuando entendí esto, cambié; y entonces empecé, casi como un niño, a dibujar con la mano izquierda.

Luis Rojo de Castro se graduó en la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid en 1987y en el Graduate School of Design de la Universidad de Harvard en 1989. Inició su actividad profesional en 1994 con la firma Rojo/Fernández-Shaw Arquitectos, habiendo ganado diversos concursos. Han sido finalistas en la Bienal de Arquitectura española 2004 y en el Premio Fad del mismo año. Es Profesor de Proyectos de Arquitectura en la ETSAM desde 1992, ha sido Profesor Visitante de Teoría e Historia en la ETSAM desde 1999 y Visiting Professor of Architecture en el GSD de la Universidad de Harvard entre 1994 y 2002. Ha publicado artículos de opinión en las revistas A+U, Cassabella, Arquitectura, RA, Phalaris, Tectónica y Arquitectura Viva, y es editor, junto con Luis M. Mansilla y Emilío Tuñon del boletín CIRCO.

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Luis Rojo de Castro graduated from the Madrid School of Architecture in 1987 and Harvard University Graduate School of Design in 1989. He began his professional career in 1994 with the Rojo/FernándezShaw Arquitectos firm, which has won several competitions.The team was a finalist at the Spanish Architecture Biennale in 2004 and the FAD Prize in the same year. Luis Rojo is a Lecturer in Architecture Projects at the Madrid School since 1992, has been Visiting Lecturer in Theory and History at the same School since 1999, and was Visiting Professor of Architecture at the GSD of Harvard University between 1994 and 2002. He has published editorial articles in many journals including A+U, Casabella, Arquitectura, RA, Phalaris, Tectónica and Arquitectura Viva, and is editor of the CIRCO bulletin in conjunction with Luis M. Mansilla and Emilío Tuñon.

LA INVENCIÓN DE PROBLEMAS THE INVENTION OF PROBLEMS

LUIS ROJO DE CASTRO

CONTEXTUALIZACIÓN En ocasiones la arquitectura recupera una función icónica y representativa para trasladar un mensaje de dimensión social o cultural que se disemina rápidamente por los medios de comunicación. Aparecen así imágenes arquitectónicas que operan como medio de expresión de un estado de opinión, o de una corriente ideológica, que necesitan ser visualizadas, identificadas y reconocidas. Imágenes que, consecuentemente, se ven sometidas a los esfuerzos de trascender fronteras, de internacionalizarse, pero también de banalizarse, de ser plagiadas y constantemente repetidas. La interpretación de la obra de Eduardo Souto de Moura —que no la obra en sí— se ha visto condicionada con frecuencia por el consumo propio de su extraordinaria divulgación. Ello ha potenciado dos discursos superpuestos, ajenos e incluso contradictorios entre sí. El uno operativo, y el otro divulgativo. Este segundo, proclive a la simplificación propia de las técnicas de comunicación, se ha superpuesto sobre su obra, ocultando a nuestros ojos algunas de sus cualidades. Afirmar que vivimos en una sociedad dedicada al consumo no es probablemente una reflexión original, pero no por ello es menos cierto. El consumo implica un gasto irreflexivo y voraz; el uso innecesario y excesivo de un objeto, de una idea o de un recurso. En este caso particular, la inmediatez del consumo y de la divulgación han hecho oídos sordos a los mensajes lanzados por el propio arquitecto que, si bien declarado poco afín a la literatura crítica, ha construido un discurso fragmentario que sirve como guía para desmontar ese 'consenso' excesivo amenazado por los clichés. O, al menos, es capaz de sembrar la duda. Porque otra razón afirmaría que "nuestro mirar es como el de las moscas, de múltiples perspectivas".

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CONTEXT Architecture sometimes recovers an iconic and representative function to move a message endowed with a social or cultural dimension that quickly spreads through the media. Architectural images arise that act as an expression of a state of opinion or an ideological trend that needs to be seen, identified and recognised. As a result, these images are subjected to the effort of having to cross frontiers and be internationalised, but they are also trivialised, plagiarised and constantly repeated. The interpretation of Eduardo Souto de Moura’s work —not his work as such— has often been conditioned by the consumption of its extraordinary dissemination. This has promoted two overlapping but nevertheless distant and even contradictory arguments: one operative and the other disseminatory. The latter tends towards the simplification found in media techniques and, superimposed on his work, has concealed some of his qualities from view. To make the claim that we live in a consumer society is probably not original, but that does not make it any less true. Consumption involves unthinking, voracious expenditure; the unnecessary, excessive use of an object, an idea or a resource. In this particular case, the immediacy of consumption and publicity have turned a deaf ear to the messages broadcast by this architect who, while ittedly somewhat aloof from critical literature, has built up a fragmentary discourse that can be used as a guide to break down the threat posed by clichés of imposing an excessive ‘consensus’, or at least to plant a seed of doubt. For what other reason would he state that "we have a compound view of things like flies— through multiple perspectives"? 1

1 "Nuestro mirar es como el de las moscas, de múltiples perspectivas. Es así, y tenemos que adaptarnos a esa atomización fáctica de los mensajes culturales. Que es tanto más irresistible y devoradora de nuestro propio tiempo, aquél en el que pensamos en lo que recibimos, que es un mensaje sin sujeto, puro flujo de todos y de nadie. Detener ese flujo, recuperar nuestra capacidad de juzgarlo, no sólo es una forma de no resultar disueltos en él, sino también de ser libres. Cada vez resultará mas difícil y, por ello, ser arquitecto será mas apasionante". Eduardo Souto de Moura. Gustavo Gili, Barcelona 2004. Pág. 365. 1 "We have a compound view of things like flies— through multiple perspectives. It is like that, and we have to adapt to this factual atomisation of cultural messages. It is so irresistible and devouring of our own time, the one in which we think, in which we receive, that it is a message without a subject— pure flow of everybody and nobody at the same time. Halting that flow, recovering our ability to judge it, is not only a way to resist our dissolution in it, but also of being free. That is going to be increasingly difficult, and so being an architect is going to be increasingly enthralling". Eduardo Souto de Moura. Gustavo Gili, Barcelona 2004. P. 365.

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Por el contrario el discurso operativo de Souto de Moura —aquél que describe los mecanismos y técnicas de producción de la arquitectura— no es susceptible de simplificación. La búsqueda de una síntesis fenomenológica, la construcción de imágenes perfectas y sin fisuras que ocultan su propia dificultad o la severa auto-limitación de los elementos que entran en juego en cada partida son, entre otros, señuelos inequívocos de las tensiones que subyacen bajo la apariencia de las cosas. Por su carácter disciplinar y por su tortuosa precisión —"pienso, con una dosis de masoquismo, que me salen mejor los proyectos en los que tropiezo con mas dificultades"— 2 la arquitectura de Souto de Moura queda atrapada entre los conceptos contrapuestos de la autenticidad y la simulación. Y bajo la aparente naturalidad de las continuidades el arquitecto, restringido por voluntad propia a los instrumentos que proporciona la arquitectura —su único y obsesivo campo de reflexión—, construye un complejo sistema de ambigüedades y apariencias. Toda la arquitectura portuguesa ha sufrido, en mayor o menor medida, las consecuencias de este 'consenso' simplificador, cuyo origen y responsabilidad reside, en parte, en la reducción del análisis y las propuestas del Regionalismo Crítico a un conjunto de slogans. Una vez más, en aras del consumo. Razones históricas de coyuntura política y retraso económico propiciaron la conservación en Portugal, hasta hace relativamente poco tiempo, de patrones tipológicos, tradiciones edificatorias y oficios de la construcción en entornos urbanos y rurales relativamente intactos, y cuya absorción en la propuesta ecléctica y pragmática característica de la obra de Álvaro Siza propició una imagen instantánea: en Portugal, milagrosamente, tradición y modernidad no entraban en conflicto. Los propulsores y defensores del Regionalismo Crítico creyeron encontrar en la arquitectura portuguesa un ejemplo de equilibrio entre las necesidades funcionales, tecnológicas o materiales de la arquitectura contemporánea y el conocimiento de los medios y técnicas locales más eficientes para la resolución de problemas específicos de cada entorno: rendimiento climático, economía de la construcción y continuidad sin conflicto en la escala y en el paisaje. Con ello resolvían dos conflictos a un tiempo: por un lado, se ofrecía una alternativa operativa sólida y crítica a la corriente postmoderna en expansión; de otro, se construía un discurso que aunque ligado a la modernidad era suficientemente autónomo y crítico con respecto a ésta como para justificar su validez. Y como consecuencia la paradójica y retórica afirmación de Fernando Tavora, "cuanto más local, más universal", dejó de extrañar. Los protocolos locales se elevaban a la condición de últimos bastiones de la resistencia no sólo frente al internacionalismo homogeneizador que había caracterizado el proyecto moderno, sino también frente al eclecticismo historicista y el cinismo propio de aquellos años 'post'. Y, lo que es más interesante, éstos, los protocolos locales, terminarían por mediar en el discurso binario entre homogeneidad y localización reproducido nuevamente en las polémicas de la globalización. Sin embargo, ésta herramienta crítica tan aparentemente afín a la especificidad y a las particularidades nos enfrenta a afirmaciones excesivamente generales, ofreciendo como resultado un 'cajón de sastre'. Y nos obliga, necesariamente, a empezar de cero, obra por obra, propuesta por propuesta. SIMULACIÓN Bajo el manto de esta recién descubierta 'autenticidad contemporánea', surgida a la sombra del regionalismo contextualista, quedaron protegidas múltiples y diferentes idiosincrasias, de entre las que destacaron en su momento las de Schindler, Lewerentz o Barragán. Pero también la de Eduardo Souto de Moura, indisolublemente asociado al paisaje portugués y a la manipulación de sistemas constructivos tradicionales. En su caso, la autenticidad se conforma como un discurso complejo, ya que se bifurca sucesivas veces, para volver sobre sí mismo, para ponerse en cuestión. Hay una autenticidad disciplinar, construida desde la reivindicación de la coherencia como la forma de trabajo afín a la arquitectura. Hay una auntenticidad matérica, convocada como idea y como imagen, que caracteriza las casas patio construidas desde el inicio de su vida profesional. Y hay una autenticidad ambiental, ligada a la continuidad con el entorno, pero exclusivamente cuando éste es 'natural como una ruina'. (¿No estamos ante una paradoja?) “Me interesan las ruinas, son lo que más me gusta de la arquitectura, porque son el estado natural de una obra…” 3

La ruina es un huella anterior, un vestigio, la marca de acción previa que asegura la continuidad con lo nuevo. Pero tal y como proponían los pintoresquistas ingleses del siglo XVIII, también nos anuncia el deseo de añadir y no de borrar, de mantener el control aunque de manera imperceptible. En definitiva, introduce la utilización de un sistema operativo más complejo que a veces se muestra como orden y como forma, pero que otras se camufla como preexistencia o como contexto. La naturalización, como la autenticidad, no puede ser el resultado de una búsqueda. Sin embargo, su simulación estratégica permite equilibrar las técnicas disciplinares de la conexión y la fragmentación, o la continuidad y la diferencia. Pero bien entendido que la arquitectura y su entorno son abordados como una misma cosa, al menos desde un punto de vista disciplinar. Ambos, la arquitectura y el entorno, se construyen con las mismas técnicas, para alcanzar un mismo propósito, construir un único equilibrio. Sólo se diferencian en su grado de visibillidad, en su deseo de hacerse presentes o imperceptibles, formales o ambientales. La arquitectura despliega, por tanto, una estrategia cuya coherencia no es explícita, cuya naturalidad está construida, y cuya autenticidad es simulada. ¿Pero, acaso podía ser de otra manera?

2 Eduardo Souto de Moura. Opus Cit., pág. 214 3 Mónica Daniele. Entrevista Biográfica a Eduardo Souto de Moura, Diciembre 2002. Gustavo Gili, Barcelona 2004. Pág. 436

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In contrast, Souto de Moura’s operative discourse —which describes the production mechanisms and techniques of his architecture— is not open to simplification. The search for a phenomenological synthesis, the construction of perfect, crack-free images that conceal their difficulties and the severe self-limitation of the elements that enter into play in each game are some of the unequivocal signals that trace the tensions underlying the appearance of things. For its disciplinary character and its tortuous precision —"I think, with a small dose of masochism, that my best projects arise from the ones that I stumble on most easily"— 2 Souto de Moura’s architecture is caught between the contradictory concepts of authenticity and simulation. Beneath the apparent naturalism of continuities, the architect, voluntarily limited to the tools provided by architecture —his sole, obsessive field of interest—, has built up a complex system of ambiguities and appearances. All Portuguese architecture has suffered to a greater or lesser extent from the consequences of this simplifying ‘consensus’, whose source and responsibility partly reside in the reduction of Critical Regionalism to a set of slogans, once again, for the sake of consumption. Historic reasons based on Portugal’s political circumstances and economic delays helped to preserve, until quite recently, typological patterns, building traditions and trades relatively undisturbed in both urban and rural contexts. Their absorption into Álvaro Siza’s characteristic pragmatic and eclectic proposals led to a snapshot image: in Portugal, miraculously, tradition and modernity did not clash. The proponents and defenders of Critical Regionalism believed that in Portuguese architecture they had found an example of a balance between the functional, technological and material requirements of contemporary architecture and the most efficient knowledge of local tools and techniques to resolve the specific problems of each context: climatic efficiency, economy of construction and conflict-free continuity in the landscape and in scale. This resolved two conflicts at the same time: on the one hand, it offered a solid, critical operative alternative to the expanding post-modern trend while on the other, it built up a discourse which, although linked to modernism, was sufficiently independent and critical of it to justify its validity. As a consequence, the paradoxical, rhetorical statement by Fernando Tavora that, "the more local, the more universal", ceased to bewilder people. Local protocols were raised to the status of the last bastions of resistance, not only to the homogenising internationalism that had characterized the modern project but also to the historicist eclecticism and the cynicism of those ‘post-modern’ years. More interestingly, these local protocols ultimately mediated in the binary discourse between homogeneity and localization that reappeared in the globalisation controversy. However, this critical tool, so apparently akin to the specificities and the idiosyncrasies of this case, confronts us with excessively general statements and is, as a result, something of a mishmash. This forces us to begin from scratch, project by project, proposal by proposal.

SIMULATION In the shadow of this recently discovered ‘modern authenticity’, under the influence of contextual regionalism, many different idiosyncrasies sheltered, like the work of Schindler, Lewerentz and Barragán. But Eduardo Souto de Moura's as well, inseparably associated with the Portuguese landscape and the manipulation of traditional building systems. In his case, authenticity is shaped as a complex discourse that branches successively only to return and question its own self. There is a disciplinary authenticity, built on the defence of congruence as the procedure most akin to architecture. There is a material authenticity, employed as an idea and as image, which characterizes the patio houses that he built from the outset of his career. There is also an environmental authenticity, linked to the techniques of blending with the surroundings, but only when they are ‘natural like a ruin’. (Is this not a paradox?) "I am interested in ruins— that is what I like most about architecture, because they are the natural state of a work…" 3

A ruin is a footprint from the past, a vestige, and the trace of foregone action that ensures continuity with the new. However, as the 18 th century English picturesque tradition suggested, it also announces a desire to add and not erase, to maintain control, albeit imperceptibly. Ultimately, it introduces the use of a more complex operative system, which is sometimes seen as order and form but other times is camouflaged as preexistence or context. Naturalization, like authenticity, cannot be the result of a search. However, its strategic simulation permits a balance between the disciplinary techniques of connection and fragmentation or between continuity and difference, while fully understanding that the architecture and its surroundings are approached as a single entity, at least in disciplinary . Both architecture and environs are built using the same techniques for the same purpose: to build up a single balance. They are only differentiated in their degree of visibility, in their desire to make their presence felt or imperceptible, formal or environmental. Souto de Moura’s architecture thus develops a strategy with a congruence that is not explicit, whose naturality is constructed and whose authenticity is simulated. Could it possibly be any other way?

2 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., P. 214 3 Mónica Daniele. Bibliographic interview with Eduardo Souto de Moura, December 2002. Gustavo Gili, Barcelona 2004. P. 436

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CASAS PATIO EN MATOSINHOS COURTYARD HOUSES IN MATOSINHOS Oporto, Portugal. 1993/1999

CASA EN MOLEDO HOUSE IN MOLEDO Moledo do Minho, Caminha, Portugal. 1991/1998

La casa en Moledo do Minho es un ejemplo paradigmático en la implementación de estas técnicas, aunque muchas otras obras servirían igualmente como ejemplo. En este caso su planta, repetitiva y anónima, parece inmediata: una cocina, un salón-comedor, tres dormitorios y dos baños a lo largo de un pasillo recto. Encima, una losa de hormigón "como caída del cielo".4 En torno a ella, un paisaje construido con bancales y ruinas de un pasado agrícola anónimo. Hasta ahora, lo que se ve. Pero, ¿y lo que no se ve, pero que está presente? Por ejemplo, la estructura. ¿Quién sujeta la losa? Desaparecidos los pilares, liberados ambos frentes de cristal de la obligación de mediar con los soportes, el espacio se hace más isótropo, pierde frontalidad, y la casa queda atrapada, simétrica, como un estado intermedio entre el valle y la roca. Reivindicando de este modo una condición exenta y longitudinal, su transparencia se incrementa proporcionalmente a la ligereza ganada por la losa. La caja de cristal se impone a la arquitectura de habitaciones: la planta no es literalmente libre, pero la idea de un espacio abierto y continuo merodea con eficiencia para terminar afirmándose. O, por ejemplo, la entrada, cuya ubicación —cuidadosamente camuflada— es difícil de adivinar. Ello permite mantener continuos y uniformes los muros de vidrio longitudinales, cuya carpintería corredera acentua su condición de planos autónomos. Pero también permite reforzar su vocación de envolvente con tendencia a desaparecer, de pasar finalmente inadvertida. Ajena a la idea de cerramiento y de fachada, evita la frontalidad e impone la tangencia, la percepción en escorzo. O, por ejemplo, la multiplicidad de equívocos creados entre las cosas y las imágenes de las cosas. Algunas son conocidas, como propiciar la confusión entre las paredes y los muebles, entre lo que es fijo y lo que es móvil, para fomentar la idea de la planta libre. Otras son esquivas, como la diferencia entre ambos planos de vidrio: el que mira al valle es de madera, más sólido y material, interesado en marcar un límite psicológico; el otro es más ligero y metálico, del color de la piedra, capaz de desmaterializarse y desaparecer, o de reflejar el exterior e interiorizar la roca tallada. Iguales pero diferentes, afirman y niegan la simetría longitudinal introducida por la arquitectura entre el valle y la roca. Finalmente, el equívoco entre su vocación abierta y transparente, por un lado, y su intensificada paleta de materiales confortables y protectores por otro —¿es un mirador o es un refugio?— nos confirma la sospecha. El espacio susceptible de ser transformado por la arquitectura es todo. La casa quiere interiorizar el paisaje, depende del paisaje, se extiende en él, quiere formar parte de él. Por ello, el paisaje, el entorno, debe ser re-construido, o deberíamos decir simplemente construido. Muros de bancada, plataformas horizontales, vacíos en la roca descarnada, plantación de árboles, rasantes de la ladera, etc. Todo forma parte de un mismo problema, y todo debe recibir su forma apropiada para construir la apariencia del equilibrio, la imagen de la naturalidad. Pero, para ello, no todo debe percibirse igual ni tener la misma presencia. La arquitectura asegura el control a través de una coherencia interna construida para cada ocasión, legible como figura, como geometría y como repetición, haciendo aparentemente de cada obra un ente autónomo, cuya aspiración a la autosuficiencia estética los aproxima a la modernidad y los aleja de nosotros. Sin embargo, el control no se limita a esto. De hecho, se extiende más allá, para construir también un contexto con la misma precision que la edificación, incluso con las mismas herramientas. Naturalizar la arquitectura y artificializar el entorno son la misma cosa; dos operaciones de simulación para construir la realidad. Si esto es así, habrá que empezar a hablar del contexto y de la localización de otra manera distinta, menos lineal e ingenua. No en vano sabemos que hoy lo universal es la simulación de lo local y que la autenticidad es un sabor. No debería sorprendernos, por tanto, que cuando los proyectos se trasladan a los entornos urbanos y consolidados —el edificio de Viviendas y Oficinas en Maia, las Viviendas en Rua do Teatro o las Viviendas en la Plaza de Lieja— la arquitectura se quede desnuda, puesta en evidencia su autonomía, expuesto su orden homogéneo y reglado. Faltos de un entorno envolvente capaz de ser manipulado y construido ad hoc, de un marco fenomenológico y ambiental que pueda establecer con los edificios una relación especular y simbiótica, los volúmenes abstractos surgen con rotundidad, poniendo ahora de manifiesto su confianza en la coherencia de la estructura, de las formas identificadas por límites precisos, con figuras que revelan una geometría cerrada, ajena a la ambigüedad o la contradicción. “Es una de las ventajas de la estructura Dom-ino, que puede completarse en el exterior según las intenciones figurativas de cada arquitecto” 5

En la ciudad la arquitectura se enfrenta a un entorno fragmentario e incompleto que se manifiesta como conflicto, expresión inequívoca de contemporaneidad. Y, con ese mismo carácter contemporáneo, el conflicto regurgita en la forma de pragmatismo operativo, haciendo paradójicamente innecesaria la simulación allí donde precisamente se ha gestado y reproducido: en la ciudad. Y, en su lugar, se ofrecen las imágenes representativas de un orden articulado y ensamblado.

4 Memoria del proyecto. 5 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., pág. 215.

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EDIFICIO DE VIVIENDAS EN RUA DO TEATRO BLOCK OF FLATS IN RUA DO TEATRO Foz do Douro, Oporto, Portugal. 1992/1995

The house in Moledo do Minho is a paradigm of the way that these techniques are implemented, although many of his other works could also be used as an example. In this case the repetitive, anonymous plan seems immediate: a kitchen, a sitting/living room, three bedrooms and two bathrooms along a straight corridor. On top, a concrete slab "as if it had fallen from the sky". 4 Around it, a landscape built using embankments and ruins of an anonymous agricultural past. Up to this point, what is in view. But what about the things that are not in view but are nevertheless present? The structure for example. What holds up the slab? With the pillars gone, both glass frontages freed of the need to mediate with the s, the space becomes more isotropic, it loses frontality and the house is trapped, symmetric, as an intermediate state between the valley and the rock. Defending an independent, longitudinal condition in this way, its transparency increases in proportion to the lightness gained by the slab. The glass box model imposes on the room architecture: the plan is not literally free, but the idea of a continuous open space roams around and is finally stated efficiently. Take the entrance for example. Its carefully camouflaged situation is hard to guess. This permits continuous, uniform longitudinal glass walls with sliding frames that accentuate their perception as autonomous planes. It also strengthens its nature as an envelope that tends to disappear, to go unnoticed. Detached from the idea of enclosure or facade, it avoids any frontality and imposes tangency— a foreshortened perception. Another example is the multiplicity of confusion between things and the images of things. Some are known, like the confusion propiciated between walls and furniture, between what is fixed and what is mobile, in order to promote the idea of the free plan. Others are evasive, like the difference between the two glass planes: the one overlooking the valley is more solid and material, in wood, interested in marking a psychological boundary; the other is lighter, metallic and in the colour of the stone, able to dematerialise and disappear or reflect the exterior and interiorise the carved rock. Equal yet different, they state and deny the longitudinal symmetry introduced by the architecture between the valley and the rock. Finally, the confusion between its open, transparent vocation on the one hand and its intensified palette of comfortable, sheltering materials on the other. Is it a lookout or a refuge? Our suspicion is confirmed. All the components at the scene are liable to suffer transformation from architecture. The house wants to interiorise the landscape, it depends on the landscape, it spreads through it, it wants to be part of it. So the landscape, the surroundings, should be rebuilt, or perhaps we should say simply construed. Benched walls, horizontal platforms, voids in the bare rock, tree plantations, graded hillsides, etc. They are all part of the same problem, and everything should be given the appropriate shape to construe the appearance of balance— the image of naturality. Yet for the same reason, not everything should be seen to be the same or have the same presence. The architecture ensures control through a particular internal congruence for each occasion, legible as a figure, as geometry and as repetition, apparently making each work an independent entity striving for an aesthetic self-sufficiency that draws it towards modernity and away from us. This is not, however, the only form of control. It actually goes further to also build up a context with the same precision as the building, even with the same tools. Naturalising architecture and artificializing the surroundings are the same thing; two simulation operations to construct reality. If that is so, we should begin to speak of context and localization in a different, less linear and innocent way. It is not for nothing that we now know that the universal is the simulation of the local and that authenticity is a taste. So we should not be surprised to find that when Souto’s projects are moved to consolidated urban contexts —the Housing and office building in Maia, the Apartments on Rua do Teatro or the Three dwellings on Liege Square— his architecture is left bare, its independence becomes obvious and its uniform, ruled order is exposed. In the absence of an enveloping environment that can be manipulated and built ad hoc or a phenomenological and environmental framework that can establish a symbiotic mirror relationship with the buildings, the abstract volumes arise powerfully, now evidencing their trust in the congruence of the structure and forms identified by precise boundaries, with figures that reveal a closed geometry quite removed from ambiguity and contradiction. "One of the advantages of the Dom-ino structure is that it can be completed on the outside in accordance with the figurative intentions of each architect" 5

In the city, architecture is faced with a fragmentary, incomplete context that is manifested as a conflict, an unequivocal expression of modernity. And with that same modern character, the conflict regurgitates in the form of operative pragmatism, paradoxically making simulation unnecessary precisely where it was conceived and reproduced: in the city. In its place, we are offered representative images of an articulated, assembled order.

4 Project description. 5 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., P. 215.

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ESTADIO MUNICIPAL DE BRAGA BRAGA MUNICIPAL STADIUM Monte Castro, Braga, Portugal. 2000/2003

LA CONSTRUCCIÓN DE UN PROBLEMA "Cuando todo parece desarrollarse sin problemas, Álvaro Siza se inventa las dificultades, crea cierto dramatismo; si no, las maquetas, cubiertas de polvo, se vuelven grises". 6

El propósito de estas palabras del propio Souto de Moura es, evidentemente, ayudar a entender el proceso de trabajo de Álvaro Siza. Sin embargo, en el trabajo de Siza se adivina una capacidad de coincidencia con el mundo ajena a la dificultad. Podremos llamarlo naturalidad, pragmatismo o talento. El hecho es que su arquitectura se aparta de los conceptos de resistencia para integrase en entornos dispares sin aparente dificultad, o al menos con la capacidad para redimir y absorber tal dificultad, ocultándola a nuestros ojos. A pesar de su imaginería blanca y abstracta, su arquitectura evita el conflicto por principio: dialoga con las tradiciones locales a través de la invención, con las instituciones a través de una monumentalidad cívica, con el paisaje a través de las técnicas más contemporáneas de la figuración y la fragmentación, y con el sistema productivo en general aceptando con provecho los sistemas convencionales disponibles (materiales, estructurales y técnicos). “La aparente simplicidad de las imágenes obliga siempre a soluciones tortuosas, a masacres de la vegetación, alterando los materiales. ¿Cómo puede ser que el mismo muro interior salga al exterior presentando el mismo aspecto?” 7

Por el contrario, la arquitectura de Souto de Moura sólo puede entenderse como reflexión disciplinar, como discurso sobre la arquitectura. Por eso es interesante preguntarse cómo y por qué un trabajo tan opaco y preciso —tan tortuoso, en sus propias palabras— es capaz de producir imágenes tan accesibles y equilibradas, tan 'naturales', propicias para la divulgación entre audiencias más amplias. La arquitectura se produce como resultado tanto de resolver problemas específicos, funcionales, constructivos, económicos o técnicos, como de la necesidad de poner a prueba las herramientas que le son especificamente propias demostrando su efectividad, su operatividad, su flexibilidad. Por ello, su técnica de trabajo está jalonada de dificultades construidas y de limitaciones autoimpuestas. El ejercicio de la arquitectura es el ejercicio de su pensamiento, la demostración de que es un sistema de conocimiento y análisis de aquella parcela de la actividad humana dedicada a la producción de la realidad material y del hábitat humano. Y ese ejercicio, esa práctica, debe autoalimentarse, reflexionar sobre sí misma como disciplina y como método, como técnica y como herramienta. ¿Cómo podrían explicarse, si no, tantos ejercicios de virtuosidad y control planimétrico? Para Souto de Moura la planta es como el tablero del ajedrez, en el que los movimientos reglados se suceden para mostrar distintas estrategias normativas, para doblegar el problema, para solucionarlo. Pero, como en el ajedrez, cada problema, cada partida, una vez planteada, puede resolverse de múltiples maneras, tantas como uno pueda imaginar dentro del marco del tablero y sus normas. Sirvan como ejemplo las Viviendas en la Plaza de Lieja, cuyas tres plantas superpuestas se adaptan y modifican a la secuencia de posiciones de la puerta de entrada al apartamento: a la derecha en la planta primera, a la izquierda en la planta segunda y de frente en la tercera. Como en un tablero, en cada planta se dibuja una estrategia posible para una misma partida, y el mismo problema es resuelto varias veces, en cada planta, como variaciones de una técnica virtuosa, de un método complejo y normalizado. Pero esta vocación disciplinar, este interés por resolver problemas especificamente arquitectónicos —aquel área de conocimiento que, aunque no el único, es el propio de los arquitectos— evidentemente no es suficiente. Aunque esté mal decirlo, la arquitectura resuelve problemas en la misma medida en que los crea. Por eso es una forma de conocimiento del mundo, una manera entre tantas otras de acercarse a él. O aceptamos esta hipótesis, o nos resultará más dificil comprender, por ejemplo, el proceso de producción del Estadio de Municipal de Braga. Construido contra la pared de piedra de la cantera del Monte Castro, acumula en su arquitectura una secuencia de decisiones que conviene enumerar y analizar. Sus cuarenta metros de altura median entre el nivel del núcleo urbano y la explanada natural que, extendiéndose hacia el norte, construye la vega del río Cávado. El principal del público se produce por el norte, a través de una explanada de aparcamiento cuya dimensión se controla por medio de una plantación reticular de abedules. Desde la explanada, subiendo una ligera pendiente, nos acercamos al Estadio en diagonal, acompañados por su vista escorzada, lateral. Desde este punto de vista, el Estadio se entiende como un recipiente cóncavo, como una vasija abierta, percibiendo a un tiempo el espacio interior y la cáscara envolvente. A medida que se asciende por la suave pendiente, el escorzo se transforma en visión frontal de la estructura de hormigón del graderío Norte. Enfrentados a las pantallas de hormigón, éstas pierden su carácter de estructura en favor de la composición monumental de una fachada cuya forma bascula entre el orden clásico y la repetición moderna.

6 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., pág. 61. 7 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., pág. 93.

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IGLESIA DE LA MISERICORDIA CHURCH OF MISERICORDY Milheirós, Maia, Portugal. 1998-

THE CONSTRUCTION OF A PROBLEM "When everything seems to develop untroubled, Álvaro Siza invents difficulties, he creates a degree of drama; if not, the dust-covered models turn grey". 6

These words by Souto de Moura are obviously intended to help us understand Álvaro Siza’s work process. In Siza’s work, however, we can detect an ability to coincide with an untroubled world. We could call it naturality, pragmatism or talent. The fact is that his architecture moves away from the concepts of resistance to become part of disparate environments without any apparent difficulty, or at least able to redeem and absorb such difficulty, hiding it from view. In spite of his architecture’s white abstract imagery, it avoids conflict as a principle: it converses with local traditions through invention, with institutions through a civic monumentality, with the landscape through the modern techniques of figuration and fragmentation, and with the production system in general, profitably accepting the available conventional systems (structural and technical materials). "The apparent simplicity of images always forces tortuous solutions, massacres of vegetation and alterations to materials. How can it be that the same internal wall reaches the exterior with the same appearance?" 7

In contrast, Souto de Moura’s architecture can only be regarded as a meditation on our discipline; as a discourse on architecture. That is why it is interesting to ask how and why such opaque, precise work —so tortuous, as he calls it—, is capable of producing such accessible, balanced images that are so apt for dissemination amongst a much wider audience. The practice of architecture is not just concerned with the solving of specific, functional, construction, financial and technical problems, and also with the need to test the tools that are specifically his, proving their effectiveness, operativity and flexibility. Souto de Moura’s working technique is thus accompanied by constructed difficulties and self-imposed limitations. The exercise of architecture is the exercise of its ideas, the proof that it is a system of knowledge and analysis of the parcel of human activity devoted to the production of material reality and the human habitat. This exercise, this practice, should have and reflect on itself as a discipline and a method, as a technique and as a tool. How else can we explain so many exercises of virtuosity and planimetric control? For Souto de Moura, the plan is like a chessboard in which regulated movements happen one after another to display different regulating strategies, to defeat the problem, to resolve it. Also like chess, however, once each problem or each game is proposed, it can be resolved in myriad ways— in as many ways as one can imagine within the framework of the chessboard and its rules. A good example can be found in the Apartments on Liege Square, with three overlapping floors that are adapted and modified to the sequence of positions of the apartment entrance doors: to the right on the first floor, to the left on the second floor and in front on the third floor. Like a chessboard, each floor manifests a potential strategy for a single game, and the same problem is resolved several times, on each floor, as variations in a virtuoso technique, a complex, standardised method. This disciplinary vocation, this interest in resolving specifically architectural problems —an area of knowledge that, while not the only one, belongs to architects— is obviously not sufficient. Although it is not nice to say this, architecture resolves problems to the same extent as it creates them. That is why it is a form of world knowledge, one of many ways of approaching it.

If we do not accept this hypothesis, it is harder to understand the production process in the Braga Municipal Stadium, for example. Built against the stone wall of the Monte Castro quarry, its architecture accumulates a sequence of decisions that are worth listing and analysing. Its forty metre height mediates between the level of town and the northward-spreading natural esplanade forged by the Cávado River flats. The main public access is from the north, through a car park esplanade whose dimensions are controlled by a grid plantation of birch trees. The Stadium is approached diagonally from the esplanade, up a gentle rise, accompanied by a foreshortened lateral view. The Stadium can be understood from this perspective as a concave recipient, like an open vessel, revealing the interior space and the shell around it at the same time. As we go up the gentle rise, the foreshortening turns into a frontal view of the north grandstand’s concrete structure. When we look at the concrete screens, they lose their structural nature for the benefit of the monumental composition of a facade whose form balances between classical order and modern repetition.

6 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., p. 61. 7 Eduardo Souto de Moura. Op. cit., p. 93.

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Sin embargo, esta primera impresión pronto se ve cuestionada por múltiples particularidades que sugieren —obligan— a nuevas lecturas: la existencia de escaleras ficticias en los extremos; la inestabilidad de la plataforma de apoyo, sustancialmente inclinada como si fuera 'terreno natural'; la presencia de múltiples rampas de pendiente contrapuestas y variables, poniendo en cuestión la presencia de una base e impidiendo que nos acerquemos al 'pórtico'; o la inquietante inclinación de éste hacia adelante como consecuencia de su función de contrapeso de la cubierta tensada, capaz de poner en evidencia que no estamos ante el plano frontal de una fachada sino ante un artefacto estructural. Las rampas, ordenadas como las teclas de un piano, materializan finalmente el carácter instrumental de filtro asignado a este frente. Unas, las pares, ascienden suavemente para llevarnos al graderío norte que se levanta ante nosotros. Otras, las impares, descienden con la misma suavidad para dirigirnos a la grada sur por debajo del campo, a través de una sala hipóstila de la misma dimensión que el campo, situado inmediatamente encima. Incrustado sobre la roca, inaccesible —adrede— por los laterales, el público que accede por la entrada principal debe 'by-pasear' el campo de fútbol por debajo para llegar al graderío sur. Un recorrido que nos lleva hasta la pared de roca excavada y que, como una caverna laberíntica, se eleva hacia arriba atravesada por pilares, escaleras, ascensores y núcleos de baños exentos. Una caverna limitada indiscriminadamente por la pared de roca y por la losa de hormigón del graderío sur, ahora a nuestras espaldas. Creíamos haber entrado, pero nuevamente estamos fuera, o quizá debajo. El terreno de juego, verde y artificioso, se muestra rotundo, rectangular y plano, visto desde la fuerte pendiente de ambos graderíos. Éstos, ahora sorprendentemente simétricos y enfrentados como imágenes especulares, dominan el campo con rotundidad, extendiendo sus límites en la cubierta tensada que los sobrevuela. Y todo ello hace más evidente la presencia de los dos laterales abiertos como espacios vacíos y como terreno natural —aunque no sean naturales en absoluto—, que contrastan con la geometría precisa y repetitiva de los graderíos de hormigón, exagerándola. Este conflicto visual entre la rotundidad geométrica y formal del Estadio y las paredes naturales e informes que lo rodean encuentra, finalmente, un punto de síntesis en la cubierta tensada, cuyos cables, deformados por el peso, son capaces de camuflar su secuencia repetitiva en la textura cambiante de su entorno paisajístico. Finalmente, descubrimos que el Estadio también tiene un desde arriba, desde la ciudad, y que la simetría frontal de los graderíos se complementa con la simetría horizontal de los s: a pesar de su carácter de impedimento impuesto contra la ladera, la cavidad entre el hormigón y la roca nos permite transitar un recorrido, de abajo arriba o de arriba abajo, que esquiva el Estadio para mostrárnoslo por detrás y por debajo. Un by que, a modo de paseo arquitectónico —de promenade—, hace visible el conjunto de técnicas y mecanismos que posibilitan la construcción del artefacto. Una vez más, la arquitectura se construye como un sistema de discursos superpuestos, entrelazados pero autónomos entre sí. Algunos tienen por objeto instrumentar soluciones a problemas específicos; otros tan solo formular preguntas. ¿Y si provocáramos que el fútbol se contaminara con la escenografía del teatro?

However, this initial impression is soon questioned by a number of nuances that obliquely suggest new interpretations: the existence of fictitious stairs at the ends; the instability of the platform, substantially inclined as if it were ‘natural land’; the presence of multiple ramps on variable, contradictory angles that question the presence of a base and prevent us from getting closer to the ‘portico’; or its disturbing forward slant as a consequence of its function as a counterweight for the tensed roof— proving that we are not looking at the frontal plane of a facade but at a structural artefact. The ramps, arranged like piano keys, finally materialise the instrumental filter character given to this frontage. Some, the even numbers, rise gently to lead us to the north grandstand that rises before our eyes. Others (the odd numbers) descend just as gently to take us to the south grandstand beneath the playing field, through a hypostyle hall with the same dimensions as the field situated immediately above. Incrusted in the rock, deliberately inaccessible on of the lateral piers, the spectators arriving through the main entrance have to by the football field, going under it to reach the south grandstand. This route leads us to the excavated wall of rock which, like a labyrinthine cave, rises upwards, pierced by pillars, stairs, lifts and independent washroom cores; a cave that is bounded indiscriminately by the rock wall and the concrete slab of the south grandstand, now behind our backs. We thought we had entered but once again we find ourselves outside, or possibly below. The artificial green playing field is displayed powerfully, rectangular and flat when seen from the steep slopes of both grandstands. Now surprisingly symmetrical and facing each other like mirror images, they powerfully dominate the pitch, extending their limits along the taut cantilevered roof. This makes the presence of the two open lateral wings all the more present as empty spaces and as natural land —although in fact it is not natural at all—, exaggerating, contrasting with the precise, repetitive geometry of the concrete grandstands. This visual conflict between the formal and geometric rotundity of the Stadium and the shapeless natural walls finally discovers a point of synthesis in the taut roof. Its cables, sagging under the weight, are able to camouflage their repetitive sequence in the changing texture of the surrounding landscape. Finally, we discover that the Stadium also has a top access, from the city, and that the frontal symmetry of the grandstands is supplemented with the horizontal symmetry of the entrances: in spite of its nature as an obstacle imposed against the slope, the gap between the concrete and the rock lets us take an upward or downward path that dodges the Stadium and shows it to us from behind and from in front. In the manner of an architectural promenade, this by makes the suite of techniques and mechanisms that permit the construction of the artefact visible. Once again, his architecture is construed as a system of overlapping discourses that are intertwined but nevertheless independent from each other. Some are aimed at instrumentalising solutions to specific problems; others just ask questions. But what would happen if we were to infect soccer with theatre scenography?

Luis Rojo de Castro se graduó en la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid en 1987y en el Graduate School of Design de la Universidad de Harvard en 1989. Inició su actividad profesional en 1994 con la firma Rojo/Fernández-Shaw Arquitectos, habiendo ganado diversos concursos. Han sido finalistas en la Bienal de Arquitectura española 2004 y en el Premio Fad del mismo año. Es Profesor de Proyectos de Arquitectura en la ETSAM desde 1992, ha sido Profesor Visitante de Teoría e Historia en la ETSAM desde 1999 y Visiting Professor of Architecture en el GSD de la Universidad de Harvard entre 1994 y 2002. Ha publicado artículos de opinión en las revistas A+U, Casabella, Arquitectura, RA, Phalaris, Tectónica y Arquitectura Viva, y es editor, junto con Luis M. Mansilla y Emilio Tuñon del boletín CIRCO. Luis Rojo de Castro graduated from the Madrid School of Architecture in 1987 and Harvard University Graduate School of Design in 1989. He began his professional career in 1994 with the Rojo/Fernández-Shaw Arquitectos firm, which has won several competitions.The team was a finalist at the Spanish Architecture Biennale in 2004 and the FAD Prize in the same year. Luis Rojo is a Lecturer in Architecture Projects at the Madrid School since 1992, has been Visiting Lecturer in Theory and History at the same School since 1999, and was Visiting Professor of Architecture at the GSD of Harvard University between 1994 and 2002. He has published editorial articles in many journals including A+U, Casabella, Arquitectura, RA, Phalaris, Tectónica and Arquitectura Viva, and is editor of the CIRCO bulletin in conjunction with Luis M. Mansilla and Emilío Tuñon.

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R e h a b i l i t a c i ó n p a r a Po u s a d a d e l M o n a s t e r i o d e S a n t a M a r í a d o B o u r o Conversion of Santa Maria do Bouro Monastery into a State Inn E d i f i c i o d e V i v i e n d a s e n R u a d o Te a t r o Block of Flats in Rua do Teatro Casa en Moledo House in Moledo Casas Pa t i o e n M a t o s i n h o s Courtyard Houses in Matosinhos V i v i e n d a s e n H i l e r a e n l a Pa s t e l e i r a Row Housing in la Pasteleira Tr e s V i v i e n d a s e n l a P l a z a d e L i e j a Three Dwellings on Liege Square Casa en la Rua do Crasto House in Rua do Crasto Edificio de Viviendas en Maia Apartment Building in Maia Casa en Cascais House in Cascais Casa en la Sierra da Arrábida House in Serra da Arrábida Casa del Cine Manoel de Oliveira Cinema's House Manoel de Oliveira Metro de Opor t o [ Estación de Casa do Música ] Porto Metro [Casa do Música Station] D o s C a s a s e n Po n t e d e L i m a Two Houses in Ponte de Lima E s t a d i o M u n i c i p a l d e B r aga Braga Municipal Stadium Iglesia de la Misericord i a Church of Misericordy E d i f i c i o e n l a Av e n i d a B o a v i s t a Building in Avenida Boavista Casa en Guimarães House in Guimarães Pa b e l l ó n P o l i v a l e n t e e n V i a n a d o C a s t e l o Multipurpose Pavilion in Viana do Castelo Centro de Ar te Contemporáneo de Braganza Bragança Centre for Contemporary Art Casa en Llábia House in Llábia Dos Casas en el Duero Two Houses in Douro

B o u r o , A m a r e s , B r a ga, Po r t u g a l / Portugal

R E H A B I L I TA CIÓN PA R A P O U S A DA D E L M O N A S T E R I O C I S T E R C I E N S E D E S A N TA M A R Í A D O B O U R O 1989/1997 CONVERSION OF SANTA MARIA DO BOURO MONASTERY INTO A STATE INN

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

C a t e d r a l / Cathedral C o nv e n t o / Convent Pa t i o c o n h u e r t o d e n a r a n j o s / Patio with orange orchard C l a u s t ro / Cloister H u e r t o / Cultivation ground M o l i n o / Mill Terraza / Terrace E s t a n q u e / Pond of mirror H u e r t o d e o l i vo s / Olive grove P i s c i n a / Swimming-pool C a n c h a d e t e n i s / Tennis court H u e r t o d e n a r a n j o s / Orange grove P i c o t a / Pillory

E l o b j e t i v o d e e s t e p r o y e c t o e s a d a p t a r, o m e j o r, h a c e r u s o d e l a p i e d r a n a t u r a l d i s This project aims to adapt, or rather make use of, the natural stone available p o n i b l e p a r a c o n s t r u i r u n a o b r a d e n u e v a p l a n t a . L a Po u s a d a e s u n e d i f i c i o n u e v o e n to construct a new building. Various voices and functions (some already rege l q u e i n t e r v i e n e n va r i a s vo c e s y f u n c i o n e s — a l g u n a s ya r e g i s t r a d a s , o t r a s e s p e istered, other still to be constructed) intervene in this new building: it is not a rando ser construidas—. Nuestra intención no era llevar a cabo la reconstrucción del reconstruction of the building in its original form. For this project, the ruins are e d i f i c i o e n s u fo r m a o r i g i n a l . En este pro y e c t o s o n m á s i m p o r tantes la ruinas que el more important than the 'Convent'; they are the elements that are laid bare C o n v e n t o ; a q u e l l a s e s t á n a l d e s c u b i e r t o y s e p u e d e n m a n i p u l a r, d e i g u a l m o d o q u e and ready for manipulation, just as the building was throughout its history. fue manipulado el edificio a lo largo de su historia.

La finalidad de esta actitud no es la This attitude is not meant to exde ex p r e s a r o r e p r e s e n t a r u n c a s o press or represent an exceptional ex c e p c i o n a l q u e j u s t i f i q u e l a e l a b o case which justifies some original ración de un manifiesto, sino más manifesto, but rather to abide by bien cumplir con un precepto de la a rule of architecture that has arq u i t e c t u r a q u e a l o l a rg o d e l t i e m p o remained more or less unchanged ha venido manteniéndose más o throughout time. m e n o s i n a l t e r a ble .

D u r a n t e e l p r o c e s o d e d i s e ñ o , s e p e r s i g u i ó u n a c o n d i c i ó n d e l u c i d e z q u e m e d i a r a e n t r e l a f o r m a y e l p r o g r a m a . E n f r e n t a d o s a n t e d o s c a m i n o s a s e g u i r, o p t a m o s p o r r e c h a z a r During the design process, we sought lucidity between the form and the brief. Faced with two possible paths, we chose to reject the pure and simple conl a c o n d i c i ó n p u r a y s i m p l e d e l a s r u i n a s e n b e n e f i c i o d e l a c o n t e m p l a c i ó n , y p r e f e r i m o s i n t ro d u c i r m a t e r i a l e s , u s o s , f o r m a s y f u n c i o n e s n ue v as e n t r e l e s c h o s e s , t a l c o m o d i j o solidation of the ruin for the sake of contemplation, opting instead for the input of new materials, uses, forms and functions entre les choses, as Corbusier L e C o r b u s i e r. E l ' p i n t o r e s q u i s m o ' e s c u e s t i ó n d e l d e s t i n o y n o p a r t e d e u n p r o y e c t o o d e u n p r o g r a m a . said. The 'picturesque' is a question of fate, not part of a project or a program.

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E s t a d o d e l e d i f i c i o p r ev i o a l a r e h a b i l i t a c i ó n / Condition of the building before remodelling

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Edad Media: Siglos XII al XV Middle Age: 12th to 15th century Edad Moderna: Reconstrucción a finales del s. XVI-principios del XVII Modern Age: Reconstruction at the end of the 16th c.- beginning of the 17th c. Edad Moderna: Rehabilitación y ampliación en el s. XVI-principios del XVII Remodelling and extension in the 16th c.-beginning of the 17th c. Siglo XX 20th century Demolición Demolition

S u c e s i va s c o n s t r u c c i o n e s y r e fo r m a s d e l e d i f i c i o d e s d e s u o r i g en en el siglo XII Successive reconstructions and extensions of the building since its origin in the 12th century

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Planta baja Ground floor plan

A l z a d o O e s t e / West elevation

Planta sótano Basement floor plan

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Sección 2-2 / Section 2-2

1 2 3 4 5 6 7

Pa t i o c o n h u e r t o d e n a r a n j o s Exposiciones Au d i t o r i o Hall de Molino Estanque Terraza

1 2 3 4 5 6 7

Patio with orange orchard Show-room Auditorium Entrance hall Mill Pond of mirror Terrace

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 5 - 5 / Longitudinal section 5-5 P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

S e c c i ó n t r a n s v e rsal 1-1 / Cross section 1-1

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Catedral Va c í o s o b r e C l a u s t ro Va c í o s o b r e Pa t i o Habitaciones Corredor Pa t i o c o n h u e r t o d e n a r a n j o s Terraza Salón Sala de billar Comedor Restaurante Sala Capitular Sacristía Huer t o Estanque

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Cathedral Void above Cloister Void above Patio Guest rooms Lounge Patio with orange orchard Terrace Living-room Biliard-room Dining-room Restaurant Chapter Room Sacristy Cultivation ground Pond of mirror

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S e c c i ó n t r a n s v e rsal 3-3 / Cross section 3-3 S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 4 - 4 / Longitudinal section 4-4 P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Catedral Va c í o s o b r e C l a u s t ro Va c í o s o b r e Pa t i o Habitaciones Corredor Pa t i o c o n h u e r t o d e n a r a n j o s Terraza Estanque Huer t o

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1 2 3 4 5 6 7 8 9

Cathedral Void above Cloister Void above Patio Guest rooms Lounge Patio with orange orchard Terrace Pond of mirror Cultivation ground

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SECCIÓN 1-1 / SECTION 1-1

SECCIÓN 2-2 / SECTION 2-2

D e t a l l e d e s e c c i ó n e s t r u c t u r a l / Structural section detail

PLANTA / FLOOR PLAN

H a b i t a c i ó n t i p o / Standard guest room

D e t a l l e d e s e c c i ó n / Section detail

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D e t a l l e h u e c o d e h a b i t a c i ó n t i p o / Detail of typical guest-room window

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F o z d o D o u r o , O p o r t o , Po r t u g a l / Porto, Portugal

EDIFICIO DE VIVIENDA S E N R UA D O T E ATR O 1992/1995 BLOCK OF FLATS IN RUA DO TEATRO

Cuando en el siglo XVIII la ciudad de Opor to creció más allá de las mu r a l l a s m e d i e When Porto spilled beyond its medieval walls in the 18th century, the fringe v ales, l a s f i n c a s p e r i f é r i c a s s e s u b d i v i d i e ro n y u r b a n i z a ron en parcelas largas y estre estates were subdivided and developed in long, narrow lots, adapting to the c has que se adaptaban a la topografía del terreno. Las viviendas resultaban también contours of the land. The houses, also long and narrow, were built using prelargas y estrechas, y se construían en base a elementos prefabricados de piedra fab. sculpted stone materials, which defined the voids almost from the outset. tallada, los cuales, en gran medida, definían a priori los huecos de la casa. El resto The remaining parts are generally clad with tiles on the main facade, sheet de los cerramientos de la casa quedaban, la may o r í a d e l o s c a s o s , rev e s t i d o s c o n a z u metal on the secondary facade and slate sidings. lejo en la fachada principal, p l a n cha de zinc en la trasera y pizarra en los hastiales.

E s t e e d i f i c i o s i g u e e s a m i s m a t r a d i c i ó n , n o t a n t o c o m o i m i t a c i ó n , s i n o c o m o p r i n c i p i o c o n s t r u c t i vo. L a e s t r u c t u r a d e p i e d r a n a t u r a l s e r e e m p l a z a a q u í p o r u n e s q u e l e t o d e This building follows the same tradition, not so much in imitation as a building principle. The stone structure is replaced by steel beams while the cladding is the acero, si bien se mantienen los mismos rev e s t i m i e n t o s ex t e r i o r e s : zinc y pizarra. No hay una correspondencia directa entre la simplici dad de un criterio y su materializa same, in zinc and slate. There is no direct correspondence between the simplicity of a criterion and its materialisation. Transformations in architecture are not c i ó n . L a s t r a n s formaciones en arquitectura no son tan rápidas y evidentes como aparecen en los manuales. as fast and obvious as they seem to be in the manuals. It is necessary to go through the drawing and construction stage to reach a state of normality. Es necesario que pasen por el dibu j o y l a c o n s t r u c c i ó n p a r a a l c a n z a r s u c o n d i c i ó n n a t u r a l .

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Planta baja / Ground floor plan

P l a n t a s p r i m e r a y s e g u n d a / First and second floor plans

S e c c i ó n t r a n s v e rsal C4 / Cross section C4

V i s t a p o s t e r i o r / Rear view

P l a n t a s ó t a n o / Basement floor plan

Alzado a la Rua do Te a t ro / Rua do Teatro elevation

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P l a n t a t e rcera / Third floor plan

P l a n t a c u a r ta / Fourth flloor plan

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P l a n t a q u i n t a / Fifth floor plan

S e c c i ó n v e r t i c a l p o r f a c hada a Rua do Te a t ro / Vertical section through Rua do Teatro facade

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Hormigón H o r m i g ó n l i g ero Material de nivelación Geotex t i l Impermeabilización Roofmate 30 mm Godo Escuadra para fijación Elemento de oscurecimiento Pletina de hierro Chapa de zinc Carpintería de aluminio Solado Ladrillo Placa de cemento Pizarra Pe r f i l d e a c e ro Canalón de zinc Placa de cemento Pe r f i l d e a c e ro i n ox i d a b le 30x3 mm Tierra L e chada de pro t e c c i ó n Pe r f i l d e a c e ro i n ox. de 25x3 mm B a r r a d e a c e r o i n ox . d e 2 5 x 8 m m Cerámica de 0,30x0,30x0,04 cm B a s t i d o r d e a c e r o i n ox . Rev o c o Ladrillo hueco de 7 cm Cámara de aire de 5 cm

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Concrete Light concrete levelling material Geotextile Waterproofing Roofmate 30 mm Godo Attachment angle Shading element Steel strip Zinc sheeting Aluminium frames Slab Brick Cement sheet Slate Steel shape Zinc guttering Cement sheet Stainless steel shape 30x3 mm Soil Poor concrete protection Stainless steel shape 25x3 mm Stainless steel rod 25x8 mm Ceramic 0.30x0.30x0.04 cm Stainless steel frame Rough coat Hollow brick 7 cm Air pocket 5 cm

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r a c c e s o d e p e a t o n e s / Cross section through pedestrian entrance

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r a c c e s o d e c o c h e s / Cross section through car entrance

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

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Hormigón H o r m i g ó n l i g ero Material de nivelación Geotex t i l Impermeabilización Roofmate de 3 cm Godo Roofmate de 2 cm Chapa de zinc Pe r f i l d e 1 6 x 1 6 x 3 m m C o rd ó n m a s t i c Pe r f i l l a m i n a d o d e a c e ro e n f a c h a d a Elemento de oscurecimiento Pro y e c c i ó n d e l p i l a r d e f a chada Carpintería de aluminio Silicona Tab la de 25 mm, p i n t a d a C o rd ó n c o n t i nu o d e s i l i c o n a Rev o c o Chapa de zinc de 10 mm Pro y ección del perfil en U de remate , en zinc Wall-mate de 20 mm Cerezite Ladrillo Pro y e c c i ó n d e l l i s t ó n d e m a d e r a para fijación B a r r a d e a c e r o i n ox . d e 2 0 x 2 0 x 3 m m C o rd ó n c o n t i nu o d e s o l d a d u r a Bastidor de carpintería de aluminio Tela L e chada de pro t e c c i ó n Cerámica de 0,30x0,30x0,04 cm B a r r a d e a c e r o i n ox . d e 2 5 x 8 m m Pe r f i l t u bu l a r d e a c e ro i n ox. de 40x20 mm Solera

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

Concrete Light concrete Levelling material Geotextile Waterproofing Roofmate 30 mm Godo Roofmate 2 cm Zinc sheet Shape 16x16x3 mm Mastic beading Laminated steel shape on facade Shading element Façade column projection Aluminium frames Silicon Board 25 mm, painted Continuous silicon beading Rough coat Zinc sheet 10 mm Projection of zinc U shape flashing Wall-mate 20 mm Cerezite Brick Wood batten projection Stainless steel rod 20x20x3 mm Continuous weld bead Aluminium window frames Cloth Poor concrete protection Ceramic, 0,30x0,30x0,04 cm Stainless steel rod 25x8 mm Stainless steel tubular shape 40x20 mm Slab

M o l e d o d o M i n h o , C a m i n h a , Po r t u g a l / Portugal

CASA EN MOLEDO 1991/1998 HOUSE IN MOLEDO

D e s p u é s d e l a e x p e r i e n c i a d e l a c a s a B a i ã o , p e n s é q u e e r a m á s n a t u r a l , en Po r t u g a l , After the Baião House experience, I felt that in Portugal, it would be more diseñar marcos de madera. natural to design wooden frames. Pa r a e l l o l a c u b i e r t a d e b e r í a q u e d a r a l a v i s t a , a s u m i é n d o s e c o m o u n o b j e t o n u e v o , To this end, the roof has to be exposed to view, declaring itself a new object, que se percibiría como un objeto caído del cielo. visible as if fallen from the sky. E s t e p r o y e c t o s u p o n í a e l r e d i s e ñ o d e o t r a c a s a , p o r l a a n a l o g í a d e l l u g a r, e l p r o The project set out to redesign an earlier house due to the analogies of the grama y el material. site, the brief and the materials. Con una ex c e p c i ó n , un asunto que , en este caso, no implicaba un rediseño, aunque One exception, one aspect that was not a redesign, was that we had to reconteníamos que alterar la topografía con nuevo s mu ro s y p l a t a fo r m a s ; l o q u e c o s t ó struct the hillside with new retaining walls and platforms, which cost more m á s q u e l a c a s a p ro p i a m e n t e d i c ha. " L e c o e u r a d e s r a i s o n s . . . " than the house itself. " Le coeur a des raisons... " E l cl i e n t e , u n a p e r s o n a i n t e l i g e n t e , e s t u vo d e a c u e rd o c o n e s t a e s t r a t e g i a , y l a c a s a The client, an intelligent man, agreed, and for seven years the house gradfue ganando autonomía durante siete años, pasando de ser un rediseño a ser un ually gained its independence, ing from the redesign to the specific diseño específico para este lugar y para estas pers o n a s ; un lugar que fuimos desdesign for the occupants and the site which we progressively discovered cubriendo y modificando poco a poco. and modified.

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S e c c i o n e s t r a n s v e rs a l e s / Cross sections

Planta y alzado Oeste / Floor plan and West elevation

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Detalle de sección transvers a l Cross section detail

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M a t o s i n h o s , O p o r t o , Po r t u g a l / Portugal

C A S A S PAT I O E N M ATOSINHOS 1993/1999 COURTYARD HOUSES IN MATOSINHOS

N u e s t ro p ro y e c t o e s t r u c t u r a e s t a p a rcela trapezoidal en cuatro s o l a r e s p e q u e ñ o s y The project strives to occupy the trapezium, dividing it into four small and five o t ro s c i n c o m ayores, c o n p i s c i n a s y d e p e n d e n c i a s a n exas. E s t o s s o l a r e s s e d e l i m i large plots, with swimming pools and annexes. The plots are separated by partan mediante una serie de mu ro s p a r a l e l o s , l o s c u a l e s s i r ven de apoyo para las losas allel walls, which three concrete slabs used as roofs. The spaces de hormigón que definen la cubier ta de cada casa-patio. Los espacios que quedan between the walls are courtyards where the vegetation will rise above the walls e n t r e l o s mu ro s p e r i m e t r a l e s s e t r a n s fo r m a n e n p a t i o s - j a rdín, donde la veg e t a c i ó n to merge with the neighbouring gardens and fields. s o b r e p a s a l o s mu ro s , f u n d i é n d o s e c o n l o s j a rd i n e s y c a m p o s v e c i n o s . E s t e l u g a r, a r r o p a d o c o n m u r o s y á r b o l e s , m a n t e n d r á s u i d e n t i d a d . The site, laid out with walls and trees, will retain its identity.

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P l a n t a g e n e r a l d e c u b i e r t a s / Overall roof plan

U n a v i l l a a r i s t o c r á t i c a , c o n u n b e l l o j a rdín, f u e u t i l i z a d a , t r a s s u v e n t a , c o m o l u g a r p a r a An aristocratic villa with a beautiful garden had been sold and was being used celebraciones de boda. Su huer to, que discurría paralelo al Puer to de Leixões, fue as a wedding venue. The vegetable garden, running parallel to Porto de Leixões, v e n d i d o a s u v e z p a r a p a rc e l a r l o c o m o s o l a r e s . La n uev a c a l l e q u e s u rg e a pro p u e s t a was sold off for development plots. A new road, proposed by the local authord e l Ay u n t a m i e n t o c o r t a l a a n t i g u a h u e r t a e n d i a g o n a l , d e j a n d o a u n l a d o u n a p a rc e l a ity, was to cut diagonally across the vegetable garden to leave a triangle (one en fo r m a d e t r i á n g u l o , y a l o t ro una parcela en fo r m a d e t r a p e c i o s u s c e p t i ble de divi plot) and a trapezium (nine plots). d i rse en nueve solares.

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V i v i e n d a s e n h i l e r a . A l z a d o N o r te / Row houses. North elevation P l a n t a g eneral / Overall plan

V i v i e n d a s e n h i l e r a / Sección transversal

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CASA PATIO AISLADA DETACHED PATIO HOUSE

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C C / Longitudinal section CC

S e c c i ó n t r a n s v e rsal DD / Cross section DD

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l B B / Longitudinal section BB

S e c c i ó n t r a n s v e rsal FF / Cross section FF

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l A A / Longitudinal section AA

S e c c i ó n t r a n s v e rsal EE / Cross section EE

A l z a d o N o r te / North elevation

Plant

/ Sou

n

th ele vation

tion

o Sur

or pla

A l z a d o O e s t e / West eleva

Alzad

a / Flo

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r c o c i n a y h a l l d e a c c e s o ( v i v i e n d a s i m é t r i c a ) / Longitudinal section through kitchen and entrance hall (symmetrical dwelling)

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r c o c i n a y p a t i o d e a c c e s o / Longitudinal section through kitchen and entrance courtyard

Planta / Floor plan

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r s a l ó n y p a t i o p r i n c i p a l / Longitudinal section through living-room and main courtyard

VIVIENDA S E N H I L E R A ROW HOUSES

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/ ENTRANCE

PATIO / COURTYARD

JARDÍN / GARDEN

V i v i e n d a s e n h i l e r a . S e c c i o n e s d e c e r r a m i e n t o / Row houses. Wall sections

PATIO / COURTYARD

S e c c i o n e s c e r r a m i e n t o v i v i e n d a a i s l a d a / Detached house. Wall sections

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FACHADA / FACADE

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O p o r t o , Po r t u g a l / Porto, Portugal

VIVIENDA S E N H I L E R A E N L A PA S T E L E I R A 1992/2002 ROW HOUSING IN LA PASTELEIRA

En una parcela de terreno en la que estaban previstas una serie de viviendas con Instead of implementing the series of traditional free-standing dwellings proposed for u n a t i p o l o g í a a i s l a d a y t r a d i c i o n a l , se planteó reinterpretar la ordenanza tratando de this allotment, the Ordinances were reinterpreted in an attempt to create a single block buscar un bloque único que diese continuidad y coherencia a la inter vención. Este that would give the operation continuity and coherence. This new approach involving sinn uevo planteamiento de viviendas unifamiliares adosadas, e n u n c o n j u n t o c o n l e c gle-family row housing in a unit with a single interpretation meant having to resolve the tura unitaria, supuso el tener que solucionar las dificultades de construir una banda difficulties of building a continuous belt along a street with a changing slope. The height c o n t i nua en una calle con cambios de pendiente . Las diferencias de cota se absordifferences were absorbed by including a garden area on the facades and raising the b i e ron incorporando una zona de jardín en las fachadas, y sobreelev ando la planta floor used for the sitting/dining area. Special care was taken in the design of the dwellings d e s t i n a d a a l e s t a r - c o m e d o r. S e p u s o e s p e c i a l c u i d a d o e n e l d i s e ñ o d e l a s v i v i e n d a s that finish off the series, as befits a project of this nature. que rematan la serie , t a l y c o m o c o r r e s p o n d e a u n p ro y ecto de este género.

Plano de situación Site plan

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Dos vistas g enerales ( O b s é r v e s e q u e l a v i v i e n d a d e l a e s q u i n a E s t e n o e s t á c o n s t r u i d a t o d a vía) Two general views (Note that the East corner dwelling is not built yet)

Alzado Sur South elevation

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 3 / Longitudinal section 3

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

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Planta baja / Ground floor plan

V i s t a s d e l p a t i o d e l a n t e ro Views of front patio →→ V i s t a d e l p a t i o p o s t e r i o r View of rear patio

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S e c c i ó n t r a n s v e rsal 4-4 / Cross section 4-4

S e c c i ó n t r a n s v e rsal 5-5 / Cross section 5-5

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 1 - 1 / Longitudinal section 1-1

Vista de la terraza de la planta baja → y del jardín de View of ground floor terrace and entrance garden

Vistas interiores de la fachada principal en planta primera ( principal) Interior views of main facade on first floor (main entrance)

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 1 - 1 / Detail of longitudinal section 1-1

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Foz, O p o r t o , Po r t u g a l / Portugal

TRES VIVIENDA S E N L A P L A Z A D E L I E J A 1994/2001 THREE DWELLINGS ON LIEGE SQUARE

Un pequeño edificio de tres viviendas en el corazón de Foz, en donde la normativa A small building containing three apartments in the heart of Foz, where the mu n i c i p a l o bligaba a retirarse de la alineación de la plaza y dejar dos franjas libres municipal by-laws forced a setback from the plaza alignment and two belts left e n a m b o s l a t e r a l e s d e u n s o l a r r e c t a n g u l a r. free on either side of the rectangular lot. → Alzado a la plaza / Square elevation

Tr e s v i v i e n d a s i g u a l e s e n s u e s t r u c t u r a g e n e r a l , p e r o d i f e r e n t e s e n s u d i s t r i b u c i ó n , d e b i d o a l a s p e r s o n a s q u e l a s v a n a h a b i t a r. The three dwellings are equal in their general structure but different in their distribution on of the people who will inhabit them. L o s b a l c o n e s d e p ro f u n d i d a d variable actúan como interludio entre las piezas principales de la vivienda y los espacios exteriores ajard i n a d o s ; al frente , el que da a la plaza, The balconies with variable depths act as an interlude between the main parts of the apartment and the garden areas outside: an initial public unit facing onto de carácter públ i c o ; y el de detrás, p o r e l c o n t r a r i o , un jardín de carácter privado. the square and another private one behind: a large garden.

P l a n o d e s i t u a c i ó n y a l z a d o g eneral a la plaza / Site plan and overall square elevation

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r a c c e s o d e p e a t o n e s / Longitudinal section through pedestrian entrance

Planta baja / Ground floor plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r a c c e s o d e c o c h e s / Longitudinal section through car entrance

P l a n t a s ó t a n o / Basement floor plan

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A l z a d o E s t e ( j a rd í n p o s t e r i o r ) / East elevation (rear garden)

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r v e s t í bu l o s y c o c i n a s / Longitudinal section through halls and kitchens

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r e s c a l e r a / Cross section through staircase

Alzado Oeste (plaza) / West elevation (square)

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

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← Fac hada a la plaza / Square elevation ↓↑ Fac h a d a a l j a rd í n p o s t e r i o r / Rear garden elevation

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S e c c i ó n c o n s t r u c t i va p o r e s c a l e r a / Building section through staircase

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F o z d o D o u r o , O p o r t o , Po r t u g a l / Porto, Portugal

C A S A E N L A R UA D O C R A S TO 1996/2001 HOUSE IN RUA DO CRASTO

Una casa en el frente de la calle , con tres plantas. A house on the street frontage with three floors. L a d i s t r i bución de las plantas se hace conforme a un programa The floor distribution is adapted to a programme n unca antes ensayado por mí. I have never tried before. Una escalera se despliega en un vestíbu l o v e r tical que las liga. A staircase opens up in a vertical link vestibule. La fachada a la calle , después de una visita a Viena (Loos), The street facade, following a visit to Vienna (Loos), se ar t i c u l a c o n v e n t a n a s d i s p u e s t a s a n t ro p o m ó r f i c a m e n t e , is articulated using windows arranged anthropomorphically, c a s i e n s i m e t r í a , y c o n e l t r a z a d o d e l t u b o d e b a j a n t e s d e l a c u b i e r ta, c o m o e n o t ro s c a s o s d e l a z o n a . almost symmetrically, with the line of the downpipes from the roof, as in other cases in the same area. Setecientos metros más arriba, junto a la Iglesia de Nevo g i l d e , e n c o n t r a m o s l a c o n f i r m a c i ó n : anónima (ver foto). Seven hundred metres further up, beside the Nevogilde Church, we discovered the confirmation: anonymous (see photo).

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!

A l z a d o a l a c a l l e / Street elevation

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C 2 / Longitudinal section C2

S e c c i ó n t r a n s v e rsal C7 / Cross section C7

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

S e c c i ó n t r a n s v e rsal C6 / Cross section C6

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

S e c c i ó n t r a n s v e rsal C5 / Cross section C5

Planta baja / Ground floor plan

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A l z a d o a l p a t i o / Courtyard elevation

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C 1 / Longitudinal section C1

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C 3 / Longitudinal section C3

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Detalle de anclaje / Anchor detail

Detalles de escalera / Staircase details

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DETALLE 4 / DETAIL 4

Detalles 3 y 4 / Details 3 & 4

DETALLE 3 / DETAIL 3

Detalles 1 y 2 / Details 1 & 2

DETALLE 2 / DETAIL 2

DETALLE 1 / DETAIL 1

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Maia, Po r t u g a l / Portugal

EDIFICIO DE VIVIENDA S E N M A I A 1997/2001 APARTMENT BUILDING IN MAIA

El edificio comprende 32 apar tamentos y 8 locales comerciales. La superficie The building consists of 32 flats and 8 shop spaces. The construction area is construida ocupa un rectángulo de 45 x 17 m. El programa se desarrolla en planta 45 x 17 m with one ground floor and five upper storeys. The rectangle was baja y cinco plantas. Dicho rectángulo base se divide axialmente en dos par tes, divided along its axis to create two separate bodies which are continuous and c o n t i g u a s y s i m é t r i c a s , con s independientes. Los elementos de comu n isymmetrical, with independent access and entrances. The lifts, staircases, cación ver tical, las áreas sanitarias y las de almacén y ser v i c i o c o n s t i t u yen el bathrooms, storage areas and service areas compose the central structure, pern ú cleo central del edificio, para de ese modo conseguir un mejor aprovechamitting a better interior organization. m i e n t o y o r g a n i z a c i ó n d e l e s p a c i o i n t e r i o r.

La fachada Este incl u ye las dos entradas al bloque de viviendas, los s a cuatro de los locales comerciales y el al garaje en planta sótano, mientras que The eastern elevation includes the two entrances, four of the shop entrances and the vehicle access to the basements car park. The western facade provides en la fachada Oeste se sitúan los s a otro s c u a t ro locales. El apar tamento tipo se ar ticula a lo largo de un pasillo de 1,40 m. de ancho, con la cocina cerca de la direct access to four shop spaces. The apartment typology has the kitchen near the entrance, beside the living room and the bedrooms to create a linear frontage, entrada, j u n t o a l a s a l a d e e s t a r y a c o n t i nu a c i ó n l o s d o r m i t o r i o s e n d i s p o s i c i ó n c o n t i n ua. El armazón estructural de 5,90 m. p e r m i t e f r e n t e s d e h a b i t a c i ó n d e 2 , 5 9 m . — structured by a corridor with 1,40 m wide. The structural grid is based on a 5,90m square that creates 2,95 m bedroom frontages and parking spaces of the same al igual que para las plazas de garaje—. L o s vanos definen la modulación de la fachada, que se materializa según un sistema de persianas venecianas de aluminio con size. The fenestration voids define the facade modulation, a system of aluminium Venetian blinds. This system has two types: the first, fixed to the exterior wall d o s s o l u c i o n e s : u n a , f i j a a l c e r r a m i e n t o y q u e r e c u b r e l a p a r e d o p a c a ; y o t r a , u n a p e r s i a n a c o m ú n p a r a l o s h u e c o s d e v e n t a n a y l o s v a n o s d e s e r v i c i o . Ta l e s s o l u c i o n e s and the second, a normal blind for the windows and the laundry openings. This principle is repeated in the ground floor shop spaces. se repiten en la planta de los locales comerciales.

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A l z a d o p o s t e r i o r ( E s t e ) / Rear elevation (East)

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r n ú cl e o s d e e s c a l e r a / Longitudinal section through staircase cores

P l a n t a t i p o d e v i v i e n d a s 7 Typical apartment floor plan Planta baja. A c c e s o y l o c a l e s c o m e rc i a l e s / Ground floor plan. Entrance and retail spaces

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A l z a d o l a t e r a l S u r / South side elevation

S e c c i ó n t r a n s v e r s a l p o r a c c e s o d e c o c h e s / Cross section through car entrance

D e t a l l e d e s e c c i ó n v e r t i c a l p o r h u e c o d e f a c hada / Detail of vertical section through facade opening

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Q u i n t a d a M a r i n h a , C a s c a i s , Po r t u g a l / Portugal

CASA EN CASCAIS 1994/2002 HOUSE IN CASCAIS

La dificultad de proy ectar una casa es ser consciente de la identidad, tanto del When deg a house, the problem is to understand the identity of both c l i e n t e c o m o d e l l u g a r, p a r a p o d e r i n v e n t a r u n ' h e t e r ó n i m o ' . N u e s t r a c a p a c i d a d d e the client and the place in order to invent an 'alter ego'. Our capacity for reprepetirnos depende de nuestra disposición en el 'momento' y de la personalidad etition depends on our attitude at the 'time' and on the personality of the del 'lugar'. Mi interés se centró en puer tas y ventanas, algo de lo cual me había 'place'. I became interested in doors and windows, which I had felt inhibited inhibido durante 25 años. about for 25 years. U n i n m e n s o m a r h o r i z o n t a l , e l A t l á n t i c o , n o p u e d e s e r r e g i s t r a d o , p o rque no se puede An immense horizontal sea, the Atlantic, cannot be recorded: an ocean — 'atrapar' un océano —siempre diferente, siempre igual—. Abrimos allí una mirada always different, always the same— cannot be 'caught'. We therefore opened n e u t r a , u n o s va n o s , y d i s e ñ a m o s c o n p o s i t i vo s y n e g a t i vo s . L o s m a t e r i a l e s y c o l o up a neutral view, expanding the voids and deg with positives and negr e s s o n ' t o d o s d i ferentes, t o d o s i g u a l e s , g r i s e s ' . L o s g r i s e s van variando de matiz atives. The materials and colours are 'all different, all the same: grey'. The grey desde fuera hacia dentro. Los grises del Azulino de Cascais, el brillo mate de los tones vary gradually from outside to inside. The greys of Azulino de Cascais a l u m i n i o s , del acero i n ox i d a bl e t r a t a d o c o n ch o r ros de arena, esperan que el stone, the matt sheen of the aluminium and the sand-blasted stainless steel Po n i e n t e l o s r e t i r e d e s u c o n d i c i ó n d e ' g r i s ' . are all waiting for the setting sun to lift them out of their 'grey' state.

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P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Hall de entrada Sala de estar Cocina Despensa D i s t r i bu i d o r Sala de telev i s i ó n Pa s i l l o Dormitorio D i s t r i bu i d o r ( s u i t e ) Cuar to de baño Armario Ve s t i d o r Terraza Escaleras

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Entrance Entrance hall Living room Kitchen Pantry Hall Television room Corridor Bedrooom Hall (suite) Bathroom Storage Dressing room Balcony Stairs

A l z a d o N o r te / North elevation

A l z a d o N o r te / North elevation

5

13

4

12 11

11

10

11

12

2 9 1

9

9a

9

7

Sección 3-3 / Section 3-3

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Planta baja Ground floor plan

3

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Garaje D i s t r i bu i d o r Cuar to de lav ado Cuar to de baño Dormitorio Bodega Sala de máquinas Tr a s t e ro Sala de baño

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Garage Hall Laundry Bathroom Bedroom Wine-cellar Machines room Storage Balneary

2 1

4

9 5

6 7

Planta semisótano Semi basement plan

A l z a d o S u r / South elevation

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8

Sección 5-5 / Section 5-5

A l z a d o S u r / South elevation

Sección 2-2 / Section 2-2

15

12

8

6 3

11

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S e c c i ó n t r a n s v e rsal 4-4 / Cross section 4-4

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 1 - 1 / Longitudinal section 1-1

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S e r r a d a A r r á b i d a , S e t ú b a l , Po r t u g a l / Portugal

C A S A E N L A S I E R R A DA A R R Á B I DA 1994/2002 HOUSE IN SERRA DA ARRÁBIDA

El proy ecto de la casa de la Arrábida duró casi cuatro años, durante los cuales The Arrábida House project has been underway for almost four years and I have c a s i l o ú n i c o q u e c o n s e g u í f u e e l p e r m i s o d e l Ay u n t a m i e n t o . E n e s e m o m e n t o only now been given the building permit by the local authority. At that point I oversuperé las 'crisis permanentes' y las dificultades personales de definición de un came the permanent crisis, the personal difficulties with the definition of the lanlenguaje , y el proy ecto de ejecución continuó. El pro blema residía en que la adeguage, and the final construction project was ready to go ahead. The problem was cuación de cualquier experiencia anterior a este pro y ecto no era compatibl e n i c o n one of incompatibility with the client, the topography and myself, of reconciling el cliente , ni con la topografía, n i ' c o n m i g o m i s m o ' . any previous experience with this project. Las soluciones 'simples' se ag o t a ron, y rápidamente pasaro n a ' s i m p l i s t a s ' . I ran out of simple solutions, and they quickly became simplistic. El texto del escritor Edgar Morin ex p l i c a l a s i t u a c i ó n : A text by the writer Edgar Morin serves to explain the situation: → P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan

" F r e n t e a l i n c r e m e n t o d e l a c o m p l e j i d a d , n e c e s i t a m o s m á s q u e n u n c a u n p e n s a m i e n t o s i m p l i f i c a d o r, p e r o q u e n o s e a m u t i l a d o r. C u a n d o l a r e a l i d a d s e r e s i s t a a l a s i m "In the face of increasing complexity, we are more than ever in need of an idea that can simplify without mutilating. When reality resists simplification, we have to turn to p l i f i c a c i ó n , t e n e m o s q u e vo l v e r a l a c o m p l e j i d a d . L a c o m p l e j i d a d e s l a i r r u p c i ó n d e l d e s o rd e n d e l o a l e a t o r i o y d e l a i n c e r t i d u m b r e e n l a r e a l i d a d . . . H oy t o d o s s a b e m o s complexity. Complexity is the eruption of random disorder and uncertainty into reality ... Now we all know that the future is unpredictable, given the perpetual intervenq u e e l f u t u r o e s i m p r e v i s i b l e , d a d a l a p e r p e t u a i n t e r v e n c i ó n d e l a n o v e d a d y d e l o i m p r e v i s t o . Po r e s o l a c o m p l e j i d a d e x t r e m a t i e n d e a p a r e c e r s e a u n a c r i s i s p e r m a n e n t e " . tion of the new and the unexpected. And it is for that very reason that extreme complexity tends to resemble a permanent crisis". Edgar Morin, O Jornal, 24/12/1986.

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P l a n t a s u p e r i o r / Upper floor plan 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Pa t i o Entrada Sala de estar Cocina Hall Dormitorio Cuar to de baño Estudio Cuar to de lav ado

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Courtyard Entrance Living room Kitchen Hall Bedroom Bathroom Studio Laundry room

P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

S e c c i ó n C 1 / Section C1 P l a n t a s u p e r i o r / Upper floor plan

P l a n t a i n f e r i o r / Lower floor plan Hall Dormitorio Cuar to de baño Dormitorio Ve s t i d o r Tr a s t e ro Tr a s t e ro Área técnica

1 2 3 4 5 6 7 8

Hall Bedroom Bathroom Bedroom Dressing room Storage Storage Technical area

S e c c i ó n C 3 / Section C3

A l z a d o O e s t e / West elevation

S e c c i ó n C 3 / Section

C3

1 2 3 4 5 6 7 8

P l a n t a i n f e r i o r / Lower level plan

S e c c i ó n C 2 / Section C2

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A l z a d o N o r te () / North elevation (entrance)

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S e c c i ó n c o n s t r u c t i va / Constructive section

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O p o r t o , Po r t u g a l / Porto, Portugal

CASA DEL CINE MANOEL DE OLIVEIRA 1998/2003 CINEMA'S HOUSE MANOEL DE OLIVEIRA

El edificio adopta una forma cúbica, similar a la de las casas vecinas, si bien se le The building has a cubic form, like the surrounding houses, undergoing sevpractican algunas inflexiones para mejor responder a las dimensiones del solar: una eral inflections —inclined roof and trapeze for the auditorium— to optimise its c u b i e r ta inclinada y forma trapezoidal para el auditorio. response to the allotment size. La presencia de dos torres de viviendas de 15 plantas cada una, a una distancia The two envisaged 15 storey towers set 35 meters apart made us want to de apenas 35 metros, aconsejaron fracturar el espacio de la biblioteca, s i t u a d o e n split the space of the library in two, facing them towards the river and the l a p l a n t a s u p e r i o r, e n d o s e l e m e n t o s q u e d i r i g e n l a m i r a d a h a c i a u n a s v i s t a s e n m a r Atlantic sea. cadas del río y del océano Atlántico. El rev e s t i m i e n t o d e l a c u b i e r ta es de zinc; el acabado ex t e r i o r d e l a p l a n t a s u p e r i o r The outer coating will be in zinc, the first floor with a dark gray monopaste e s u n m o n o c a p a d e t o n o g r i s o s c u ro, y en planta baja, el rev e s t i m i e n t o e s d e chapa and the ground floor clad in stainless steel. Inside, the ceilings will be acoustic, d e a c e ro i n ox i d a b l e t r a t a d a c o n c h o r ro d e f i b r a d e v i d r i o . I n t e r i o r m e n t e , l o s t e c h o s the walls plastered and the floors of the compartments also in a dark wood, se resuelven acústicos, las paredes enlucidas y los suelos de las habitaciones en while the hall and the stairways will be in a softened gray marble. madera oscura, s i e n d o e l v e s t í bu l o y l a s e s c a l e r a s t r a t a d o s e n m á r m o l p u l i d o g r i s .

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El proy e c t o c o n t e m p l a t a m b i é n u n c a m i n o d e a c c e s o y u n o s a c o n d i c i o n a m i e n t o s The project also includes an access and external arrangements towards the del jardín y del mu ro hacia la nuev a calle que se crea al sur del edificio. new street on the south side of the construction.

A l z a d o g e n e r a l a l a c a l l e y s e c c i o n e s r a m p a d e a c c e s o / Overall street elevation and sections of entrance ramp

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Planta baja / Ground floor plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

P l a n t a s ó t a n o / Basement floor plan

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A l z a d o S u r / South elevation

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Secci ón Longit l o n g i t u d i n udinal a sectio l p o r a c c e s n thro ugh ca o d e c o c h e r entra s nce (N ( A l z a d o N o orth e levatio r te) n

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A l z a d o E s t e / East elevation

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S e c c i ó n c o n s t r u c t i va / Building section

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Po r t u g a l / Portugal

METR O DE OPOR TO [ ESTA C I Ó N D E C A S A DA M Ú S I C A ] 1997/2004 PORTO METRO [ CASA DA MÚSICA STATION ]

El poeta Pab l o N e r u d a , a l r e c i b i r e l P r e m i o N o b e l , i n cl u y ó e n s u d i s c u r so de a g r a At his Nobel Prize ceremony, the poet Pablo Neruda, included in his speech d e c i m i e n t o u n f r a g m e n t o d e R i m b a u d : " . . . a l a m a n e c e r, a r m a d o s d e u n a a r d i e n t e of thanks a short quotation from Rimbaud: "...at dawn, armed with an ardent paciencia, entraremos en las espléndidas ciudades". patience, we shall enter the splendid cities". C u a n d o p o r l a m a ñ a n a b a j e m o s l a Av e n i d a d e l a R e p ú b l i c a d e s p u é s d e p a s a r p o r When we go down the Avenida de la República in the morning from St. San Ovidio, y crucemos el Puente Luis I, "armados de una ardiente paciencia, entra Ovidio and cross the Luís I bridge, "armed with an ardent patience, we shall remos en una espléndida ciudad, Oport o " . enter a splendid city, Porto".

L a N O R M E T R O, s i n t e n e r e n p r i n c i p i o u n a v o c a c i ó n p o é t i c a , i n t e n t ó i n c l u i r e s t a c o m p o n e n t e e n s u p r o y e c t o p a r a e l m e t r o d e s u p e r f i c i e . I n i c i a l m e n t e p a r e c í a c a s i i m p o s i The NORMETRO, whose priorities do not include a poetic vocation, set out to include this quality in the project for the above-ground light rail system. Initially it b l e c o m p a t i b i l i z a r l a s r i g u r o s a s n o r m a t i v a s t é c n i c a s q u e d e t e r m i n a n e l s i s t e m a c o n l a a c c i d e n t a d a t o p o g r a f í a d e l c e n t r o h i s t ó r i c o . Pe r o l u e g o , a l o l a r g o d e l p r o y e c t o , n o s seemed almost impossible to make the rigorous technical specifications for the system compatible with the dramatic topography of the historic city centre. f u i m o s d a n d o c u e n t a d e s u v i a b i l i d a d . Con el desarro l l o d e l p roy ecto, algo que inicialmente podría haber resultado ser un obstáculo, un sistema cerrado e incómodo, acabó Nevertheless, during the course of the project we became convinced of its feasibility. As the project evolved, something that might have been an obstacle —a t r a n s formándose en un factor de 'rediseño' de la ciudad. closed and unaccomodating system— was transformed into a factor for the redesign of the city. Pe q u e ñ a s a l t e r a c i o n e s e n l a s r a s a n t e s d e l a s c a l l e s , r e a j u s t e s e n l a c o n c o r d a n c i a d e p e n d i e n t e s , p a v i m e n t o s , j a r d i n e s , á r b o l e s , i l u m i n a c i ó n y m o b i l i a r i o u r b a n o , s o n a l g u Minor changes in the levels of the streets and adjustments to the correspondence of slopes, pavements, gardens, trees, street furniture and lighting are some n o s d e l o s p u n t o s d e r e c a l i f i c a c i ó n u r b a n a q u e e l m e t r o d e s u p e r f i c i e s u g i e r e y q u e l a c i u d a d p r e c i s a y n o p o d e m o s a p l a z a r. of the regrading aspects that the light rail line suggested, which the city needed, and which we could not put off for the future.

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P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

Planta de superficie Surface plan

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l M M / Longitudinal section MM J

C

D

E

G

M

M

L

L

P l a n t a v e s t í bu l o / Hall level. Floor plan

C

D

E

G

J

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l L L / Longitudinal section LL

D

E

G

C

M

M

L

L

P l a n t a a n d e n e s / Platform level. Floor plan

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C

D

E

G

S e c c i ó n t r a n s v e rsal CC / Cross section CC

S e c c i ó n t r a n s v e rsal DD / Cross section DD

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S e c c i ó n t r a n s v e rsal EE / Cross section EE

S e c c i ó n t r a n s v e rsal FF / Cross section FF

S e c c i ó n t r a n s v e rsal GG / Cross section GG



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$

Q u i n t a d a A n q u i â o , F o m e l o s , Po n t e d e L i m a , Po r t u g a l / Portugal

DOS CASAS EN PONTE DE LIMA 2001/2002 TWO HOUSES IN PONTE DE LIMA

→ A l z a d o d e s d e l a c a l l e / Street elevation

Un terreno mu y i n cl i n a d o . A very steep site. Dos casas con el mismo programa. Y dos temas a ex p e r i m e n t a r : Two houses with the same program. Two themes to test: - Arro p a rse en el paisaje , p ro c u r a r u n a s s e n s a c i o n e s d e s d e e l i n t e r i o r d e c o b i j o , de - To be wrapped in the landscape, where the sensation from inside is shelc e rcanía y rasante . ter, proximity and imminence. - Alzarse sobre la pendiente , p rocurar que la vista se eleve , lejana, en pro f u n d i d a d - To rise on the slope to produce a high, distant view with depth towards the hacia la sierra. mountains. Dos casas, u n ú n i c o p rograma, d o s p ro p ó s i t o s , que no tienen sentido separados. Two houses, one program, two essays, that have no meaning if separated. C o m o s o l í a d e c i r F e r n a n d o Tav o r a e n s u s c l a s e s : As Fernando Távora used to say in his classes, " ... e n a r q u i t e c t u r a , l o c o n t r a r i o t a m b i é n e s v e r d a d " . " …in architecture, the opposite is also true ".

S i t u a c i ó n / Site plan

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→ A l z a d o d e s d e e l j a rd í n / Garden elevation

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CASA 1 / HOUSE 1

Planta / Floor plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C 6 / Longitudinal section C6

S e c c i ó n t r a n s v e rsal C2 / Cross section C2

P l a n t a n i v e l p i s c i n a / Swimming-pool floor level

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P l a n t a n i v e l b a j o p i s c i n a / Floor level under swimming-pool

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Casa 2 / House 2

Casa 1 / House 1

→ →→ Casa 1. S e c c i ó n c o n s t r u c t i va / House 1. Constructive section

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P l a n t a s u p e r i o r / Upper floor plan

CASA 2 / HOUSE 2

S e c c i ó n t r a n s v e r sal C1 / Cross section C1

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l C 5 / Longitudinal section C5

S e c c i ó n t r a n s v e r sal C2 / Cross section C2

P l a n t a i n f e r i o r / Lower floor plan

↑ P l a n t a n i v e l p i s c i n a / Swimming-pool floor level → P l a n t a n i v e l b a j o p i s c i n a / Floor level under swimming-pool

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158 Casa 2. S e c c i ó n c o n s t r u c t i va / House 2. Constructive section

M o n t e C a s t r o , B r a ga, Po r t u g a l / Portugal

ESTA D I O M U N I C I PA L D E B R AG A 2000/2003 BRAGA MUNICIPAL STADIUM

E l E s t a d i o d e B r a g a e s t á s i t u a d o e n e l i n t e r i o r d e l r e c i n t o d e l Parq u e D e p o r t i vo d e The Braga Municipal Stadium is inside the Dume Sports Park on the northDume , en la ladera nor te del Monte Castro. La ubicación del Estadio se eligió para ern slope of Monte Castro. The site was chosen in order to avoid the creev i t a r c r e a r u n a ' p r e s a ' p a r a l a l í n e a d e a g u a q u e f l u y e d e m o d o n a t u r a l p o r e l v a l l e . ation of a ‘dam’ for the natural line of water in the valley. The alternative La alternativa habría sido desplazarlo más allá, hacia poniente , adosándolo a la would have been to move it further to the west up against the hill, like a falda de la colina, c o m o u n a n f i t e a t ro romano. Roman amphitheatre. Hoy en día el juego del fútbol es un espectáculo, igual que el cine , el teatro o la tele Nowadays football is big entertainment, like cinema, theatre and television, visión, de ahí la decisión de optar por únicamente dos gradas de asientos. hence the decision to have only two rows of seats. A l p r i n c i p i o l a c u b i e r ta se parecía a una larga e ininterrumpida visera (ver Siza Initially the roof was to look like a long continuous visor (ref. Siza / Expo), but Expo), sin embargo, con el tiempo, fue modelándose utilizando como referencia it was eventually modelled on the Peruvian Inca bridges. los puentes incas peruanos.

Con una altura de 40 metros, el Estadio se lev anta siguiendo la disposición d e dos planos rectangulares enfrentados que mantienen la misma inclinación de gradas. Esta With a height of 40 metres, the stadium will be set against two squares with the same sloping. This will enable the stadium building to serve as an anchoring e s t r a t e g i a p e r m i t e q u e e l e d i f i c i o d e l E s t a d i o s i r v a de refe r e n c i a p a r a c u a l q u i e r f u t u ro d e s a r rollo de la zona en la emerg ente ex p a n s i ó n d e l a c i u d a d h a c i a e l n o r te . point for any future development in the area as the city expands northwards.

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1 2 3 4 5 6 7 8

Ta q u i l l a s A p a rc a m i e n t o Plaza de Puer tas de A p a rc a m i e n t o t e m p o r a l d e l a U E FA Callejón Línea de a g u a Plaza Este (nivel inferior)

9 10 11 12 13 14 15 16

Grada Este Camino Campo de juego Grada Oeste Plaza Oeste (nivel superior) Almacén de césped A p a r c a m i e n t o VIP I n s t a l a c i o n e s TV

1 2 3 4 5 6 7 8

Ticket office Parking Entrance square Entrance gates UEFA temporary parking Alley Water line East square (lower level)

9 10 11 12 13 14 15 16

East stand Trail Field West stand West square (upper level) Grass storage building VIP parking TV compound



P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan



! " # $

%

&

" '





!

#

$

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#

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S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section

P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 1 0 y 1 1 ( g r a d a O e s t e ) / Detail of section across axes 10 and 11 (West stand)

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 9 y 1 0 ( g r a d a O e s t e ) / Detail of longitudinal section across axes 9 and 10 (West stand)

55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

Almacén/catering Almacén Sala de descanso seguridad Sala seguridad Cocina seguridad Aseos 1 Aseos 2 Aseos 3 Aseos 4 Aseos 5 Aseos 6 Aseos 7 Aseos 8 Aseos 9 Aseos 10 Aseos 11 Escalera de emerg encia Escalera de emerg encia Escalera VIP's Escalera periodistas Escalera 1 Escalera 2 Escalera 5 Escalera depósito de agua

55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

Planta segundo sótano Second basement plan

0

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10

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Storage/catering Storage Security resting room Security room Security kitchen Toilet 1 Toilet 2 Toilet 3 Toilet 4 Toilet 5 Toilet 6 Toilet 7 Toilet 8 Toilet 9 Toilet 10 Toilet 11 Emergency stairs Emergency stairs VIP's staircase Journalists' staircase Staircase 1 Staircase 2 Staircase 5 Watertank access staircase

27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

A p a rc a m i e n t o Pa s i l l o t é c n i c o 1 Pa s i l l o t é c n i c o 2 Pa s i l l o t é c n i c o 3 Pa s i l l o t é c n i c o 4 Pa s i l l o t é c n i c o 5 mantenimiento 1 2 3 4 Casa del guarda Atrio Ve s t í bu l o 1 Almacén 1 Almacén 2 Ve s t í bu l o 2 Almacén 3 Sala de prensa Dirección Área técnica Área de usos múltiples Pa s i l l o VIP's/UEFA Pa s i l l o p e r i o d i s t a s Ve s t í bu l o a s c e n s o r VIP's/UEFA Ve s t í bu l o a s c e n s o r periodistas Área técnica 1 Área técnica 2 Pa s i l l o U E FA 1 Pa s i l l o U E FA 2 Sala de trabajo de la UEFA 1 Sala de juntas de la UEFA Sala de trabajo de la UEFA 2 Almacén de la UEFA Oficina de la UEFA 1 Oficina de la UEFA 2 Oficina de la UEFA 3 Oficina de la UEFA 4 Pa s i l l o t é c n i c o 1 Pa s i l l o c e n t ro m é d i c o C e n t ro m é d i c o C e n t ro m é d i c o 2 Po l i c í a Ve s t í bu l o Celda 1 Celda 2 Celda 3 Cuar t o e l e c t r i c i d a d Sala transfo r m a d o r e s B o m b e ro s Pa s i l l o a u d i t o r i o Pa s i l l o á r e a t é c n i c a 2 Pa s i l l o c u e r p o d e s e g u r i d a d Ve s t u a r i o p e rs o n a l y r e c o g e-balones

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

Parking Technical gallery 1 Technical gallery 2 Technical gallery 3 Technical gallery 4 Technical gallery 5 Maintenance access Access 1 Access 2 Access 3 Access 4 Guard's house Atrium Hall 1 Storage 1 Storage 2 Hall 2 Storage 3 Press conference room Regie Technical area Mix area VIP/UEFA's corridor Journalists corridor VIP/UEFA's elevator hall Journalists' elevator hall Technical area 1 Technical area 2 UEFA's corridor 1 UEFA's corridor 2 UEFA's workroom 1 UEFA's meeting room UEFA's workroom 2 UEFA's storage UEFA's office 1 UEFA's office 2 UEFA's office 3 UEFA's office 4 Technical compartment 1 Medical centre's corridor Medical centre Medical centre 2 Police Hall Cell 1 Cell 2 Cell 3 Electrical quarter Transformation post Firemen Auditorium corridor Technical compartment's corridor 2 Head of security's corridor Staff/Ball boy's changing room

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 1 2 y 1 3 ( g r a d a O e s t e ) / Detail of longitudinal section across axes 12 and 13 (West stand)

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 1 1 y 1 2 ( g r a d a O e s t e ) / Detail of longitudinal section across axes 11 and 12 (West stand)

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

Recorrido públ i c o Bar 1 Bar 2 Aseo 1 Aseo 2 Aseo 3 Aseo 4 Aseo 5 Aseo 6 Botiquín (sala de espera 1) Recepción 1 Aseo botiquín Botiquín (sala de espera 2) Recepción 2 Aseo botiquín Atrio Pa s i l l o VIP Pa s i l l o p e r i o d i s t a s Ve s t í bu l o a s c e n s o r VIP Ve s t í bu l o a s c e n s o r p e r i o d i s t a s Área técnica Área eléctrica M o s t r a d o r r e c e p c i ó n B r a ga S.C. S a l a B r a ga S.C. A l m a c é n B r a ga S.C. E s t u d i o TV 1 E s t u d i o TV 2 Sala delegados Almacén Sala Secretario de Ju e g o Pa s i l l o e q u i p o r e s i d e n t e 1 Á r b i t ro s m a s c u l i n o s Sala entrenador equipo residente Baño de pies equipo residente Almacén de calzado equipo residente Salón social 1 Salón social 2 Salón social 3 Pa s i l l o e q u i p o v i s i t a n t e 1 Á r b i t ro s fe m e n i n o s C e n t ro m é d i c o j u g a d o r e s 1 Baño de pies equipo visitante Almacén de calzado equipo visitante Ve s t u a r i o e q u i p o r e s i d e n t e a c c e s o p a s i l l o 2 Pa s i l l o e q u i p o v i s i t a n t e 2 atrio Ve s t í bu l o C e n t ro m é d i c o j u g a d o r e s 2 Sala anti-doping 1 Sala anti-doping 2 Lav andería Zona de secado Sala de calentamiento equipo residente Gimnasio equipo residente Ve s t u a r i o e q u i p o r e s i d e n t e a c c e s o p a s i l l o 3 Pa t i o 1 Ve s t u a r i o e q u i p o r e s i d e n t e 1 Duchas equipo residente 1 Ducha escocesa equipo residente Jacuzzi equipo residente

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 6 y 7 ( g r a d a E s t e ) / Detail of section across axes 6 and 7 (East stand)

D e t a l l e d e s e c c i ó n l o n g i t u d i n a l e n t r e e j e s 5 y 6 ( g r a d a E s t e ) / Detail of longitudinal section across axes 5 and 6 (East stand)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

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Public route Bar 1 Bar 2 Toilet 1 Toilet 2 Toilet 3 Toilet 4 Toilet 5 Toilet 6 First aid (Waiting room 1) Reception 1 First aid toilet First aid (Waiting room 2) Reception 2 First aid toilet Atrium VIP corridor Journalists corridor VIP elevator hall Journalists elevator hall Technical area Electrical area Braga S.C. reception desk Braga S.C. room Braga S.C. storage room TV Studio 1 TV Studio 2 Delegates' room Storage Game's secretary room Resident team corridor 1 Male referecing Resident team coach room Resident team feet bathing area Resident team shoe store Social room 1 Social room 2 Social room 3 Visiting team corridor 1 Female referecing Players medical centre 1 Visiting team feet bathing area Visiting team shoe store Resident team changing room access corridor 2 Visiting team corridor 2 Access atrium Hall Players medical centre 2 Anti-doping room 1 Anti-doping room 2 Laundry Drying area Resident team warm-up room Resident team gymnasium Resident team changing room access corridor 3 Patio 1 Resident team changing room 1 Resident team showers 1 Resident team Scottish shower Resident team whirl pool

Planta primer sótano First basement plan

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V U

V U

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T S R Q

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9

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F E D C

S e c c i ó n t r a n s v e r sal AF (grada Este) / Cross section AF (East stand)

18

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5

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3

2

B 1

P l a n t a b a j a ( b o c a s d e a c c e s o a l t e r r e n o d e j u e g o ) / Ground floor plan (field entrances)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88

Rampa Escalera 1 Escalera 2 Escalera 3 Escalera 4 Escalera 5 Escalera 6 Escalera 7 Atrio jugadores terreno de juego Pa s i l l o d i s t r i bu c i ó n 1 Pa s i l l o d i s t r i bu c i ó n 2 A t r i o VIP Atrio periodistas Sala UEFA Almacén césped ascensor Pa s i l l o d i s t r i bu c i ó n Bar 1 Bar 2 Aseo discapacitados 1 Aseo 1 Aseo discapacitados 2 Aseo 2 cuarto electricidad Cuar to electricidad 1 Aseo 3 Aseo 4 cuarto electricidad Cuar to electricidad 2 Aseo 5 Aseo discapacitados 3 Aseo 6 Aseo discapacitados 4 Aseo 7 Entrada a boca de 1 Boca de 1 Entrada a boca de 2 Boca de 2 Entrada a boca de 3 Boca de 3 Entrada a boca de 4 Boca de 4 Entrada a boca de 5 Boca de 5 Sala de juntas UEFA Boca de 6 Entrada a boca de 7 Boca de 7 Entrada a boca de 8 Boca de 8 Entrada a boca de 9 Boca de 9 Entrada a boca de 10 Boca de 10 Entrada a boca de 11 Boca de 11 Entrada a boca de 14 Boca de 14 Entrada a boca de 15 Boca de 15 Entrada a boca de 16 Boca de 16 Baño 1 Área técnica Baño 2 Ve s t í bu l o Cuar to de trabajo Cuar t o e l e c t r i c i d a d Cuar to de trabajo Cuar to de trabajo Escalera 8.2 Escalera 9.3 Escalera 9.4 Escalera 10.3 Escalera 10.4 Escalera 11.3 (VIP's/UEFA) Área técnica 2 Escalera 12.3 (Prensa) Escalera 13.4 Escalera 13.3 Escalera 14.4 Escalera 14.3 Escalera 15.2 Escalera 11.4 (VIP) Escalera 12.4 (Prensa) Escalera 16.1 Escalera 17.1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88

Ramp Stair 1 Stair 2 Stair 3 Stair 4 Stair 5 Stair 6 Stair 7 Players atrium Field access Distribution corridor 1 Distribution corridor 2 VIP Atrium Journalists atrium UEFA room Grass storage Lift access Distribution corridor Bar 1 Bar 2 Disabled toilet 1 Toilet 1 Disabled toilet 2 Toilet 2 Electrical quarter access Electical quarter 1 Toilet 3 Toilet 4 Electrical quarter access Electrical quarter 2 Toilet 5 Disabled toilet 3 Toilet 6 Disabled toilet 4 Toilet 7 Access to field entrance 1 Field entrance 1 Access to field entrance 2 Field entrance 2 Access to field entrance 3 Field entrance 3 Access to field entrance 4 Field entrance 4 Access to field entrance 5 Field entrance 5 UEFA meeting room Field entrance 6 Access to field entrance 7 Field entrance 7 Access to field entrance 8 Field entrance 8 Access to field entrance 9 Field entrance 9 Access to field entrance 10 Field entrance 10 Access to field entrance 11 Field entrance 11 Access to field entrance 14 Field entrance 14 Access to field entrance 15 Field entrance 15 Access to field entrance 16 Field entrance 16 Bathroom 1 Technical area Bathroom 2 Hall Working facilities Electrical quarter Working facilities Working facilities Stair 8.2 Stair 9.3 Stair 9.4 Stair 10.3 Stair 10.4 Stair 11.3 (VIP's/UEFA) Technical area 2 Stair 12.3 (Prensa) Stair 13.4 Stair 13.3 Stair 14.4 Stair 14.3 Stair 15.2 Stair 11.4 (VIP) Stair 12.4 (Prensa) Stair 16.1 Stair 17.1

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Rampa Escalera 1 Escalera 2 Escalera 3 Escalera 4 Escalera 5 Escalera 6 Escalera 7 ascensores Pa s i l l o d e d i s t r i bu c i ó n Pa l c o 1 Pa l c o 2 Pa l c o 3 Pa l c o 4 Pa l c o 5 Pa l c o 6 Pa l c o 7 Pa l c o 8 Pa l c o 9 Palco 10 Palco 11 Palco 12 Palco 13 Palco 14 A s e o s - c a b a l l e ro s / s e ñ o r a s Cam. 1 Palco 15 Palco 16 Palco 17 Palco 18 Palco 19 Palco 20 Palco 21 Palco 22 Palco 23 Palco 24 Palco 25 Palco 26 Palco 27 Palco 28 Palco 29 R e s t a u r a n t e VIP Cocina restaurante Almacén Aseo 1 A t r i o VIP Pa s i l l o d i s t r i bu c i ó n A c c e s o a s c e n s o r e s VIP Área técnica 2 ascensores prensa Área técnica 1 Aseo 2 A c c e s o p a s i l l o e s t u d i o TV E s t u d i o TV 1 E s t u d i o TV 2 E s t u d i o TV 3 E s t u d i o TV 4 C o c i n a c a f etería Cocina Almacén Escalera 9.2 Escalera 10.2 Escalera 11.2-VIP Escalera 12.2 Escalera 13.2 E s c a l e r a 1 4 . 2 - E s t u d i o s TV

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66

Ramp Stair 1 Stair 2 Stair 3 Stair 4 Stair 5 Stair 6 Stair 7 Elevators access Distribution corridor Cabin 1 Cabin 2 Cabin 3 Cabin 4 Cabin 5 Cabin 6 Cabin 7 Cabin 8 Cabin 9 Cabin 10 Cabin 11 Cabin 12 Cabin 13 Cabin 14 Toilet-male/female Cam. 1 Cabin 15 Cabin 16 Cabin 17 Cabin 18 Cabin 19 Cabin 20 Cabin 21 Cabin 22 Cabin 23 Cabin 24 Cabin 25 Cabin 26 Cabin 27 Cabin 28 Cabin 29 VIP's Restaurant Restaurant's kitchen Storage Toilet 1 VIP's Atrium Distribution corridor VIP's elevators access Technical area 2 Press elevators access Technical area 1 Toilet 2 TV studio access corridor TV Studio 1 TV Studio 2 TV Studio 3 TV Studio 4 Bar kitchen Kitchen Storage Stair 9.2 Stair 10.2 Stair 11.2-VIP's Stair 12.2 Stair 13.2 Stair 14.2-TV Studios

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P l a n t a p r i m e r a ( p a l c o s Z o n a VIP) / First floor plan (VIP's cabins)

S e c c i ó n t r a n s v e r s a l BA (Grada Este) / Cross section BA (East stand)

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A l z a d o ex t e r i o r. Grada Oeste / Outside elevation. West stand

D e t a l l e s d e e s c a l e r a s g r a d a O e s t e / West stand. Staircase details

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M i l h e i r ó s , Maia, Po r t u g a l / Portugal

IGLESIA DE LA MISERICORDIA 1998- CHURCH OF MISERICORDY

Este proy ecto se diseñó tal vez antes que el Estadio. La coincidencia en el tiempo This project was possibly designed before the Stadium. The coincidence was in both también lo fue en la elección del tema: incorporar un equipamiento a una cantera. time and in the choice of the subject: the incorporation of a facility into a quarry. El proy e c t o f u e d i f í c i l p o rque disponíamos de todo lo que aparentemente puede The project was difficult because we seemed to have access to everything required c o n s t r u i r u n p r o y e c t o ' b o n i t o ' , ' a m a b l e ' y e l e g a n t e : p i e d r a , ag u a , v e g e t a c i ó n , y u n to build a 'nice', 'friendly', elegant project: stone, water, vegetation, and a brief that p ro g r a m a q u e h a b í a va r i a d o p o c o e n d o s m i l a ñ o s . A la arquitectura no se le puede had varied little in two thousand years. You cannot expect more of architecture than ex i g i r m á s d e l o q u e e s c a p a z d e o f r e c e r : s u p r e s e n c i a . what it is capable of offering: its presence. Y s ó l o d e s p u é s , c u a n d o a c o n t e c e , p ro d u c e e m o c i o n e s , p o s i t i va s o n e g a t i vas. Afterwards, when it happens, does it produce emotions, either positive or negative.

El resultado es un juego de tres mu ro s d e h o r m i g ó n q u e e n c i e r r a n u n mu ro de piedra dispuesto en diag o n a l , dejando entre ellos una junta por donde pasa la luz. Como el The result was a complex play of three concrete walls that enclose a stone wall set diagonally, leaving between them a gap for light to through. a c c e s o e s t á o r i e n t a d o a l O e s t e , la entrada se realiza a través de una rampa, c o n u n t r a z a d o e n c u r v a y j a l o n a d a p o r c a t o rc e p i e d r a s , q u e p o d r á l l e g a r a f u n c i o n a r c o m o Via Because access is from the West, people enter up a ramp along a curved line, punctuated by fourteen stones, which could be used as a Via Crucis. C r u c i s . M á s q u e e n u n a i g l e s i a , c o n e s t e t r a t a m i e n t o d e l a e nv o l v e n t e , e l o b j e t o s e c o nv e r t i r á e n u n s a n t u a r i o d e d i c a d o a l c u l t o a S a n t a L u c í a , p a t r o n a d e l o s c a n t e r o s . With this treatment of the envelope, the object could become more than just a church- perhaps a sanctuary devoted to Santa Lucía, the Patron Saint of quarrymen.

188

A l z a d o A 4 / Elevation A4 A l z a d o A 3 / Elevation A3

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A l z a d o A 2 / Elevation A2

S e c c i ó n 2 - 2 ' / Section 2-2'

S e c c i ó n 4 - 4 ' / Section 4-4' S e c c i ó n 1 - 1 ' / Section 1-1'

A l z a d o A 1 / Elevation A1

S e c c i ó n 3 - 3 ' Section 3-3'

S e c c i ó n 3 - 3 ' / Section 3-3'

Planta baja. Cota +112.50 / Ground floor plan. Level +112.50

A l z a d o S u r e s t e A 3 / Southeast elevation A3

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S e c c i ó n 1 - 1 ' / Section 1-1'

A l z a d o S u roeste A1 / Southeast elevation A1

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S e c c i ó n 4 - 4 ' / Section 4-4'

Planta cota +119.00 / Floor level +119.00

A l z a d o N o roeste A4 / Northwest elevation A4

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S e c c i ó n 2 - 2 ' / Section 2-2'

A l z a d o N o rdeste A2 / Northeast elevation A2

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Pa r q u e d e l a C i u d a d , O p o r t o , Po r t u g a l / Portugal

E D I F I C I O E N L A AVENIDA B OAVISTA 2001- BUILDING IN AVENIDA BOAVISTA

E l e d i f i c i o s e d i s p o n e e n p a r a l e l o a l a Av e n i d a B o a v i s t a y a l Pa r q u e The building is set parallel to Avenida Boavista and the Parque de la Ciudad. En planta baja, u na ' me sa' de ho r mi g ón r e cu b ie r ta de da Cidade. On the ground floor, a glass-covered concrete 'table' v i d r i o a c o g e una serie de locales comerciales. holds several shops.

E n p l a n t a p r i m e r a , s ó l i d o s , o b j e t o s d i s p u e s t o s d e fo r m a a p a r e n t e m e n t e a l e a t o r i a , d e m a n e r a q u e c a s i t o d o s e l l o s p u e d a n d i s f r u t a r d e v i s t a s h a c i a e l Parq u e . On the first floor, solids: objects apparently set at random so that almost all of them enjoy views towards the Park. E n t r e e s t o s v o l ú m e n e s , p e q u e ñ o s p a t i o s c o n á r b o l e s y v e g e t a c i ó n , c o m o s i c a d a d e s p a c h o f u e s e u n a c a s a p a r a v i v i r, c o n s u p r o p i o j a r d í n . Between these volumes, small courtyards with trees and vegetation, as if each office were a house to live in, with its own garden.

194

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A l z a d o p o s t e r i o r ( S u r ) / Rear elevation (South)

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

A l z a d o a l a Av e n i d a B o av i s t a ( N o r te) / Avenida Boavista elevation (North)

Planta baja / Ground floor plan

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S e c c i ó n t r a n s v e rsal CC / Cross section CC

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l B B / Cross section BB

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l A A / Cross section AA

A l z a d o E s t e / East elevation

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

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Detalle de alzado / Elevation detail

D e t a l l e d e s e c c i ó n / Section detail

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A l z a d o O e s t e / West elevation

S t a L e o c á d i a d e B r i t e i r o s , G u i m a r ã e s , Po r t u g a l / Portugal

C A S A E N G U I M A R Ã E S / Q UINTA DA B O R R A L H A 2002- HOUSE IN GUIMARÃES / QUINTA DA BORRALHA

Una quinta en el Nor te , c o n u n g r a n v i ñ e d o . A rural manor in the North with a large vineyard. Una pequeña la g u n a q u e s i r v e c o m o d e p ó s i t o d e a g u a p a r a c u l t i vo. A small pond used as water storage for the crops. La necesidad de una presa para contener el agua, y la decisión de que la propia casa The need for a dam and the decision that the house would be made of fuera de hormigón. concrete. A l N o r t e , u n a p i s c i n a i n t e r i o r y u n o s c u a r t o s d e b a ñ o q u e s e a s o m a n a l e x t e r i o r, To the North, an indoor swimming pool and bathrooms facing outwards, almost casi tocando el agua de la laguna. Una enorme terraza rasga el hormigón, y s i r ve touching the water in the pond. An enormous terrace rips the concrete and d e v e n t a n a c o n t í n u a h a c i a l a c a s a , o r i e n t a d a a l S u r, s o b r e e l p a i s a j e e n q u e d e c i acts as a continuous window towards the south-facing house overlooking the d i m o s c o nv e r t i r a é s t a . landscape into which we decided to convert it.

200

Planta de cubier tas Roof plan

201

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l T3 Cross section T3 S e c c i ó n t r a n s v e rs a l T1 Cross section T1

202

Planta baja / Ground floor plan

P l a n t a s ó t a n o / Basement floor plan S e c c i ó n t r a n s v e rs a l T5 Cross section T5

A l z a d o N o r te / North elevation

A l z a d o S u r / South elevation

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Po r t u g a l / Portugal

PA B E L L Ó N M U LTIUSOS EN V I A N A D O C A S T E L O 2000/2004 MULTIPURPOSE PAVILION IN VIANA DO CASTELO

L a e s c a l a y e l p ro g r a m a d e l Pa b e l l ó n M u l t i u s o s n o s e a j u s t a b a a l o s e d i f i c i o s v e c i The scale and the brief for the Multipurpose Pavilion did not match the adjan o s , d i s e ñ a d o s p o r l o s a rq u i t e c t o s F e r n a n d o Távo r a y A l varo Siza Vieira. cent buildings, designed by architects Fernando Távora and Alvaro Siza Vieira. L a s o l u c i ó n p a r a d i s i mular su fuer te presencia fue el diseño de una planta baja The solution to camouflage its powerful presence was the design of a conc o n t í nua y lineal, una plataforma que acog e todas las instalaciones y los equipatinuous, linear ground floor, a platform that holds all the necessary mechanmientos mecánicos necesarios. ical equipment. Se bu s c ó l a i m a g e n d e u n e d i f i c i o i n d u s t r i a l d e u n a ú n i c a p l a n t a , en el que la We sought the image of a single-storey industrial building in which the facade f a c h a d a s e c o nv i e r t i e s e e n u n a e x p r e s i v a p l a n t a t é c n i c a . becomes an expressive technical floor. We were also by no means indifferPo r o t r o l a d o , n o n o s f u e i n d i f e r e n t e l a p r e s e n c i a j u n t o a l e d i f i c i o d e u n b a r c o ent to the presence alongside the building of a permanent hospital-ship hospital permanente que funciona como museo. used as a museum.

P l a n o d e s i t u a c i ó n y a l z a d o S u r / Site plan and South elevation

B ARCO / SHIP

204

PA B E L L Ó N M U LTIUSOS / MULTIPURPOSE PAVILION

F E R N A N D O T Á VO R A

A LVARO SIZA

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S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 0 7 / Longitudinal section 07

S e c c i ó n t r a n s v e r sal 04 / Cross section 04

P l a n t a n i v e l - 1 / Floor level -1

206 A l z a d o S u r / South elevation

A l z a d o E s t e / East elevation

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 0 8 / Longitudinal section 08

207 A l z a d o N o r te / North elevation

S e c c i ó n t r a n s v e rsal 03 / Cross section 03

P l a n t a n i v e l 1 / Floor level 1

P l a n t a n i v e l 0 / Floor level 0

A l z a d o O e s t e / West elevation

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Po r t u g a l / Portugal

CENTR O D E A R T E C O N T E M P O R Á N E O D E B R A G A N Z A 2003- BRAGANÇA CENTRE FOR CONTEMPORARY ART

Una casa antigua con jardín encajada entre dos calles ha sido rehabilitada para An old house with a garden boxed in between two streets has been renovated acoger en su planta baja un restaurante y una biblioteca. En el nivel superior se to hold a restaurant and a library on the ground floor. The permanent collecsituará la colección permanente. tion will be housed on the upper floor. En el jardín, que limita con una de las calles, s e d i s p o n e u n e d i f i c i o d e d o s p l a nIn the garden, bordering one of the streets, there is a two-storey building that tas, q u e i n cl u ye una sala acondicionada para instalaciones temporales en planta includes a hall for temporary exhibits on the first floor and a workshop to preprimera, y un taller para la preparación de esas instalaciones en planta baja. pare these installations on the ground floor. U n t e rc e r vo l u m e n — q u e t a m b i é n s e u t i l i z a r á p a r a p e q u e ñ a s e x p o s i c i o n e s — s i r ve A third volume —which is also used for small exhibitions— serves as a bridge de puente entre las dos construcciones, una de ellas del siglo XVII y la otra, la que between the two constructions, one of them from the 19th century and the other n o s o t ros hemos diseñado. designed by us.

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S e c c i ó n 5 ' A B C / Section 5'ABC

Planta baja / Ground floor plan

A l z a d o O e s t e - s e c c i ó n 2 ' A B C / West elevation-section 2'ABC

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P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

S e c c i ó n 1 C / Section 1C

A l z a d o N o r te . S e c c i ó n 5 C / North elevation. Section 5C

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E n t r e p l a n t a / Mezzanine

PLANTA / FLOOR PLAN

SALIDA DE VENTILACIÓN / AIR EXHAUST

SECCIÓN TRANSVERSAL B / CROSS SECTION B →

SECCIÓN LONGITUDINAL A / LONGITUDINAL SECTION A

D e t a l l e s d e l a S a l a d e E x p o s i c i o n e s Te m p o r a l e s / Details of the Temporary Exhibition Hall

G i r o n a , E s p a ñ a / Spain

CASA EN LLÁBIA 2003- HOUSE IN LLÁBIA

Una casa situada en la par te baja de una pequeña población de Girona en la que This house is situated in the lower part of a small town in Girona province where las construcciones tradicionales son de piedra natural. the traditional buildings are in natural stone. El uso de la piedra, el tipo de cubier ta y las ventanas ver t i c a l e s n o s f u e ro n i m p u e s The by-laws obliged us to use stone, this type of roof and the vertical windows. t o s p o r l a n o r m a t i v a. La casa intenta ajustarse a la escala del entorno más que a lo 'pintoresco' de esta The house strives to adapt to the scale of the environs more than to the 'picg e o g r a f í a : c i n c o vo l ú m e n e s a d o s a d o s , c o n d i f e r e n t e s a l t u r a s ; y e n t r e e l l o s d o s turesque' qualities of this geography. Five attached volumes with different p a t i o s , p rolongaciones de la casa, q u e q u e d a n p ro t e g i d o s f r e n t e a l f u e r t e v i e n t o p ro heights and between them, two patios, prolongations of the house, which are c e d e n t e d e l o s P i r i n e o s : l a ' Tr a m o n t a n a ' . sheltered from the powerful prevailing wind from the Pyrenees: the 'Tramontana'.

P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

216

De arriba abajo: S e c c i o n e s 0 1 , 02, 03 y sección-alzado 04 From top to bottom: Sections 01, 02, 03 and elevation-section 04 R e l l e n o / Filling E x c av a c i ó n / Excavation Te r r e n o ex i s t e n t e / Existing ground

217

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Planta baja Ground floor plan

Sección longitudinal 01/E Longitudinal section 01/E

Planta primera First floor plan

Sección longitudinal 03/E Longitudinal section 03/E

A l z a d o E s t e / East elevation

A l z a d o O e s t e / West elevation

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Secciones transversales Cross sections

06-N

05-N

04-S

04-N

03-S

03-N 02-S

02-N 01-S

01-N

A l z a d o N o r te / North elevation

A l z a d o S u r / South elevation

221

M e s ã o F r i o , Po r t u g a l / Portugal

DOS CASAS EN EL DUERO 2004 TWO HOUSES IN DOURO

Tr a z a n d o u n a c u r v a c e r r a d a , d e c a s i 9 0 ° , e l r í o D u e r o d o b l a u n a m o n t a ñ a . E n l a The Douro River runs around a mountain, describing a closed curve of almost cima la Casa I, c o n d o s vo l ú m e n e s , d o s p l a n t a s d e s p l a z a d a s c o n e c t a d a s p o r u n a 90º. On the summit, House I, consisting of two volumes, two staggered floors escalera. Dos miradas: una hacia el interior por las mañanas, zona de los dormilinked by stairs. Two perspectives: one inwards in the morning— the bedroom t o r i o s , y u n a h a c i a e l e x t e r i o r, d e s d e l a s a l a , a l f i n a l d e l a t a r d e . zone, and another outwards, from the living room, at the end of the afternoon.

La Casa II, c o n d o s p l a n t a s , e n l a q u e l a p l a n t a b a j a a c o g e l a s i n s t a l a c i o n e s t é c n i House II, a two-storey house in which the ground floor houses the technical cas (aire acondicionado) y una bodega. equipment (air conditioning) and a cellar. El deseo de separar la casa del terreno, y de elev ar los mu ro s v e r ticales de la planta The desire to separate the house from the land and raise the vertical ground b a j a h a s t a u n a d e t e r m i n a d a a l t u r a , m e l l e v ó a q u e e l vo l u m e n p a r e c i e r a u n a c a s a floor walls to a certain height led me to make the volume seem to be an i nv e r t i d a . N o f u e p o r i r o n í a , p e r o c o m o s i d e u n c u a d r o d e M a g r i t t e s e t r a t a s e , d e s inverted house. It was not deliberately ironic but, as if it were a Magritte paintarrollé esta idea y el cliente aceptó. Hoy todos me preguntan por qué una casa ing, I developed this idea and the client accepted it. Now everyone asks my i n v e r t i d a , y y o n o s é q u é c o n t e s t a r. why an inverted house, and I do not know what to say in reply. Maybe the Ta l v e z l a r e s p u e s t a e s t é e n u n a s e r i g r a f í a q u e r e a l i c é h a c e v a r i o s a ñ o s . answer lies in a screenprint I produced some years ago.

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CASA I EN EL DUER O HOUSE I IN DOURO

A l z a d o O e s t e / West elevation

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan

A l z a d o E s t e / East elevation

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A l z a d o N o r te / North elevation

CASA II EN EL DUER O HOUSE II IN DOURO

A l z a d o O e s t e / West elevation

A l z a d o E s t e / East elevation Planta baja / Ground floor plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l A A ' / Longitudinal section AA'

A l z a d o S u r / South elevation

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S e c c i ó n t r a n s v e rs a l B B ' / Cross section BB'

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

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C R E D I T OS CREDITS

A PA R T M E N T B U I L D I N G I N M A I A

CONVERSION OF SANTA M A R I A D O B O U R O M O N A S T E RY Location: A rc h i t e c t s : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Amares, Braga, Portugal Eduardo Souto de Moura, Humberto Vieira Manuela Lara, Marie Clement, Ana Fortuna, Pedro Valente G.O.P., Lda. G.O.P., Lda. Gestão Energia Térmica Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Rua do Teatro, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura Graça Correia, Silvia Alves, Pedro Mendes, Francisco Cunha, Manuela Lara Codio Rodrigues Gomes & Associados Rodrigues Gomes & Associados Hisao Suzuki / Luis Ferreira Alves

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural consultants: Photographs:

Moledo, Caminha, Portugal Eduardo Souto de Moura Manuela Lara, Pedro Reis, Nuno Rodrigues Pereira José Adriano Cardoso Hisao Suzuki / Luis Ferreira Alves

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Photographs:

Rua Cartelas Vieira, Matosinhos, Portugal Eduardo Souto de Moura Silvia Alves, Manuela Lara, Filipe Pinto da Cruz, Teresa Gonçalves, Laura Peretti G.O.P., Lda. Raul Serafim Hisao Suzuki / Duccio Malagamba

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Rua Alfredo Keil, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura José Carlos Mariano, Jorge Domingues, Marie Clement, Pedro Mendes, Filipe Pinto da Cruz José Lello, Sopsec ATC - Aurélio Tavares, Sopsec Ventarco, Sopsec Hisao Suzuki / Luis Ferreira Alves

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural consultants: Electrical consultants: Hidraúlic consultants: Photographs:

Praça de Liége, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura José Carlos Mariano, Camilo Rebelo, Nuno Graça Moura José Adriano Cardoso Rodrigues Gomes & Associados Sopsec, Lda. Hisao Suzuki / Luis Ferreira Alves

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Photographs:

Rua do Crasto, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura José Carlos Mariano José Adriano Cardoso G.P.I.C. Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Landscape Design: Photographs:

Rua Clotilde Ferreira da Cruz, Maia, Portugal Eduardo Souto de Moura Tomás Neves, José Carlos Mariano Enarte - Engenharia e Arquitectura, Lda. Enarte - Engenharia e Arquitectura, Lda. Enarte - Engenharia e Arquitectura, Lda. Laura Costa Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Cascais, Portugal Eduardo Souto de Moura Nuno Graça Moura, Camilo Rebelo, José Carlos Mariano AFA - Adão da Fonseca & Associados Rodrigues Gomes & Associados Rodrigues Gomes & Associados Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : C o l l a b o r a t o rs : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Serra da Arrábida, Portugal Eduardo Souto de Moura Nuno Graça Moura, Camilo Rebelo, José Carlos Mariano G.O.P., Lda. Rodrigues Gomes & Associados Rodrigues Gomes & Associados Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators :

Rua do Arqtº. Viana de Lima, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura Sérgio Koch, Diogo Guimarães, Ricardo Meri, Enrique Penichet, Joana Corrêa, Jorge Domingues, José Carlos Mariano G.O.P., Lda. G.O.P., Lda. G.P.I.C., Lda. Paulo Queirós de Faria, Lda. Hisao Suzuki

B L O C K O F F L ATS IN R UA D O T E ATR O HOUSE IN CASCAIS

HOUSE IN MOLEDO

COUR TYA R D H O U S E S I N M ATOSINHOS

ROW H O U S I N G I N L A PA S T E L E I R A

THREE DW E L L I N G S O N L I E G E S Q UA R E

HOUSE IN R UA D O C R A S TO

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HOUSE IN SERRA DA A R R Á B I DA

CINEMA'S HOUSE MANOEL DE OLIVEIRA

Structural consultants: Hidraulic consultants: Electrical consultants Mec h a n i c a l c o n s u l t a n t Photographs:

P O R TO M E T R O Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s Photographs:

Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura Adriano Pimenta, Project Office Design of Soares da Costa, José Carlos Mariano, Bernardo Durão, Manuel Pais Vieira, Diogo Crespo, André Campos, Ricardo Tedim Balfour Beatti Company / EFACEC Balfour Beatti Company / EFACEC Hisao Suzuki

TW O H O U S E S I N P O N T E D E L I M A Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Quinta de Anquião, Ponte de Lima, Portugal Eduardo Souto de Moura Jorge Domingues, Joana Mira Corrêa, Ana Isabel, Joana Gaspar, Diogo Guimarães, Adriana Miranda, Joaquim Portela Lello & Associados Rodrigues Gomes & Associados Ventarco, Lda. Hisao Suzuki

B R AG A M U N I C I PA L S TA D I U M Location: A rc h i t e c t s :

Landscaping: A rc h i t e c t u r e C o n s u l t a n t s : C o o rd i n a t i o n E n g i n e e rs : Structural Engineers :

Public Health: Electrical Installations: Mec h a n i c a l I n s t a l l a t i o n s : Saf e t y : Excava t i o n : Roads and Infrastructures: Engineering Consultants:

Cab l e s f i n a l d e s i n g : Photographs:

Monte Crasto, Parque Norte, Braga, Portugal Souto Moura-Arquitectos, Lda.: Eduardo Souto de Moura, Carlo Nozza Ricardo Merí, Enrique Penichet, Atsushi Hoshima, Diego Setien, Carmo Correia, Sérgio Koch, Joaquim Portela, Luisa Rosas, Jorge Domingues, Adriano Pimenta, Ricardo Rosa Santos, Diogo Guimarães, José Carlos Mariano, João Queiroz e Lima, Tiago Coelho Daniel Monteiro Arup Associates – Dipesh Patel (Stadium Programme) Rui Furtado (Afassociados-Projectos de Engenharia, S.A.) Rui Furtado, Carlos Quinaz, Renato Bastos, Pedro Moas, Rui Oliveira, Rodrigo Andrade e Castro, Pedro Pacheco, Miguel Paula Rocha, António André, João Dores, Sérgio Vale, Nuno Neves, Rafael Gonçalves, Andreia Delfim, Miguel Braga, João Coutinho, António Monteiro Maria Elisa Parente, Joana Neves António José Rodrigues Gomes, António Ferreira, Luís Fernandes (RGA) José Silva Teixeira, Tiago Fernandes (RGA) Christian Aoustin (GERISCO) Estevão Santana, João Burmester Estevão Santana, João Burmester António Silva Cardoso (Geotechnics) CÊGÊ (Geotechnics) OVE ARUP & PARTNERS – Andrew Alisop / Andrew Minson ( Wind study) RWDI – Mark Hunter / Michael Soligo (rigid model wind tests) DMI – Danish Maritim Institut – Aage Damsghaard (aeroelastic model wind tests) FEUP – Construction Institute – Elsa Caetano ( Dynamics) Tensoteci: Massimo Marini, Massimo Majowietcki Soares da Costa, S.A.: Luís Afonso, Diogo Santos Hisao Suzuki

C H U R C H O F T H E M I S E R I C O R DY Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Hidraúlic consultants: Photographs:

Monte Penedo, Milheirós, Maia, Portugal Eduardo Souto de Moura Joaquim Portela, Teresa Fonseca, Ana Fortuna João Maria Sobreira, Ana Luísa Coelho (G.O.P., Lda.) Alexandre Martins (GPIC) Raul Bessa (GET) Raquel Fernandes, Alexandre Santos (G.O.P., Lda.) Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Photographs:

Parque da Cidade,Estrada Exterior da Circunvalação / Av. Boavista, Porto, Portugal Eduardo Souto de Moura Nuno Graça Moura, Diogo Machado Lima, Adriana Miranda Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Quinta da Borralha, Stª. Leocádia de Briteiros, Guimarães, Portugal Eduardo Souto de Moura Joaquim Portela, Teresa Fonseca, Joana Quintanilha Rui Furtado (Afassociados) Raul Serafim (Afassociados) Isabel Sarmento (Afassociados) Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators :

Viana do Castelo, Portugal Eduardo Souto de Moura Diogo Guimarães, Jana Scheibner, Ricardo Rosa Santos, João Queiróz e Lima, Luís Peixoto, Manuel Vasconcelos, Tiago Coelho

Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : A c o u s t i c a l P ro j e c t : Installation: Installation: Sign Design: Photographs:

G.O.P., Lda. G.O.P., Lda. G.O.P., Lda. Dorsserblesgraaf Companhia do Som, Lda. Soluções, Consultadoria, Gestão e Formação em Desporto, Lda. António Queirós - Design, Lda. Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators :

Structural Consultants: Electrical Consultants: Mec h a n i c a l C o n s u l t a n t s : Photographs:

Rua Cons. Abilio Beça, Bragança, Portugal Eduardo Souto de Moura Joaquim Portela, Teresa Fonseca, Jorge Domingues, Maria Vasconcelos, Tiago Coelho, Patrícia Diogo, João Queiróz e Lima, Ricardo Prata, Susana Monteiro, Diogo Machado Lima., Cátia Bernardo Rui Furtado, Sérgio Vale (Afassociados) Raul Serafim (Afassociados) Isabel Sarmento (Afassociados) Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Structural Consultants: Photographs:

Urbanización Llábia Residencial, Girona, Spain Eduardo Souto de Moura Jorge Domingues, Estela Cadenas, Patrícia Diogo, Paula Mesquita G.O.P., Lda. Hisao Suzuki

Location: A rc h i t e c t : Collaborators : Photographs:

Solar da Rede, Mesão Frio, Portugal Eduardo Souto de Moura Sérgio Koch, Diogo Machado Lima Hisao Suzuki

B R AG A N Ç A C E N T R E F O R C O N T E M P O R A RY A R T

HOUSE IN LLÁBIA

HOUSES IN DOUR O

B U I L D I N G I N AVENIDA B OAVISTA

HOUSE IN GUIMARÃES

M U LTIPURPOSE PAV I L I O N I N V I A N A D O C A S T E L O

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With special thanks to: J o a n a C o r r ê a and S a n d r a B a s t o s for their help and SOUTO MOURA ARQUITECTOS LDA. R. do Aleixo, 53 - 1º A - 4150-043 Porto. Portugal