REPORTAGEM Na última década as igrejas e pastores norte -americanos têm verificado um declínio expressivo da ED tradicional. 0 que está sendo feito no Brasil para evitar essa situação?
TRANSFORME SUA VIDA MUDE SEU CAMINHO RENOVE SUA FÉ Bíblia The Way cone cta as antigas Escrituras com a nossa realidade de form a surpreendente e inovadora. Textos traduzidos em NTLH, depoim entos de pessoas reais sobre crenças, dúvidas, conversões e desafios da fé cristã. Páginas com QR codes que am vídeos, estudos, te xto s adicionais exclusivos e mais de 170 fo to s originais em preto e branco. É diferente de tu d o já publicado no Brasil, você nunca m ais verá a Bíblia com os m esm os olhos.
e e conheça a Bíblia The Way
©®@©
0800 021 7373 w w w .c p a d .c o m .b r
AD
Presidente da Convenção Geral José Wellington Bezerra da Costa
Da REDAÇÃO
Presidente do Conselho istrativo José Wellington Costa Júnior
P o r G il d a J ú l io
Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Gilda Júlio
De olho no futuro
Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho
Ufa! Inacreditável! Foi um ano tum ultuado, não foi? Im peachm ent da presidente Dilma, eleições municipais, O lim píadas e eventos nas igrejas! Mas eu não posso deixar de desejar Feliz Natal e um 2017 de bênçãos no Senhor Jesus! As ocorrências insólitas em nossa sociedade deixma-nos cada vez mais esperançosos da Volta de Jesus para levar a Sua Igreja. Com base nesta certeza absoluta, a Ensinador publica no a rtig o de capa um tem a que m ostra com o defin ir apologia à luz do Novo Testam ento e ainda m enciona verdades cristocêntricas que os educadores cristãos devem defender na pós-m odernidade. Em um giro pelas ADs brasileiras, encontramos, por exemplo, o tra balho de investim ento em Escola Dominical da AD na cidade de Pedra Grande (RN). Os irmãos receberam ali, do INCA, a doação de um terreno
Gerente Financeiro Josafá Franktin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Chefe de Arte & Design Wagner de Almeida Design e capa Suzane Barboza Fotos Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso
e vão construir um prédio para abrigar a da Escola Dominical, além de
Central de vendas AD
espaço para várias atividades ligadas à área d o ensino. Acom panhe
0800 -021.7373
todos os detalhes na seção "Em Evidência", na página 46. Na busca por um p roduto ideal, trazemos uma reportagem sobre a realidade vivenciada nas Escolas Dominicais norte-americanas. Lamen tavelmente, na última década, as igrejas e pastores da América do Norte constataram um declínio expressivo da Escola Dominical tradicional. O que está sendo feito no Brasil para evitar essa hipotética situação futura?
[email protected] SAC - Serviço de atendimento ao consumidor
Fone: 0800-021.7373 Ouvidoria
[email protected]
Em "Conversa Franca", entrevistamos a pedagoga Ivonete Luchtenberg, que conta sua experiência na área do ensino secular e cristão e relata
Ano 17 - n° 68 - out/nov/dez de 2016
tam bém com o usa a profissão em prol do Reino de Deus. No espaço "Entrevista do Com entarista", o pastor Elinai Cabral é o nosso convidado com um tema bastante atual. Ele discorre sobre os assuntos da lição do quarto trim estre, que retratam as crises que o mundo decaído vem enfrentando ao longo do tem po e como a provisão divina se manifesta em favor do seu povo. A últim a revista do ano está imperdível, com uma série de artigos edificantes e a conclusão do Curso de Casais na ED. Aproveite bem esta edição! Boa leitura! Feliz 2017! Ver-nos-emos ano que vem aqui, na Ensinador.
Gilda Júlio
[email protected]
Número avulso: R$ 9,95 bianual: R$ 79,00 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de , publicidade etc.) exclusivamente à AD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. 0 mesmo princípio vale para anúncios. C A S A P U B LIC A D O R A DAS A S S E M B L E IA S DE D E U S Av. Brasil, 34.401 - Bangu CEP 21852-002 - Rio de Janeiro - RJ Fone 212406-7371 - Fax 212406-7370
[email protected]
\
06
r
Artigos j
0 Educador como um apologista
14 Cartas às Igrejas
18
0 que vem por ai? Discipulado: mais do que uma classe, uma responsabilidade da Igreja
|
05
^ Seçõesji Espaço do Leitor
10 11
C o n v ersa Franca
17
E xem p lo de M estre
22
R ep o rtagem
25 29 30 31 44
ED em Foco
E ntrevista do C om en tarista Sala de Leitura 0
P ro fesso r R esponde
Boas Ideias A p ren d en d o com o m e stre
Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com
3 6
SU B SÍD IO S PARA DEUS DE TODA A PROVISÃO Esperança e sabedoria divina para a igreja em meio à crise 0
Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34.401 • Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 21852-002
Telefone 21 2406-7371 Fax 212406-7370
[email protected]
Reclam ação, crítica e/ou sugestão? Ligue:
21 2406-7416 / 2406-7418 SETOR DE S
Atendimento a todos os nossos periódicos Mensageiro da Paz • Manual do Obreiro GeraçãoJC • Ensinador Cristão
Entre em contato com a revista Ensinador Cristão Sua opinião é importante para nós! ensinador@ ad.com .br A preço Eu aprecio a Ensina dor Cristão pelos estudos bí blicos que ajudam no cotidiano. Eu sou superintendente e professor de Escola Dom ini cal, por isso eu tenho que ter conteúdo para oferecer. G ilm ar Custódio, Am ericana (SP) Por e-mail
P reparação
Deus desta excelente revista há muitos anos, ou seja, praticam ente quando aceitei ao Senhor. Cada dia mais fico feliz em vê, o quanto esse meio de comunicação tem nos ajudado, como uma ferra menta importantíssima para o nosso conhecimento. Não te nho somente assinado, como tam bém tenho me esforçado para outros companheiros adquirir. Pois, tem sido uma verdadeira bênção para mim. Parabéns!
Inform ativo A revista Ensinador Cristão é excelente e seu conteúdo é informativo para todos os leitores. Pr Efrain Soares de Moura, Itumbiara(GO)
Cristão é uma ferramenta que traz reforço para a Escola D o minical, porque o seu conte údo abrange as faixas etárias e ainda qualifica o professor para as aulas. Glória Pinto Soares de Aguiar, Sapucaia do Sul (RS) Por e-mail
^<0>'
Do inicio
Meu nome é Diom e des Alves. Sou professor da Escola Dominica na Assem
Por e-mail
Jovens em pauta S u bsíd io Eu aprecio o conteú do da revista Ensinador Cris tão por trazer informações atuais e importantes para o seu público. Destaque para o apoio pedagógico na sessão Lições Bíblicas. Pb Valter Henrique Santana, Aracruz (ES) Por e-mail
C rescim en to Q ualificação
Pr Jefferson França-Londrina (PR)
Por e-mail
Por e-mail
A revista Ensinador
Eu aprecio a revista Ensinador Cristão porque eu sou secretário da igreja em Londrina, tam bém sou pastor e professor da Escola Dom ini cal, além de estar ligado à es cola de formação ministerial e ao ministério Família Feliz. O conteúdo da revista é útil porque traz informações di dáticas que contribuem para o desenvolvimento da aula e cada comentarista oferece informações para nós utilizar mos durante a ministração.
Henrique Mota - Osasco (SP)
Pr Waldir Gonçalves, Ipatinga (MG) Por e-mail
P razer
iimikiiii
A revista Ensinador Cristão é ótim a, pois se trata de urrrveículo que atende aos professores da Escola Dominical, no preparo das lições. E indicada para todos aqueles que se dedicam à educação cristã.
bléia de Deus M onte Castelo I - Parnamirim (RN). Sou pela graça de
A Revista Ensinador Cristão em muito tem con tribuído para o meu desen volvimento e crescimento espiritual e ministerial. Há exatam ente três anos ministro aulas para a classe de jovens e a ela me ajuda muito no que se refere ao planejam en to e dinamização das aulas. Louvo a Deus por toda a equipe AD e désejo um 2016 de muitas bênçãos para todoSvvocês. G rande abraço! Henrique Silva Por e-mail
Congratulo a Equipe da AD pela brilhante ação em publicar a Revista da EBD especial para a nossa juven tude, pois há vários anos trabalhamos com os jovens em nossa igreja e nunca haví amos alcançado um número expressivo de alunos (Jovens) frequentando a nossa EBD, sempre era uma m édia de 6 a 8 jovens, mas hoje para glória de nosso bom Deus com a chegada da revista para Jovens, foi liberado uma sala exclusiva para os nossos jo vens e no primeiro dom ingo com a nova revista já com pa receram 45 alunos, de lá para cá, Deus só tem nos abençoa do, estamos com uma média de frequência de 60 alunos. Toda honra e Glória seja dada ao único Deus nosso Salva dos através de Seu filho Jesus Cristo. Parabéns AD! Ev. Alcione Lemes Lider de Jovens - Igreja Ev. AssembLeia de Deus Rondonópolis (MT) (Templo Sede) Por e-mail
CO M U N IQ U E-SE COM A
ENSINADOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil, 34.401 - Bangu 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ Por fax: 212406-7370 Por email:
[email protected]
Sua opinião é importante para nós! D evido às lim ita çõ e s de esp aço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados m ais significativos. Serão publicadas as c o r r e s p o n d ê n c ia s a s s in a d a s e qu e co n te n h a m n om e e e n d e re ç o com pletos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-m ail, só serão publicadas as cartas que inform arem tam bém a cidade e o Estado onde o leitor reside.
ARTIGO de CAPA P o r C ir o S a n c h e s Z ib o r d i
0 educador como um apologista na pós-modernidade Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar 0 Evangelho, e não contextualizá-Lo a fim de agradar 0 ser humano
6
Escrita no quarto século a.C. por Arístocles de Atenas (Pla tão), a A pologia de Sócrates é o registro da defesa socrática perante acusadores na ágora — praça p rincipal da cidade-Estado grega(pólis) — , onde ocorriam discussões políticas, tribunais populares e o comércio. Nos tempos neotestamentários, 0 te rm o g re g o a p o lo g ia era em pregado com o sentido de salvaguardar-se (cf. At 22.1; 25.16; 1Co 9.3; 2Co 7.11; Fp 1.7e2Tm 4.16) e também o de defender o Evangelho (Fp 1.16). A despeito de a palavra em apreço, em 1 Pedro 3.15, ter sido traduzida por "responder" ou "apresentar uma d e fe sa ", verem os que o papel do educador-apologista é o de atacar as heresias. Na p ó s -m o d e rn id a d e , um dos maiores desafios do ed u c a d o r cristão, além de a p re sentar aulas cativantes quanto a c o n te ú d o e fo rm a , é o de ser um a p o lo g ista . O p refixo "pós" não indica somente subs titu iç ã o da era m o d e rn a ou sublevação contra ela. A lém de antítese da m odernida de, a pós-m odernidade é uma era pós-cristã em que não apenas ocorre uma insurgência contra o llum inism o, que deu origem à era moderna, mas principal m ente uma ferrenha oposição ao cristianismo. Na Renascença, ainda na pré-modernidade, não houve a entronização da razão, porém solapou-se a autoridade da Igreja. E, bebendo da fonte renascentista, os iluministas ele varam o ser humano ao centro do m undo, substituindo Deus pela humanidade e colocando-a no palco da História. O lluminismo rompeu a cosm ovisão teísta, apurada pela Reforma Protestante, de maneira permanente e radical, transfor mando a razão em fonte primária de autoridade, acima das "su
perstições" proclamadas pelos cristãos. Em m eio à oposição às Escrituras, no fim da era pré-moderna, em 1780, surgiu em Gloucester, Inglaterra, a Escola Bíblica D om inical (EBD), fu n dada por Robert Raikes.Já na m odernidade — que teve seu ápice na Revolução Industrial — , educadores-apologistas t i nham o desafio de se opor ao p e nsam en to de John Locke, Voltaire, Rousseau, Montesquieu, D id e ro t, Hum e, Kant etc, os quais associavam a verdade à racionalidade, fazendo da razão o único árbitro da crença correta. Em 1855, enquanto se propagava pelo mundo a cosmovisão deísta (religião natural, racional) dos ilu ministas, a EBD, na "contramão" (cf. Rm 12.1,2),apresentando a cosmovisão teísta dos reforma dores, chegou a Petrópolis, Rio de Janeiro. Com a publicação de Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, em 1883, assinalou-se o começo do fim da era mo derna e o início da gestação da pós-moderna, que traria novos desafios à EBD, recém-fundada no Brasil p o r R obert e Sarah Kalley. Na década de 1970, o ataque da pós-modernidade às Escrituras começou a ter maior intensidade, com o surgimento do movimento pós-modernista, cujos ideólogos principais, além de N ietzsche, são: Foucault, M arx, G ra m sci, D a rw in e tc. Estes substituem o otim ism o e o positivism o do século XIX por um pessimismo corrosivo, visando a desconstruir dialeticam ente o discurso filosófico ocidental. Embora rejeitem o lluminismo, os pós-modernistas adotam o n a tu ra lism o com o cosm ovisão d o m in a n te , uma e xcrescência ilu m in is ta que abarca m aterialism o, ateísmo, antropocentrism o e evolucionismo. EN S IN A D O R CR ISTÃO
O principal argumento pós-m oderno contrário ao cristia nism o é o de que não existe verdade absoluta nem lugar para conceitos absolutos de dignida de, moral, ética e fé em Deus. N ietzsche n o ta b ilizo u -se por atacar a moralidade e dizer que ela é simplesmente um costume local ou uma expressão de senti mentos duvidosos. Foucault, por sua vez, afirma que a verdade é uma fabricação ou ficção. Um filme que mostra a importância de nos opormos a essas influências filosóficas anticristãs é Deus não Está Morto (em duas partes), es pecialmente a segunda película, que conta com a participação de apologistas renomados, como Lee Strobel e Rice Broocks. Uma das influências filosóficas da pós-modernidade é o pluralis mo, que se manifesta principal mente como a diversidade que há numa sociedade multicultural e relativista. Cada grupo.tem a "sua verdade"; a m entalidade pós-moderna é eclétiOa e compre ende mais do que simplesmente a tolerância a outros pontos de vista. Com o todas as culturas são consideradas m oralm ente equivalentes, e como são muitas as comunidades humanas, são inúmeras também as diferentes "verdades", que podem existir umas ao lado das outras. A ver dade tem sido substituída pela imparcialidade e é definida como "a minha opinião", não havendo, pois, espaço para o primado das Escrituras. As famílias nunca mais foram as mesmas depois da Revolução Industrial, que alienou a maio ria das suas funções. Mas, na pós-modernidade, em razão do aumento desenfreado do consumismo, do hedonismo e das mutações e convulsões sociais (cf. Rm 1.18-32), têm surgido novos estilos de "família". O conceito bíblico de união familiar tem sido EN S IN A D O R CR IS TÃO
Outras verdades que o educador-apologista deve defender são: a encarnação sobre natural do Verbo e sua morte como nosso substituto penal, a realida de do Inferno e o reconhecimento de que Satanás e os demónios são reais e estão ati vos no mundo
substituído pela diversidade, e a "família" pode ser nuclear, expan dida, multigeracional, formada por recasados, por pessoas do mesmo sexo e até poligâmica. Questões de gênero têm sido usadas contra o Evangelho, e já há setores do evangelicalismo cedendo à pressão de perniciosos movimentos, como o feminismo e o elegebetismo, form ado por ativistas lésbicas, gays, bisse xuais, travestis, transexuais e transgêneros.Cabe ao educador-apologista, ao discorrer sobre o papel de homem e mulher na família, atacar o pecado da ho mossexualidade, e não a pessoa
do homossexual (Rm 1.27 e 1Co 6.10).Ele deve ensinar sem medo "que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea" (Mt 19.4). Vigora na pós-modernidade a ideia pragmática de que tudo o que é cultural pode fazer parte do culto evangélico. Os educadores cristãos devem ser firmes na de fesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-lo a fim de agradar o ser humano. Atentemos para as palavras do nosso Mestre, em Mateus 28.19,20: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado". Outras verdades que o edu cador-apologista deve defender são: a encarnação sobrenatural do Verbo e sua morte como nosso substituto penal, a realidade do Inferno e o reconhecimento de que Satanás e os demónios são reais e estão ativos no mundo. O e d u c a d o r-a p o lo g ista deve
reafirm ar que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14 e 1Tm 3.16). E que, graças a isto, o Deus-Homem provou a morte por todos os homens, a fim de nos livrar da condenação e das garras do Inim igo (2Co 5.14 e Cl 2.14,15). Evocando o pensamento cfos reformadores, devemos afirmar a ideia da subs tituição penal, a fim de declarar que o Senhor ou em lugar da humanidade a penalidade que ela deveria pagar (Hb 2.9-15). As filosofias pós-modernas contrárias à Palavra de Deus são muitas e têm influenciado o evan gelicalism o de tal m odo, que a cada dia cresce o número de "cristãos não salvos" em busca de autoajuda, ignorando que, por causa de sua natureza pecadora (Rm 3.23; 5.12), todos precisam ser envolvidos pela graça de Deus e entrar pelo único caminho para a salvação (Tt 2.11; Jo 10.9 e 14.6). Que sejamos firmes no ensino da sã doutrina, na defesa de que toda a Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16), verberando contra as heresias "entre nós" (cf. A t 20.29 e 2Pd 2.1), sempre preparados para responder a to d o s "com mansidão e temor" (1 Pd 3.15)
REFERENCIAS COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. O Cristão na Cultura de Hoje. Rio de Janeiro: AD, 2006. _____ . E Agora como Viveremos? Rio de Janeiro: AD, 2000. GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: AD, 2000. GRENZ, Stanley J. Pós-modernismo: um guia para entender a filosofia do nosso tempo. São Paulo: Vida Nova, 1997. PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: AD, 2001. PIPER, John; TAYLOR, Justin. A Supremacia de Cristo em um Mundo Pósmoderno. Rio de Janeiro: AD, 2007. RACHER, Earl; ALLEN, Ron; HOUSE, H. Wayne. Compact Bible Commentary. Nashville, TN: Thomas Nelson, 2004. TOFFLER, Alvin e Heidi. Criando uma Nova Civilização. Rio de Janeiro: Record, 1995. ZACHARIAS, Ravi; GEISLER, Norman. Sua Igreja Está Preparada? Rio de Janeiro: AD, 2007.
Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar" e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar", “Erros que os adoradores devem evitar", “Evangelhos que Paulo jamais pregaria", “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer", todos títulos da AD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal", também da AD. ENSIN A D O R C R IS T Ã O
n y
Da Redação
ED torna-se Lei em Campinas A Escola Dominical em Campi nas (SP) ganhou mais uma aliada. A Prefeitura Municipal sancionou a Lei Ordinária n° 15.192/16, que incluiu no Calendário Oficial do Município, o Dia da Escola Dominical, a ser co memorado anualmente no terceiro domingo do mês de setembro. A iniciativa foi do vereador e professor Alberto Alves Fonseca, no dia 15 de abril de 2016. Campinas é a segunda maior cidade do Estado de São Paulo e aproximadamente 35% de sua população é formada por evangé licos das diversas denominações. Aproximadamente 100 mil pesso as frequentam a Escola Dominical no Município. A AD em Campinas, presidi da pelo pastor Paulo Freire é a maior denominação evangélica da cidade, e possui tam bém a maior Escola Dominical, somen te uma classe na igreja central denominada Família Cristã tem
INCLUINO^
“
— .— Municipal aprovou e promulgo a seguinte Lei: LeiMunic íp^de^ampinas0 de setembro. P '
'
feUo do MuníclP10 * ----de—Campinas,sanexo sancione n
1?°D,inical 110 Calendário Oficial co™ m ondo anuahnente no terceiro domingo do tr
2SSSS.1- ™*“ Vie°r
P-llicaçao. w o g a f e as dispôs^
Campinas, 15 de abril de 2016
JOnas donizette
fwWtoWo D*20J6U8/3327
MunlapU
Aworia: PrefcwoTAttwo
Comemoração do Dia da Escola Dominical agora é Lei em na cidade de Campinas e faz parte do calendário oficial do município
matriculado mais de 160 alunos, tendo sua frequência dominicah de aproximadamente 180, con siderando todas as classes do templo-central são cerca de 500 alunos todos os domingos. Segundo o autor da lei e pro fessor da Classe Família Cristã, pastor Alberto Fonseca a inclusão desta data memorável no calen dário oficial do município é mais uma conquista para Igreja. "A ED é sem dúvida a maior escola con fessional do mundo, é o grande instrum ento de uniform ização doutrinária das Assembleias de Deus. A gora to d o s os anos a Prefeitura de Campinas participará com as estruturas necessárias para a comemoração da data da Escola Dominical em todo M unicípio", diz Fonseca. Alberto afirma que a herança educacional das igrejas evangéli cas vem da Reforma Protestante, Lutero foi um grande entusiasta na luta pela educação pública com qualidade. É do mundo protes tante alemão que surge o grande pedagogo Commenus autor da obra prima Didática Magna. Para o professor, a Assembleia de Deus deixa suas marcas na inclusão social, educacional e espiritual do povo brasileiro, aos 106 anos de presença no territó rio nacional, tendo a ED como o
A classe Família Cristã tem mais de 160 alunos, tendo sua frequência dominical de apro ximadamente 180.
grande m otor propulsor de seu enorme crescimento e expansão do Reino de Deus. "Q ue essa lei possa ser uma realidade em todos os municípios do Brasil num reconhecim ento merecido de uma Escola que tem contribuído através de várias ge rações de cristãos evangélicos no contínuo estudo e aprendizagem da Palavra ", enfatiza. Para o pastor Paulo Freire, a ED é uma instituição das AD no Brasil. Foi por meio dela, que mi lhões de cristãos receberam, nas últimas décadas, uma formação bíblica que moldou não apenas seu caráter cristão, mas também contribuiu para impregnar nossa sociedade de valores mora-is e éticos, que m uito contribuíram para o desenvolvimento1político, económico, social e cultural da Nação. Os laços de solidariedade e cooperação existentes entre os indivíduos numa sociedade livre, só são possíveis graças a esses valores derivados do cristianismo de Jesus. "E nesse sentido, a ED tem sido uma influência poderosa na propagação desses princípios morais e éticos. Em virtude dis so, nós, em Campinas, ficamos agradecidos ao ver uma Lei que homenageia a ED ser apreciada e aprovada pela Câmara de Ve readores. Uma sociedade laica é caracterizada por esse espírito público, que ite e respeita as manifestações de todas as crenças religiosas. E num país de maioria cristã, como é o Brasil, nada mais justo que promovermos as ativi dades que enaltecem os nossos valores civilizacionais, todos eles baseados na moral judaico-cristã", conclui. &
m
CONVERSA Franca Por R en ata S a n to s
£
3
C
OS
«5 S ^3 i 3 .vn .•£ 3 ■w* os os
mm
s§ ^
OS
g *C ■5 «5 c +* s, >5
-c
^
r q " o
C J t o
LU W Ivonete Luchtenberg é graduada em Pedagogia, com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada em Psicopedagogia, além de Teologia pela EETAD. Há mais de 15 anos é diretora pedagógica da Escola Daniel Berg, uma das instituições de ensino mais respeitadas do estado. Além de toda essa bagagem educacional, desde a tenra idade, ela soma experiência ao longo de mais de 30 anos como pro fessora, coordenadora e diretora da Escola Dominical. Atualm ente dirigente do Círculo de Oração e coordenadora da União Feminina da A D em Rondônia, Ivonete tam bém é fundadora e coordenadora da União da Terceira Idade da A D em Cacoal (RO), com em orando
mais de 10 anos de atividades. D izendo "sim" ao cham ado do Senhor para levar Sua Palavra, ela e o esposo, o pastor Nelson Luchtenberg, presidente da A D em Cacoal e da CEMADERON, aram mais de três anos evangelizando, discipulando e implantando igrejas no Equador, onde pôde ampliar a experiência de ensino em uma cultura diferente. Conheça mais desse currículo impressionante no âm bito educa cional e ministerial e, sobretudo, essa mulher de Deus comprometida com o Reino de Deus e a missão de ensinar o Evangelho em palavras e ações.
“Tive humildade de pedir ajuda a meu esposo, que é mais experiente que eu. Dediquei-me e venci meus medos e acomodações”
*
Como começou a sua his tória com a Escola Dominical?
um a experiên cia contribui para enriquecer a outra?
Foi na minha conversão, em 1978, quando eu tinha 17 anos. Participava da ED e tudo era novidade, pois vim de berço católico, onde não se estudava a Bíblia. Achava as lições muito práticas, as lições eram como uma mãe e pai ensinando cuidar dos filhos, da casa, do casamento, enfim, da vida.
M eu e n v o lv im e n to co m e ço u já no início da Escola Daniel Berg. Nos primeiros anos de meu esposo na presidência da igreja em Cacoal (RO), uma irmã recém chegada na cidade foi até ele sugerir abrir uma
§► Quando e como identificou o seu chamado para trabalhar com a Escola Dominical? Na época, fui convidada pelo meu pastor para lecionar para uma classe de irmãos. No primeiro mo mento, não quis aceitar, alegando ter uma filha bebê, o que atrapalharia. M as o p asto r p erg u n to u à igreja quem se dispunha a cuidar da m i nha filha Damaris e muitas irmãs se m anifestaram para ajudar. Assim, minhas desculpas e comodismo não tiveram mais lugar.
Como foi o início dessa em preitada? Como todo trabalho educacional, exige-se muita pesquisa, leitura e principalmente dedicação de tem po no planejamento das aulas. Foi o que eu fiz. Tive humildade de pedir ajuda e apoio ao meu esposo, que era mais experiente, com nível superior e nas cido em lar evangélico. Dediquei-me e venci meus medos e acomodações. 4
» Como começou seu envol vim ento também na Escola Daniel Berg? De que maneira
escola, vendo q ue muitos irmãos que vinham fixar residência no mu nicípio não conseguiam vagas para os filhos. Ele disponibilizou o espaço que acolhia algum as salas da ED para então iniciar a escola. E como na d o c u m e n ta ç ã o e x ig id a p e lo C onselho de Educação teria que apresentar os mantenedores, a igreja assumiu o papel de m antenedora. Assim, nasceu a Escola Daniel Berg e, em 1994, comecei atuando como secretária geral da escola. V en d o a n e c e s s id a d e d e um quadro habilitado para assumir as funções, eu to m e i a iniciativa de iniciar o curso de p ed ag o g ia com habilitação em supervisão escolar e fui até o fim nessa decisão. Senti-me preparada e segura com a bagagem que possuía da ED e tudo isso con tribuiu para o deslanche no início da Escola Daniel Berg. D iante das oportunidades ministeriais e da vida como um todo, podem os escolher entre duas atitudes: nos esquivar ou nos voluntariar, dizer "Eis-me aqui".
"I* Quais os maiores desafios que precisou superar ao longo desses anos? Um dos maiores desafios que encontram os é m anter as classes com mais de 50% de presença nas aulas. Isso d e m a n d a d ed ic a ç ã o , tra b a lh a r de fo rm a en can tad o ra, co n sc ie n tizad o ra, p e rs e v e ra n te ,
/
E como chegar diante de um espelho, an tes sem te r a mínima noção de como e sta os cabelos e tudo mais e ao fitar os olhos nele te retorna a imagem do que deve se r arrumado
convencida de que só a Palavra de Deus traz transformação. Graças a Deus, temos conseguido essa proeza com a ajuda do Senhor e da equipe atuante na ED.
Que importância a Escola Dominical teve na sua traje tória em todos os âmbitos? A importância da ED na minha vida não tem tamanho. Ela foi e tem sido a base do meu viver. É como chegar diante de um espelho, antes sem te r a mínima noção de como estão os cabelos e tudo mais e, ao fitar os olhos nele, este te retorna a
imagem do que deve ser arrumado. Assim é a figura do cristão: aceita Jesus, frequenta os cultos, lê a Bíblia, ora e até consagra a vida a Deus, mas a ED faz os ajustes necessários para um viver saudável na sociedade, no trabalho, na família, no mundo.
# Certamente você já presen ciou muitas crianças serem sal vas através da ED e alcançarem também seus pais, convidando-os à igreja. Que incentivos e estratégias as professoras e coordenadores de ED podem utilizar nesse sentido? Sim, muitas crianças já foram e estão sendo alcançadas pela Palavra de Deus nos trabalhos realizados pela ED. Os incentivos que os professores devem aplicar e que têm dado muito certo em nossa igreja são: A) Fazer cultos infantis nos dias em que acontecem o culto de adultos. Assim, tanto as crianças são levadas para um recinto à parte, onde oram, ensaiam músicas e ouvem a Palavra, quanto os seus responsáveis fazem o mesmo. E no final do culto, junta mente com as professoras, as crianças apresentam à igreja o que aprenderam, retornando para a companhia dos responsáveis. B) Trimestralmente, fazer um culto especial com todas as crianças, com grupos preparados para cativar a atenção, vestidos a caráter conforme o tem a proposto. É preciso fazer convites para que nossas crianças levem um c o leg u in h a de escola, vizinhos ou até mesmo parentes que não frequentam a igreja. Recomendo que os professores de ED experimentem essas duas dicas. Os resultados serão visíveis: a presen ça dos pais na igreja e conversões.
* Qual o papel e importância da ED no cum prim ento da Grande Comissão? A importância da ED é crucial. Ela tem sido muito relevante no preparo intelectual para o evangelismo, na área do co n hecim ento espiritual, tanto para os que desejam o minis tério quanto para os que querem testem un har e evangelizar outros com segurança, faze n d o uso das referências bíblicas. A Escola D o minical possibilita tudo isso.
Ivonete Luchtenberg superou seus medos, atendendou ao chamado do Espírito Santo para a obra missionária e usa sua profissão na obra do Senhor
Que ações evangelísticas podem ser realiza d as pela Escola Dominical? Isso é muito importante. Unidas à ED, ações de e v a n g e lis m o se m ostram m uito eficazes. Sem pre acon tecem de fo rm a mais direta com a classe. São ações do tip o cultos nos lares dos alunos para com em orar aniversários de filhos, esposo, casamento ou do próprio aluno. Nessas reuniões, a dona da casa convida as pessoas, am igos, vizinhos ou parentes não crentes. Nesse caso, o culto é realizado de uma forma diferente, com redução do horário costumeiro e ima palavra evangelística. Assim, muitas pesso as vão mais vezes e até aceitam o convite para frequentarem a ED. Na sequência, começam a assistir os cul tos da igreja e muitas se convertem. O utra realização é o jan tar da sala q ue fazem os com o objetivo de trazer os esposos não crentes das alunas da classe. Nesse jantar, um obreiro transmite a Palavra, há música ao vivo, é feita uma oração para servir a comida etc. Com essas atitu des, m uitos aceitam Jesus e p e rm a n e c e m na igreja. A lém de projetos sociais, distribuição de cestas ... i i basicas com a participaçao de classes , rr> . da ED, EBFs etc.
Que resultados marcantes têm sido obtidos?
Os resultados são vivenciados a cada dia, com muitas conversões, principalmente de alunos não-evan gélicos da Escola Daniel Berg, que am a frequentar as salas da ED motivados por coleguinhas filhos de membros da AD ou por ações como as mencionadas.
f
Em uma sociedade e políti ca tão imersas em corrupção como a que vivemos hoje, de que maneira a ED contribui para a form ação não só de cristãos, mas também de ci dadãos melhores?
filhos, indo para a igreja, aprendem a cantar hinos, a orar, a obedecer aos princípios bíblicos e os pais ficam maravilhados, pois muitos deles já não sabem o que fazer para proteger os filhos das más companhias, vícios e maus exemplos que rodeiam seus filhos. Assim, de um em um vamos fazendo a diferença.
Em sua opinião, qual é o maior desafio da ED nos tem pos de hoje e como se manter firme diante dele? Um dos maiores desafios da ED é a tecnologia. Com a ibilidade
depende muito do próprio indivíduo
da mídia em nossas mãos, muitos nem saem de casa para assistir a ED. Nós a tem os pela internet nas telas de qualquer am biente, no celular,
colocar em prática o aprendizado. Mas a Palavra não volta vazia. Uma
deitados na cama ou no sofá, e isso tem contribuído para esvaziar as salas
sem ente de caráter, moral e ética é plantada. E se somados ao temor ao
de aula, em po b recen d o o ensino. Aprendizado sem a comunhão e o compartilhar, sem tirar dúvidas que acrescentam um ao outro, não é ED. Nós, professores, precisamos m anter uma dinâm ica muito ativa de grupo para superar esse desafio, mantendo o relacionamento sempre
A ED é uma fonte de transforma ção comportamental. Claro, também
Senhor nos corações dos ouvintes, certamente contemplaremos homens e mulheres fazendo a diferença nos seus locais de trabalho, no seu dia a dia, na sociedade.
um
Qual pode ser 0 impacto de ED para a comunidade?
. O impacto que causa na socieda, i de e que, diante desses exemplos, , , ha mudança no comportamento co letivo. Muitas crianças e adolescentes que am a conviver com nossos
afin ad o com os alunos, d an d o a devida atenção a suas dificuldades, ouvindo-os, orando juntos, contando testemunhos de vitórias alcançadas no Senhor etc. Então, teremos os alunos ativos nas salas de aula, aprendendo e crescendo juntos a cada domingo.
P o r T h ia g o B r a z il
Louvor e Adoração: essência do |k relacionamento ilik com o Criador O homem é um ser que aspira infinitam ente a Deus. Essa abertura humana para o absoluto é parte constituinte de sua estrutura existen cial. Alguém poderá rejeitá-la, tolhê-la, até §1 ressignificá-la, mas jamais negá-la. A Bíblia é o espaço por excelência de reunião de relatos históricos de " pessoas e povos que em preenderam uma tra je tó ria rum o ao e n co n tro da divindade. Por sua natureza multiautoral, a Es critura consegue contemplar um variado conjunto de opções cúlticas, estruturas cerimoniais, mecanismos de louvor que foram, ao longo da tradição, utilizados como vias e tentativas para se buscar a Deus. A Adoração, que neste artigo introdutório tomaremos como palavra sinó nima de Louvor, é uma necessidade humana, impossível de ser anulada ou subtraída, por ser uma característica intrínseca ao nosso ser. Por isso, nunca se ouviu falar, em to d o o curso da humanidade, de um povo naturalmente ateu, descrente em toda e qualquer forma de transcendência. Desde seu nascedouro, as mais diversas civilizações, tateando na escuridão da igno rância, insistentemente procuravam Deus. Assim surgiram as mais diversas religiões, livros sagrados, homens santos. Portanto, deve-se distingui-la de religião - que pode ser entendida como uma instituição social constituída por regras e normas próprias oriundas da sociabilidade de um determ inado póvo. Como já se tem afirmado a ado ração não é algo étnico ou subjetivista, louvar a Deus é uma condição da existência de to d o e qualquer ser que se reconheça como humano. ENSINADOR
CRISTÃO
O privilégio de adorar não é apenas de um seleto grupo de "u n g id o s", que em virtude de sua suposta envergadura espiritual, tornam Deus distante daqueles que são frágeis e pequenos. O Pai, graciosamente, revelou-se a toda humanidade, e especialmente, com o Ele mesmo faz questão de salientar, aos pequeninos, isto é, àqueles assumidamente incapazes de seguirem suas vidas sem um relacionamento série e edificante com o Criador; àqueles que desejam aproximar-se Dele não por interesses terceiros ou colaterais, mas pelo intenso intuito de conhecer mais de Deus. É neste tip o de compreensão da divindade que se desenvolve nosso verdadeiro relacionamento com o Pai; quando paramos de definir o sentido de nossas vidas a partir dos objetos que consumimos ou dos bens que consumimos, e reconhecemos que ser é o bastante. "Para um humano adorar, basta existir". Adoração tam bém não é um cerim onial ou parte dele, deste m odo é necessário aband o nar uma visão dualista-dicotôm ica de humano, segund o a qual, esse possui dois cam pos de atuação distintos e irreconciliáveis: o sagrado e o profano. Para aqueles que já aram pela
experiência de entregar o essencial nas mãos de Jesus - a vida - o restante de todas as coisas tornou-se, invariavelmente, potencial oferta ao Altíssimo; logo, se nada mais é para a glória do indivíduo ou para benefício deste, mas, tudo está potencialm ente sacrificado diante do altar, não existe mais espaço profano, campo secular, tudo tornou-se prolongamento de uma espiritualidade viva e contagiante. Não há na experiência humana um instante em que natureza espiritual do homem possa ser absolutamente negada, inclusive por isso, a m orte espiritual de que trata a Escritura, é o ápice do processo de desumanização ou demonização de alguém, isto é, da condenação ao inferno. Assim sendo, não é necessário um tempo específico ou um local especial para experenciar-sea comunhão com Deus; exige-se apenas que alguém viva a plenitude da vida para o qual foi am orosam ente gerado pelo Pai. "Para adorar, basta que sejamos nós mesmos". Louvar a Deus não é, ainda, o cumprimento de uma série de etapas, encadeadas por uma causa lidade racionalmente fundada e defendida com o fundamentalismo típico daqueles que desejam arvorar para si a capacidade de compreender com minúcias a amplitude da divindade. Não existem palavras mágicas, objetos m ísticos, ações invocatórias. Jeová, mui diferente de todas ♦ as divindades que povoavam o ideário popular no AT, não podia ser invocado, pois Ele jamais estava ausente - mesmo te n d o seu trono no céu, a terra estava transbordan-
k *C *
«S;
8 É ií
W SÊ
/'E N S IN A D O R 5 rC R ISTÃO J J -O
Thiago Brazil é evangelista, membro dalEADTC em Fortaleza (CE), doutorando em Filosofia e diretor do Seminário Teológico das Assembleias de Deus do Ceará (STADEC). ArticuLista da lição de Jovens deste trimestre
te de sua glória; sua sempiterna presença denuncia seu com prom etim ento com a humanidade, sua doação particular e atenciosa a cada um de seus filhos tenramente criados. Adoração, como pode-se perceber, é algo espontâneo, não assimilado em seminários ou cursos específicos, e sim, uma atitude que brota naturalmente das profundezas do coração. "Adorar é ter a coragem de revelar-se sem máscaras diante de Deus". O politeísmo, velho com portam ento humano desde sempre rejeitado por Deus, está tão pre sente na sociedade contem porânea com o no ado. Se antes, Baal, Astarote, Moloque, eram as denominações atribuídas aos não-deuses que fundamentavam os comportamentos promíscuos e reprováveis assumidos pelo povo, hoje temos o narcisismo e o capital, que se desenvolveram ao longo do século com o estruturas sagradas da coletividade do século XXI. Estas últimas são tão perniciosas e encantadoras com o àqueles primeiros. Deus é um mero conceito supérfluo numa so ciedade onde o "eu" torna-se o centro. As grandes redes sociais prosperam à custa da reprodução de nossas imagens, vozes, até de nossos pensamen
tos e interesses, que não cansamos de reprisar a exaustão. "Não preciso de mais ninguém se tenho a mim mesm o!" Este é o lema do novo ateísmo travestido de cuidado de si. Almeja-se tanto o poder - representado pela m aterialidade do capital (financeiro, m idiático, intelectual) - que os fugazes momentos de posse dele concedem aos indivíduos experiências se melhantes aps êxtases divinos. O poder exibe-se como deus deste século; como ele - afirmam os mais fervorosos adeptos deste antigo culto - pode-se onipotentem ente construir-se o que se bem desejar; o conhecimento, que se divulga como onisciente, é a própria moeda de negociação e nada tem a ver com a sabedoria. Deus está morto para a sociedade contem porânea, e com ele o próprio homem. É sobre a urgente tarefa de reencontramo-nos com Deus, que refletiremos nos derradeiros me ses deste ano. Não é sobre o que Ele pode nos dar ou sobre como podem os controlá-lo, antes e novamente, é simplesmente sobre o estrutural desejo de retornar a origem de tudo, de estabe lecer os vínculos com a fonte de to d o nosso ser, é sobre adoração e louvor, o fundam ento de nossa amizade-filiação com Deus que juntos aprenderemos, nas maravilhosas manhãs dos próximos domingos. ?
RICHARD WATSON Um dos maiores nomes do século 19 foi um p a sto r b ritâ n ic o m e to d ista cham ado Richard Watson, que, infelizm ente, é pouco conhecido hoje. Nascido em Lincolnshire, Inglaterra, em 1781, desde cedo ele se dedicou ao estudo da Palavra de Deus. Em 1796, com apenas 15 anos, já era um pregado r m etodista itinerante. Trinta anos depois, aquele jovem pregador, agora com 45 anos, se to rn o u presidente da C onferência M etodista da Grã-Bretanha, te n d o sido antes, por quatro anos (de 1821 a 1825), presidente da Sociedade Missionária Wesleyana. Watson entrou para a história do século 19 por ter se destacado vivamente em três áreas: como escritor, como te ó lo g o e como abolicionista. Ele foi, sim plesm ente, um dos maiores líderes do m ovim ento pela abolição da escravatura na In glaterra, sendo respeitado nacionalmente e fora do seu país pelo seu em penho e conquistas. Sua
Pastor, teólogo e um dos maiores nomes do século 19
principal obra, em vários volumes, foi "Institutos T e o lógicos", que fo i a prim eira a sistem atizar a teologia wesleyana, servindo de padrão para m uitos te ó lo g o s que se seguiriam após ele no ramo metodista e arminiano. Um episódio marcante de seu m inistério foi quando escreveu, em 1818, uma resposta muito bem elaborada ao teólogo "peso-pesado" Adam Clarke questionando alguns pontos de seu ensino sobre a eterna filiação de Cristo. Aos 37 anos, já era consi derado um dos maiores teólogos de sua geração. Amado pastor, teólogo talentosíssimo e gran de abolicionista, Richard Watson morreu m uito cedo, em 1833, aos 52 anos, em plena atividade teológica, social e m inisterial, mas te n d o feito, em seu pouco tem po de vida, o suficiente para marcar toda uma época e ser considerado uma das maiores personalidades do século 19 e um verdadeiro exem plo de mestre para todos. 0
/"E N SIN A D O R , CR ISTÃ O J X !J
REvIsTA^S DE
W M IS fc
Po r Ca r l o s Ed u a r d o L o u r e n ç o
..
W 47:
0 Que Vem
Por Aí?
0 desejo de Deus para todos é
que todas as almas se salvem, e que para tal Deus deu seu próprio Filho Jesus e tudo faz para que todos alcancem a salvação
V
No quarto trim estre deste ano, os nossos Juniores estarão estudando uma revista com con teúdo escatológico. Escatologia é a área da teologia que estuda acontecimentos futuros, aconte cimentos proféticos. Há um certo consenso entre os estudiosos de que a disciplina da escatologia não é das mais fáceis. Os textos bíblicos considera dos escatológicos, via de regra são cercados de muitos sim bo lismos, e m uitos significados. São inclusive diversas as escolas de interpretação escatológica. Pela m ultiplicidade de escolas de interpretação escatológica, simbolismos, símbolos, significantes e significados, já temos uma c o m p le x id a d e bastante grande a ser superada. Como essa revista tem o ob jetivo de .alcançar os corações e as mentes dos juniores, há que se fazer um exercício de imersão em sua linguagem e em sua forma de pensar. Importante frisar que em momento algum se esqueceu deste com prom isso para com o público-alvo da lição escrita, qual seja os pré-adolescentes. O exercício de adequação à linguagem do público-alvo se dá desde o início quando se fixa o títu lo principal do trim estre. Ao invés de se utilizar de uma linguagem rebuscada ou mes mo mais adequada ao público adulto optou-se por um títu lo que se comunicasse m elhor à faixa etária escolhida. Então
ao invés de se utilizar term os com o "e s tu d o s p ro fé tic o s ", "a co n te cim e n to s fu tu ro s " ou "estudos escatológicos", deu-se o título a lição como: O que vem por aí? Ao longo dos 13 capítulos que cobrirão os 13 dom ingos do quarto trim estre do ano de 2016, procurou-se abordar os principais temas do estudo da escatologia. Inicia-se pela de finição do próprio term o com a pergunta: Escatologia o que isso significa? Nesse momento, com linguagem simples, mas nem por isso desprovida de profundidade, procura-se explicar aos juniores o que vem a ser esta área de estudo teológico. Com leveza, mas seriedade singra-se por assuntos como "a morte e o estado intermediário da alma" onde procura abordar se que a m orte não é algo ne/'-ga tivo para os que crêem nas promessas divinas. A vin d a do S enhor Jesus Cristo em suas duas fases quais sejam, o "a rre b a ta m e n to da ig re ja " e a "vinda do Senhor em gló ria ", são abordados de m odo a informar, mas tam bém sensibilizar o pré-adolescente convidan d o a estar p ro n to , a estar preparado. C onvidando-o a estar bem espiritualmente com Deus, de modo a participar destes eventos alegrando-se junto com a Igreja. As Bodas do C o rd e iro e a im p o rtâ n c ia do E stado de
Israel na Bíblia ta m b é m não ficam fora da ariálise. Ao falar sobre as Bodas do C ordeiro, procura-se mostrar o que a Bíblia trata sobre o assunto e sobre a beleza deste m õ m e n to tão especial para os salvos. Já ao se falar sobre a importância dó Estado de Israel, procura-se de monstrar as promessas bíblicas para aquela nação e os pactos que Deus tem com o seu povo, nunca esquendo-se que em Israel está o relógio de Deus para á humanidade. Os destinos das almas, tanto dos justos quanto dos ímpios, é assunto que não se dissocia de qualquer abordagem escatológica. Aos juniores cumpriu abordar que por mais triste que seja o destino reservado as almas ímpias, tal destino não é o desejo de Deus para todas as pessoas. Procura-se deixar claro que o desejo de Deus para todos é que todas as almas se salvem, e que para tal Deus deu seu próprio Filho Jesus e tudo faz para que todos alcancem a salvação. Ao longo de toda a expo sição em m om e nto algum se perdeu de vista a necessidade de se estimular o pré-adolescente à uma vida de esperança e de ânimo. E de outra forma não se poderia encerrar to d o o estudo trim estre se não injetando lhe uma carga extra e m a io r de ânimo e de alegria em servir a Cristo sabendo que nisto está sua garantia de vida eterna. 0
EN S IN A D OR
Rafael Rodrigo Figueiredo Luz é pastor da Assembleia de Deus em São Francisco. Niterói (RJ). Graduado em Teologia pela Faecad e pós-graduando em Teologia Bíblica e sistemática Pastoral ieta Faculdade Batista do Rio de Janeiro. Articulista do k’ trimestre da Lição para os Adolescentes
trim estre, teremos a granae , de estudarmos a vida e a obra ' jlo , que depois de Jesus Cristo, >homem de maior destaque do ■_ rimeiro século. Autor de aprox.maas- possuidor de uma intelectualidade zelo religioso incontestável e de um agiante, esse homem demonstrou com um discipulado autêntico, marcado por ndicional ao Senhorio de Jesus Cristo, as de ensinamentos que ultraam o -ritos integram as Escrituras Sagradas, ,us e dignos de confiança. Mesmo que . ■s específicas, identificadas por caracte.prias, sua mensagem é atual, pois nao a ou limitada a uma realidade ada, a tem po, cujas palavras foram outorga3 Ção, se responsabiliza pela atualidade , que sai da Tua boca, como registrado >m e do comentário do teologo e pastor -ontem porâneo porque seus princípios iados ao contexto cultural da epoca e e ivras ainda têm valor no mundo de hoje • n _ m m n a araça de Deus,
a verdadeira amizade e outros ■. iversa dom ingo após domingo, 3 realidade dos adolescentes, ciedade com o a nossa onde a ncias pessoais supervalorizadas,_ gentios têm muitos a nos dizer.
atualidade e indispensabilidade tã bem como a importância da lilidade real de amadurecimento, da fé.
JESUS
NA O SEU IMPOSSÍVEL
POSSÍVEL VOCÊ CRÊ NISSO? Milagres estão acontecendo ao redor o tempo todo, mas você não os verá se não souber procurá-los. N ada m udou desde que Jesus cham ou Lázaro para sair do túm ulo quatro dias depois de ser sepultado. Pouco im portando a grandeza dos problem as, Deus é ainda maior. Se você deseja ver a obra de Deus de m aneira m ilagrosa hoje, você gostará desta m ensagem edificante de fé e de vida. O Ladrão de Túm ulos rouba o que o inim igo roubou. Depois o devolve para nós com juros.
E omo
ESUS I ODE I U K N A k w
jfcu
. PÁGINAS: 272 . FORMATO: 14 x 2icm CÓDIGO: 287344
©0@(D
0800 021 7373 w w w .c p a d .c o m .b r
REPORTAGEM Da
REDAção
$ lim We b ? Na última década, as igrejas e pastores norteamericanos têm verificado um expressivo declínio na audiência da Escola Dominical tradicional. Será essa uma tendência que chegará futuramente ao Brasil? E o que está sendo feito para evitar essa situação? Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Barna, dos Estados Unidos, deu conta de que a Escola Dominical na configuração mais tradicio nal está enfrentando um declínio expressivo do número de participantes na América do Norte. Esse m ovim ento é observado há anos e, em 2009, foi classificado como "gradual e constante", pela editora Charlotte Hays, em artigo publicado no The Wall Street Journal. O fato é que a cada ano cerca de 20 mil igre jas indepe ndentes deixam de oferecer escola dom inical. Nas denom inacionais, o registo de queda na audiência varia entre 8 e 10% a cada ano. ado por e-mail o Concílio Geral das Assembleias de Deus nos Estados Unidos respon deu, por meio de Sherri L. Doty, da supervisão do Departamento de Estatísticas, que "não há dados precisos sobre participantes da Escola Dominical ou registros". A preocupação alcança líderes de diversas matizes. De acordo com a análise dcTpastor lute rano, Larry A. Peters, há razões para essa queda, e "não desculpas". Para ele, há cada vez menos crianças. "A idade das pessoas nos bancos da igreja está crescendo e o núm ero de crianças nascidas de pais cristãos em igrejas com escola dominical continua a cair".
Na observação desse líder, há cada vez menos pais de crianças que foram educadas na escola do minical. "Sem a sua própria história e experiência, a escola dominical não é facilmente compreendida ou valorizada por aquilo que ela pode dar às crianças". M uitos estudiosos apontam o aum ento do número de lares com casais divorciados com o fator decisivo para o distanciamento das crianças da ED. "N o final de semana, muitos filhos estão com o outro, o ex-cônjuge, o que contribui para afastá-los da igreja", avalia. A liado a isso, há o aum ento do núm ero de opções de entretenim ento para a manhã de d o mingo que com petem com a igreja. A ideia errónea de que a igreja é, principalmen te, entretenim ento deixou as escolas dominicais com uma desvantagem significativa quando se trata de co nteúd o. "O tip o de ativid a d e que agradava a minha geração sim plesm ente não funciona com as crianças mais m ovim entadas e sofisticadas com o as de hoje. M uito do que fizemos foi m em orização", diz um especialista da Convenção Batista do Missouri. Outro aspecto apontado para explicar a situação é que os plantadores de igrejas normalmente focam aqueles que não cresceram na escola dominical; que podem não ser casados, e que provavelmente
não têm filhos. Então, a escola dom inical não é tida com o parte da cultura da igreja envolvida nestas missões", afirma o escritor David Briggs. Na p e rs p e c tiv a n o rte -a m e ric a n a ,o fu tu ro não parece brilhante: apenas 15% dos ministros participantes da pesquisa consideram a escola dominical como principal preocupação ministerial. "Q uanto mais jovem o pastor, menos ênfase ele colocou na escola dom inical", aponta o relatório. Apesar de todos esses fatores, a escola dom i nical não deve ter extinção em breve. Keith Drury, professor associado na Indiana Wesleyan University, anotou: "a escola dominical foi ignorada, e ficou carente de atenção. Ministros e leigos começa ram a elaborar todos os tipos de programas que com petem com ela, todavia a escola dominical tradicional continua em marcha", assevera.
"É na ED que o aluno tem o momento mais aprazível para que possa tirar suas duvidas", é a opinião do pastor José W ellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral
Nem tudo está perdido Há um lado p o sitivo na questão, aponta a escritora Marlene Le Fever, autora dos livros "Es tilos de Aprendizagem " e "M étodos Criativos de Ensino", publicados pela AD. "A palavra-chave aqui para muitas igrejas é: tradicional. O utros programas que são mais apelativos para crianças e adolescentes estão tom ando lugar. Por exemplo: grupo jovem de estudo da Bíblia e clube bíblico da tarde. O objetivo da Educação Cristã não é ter uma Escola Dominical tradicional, mas prover treinamento às crianças da igreja que as levem a Deus e as encoraje a viver a vida, com a ajuda do Espírito Santo, e de maneira que agrade a Ele. Transformação de vida é a meta", pondera. Entre as igrejas das Assembleijas de Deus brasi leiras nos Estados Unidos, o panorama parece ser outro. De acordo com o pastor José W ellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral CGADB, "a nossa igreja vai bem. Não há esse desânimo, nem falta de alunos. Estive recente mente em uma AD nossa nos EUA, a casa estava cheia. Escola Dominical bonita, muitas crianças, professores animados e dando frutos", atesta, Para o pastor presidente, se a Escola Dominical vai mal é porque a liderança local tem se descui dado. "Se em alguns lugares pode estar mais fraco o desempenho é por culpa do pastor. É que alguns são meio descuidados, né?! Mas aqueles que estão trabalhando com afinco e m otivando a igreja, a escola não pode ir m al", conclui. "E graças a Deus, nós tivem os ainda um reforço com esta mudança, na nossa revista de ED por faixa etária, isso ficou m uito bom, e eu acredito perfeitam ente que a nossa realidade aqui é bem diferente de lá", finaliza.
Conhecimento bíblico e didático motiva interesse de alunos na Assem bleia de Deus em Brasília
Abaixo da linha do Equador No Brasil, a situação é outra. Apesar de ser um país de dimensões continentais, uma con sulta rápida realizada pela Ensinador Cristão deu m ostras de que a Escola D o m in ica l, na configuração mais tra d icio n a l, está em pleno desenvolvimento. Em Capanema (PA), o d ire to r de ensino da AD, Josim ar Cavalcante, diz que há inúmeras iniciativas ao mesmo tem po para evitar a evasão dos alunos. "Durante todo o ano, os nossos coor denadores observam a atuação dos professores e alunos em sala de aula. Atuamos de múltiplas form as para integrar esses dois públicos. As sim, mantemos lanches para crianças em todas as congregações, e na maioria delas é servida sopa, lo g o após as aulas. (...) D estacam os e premiamos os mais assíduos, presenteamos os
aniversariantes do trim estre, tem os no mínimo dois professores por classe, mantemos a chama acesa com escola bíblica de férias, pois esta por si trás uma expectativa relevante para os alunos e pais. Inclusive há pais que se convertem neste evento", testemunha. No Distrito Federal, a qualidade do ensino é que tem garantido a sustentação da escola. Na opinião do pastor Douglas Baptista, presidente do Conselho de Educação e Cultura, da CGADB, que atua em Escola Dominical, a fórmula é simples: "O interesse dos alunos é despertado quando as lições são apresentadas com profundo conhecim ento bíblico e didática adequada", ressalta. Despreparo de alguns professores, que não apresentam aos alunos uma aula de qualidade e a falta de infraestrutura, como por exemplo, ausência de salas adequadas nas Igrejas, acabam por des motivar a frequência dos alunos, aponta o pastor.
Para o coordenador da ED na Assembleia de Deus em Santa Maria (RS), Sérgio Luis, o segredo para a sobrevivência da escola é ela estar além tem plo por meio do estabelecimento de relações fraternais entre alunos e professores. "Jesus ensinava o povo em todas as ocasiões possíveis. Então, a ED deve ser uma bênção para a Igreja e para a Família em to d o e qualquer lugar". Já a educadora Michelle Anthony, que palestrou no último Congresso Nacional de Escola Domini cal, promovido pela AD em 2015, afirma que o aspecto mais importante na ED é conseguir ensinar para um adulto ou para uma criança como sentir o amor de Deus. Para ela, as pessoas precisam se sentir apaixonadas por Deus, ao invés de gastar tem po com informações técnicas e intelectuais, que pouco se aproveita. "E esse aspecto da compreensão e vivência do amor de Deus é o mais importante para Escola se manter cumprindo a missão", finaliza. ?
12 maneiras de atrair mais pessoas para Escola Dominical 1) Esteja certo de que sua classe m ercê ser assistida - Uma classe desorganizada, despreparada ou com um plano de aula enfadonho não irá causar boa impressão nos visitantes. Esteja certo de que a presença em sua classe será uma experiência positiva para os alunos. Eles voltarão. As crianças e jovens im p lo rand o para ir à igreja é um poderoso m otivador para os pais. 2) Crie uma lista de prospecção da classe - Compile as informações
se e os benefícios que irão apelar à sensibilidade dos país e amigos. 5) Faça visitas - Q uand o você for à casa, leve a revista da Escola Dom inical. A presentá-la à fam ília ajuda a aproxim ar as pessoas que não têm o hábito nem familiaridade com a igreja. Som ente uma visita
básicas dos participantes, incluindo n úm ero d o te le fo n e , e n d e re ç o , n o m e dos pais e p a re n te s mais pró xim o s. O e-m ail da fam ília e informações de como essas pessoas chegaram à igreja. Para a classe de crianças coloque o o nome de cada uma delas com idade e que grupo melhor se encaixaria. 3) O re p o r sua lista d e p ro s pecção - Faça dessa prática algo regular. Rogue especialemente para que o Senhor lhes dê o crescimento na fé e oportunidade para que cada uma deles possa convidar outros à classe. Você ficará surpreso com o que Deus p od e fazer. 4) Envie convites - Crie convites ou cartas pessoais cada pessoa para sua classe. Elas podem ser enviadas
d o p a s to r irá a ju d a r as fam ílias a firm a r com prom isso. Ele p o d e sim p lesm en te fazer um anuncio, adicionar um ponto ao sermão. Você pode usar um boletim ou quadro de avisos para prom over a ED. 7) Planeje eventos especiais para a classe e para convidados - Isso pode ser uma festa da pizza depois da classe ou um encontro na casa de alguém. Inclua pais, outras pessoas q u e possa alcançar e líderes da igreja. Construir relacionamentos e am izades fora da(s) classe (s) é importante. 8) C onecte-se com as pessoas Online - Use o Facebook para man
por meio eletrónico também. Escreva as informações básicas sobre a clas
amistosa para mostrar o seu inte resse e cuidado com as pessoas. 6) Peça ao seu pastor para pro m o ve r as Escola D om inical - Às vezes firmar a lembrança por meio
ter contato. Esse é um meio fácil e não am eaçador para acom panhar um ausente da Escola Dominical. 9) O fe re ç a b rin d e s aos visi ta n te s d e p rim e ira v e z - Tom e
atitudes de valor que encoraje os alunos a trazerem outros. Q u e tal dar um CD ou DVD de brinde. Mas esteja certo de que ju n to vai um bilhete com uma nota de estímulo e convite que alcance o? que estão próximos. 10) C e rtifiq u e -s e se m p re de que os alunos existentes continu am ch eg an d o - N ão se esqueça de recrutar as crianças que já são fiéis para ajudar. Estim ular e p a rabenizar os pais pelo seu papel na o b te n ç ã o d e outras crianças ou jovens para as aulas to d a s as semanas é im portante. Você pode até mesmo enviar notas ocasionais de agradecim ento. Este incentivo vai ajudar os m em bros existentes em sua classe a p e rm a n e c e re m com prom etidos. 11) O rg a n iz a r p ara alcan çar outros - Algum as crianças, jovens e adultos seria frequ en tes se pu dessem conseguir carona. Embora complicado, se organizar isso com jeito é uma boa maneira de um servir ao outro. Todavia é preciso seguir todas as políticas de segurança. 12) R e cru te um ca m p e ã o na ED - Este p o d e ser um m em b ro q ue não ensina na ED. Ele p od e ajudar com as cargas de trabalho e e s tra tég ia s e possam ser uma valorizador da ED.
ENTREVISTA do COMENTARISTA Por REDAção
Servindo na seara do Mestre Pastor Elienai Cabral é escritor, comentarista de Lições Bíblicas da AD, articulista e um dos mais conhecidos pregadores e en sinadores das Assembleias de Deus. Desde menino dedicou-se a testemunhar de Cristo e à musi ca. Aos 21 anos de idade, foi ordenado evangelista. Fez parte da equipe de evangelistas da Cruzada Boas Novas, foi pastor da AD em Varginha (MG). Junto à equipe de Bernhard Johnson, ele dirigiu os programas radiofónicos, e nas cruzadas evangelísticas, além de participar da direção dos cultos, foi cantor oficial durante to d o o tem po em que esteve na Cruzada. Ele é m em bro da Academ ia Evangélica de Letras do Brasil (AELB). Possui cursos de bacharel e pós graduação em linguística bíblica, psicologia pastoral, aconselhamento e jornalismo. É autor de várias obras, todas publicadas pela AD. Entre elas: Cartas aos efésios, Cartas aos romanos, A juventude cristã e o sexo, A síndrome do canto do galo, o pregador eficaz, Mordomia cristã e Abraão. E ainda m em bro do Conselho da FAETD e tem exercido, por vários m andatos, cargos na Convenção Geral das Assembleias de Deus, como m embro do Conselho inistrativo da AD e Conselho Fiscal da CGADB. Foi presidente por vários mandatos da Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (CEADDIF). E desde 1985, é comentarista da revista Lições Bíblicas. Para este trim estre ele abordou o tema que mostra as crises que o m undo caído vem sofrendo ao longo do tem po e a provisão divina. Confira a entrevista.
flp Sabemos que a igreja até os idos 70 via estas crises como sinais da segunda vinda de Jesus. Em sua opinião nos dias atuais eia ainda tem a mesma visão? Explique. Nos anos 70 foram o período de alguns exageros. Um assunto m uito fo rte naquela época foi sobre "o alinhamento dos pla netas", depois sobre o " Bug do milénio" na agem do século 20 para o 21 no final de 1999 para 2000, quando algumas previsões dos cientistas da época que não se concretizaram. O sentimento
era de que haveria uma pane universal e m ilhões de pesso as ficaram apavoradas. Muitos pregadores se precipitaram em anunciar a chegada do "fim dos te m p o s" e alguns chegaram a anunciar a volta de Cristo para 2012. Esses presságios negati vos e equivoca dos acabaram p o r desenvolver descrença. A iminência da volta de Cristo é com provada em toda a Bíblia. O mal e n te n d im e n to acerca desse assunto tem criado des crédito e os temas escatológicos são tra ta d o s com o alegorias.
É lamentável que a cultura do mundo moderno tenha tomado conta das mentes e a preocu pação principal das gerações atuais tem sido as coisas dele. O secularism o rouba o futuro e anula a realidade de amanhã porque induz as pessoas a ama rem apenas o "século presen te ". A Igreja tem sofrido com a influência do m undo. Ainda que a mensagem da volta de Cristo tem estado escassa nos púlpitos, a im inência da volta de Jesus nos desperta para o arrebatamento.
Com o crescimento da di versidade religiosa n
líticas, sociais e religiosas que se erguem contra o seu papel kerigm ático no mundo. Nossa liberdade de expressão precisa reconhecer que há princípios éti cos que devem ser respeitados nas relações com as pessoas. Alguns exageros de pregadores que incitam contra as demais religiões não correspondem ao papel ético da igreja evangéli ca. A crise atual no país deve requerer da Igreja uma posição definida naquilo que crê. Não deve fazer concessões acerca de valores que envolvem a família. Os representantes evangélicos que compõem o Congresso Na cional, as instituições de justiça e sociais devem dar exemplo de integridade moral e espiritual. A fé cristã deve ser capaz de fazer frente à corrupção, a mentira e o engano em to d o s os meios da sociedade.
O Brasil é um país democrá tico. A Constituição, preceitua no A rtigo5°., Inciso VI, que " é inviolável a liberdade de cons ciência e de crença, sendo asse gurado o livre exercício de cultos religiosos e garante, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias". Portanto, a diversidade religiosa, de certo m o d o , fa vo re c e a lib e rd a d e para se p re g a r o Evangelho. Requer-se, da Igreja, m étodos inteligentes capazes de alcançar todas as pessoas sem agredi-las. A diversidade religiosa pode ser 4 W A crise de v a lo re s está atingindo as igrejas. Qual a vista sob dois aspectos: um ne postura do cristão diante da gativo, outro positivo. O positivo nossa realidade onde a igreja é a liberdade de expressão e o direito individual de escolha das se tornou vitrine? pessoas. Ninguém é obrigado a A o falar de crises de valo nada. Já o negativo é a avalan res na vida orgânica da igreja, che de ideias e conceitos acerca estamos, de fato, falando de da necessidade e sp iritu a l de valores é tico s com o in te g ri cada pessoa que pode induzir dade, honestidade, lealdade, as o u tra s à d e c is õ e s c o n fu fid e lid a d e e o u tro s mais. Se sas, prom ovendo um ceticismo na sociedad e humana, e spe que faz com que elas rejeitem cialmente, nestes últimos dias, qualquer tip o de religião. Essa na vida política, esses valores rejeição acaba por criar in to le estão sendo v ilip e n d ia d o s e rância religiosa em meio a essa corrom pidos, estamos perce lib e rd a d e de expressão que bendo essa corrupção entrando temos. Em algumas regiões do s o rra te ira m e n te no se io da m undo a intolerância é fo rte . igreja. Q ua n d o ela é tra ta d a Nos países mulçumanos chega a com o n e g ó c io , ou em presa, um fanatismo tal de não itir os líderes perdem a visão real que qualquer pessoa em seus da igreja e a tratam como uma países professem outra religião. máquina que faz dos seus pas A igreja tem uma missão proclatores gerentes ou técnicos para madora do Evangelho em todo ela. Valores morais e idealistas o m undo e não pode deixar-se perdem força e o que prevalece esmorecer ante as barreiras po é o tratam ento empresarial. Os
elem entos corruptores desses valores são a mentira, o engano, a avareza, o egoísmo, a sober ba, o orgulho. Esses elementos são típicos do sistema mundano c o m a n d a d o p e lo D ia b o e a Bíblia declara que " o m undo jaz no m a lig n o " . Esse siste ma satânico procura dom inar a vida humana in filtra n d o -s e em todas as camadas sociais, políticas e religiosas. É um sis tem a que invade nossos lares; que afeta e corrom pe a mente de nossos filhos p o r m eio da m ídia e da inform ática. É um sistema e sp iritu a l declaradamente oposto a Igreja na terra, que, de forma sutil, penetra na m ente dos nossos líderes es pirituais com ideias mundanas. Não podem os fu g ir ao nosso papel de proem inência neste mundo. Precisamos nos im por através de cristãos altam ente preparados e conscientes de sua im p o rtâ n c ia no se io da hum anidade. Os valores caem na igreja quando p e rm itim os que nossa te o lo g ia seja m ina da p e lo m o d e rn ism o lib e ra l. Sabemos que pretensos te ó logos influenciados po r ideias ra cio n a lista s e vãs filo s o fia s rejeitam o p o d e r sobrenatural da Palavra de Deus. Interpretam a Bíblia com o mera literatura humana. Esse sistema satâni co procura brechas no nosso c o m p o rta m e n to para in duzir os fracos à co m p o rta m e n to s antibiblicos. O espírito munda no se manifesta pelos " aman tes do século presente" que apresenta um mundo moderno com ideias contrárias a Pala vra. Essas ideias têm entrado na igreja p o r m eio de líderes que perderam o vínculo com Deus e com a chamada divina. A queles valores que sem pre nortearam a igreja devem ser re s g a ta d o s com a ajuda do Espírito Santo. 0
N esta edição, a E n sin ad or C ristão p ublicará o p ro jeto do quarto co lo cad o do P ré m io P ro fe sso r de ED do Ano 2014, 0 trabalho p e rte n ce a Ana E ster Correia, p ro fe sso ra a u x ilia r da classe de jo v en s da A ssem b leia de Deus em F orianópolis (SC) G rad uad a em M úsica/L icenciatura e M estrad o em Educação M u sical pela Udesc, p ro fe sso ra de M usica na E scola B ásica (Educação Infantil e A nos Iniciais).
Escola Bíblica Dominical: ENGLISH CLASS 1. English Class: um projeto missionário A Igreja Sede da AD em Flo ria n ó p o lis está localizada no ce n tro da cid a d e , numa ilha turística no Sul do Brasil. Todos os anos, não apenas no verão, é com um a visita de tu rista s de várias\partes do país e, até mesmo, do mundo. Em função disso, é crescente interesse dos membros da igreja em aprender uma língua e s tra n g e ira para p o d e r falar do am or de Deus na linguagem das pessoas que visitam a cidade. E ntendendo esta realidade, nasceu um pro je to com a proposta de iniciar uma nova turm a na ED onde os estudos bíblicos seriam re alizados em inglês, um idioma universal, com a intenção de cu m p rir a função para a qual to d o o cristão foi chamado (cf. Marcos 16.15).
2. Para quê? De que forma? O p ro je to tinha dois o b je tivos. O prim eiro foi am pliar o aprendizado da Palavra através do uso de outro idioma, para que os adolescentes, jovens e obrei ros participantes pudessem ser ministrados e, ao mesmo tempo, am bientados no vocabulário e na conversação da língua inglesa discutindo temas relacionados às lições bíblicas de cada t r i mestre. O segundo foi buscar a capacitação dos alunos para o chamado evangelístico na ilha de Florianópolis, a fim de alcançar os estrangeiros que chegassem a este d e stin o . C om o o fo co do projeto não era o ensino de uma língua estrangeira, mas a interação durante a ministração das lições, a turma contava com
alunos que tinham um conheci mento prévio do idioma, mesmo que fosse mínimo. Para a m etodolog ia, foram adotados alguns princípios do método "Estudo Bíblico Indutivo" (EBI) que, de acordo com Meer (2003), procura levar o integrante do grupo a descobrir, por si pró prio, o significado da Palavra, re lacionando o que aprendeu com sua vida diária. Aquele que está a conduzir um EBI não transmite conteúdos nem opiniões, antes faz perguntas para identificar o que o texto significa, gerando oportunidade para que os alunos se expressem e, assim, treinem o inglês. Entre outras vantagens, está também o crescimento da comunicação entre os participan tes e a "emoção" ao descobrir as verdades bíblicas pessoalmente. Dentro deste propósito, as aulas aconteciam todos os do-
.^EN SIN AD OR c P 1s TÃ O J 4. I
i
mingos em uma sala com as cadeiras dispostas em roda. Uma oração dava início à lição para, em seguida ser realizada a leitura principal, sucedia então a observação, interpretação e aplicação do texto estudado e, por fim, a oração final acontecia -to d o s os os realizados em inglês, por algum integrante do grupo. Também eram realizadas apresentações musicais na língua inglesa diante da igreja, de m o n stra n d o os resultados d o tr a b a lh o realizado. 3. Dons, m aturidade e in tegridade espirituais: os conteúdos abordados As lições bíblicas publica das pela AD para "A dultos" c o n tin h a m to d o s os c o n te ú d o s trabalhados, já que a maioria dos partici pantes tinha mais de 16 anos e, por isso, não seria difícil abordar tais temas com eles. Com o a experiência aconteceu em 2014, foram utilizadas as revistas do segun do, terceiro e quarto trimestre deste mesmo ano, respectivam ente: "D ons espirituais e ministeriais: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário"; "Fé e obras: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica"; e "Inte g rid a d e moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a igreja de hoje". No segundo trim e stre , os principais conteúdos abordados estavam relacionados diretam ente com os dons espirituais e ministeriais listados pelo Apóstolo Paulo na sua primeira carta aos coríntios. Destacamos o estudo sobre o ministério de evan gelista (Lição 8), exposto e d is c u tid o no dia 25 de maio, Dia da Igreja Perseguida, onde foi possível co n h e ce r a im portância e as responsabilidades que tal função exige no Rei
no, conhecendo a experiência de evangelistas de outras nações perseguidas por causa da sua fé em Jesus. A proposta era que cada aluno e professor adotasse para si um país perseguido e orasse em clamor por cada povo ali representado. Na lição sobre o diaconato (Lição 12), foram relatadas duas experiências diaconais na língua inglesa por inte grantes do grupo. O terceiro trimestre foi pautado por assuntos referentes à maturidade espiritual daqueles que já aram pelo novo nascimento, ou seja, dire cionado para a igreja, e tendo aplicabilidade no projeto em questão. Entre as lições estudadas, destacamos aquela que trabalhou os tipos de fé mencionados por Tiago, o qual conclui que a fé, manifestada em obras, é a que agrada a Deus (Lição 7). Para melhor ilustrar o estudo, assistimos a alguns trechos (em inglês) do film e "Em seus os o que faria Jesus?" (2010), entendendo ser esta uma forma de conhecer como podemos mostrar ao mundo em quem realmente acredita mos, refletindo sobre como poderíamos aplicar esses ensinamentos em nossa vida diária. 4. Uma obra contínua: considerações nãò tã o finais Desde o início, a English Class se destacou na ED da igreja local. Primeiramente, a turma de inglês representou com a m aior frequência no ano de 2014. Mesmo com a média de 10 alunos matriculados - poucos se comparados à classe de obreiros, por exemplo - , em quase todas as aulas havia 100% de presença. Na contagem final de cada trimestre, comum na igreja local, foi cons tatado que cada aluno do grupo teve de 10 a 13 Nem todos os participantes eram fluentes em inglês, mas estavam presentes todos os domingos, preparados para aprender a Palavra em outra língua, presenças. Este fato corrobora o interesse do grupo pelo projeto. Nem todos os participantes eram fluen tes em inglês, mas estavam presentes todos os dom ingos, preparados para aprender a Palavra em outra língua. Alguns dos alunos, por exemplo, buscavam se aprofundar através de cursos online e tentavam falar algumas palavras na turma para se comunicarem. Todo esse exercício aumentou a comunhão entre os participantes, criando laços de amizade gerados pela comunhão em Jesus. Diante de tudo isso, a obra não pode parar como bem afirmou Paulo em 1 Coríntios 15.58. 0
SALA de LEITURA
de Toda
SICA
S é o T o M B 1.V
nstinto omínhouoM-uu*
^SA TiraO O O S SA N TO S
ODEUS DE TODA PROVISÃO
T.D. JAKES
FÉ. VISÃO E DESTINO PROFÉTICO __
SIGA SEU INSTINTO__ ___
ELIENAI CABRAL
__
Seus instintos transformarão seu
JOSÉ SATÍRIO
Este é o livro-texto da revista Li
lo c al d e trabalho, liberarão sua
"Caminhar com Deus” é mostrado
ções Bíblicas da AD do quarto
carreira e aprimorarão seus rela
na Biblia como sinónimo de aceitar
cionamentos.
a orientação do Senhor em busca
Nestas páginas você encontrará
do trajeto m arcado por Ele para
sugestões para estim ular o seu
que a sua vontade seja cumprida
próprio processo de descoberta.
em um tem po e espaço determ i
As respostas que busca já estão
nados. N esta obra, José Satírio
trim estre d este ano. O autor é o próprio com entarista da revista, q u e traz aqui um maior aprofun damento e mais subsídios para os tem as em estudo neste trimestre. Ele aborda as crises que o m un do decaido vem enfrentando ao longo do tem p o e a provisão de Deus. Nesta obra, e le apresenta mais subsídios para en riq u ecer o e s tu d o das lições tan to para
dentro de você. Dessa forma, se
usa os seus mais d e 40 anos d e
você está pronto para abrir os li
experiência trabalhando no Reino
mites de onde está para descobrir
para, à luz da palavra, te ajudar a
a liberdade de onde deveria estar,
trilhar o caminho que Deus pensou
então vamos começar. Seu instinto
para você.
é a chave!
o professor co m o para o atuno q ue quer se aprofundar mais no assunto da atualidade. A obra é Indispensável, so b retu d o, para professores d e ED, q u e através d e le poderão increm entar ainda mais o conteúdo de suas aulas.
“Como professores, temos indivíduos em nossas salas de aulas que observam as nossas vidas e aprendem muito sobre Deus pela guerra que nós experimen tamos com Ele. Temos a promessa de que nossos estudantes e familiares farão coisas ainda maiores do que nós fizemos (Jo 14.12). Este, verdadeiramente, é um legado de valor em desenvolvimento". TRECHO DO LIVRO Propagando a verdade através do Ensino
Clancy Hayes - Página 32
“Algumas pessoas vêem problemas no absolutismo. "Não é necessário que você tenha evidências absolutas para acreditar na verdade absoluta?" Não. A verdade pode ser absoluta indepen dentemente da natureza dos nossos motivos para acreditar nela. Pode ser que nem sequer conheçamos uma verdade, mas, ainda assim, esta será uma verdade absoluta em si mesma. O nosso aprendizado sobre a verdade não altera a verdade". TRECHO DO LIVRO Respostas aos Céticos
Norman L. Geisler e Ronald M. Brooks Página 285 e 286
“Onde quer que haja um verdadeiro profeta de Deus, haverá pregação de juízo. Estes tais ministros modernos de Deus, que só falam de coisas legais... Estes homens não falam do Inferno, do Diabo, nem do juízo de Deus. [...] Na nossa época de pessoas imunistas e sofisticadas [...1 nós nos levantamos e falamos do amor de Jesus, falamos de paz, falamos de tudo o que é belo e formoso...". TRECHO DO LIVRO Agentes do Apocalipse
Dr. David Jeremiah - Página 56
PROFESSOR RESPONDE
?
?
? '
?
?
Por MiouéiAS de L ima Nascimento
Bom, a princípio, a característica que mais aprecio não só em relação a professores, mas também a to dos, é a sabedoria. Se lermos o livro de provérbios, veremos que a sabedoria é o que nos dá respostas para qualquer situação da vida, seja você professor, líder, pai ou mãe, filho, amigo, ou simplesmente alguém que quer andar de acordo com o que Deus quer. A sabedoria pode se abrir em alguns leques.
Profundo conhecim ento estratégico, juntam en te com planejam ento a longo prazo: O professor deve se preparar para qualquer eventualidade em toda situação, tanto sobre como vai dar a aula e fazer o aluno entender quanto a qualquer problema que houver em sala de aula. Ele deve ser proativo, prudente, minucioso, estar os a frente dos pro blemas. Tem que estudar e analisar minuciosamente as situações, o aluno e o ambiente de sala de aula, aí sim cumprir seu papel, sem nunca perder de vista a sua posição no lugar onde exerce sua função. Lembre-se: estratégia é analisar claramente uma situação difícil e formular o melhor plano. Inform ação sobre o re n d im e n to dos alunos: O professor tem que saber quais os resultados obtidos de suas aulas, se o aluno entendeu, de fato, o que lhe foi ado, se sua linguagem está clara o suficiente para o aluno ter entendido e colocar em prática os ensinamentos. Essa característica é importante para o próprio professor aprender com seus erros e não mais cometê-los. Lembrando que não aprendemos para saber mais, e sim para errar menos. C a p a cid a d e d e análise d o s fa to re s hum anos: O professor deve usar de sinceridade para que seus alunos aprendam com seus resultados, sejam
“S e lermos o livro de Provérbios, veremos que a sabedoria é o que nos dá resp o sta s para qualquer situação da vida” Miquéias de Lima Nascimento é membro j i a igreja Assembleia de Deus em Camboatá. Professor de adolescentes, Juvenis e Adultos. É formado em Letras (Português/ Literatura). Pós-graduado com especia lização em Ciências da Linguagem com ênfase em Gramática e Linguística. Atua como revisor de texto no Setor de Livros do Departamento de Publicações da AD.
Vejamos. As características que podemos requerer de um professor são: Percepção clara: O professor deve perceber e aprender to d o dia, captar as coisas com inte ligência e perspicácia, com preender mais sobre o que ensina e sobre tu d o o que está ligado ao am biente da sala de aula. Através da percep ção, as capacidades analíticas do professor se desenvolvem.
Boa harmonia com os alunos: Não adianta ter percepção se não souber usá-la e manter um ambiente dentro do controle. O professor deve a cada dia aprimorar mais sua inteligência intrapessoal e emocional. Grande parte dos problemas da educação hoje em dia surgiu lá atrás por falta desse im portante fator.
eles positivos ou negativos. Para isso, também deve agir com benevolência, desejando o me lhor e orando por eles, simpatizando com eles e sabendo apreciar o engenho, o dom dado por Deus e o esforço dos mesmos. O professor sábio deve saber avaliar suas ca pacidades, ser conveniente e flexível, para diante da oportunidade, aproveitá-la sem atropelos e hesitações, sem ansiedade e seguindo sempre um plano. Isso faz para evitar aceitar qualquer in formação como boa, evitando acreditar ora nisso, ora naquilo, não perm itindo assustar-se nem ao entrar nem ao sair. Isso evitará que os alunos se dispersem por qualquer caminho. Essas são algumas virtudes do professor sábio. É devido a elas que o aluno o considera respei tável e amado. 0
Por Telma Bueno
A provisão divina em meio a um mundo em crise A CRISE E 0 RESULTADO DO MUNDO DECAÍDO Prezado professor, neste trimestre estudaremos a respeito da crise ética, social e económica que assola o nosso país. Estamos vivendo em uma sociedade em tem enfrentado sérias crises, mas o Reino de Deus não. Podemos confiar no Deus da nossa provisão. Objetivo: Apresentar o tem a do trimestre. Material: Um copo de vidro com água e dois com prim idos efervescentes (Sonrisal). Procedimento: Apresente a nova revista e o tema do trim estre. Em seguida, faça a seguinte indagação aos alunos: "Q uais são as crises que enfrentam o s no Brasil a tu a lm e n te ? " Ouça as respostas com atenção. Em seguida, coloque os com prim idos no copo com água. Peça que os alunos observem a efervescência. A água parece dobrar de volume e crescer. Explique que a crise económica e política no Brasil é como a água efer vescente. Ela está crescendo e já alcança milhares de pessoas, crentes e não crentes. Diga que já são milhões de desempregados. Explique que a nossa fé em Deus nos faz vencer as crises. Mostre novamente o copo. Peça que observem a água e diga não está mais em efervescência. Diga que o mundo está em crise, mas o Reino dos Céus não. Deus é e sempre será a nossa força. Ele acalma as águas agitadas e o vento contrário. Conclua, lendo com os alunos Habacuque 3.19.
A PROVISÃO DE DEUS EM UM MUNDO EM CRISE Vivemos em uma sociedade que está enfrentando uma das mais difíceis crises económicas. Todavia, Deus não perdeu o controle da situação. Precisamos confiar na sua provisão. Assim como o povo de Israel recebeu de Deus a provisão para atravessar o deserto, a nossa fé vai nos ajudar a atravessar os "desertos" desta vida. Diante da escassez de água e comida, os israelitas sempre murmuravam, demonstrando o quanto a fé deles era pequena. Em tempos de crise, não murmure. Confie e você verá a provisão de Deus. Objetivo: Mostrar que Deus tem provisão para aquele que crê. Material: Tiras de papel com as seguintes frases: "A provisão de Deus no deserto" (Ex 16); "A provisão de Deus para Elias em Querite" (1 Rs 17.1-6); "A pro visão de Deus para Elias em Sarepta" (1 Rs 17.1-16). Quadro branco e caneta pilot. Procedimento: Copie no quadro o esquema abaixo sem as respostas. Converse com os alunos a respeito do amor de Deus e a sua provisão em nossas vidas. Diga que Deus não mudou, por isso, mesmo enfrentando uma crise económica sem precedentes na história do país, podemos confiar na provisão do Pai. Em seguida, peça que os alunos formem 3 grupos. Entregue uma tira de papel para cada grupo. Peça que o grupo leia a tira, a referência bíblica e discutam o texto bíblico. Depois peça que formem um único grupo. Cada grupo terá dez minutos para falar como seu deu a provisão de Deus em cada situação. O que ou quem Deus utilizou para suprir a necessidade do seu povo. Conclua completando o quadro com os alunos. A PROVISÃO DE DEUS A p ro v is ã o d e d e u s no d e s e r to
Maná e codornízes.
A p ro visão d e d eu s para elias em q uerite
Água do ribeiro e os corvos.
A pro visão d e d eu s para elias em sarep ta
Deus usa uma viúva, um pouco de farinha e azeite.
ABRAÃO, FÉ EM TEMPOS DE CRISE Na terceira lição do trimestre, vamos estudar a respeito da fé de Abraão. A Palavra de Deus nos ensina que sem fé não podem os agradar a Deus (Hb 11.6). E nos m om entos de crises que precisamos, como fez Abraão, exercitar a nossa fé em Deus. Objetivo: Ressaltar que a fé de Abraão fez com que ele vencesse os obstáculos em sua caminhada. M aterial: Uma caixa bem b o n ita com um bom bom dentro. Procedimento: Peça que os alunos formem um círculo. Mostre a caixa e diga que dentro dela está uma surpresa para os alunos. Essa surpresa pode ser boa ou ruim. Diga que talvez a pessoa não vá gostar nada do que está ali dentro. Fale que será preciso coragem para abrir a caixa. Em seguida, vá ando a caixa de mão em mão. Explique que quando você disser "p a re " todos têm que ficar parados. Você vai perguntar ao aluno que ficou com a caixa na mão: "Você quer abrir a caixa ou ar adiante?" (Faça bastante suspense.) Caso o aluno queira abrir a caixa, mostre o que tem dentro e ofereça a ele o bom bom . Explique que para abrir a caixa foi preciso coragem. Diga que Abraão tam bém precisou de coragem e fé para deixar sua família e ir para o lugar que Deus mandou. Comente que a fé nos faz vencer o medo e os riscos que temos que enfrentar.
A PROVISÃO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO Na lição 5, os alunos vão estudar a respeito do teste mais difícil que Abraão teve que enfrentar em sua vida. O objetivo de Deus não era maltratar ou fazer com que Abraão viesse a tropeçar. O Senhor queria desenvolver a fé e a obediência do seu servo. Objetivo: M ostrar aos alunos que Deus se utiliza das crises para nos provar. Material: Um pote com milho de pipoca sem estourar e outro com pipoca. Procedimento: Mostre um pequeno pote com alguns grãos de milho de pipoca sem estourar. Diga que é milho de pipoca e pergunte sem al guém gostaria de comer o milho cru. Diga que o milho não pode ser consumido cru, pois é muito duro e pode fazer mal para a nossa saúde. Em seguida, mostre o pote com a pipoca. Pergunte quem gostaria de comer uma pipoquinha. Ofereça aos alunos, e, caso não queiram , experim ente você algumas. Diga que está uma delícia! Expli que que nos dois potes há milho, porém o que se transformou em pipoca ou pelo calor, foi aquecido e se transformou em algo comestível. C om ente que a nossa fé tam bém precisa ser aquecida pelas provações para quq se torne útil. Toda provação a princípio parece ser difícil e sem propósito, mas ao final nos tornamos mais fortes e mais úteis para Deus e para o nosso próximo.
P R IM Á R IO S JOSE: SABEDORIA EM TERRA ESTRANHA José enfrentou o ciúme dos irmãos, a cova e a prisão. Mas suas atitudes diante das adversidades eram as melhores possíveis. Com o você reage diante das crises? Podemos aprender, mediante o exemplo de José, a termos atitudes de fé em meio às adversidades da vida. Objetivo: Mostrar que a nossa fé em Deus nos faz ter atitudes corretas diante das crises. Material: Uma caixa com algumas tiras de papel contendo as seguintes palavras: murmurar, raiva, amargura, tristeza, desânimo, autopiedade. Procedimento: Sente-se coroseus^aiunos em círculo. Fale a respeito dos obstáculos que José teve que enfrentar até assumir o governo do Egito. Ele enfrentou a inveja e a ira dos seus irmãos, a cova, uma m ulher fútil e perversa, a prisão. Já pensou se ele tivesse desistido? Toda a sua casa teria perecido. Os entraves fizeram José crescer como ser humano e como profissional. Em seguida, vá ando a caixa com as tiras de papel. Peça que um aluno retire um tira e fale em voz alta à palavra que está escrita. Peça que ele diga por que tal atitude não deve ser tomada pelo crente diante das crises. Solicite que cite uma referência bíblica. Conclua enfatizando que a fé em Deus nos faz ter boas atitudes nos momentos de crise.
CONHECENDO ALGUNS HERÓIS E HEROÍNAS DA BÍBLIA Professor(a), aproveite a oportunidade para explicar aos alunos que para ser um herói não é preciso ter uma arma, super poderes ou lutar com vários inimigos, como ocorre nos filmes e desenhos animados. Jesus, o maior herói de todos os tempos não lutou com ninguém, não disparou raios poderosos e nem pegou em armas. Mas Ele fez o que ninguém jamais faria — morreu na cruz para salvar pessoas que não mereciam. Objetivo: Apresentar o tema do trimestre. Material: Caixa de papelão, figura de um cestinho (Moisés); um cordão de fio verm elho (Raabe); mãos unidas em oração (Ester); uma harpa e uma ovelha (Davi); Leões (Daniel); um m uro (Neemias); um perg a m in h o (Jeremias); gafanh oto e mel (João Batista); várias pedras (Estêvão); algumas peças de roupas (Dorcas); uma manjedoura e uma cruz (Jesus). Atividade: Explique que uma caixa deverá ser ada de mão em mão e quando você disser a frase: "M eu herói favorito!" Eles devem parar. O aluno que ficou segurando a caixa deverá abri-la, retirar uma figura e dizer o nome do herói que essa figura representa. Ajude o aluno caso tenha dificuldade.
fÊ N S I N A D O R lc R I S T Ã O
, ~~
OÓi
10 4
E N S I N A D O R ' 1* '.CRISTÃO
J U N IO R E S
P R E -A D O L E S C E N T E S
SERVINDO A DEUS COM ALEGRIA
FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS
Servir a Deus é um privilégio. Por isso, não fazemos p o r obrigação, mas p or am or a Deus e ao próxim o. Vivemos em um mundo onde as pessoas querem apenas ser servidas. Mas, pre cisamos seguir o exem plo de Jesus. O Salvador declarou que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. O bjetivo: M ostrar que servir a Deus e ao próxim o é um privilégio. Material: Lenços umedecidos. Atividade: Sente-se com os seus alunos em círculo. Apresente a nova revista e fale a respeito do tem a. Em leia João 13.1-5. Diga que Jesus queria ensinar aos seus ajudantes a respeito do servir. Então Ele tom ou uma bacia com água e lavou e secou os pés dos seus discípulos. No te m p o de Jesus, quem lavava os pés dos con vidados eram os criados (escravos). Com esse gesto, Jesus mostrou que Ele estava disposto a servir. Q uantos estão dispostos a servir a Deus e ao seu irmão? (Ouça os alunos.) Distribua um lenço um edecido para cada aluno. Em seguida, peça que formem duplas. Um de cada vez, deverá tirar o calçado do colega e "lavar" os pés usando o lenço. Enquanto "lava" os pés o aluno deverá d iz e rf "Eu quero servir a Deus e ao meu irmão com alegria".
A fam ília vem sofrendo ao longo dos anos vários tipos de ataque do Inimigo, pois, destruin do as famílias, o futuro de qualquer sociedade se torna incerto. No século XXI, a constituição fam iliar tem divergido muito do padrão bíblico que compreende em seu núcleo básico — marido, mulher e filhos (Gn 2.24). Em muitas instituições de ensino, sejam elas públicas, sejam privadas, já não se comemoram mais o Dia dos Pais ou das Mães. Tenho certeza de que este trimestre será uma boa oportunidade para refletir a respeito dos princípios divinos para a família e a necessidade que temos de orar constantemente em favor dos nossos lares. Objetivo: Introduzir o tema do trimestre. Material: Caixa com diferentes objetos (chave, caneta, papel, etc.) P rocedim ento: Professor, sente-se com os alunos em círculo. Coloque no centro do círculo a caixa com os vários objetos que você trouxe. Depois, peça que os alunos escolham um objeto que possa representar um membro de sua família. Dê um te m p o para que os alunos façam suas escolhas. Em seguida, peça que o aluno diga qual membro da família o objeto representa e o porquê da escolha. Ouça com atenção os alunos e explique que a família é a reunião de pessoas com temperamentos e personalidades diferentes, e para que a vida em família seja uma bênção é preciso que os membros da família cumpram os princípios bíblicos estabelecidos pelo Senhor. Peça que os alunos leiam esses princípios relacionados em Efésios 5. 22-33 e 6.1-4.
ADOLESCENTES
J U V E N IS
CARTAS QUE ENSINAM
O QUE VEM POR AI
Neste trimestre os adolescentes, vão estudar a respeito das Epístolas Paulinas. Muitas dessas cartas foram escritas enquanto Paulo se encontra va preso por anunciar o evangelho. Seus alunos vão aprender que nada pôde im pedir Paulo de cumprir sua missão. Objetivo: Introduzir o tema do trimestre. Material: Quadro branco, papel com as ques tões e caneta. Atividade: Sente-se com os alunos em círculo. Leia, juntam ente com eles, o título das lições e faça um comentário geral a respeito do tema do trimestre. Diga que as epístolas de Paulo não es tão em ordem cronológica. Elas foram agrupadas pelo tamanho do texto; logo, as cartas maiores vêm primeiro. Em seguida, faça a seguinte inda gação: "Qual é a ordem cronológica das cartas?" Ouça os alunos e depois peça que formem du plas. Distribua para as duplas as folhas com as epístolas e peça que eles tentem colocá-las na ordem cronológica. Quando todos terminarem, faça a correção colocando o gabarito no quadro. Conclua propondo um desafio para a classe: ler durante o trim estre todas as Epístolas Paulinas em ordem cronológica.
Neste trim estre os juvenis vão estudar um tem a bem e m p o lg a n te : e sca to lo g ia bíblica. Muitos jovens têm medo de estudar esse tema, pois, infelizmente, alguns fazem da escatologia um film e de terror. Usam os temas para colocar medo nos jovens. A Segunda Vinda de Jesus não deve nos assustar. Ela é a nossa esperança, pois receberemos um corpo glorificado e reinaremos com Cristo eternamente. Objetivo: Sondar o conhecimento dos alunos a respeito da escatologia bíblica e introduzir o tema do trimestre. Material: Quadro branco ou de giz. Atividade: Apresente a nova revista e o tema do trimestre aos alunos. Depois escreva no quadro as frases relacionadas abaixo. Os alunos vão dizer se as afirmações a respeito da volta de Jesus são verdadeiras ou falsas. Enfatize que precisamos estudar escatologia para saber discernir o que é mentira em relação à Segunda Vinda de Jesus e o que é verdade. • A Segunda Vinda de Jesus não ará de 2020. (Errado! A Bíblia diz que o "Dia do Senhor virá como o ladrão à noite" (1 Ts 5.29). Jesus não disse quanto tem po estaria ausente. Ele também afirmou que somente o Pai sabe o tem po de sua volta (Mt 24.30,36)). • Quando Cristo voltar, os que morreram em Cristo ressuscitarão prim eiro. (Certo! A Bíblia garante que "os que morreram em Cristo res suscitarão prim eiro" (1 Ts 4.16). • A Igreja ará pela Grande Tribulação. (Errado! A Igreja não ará pela Grande trib u lação (1 Ts 1.10).) • Todos, sem exceção, vão com parecerem diante do tribunal de Cristo. (Certo! Todos, sem exceção, comparecerão à presença de Deus (Rm 14.10-12). Ali cada um receberá segundo o que tiver feito (2 Co 5.10; Rm 2.16).)
(1) (2 )
T essa lo n ic en ses 2 TESSALONICENSES
(3)
1 CORÍNTIOS
i
(4)
2 CORÍNTIOS
(5)
GáLATAS
(6)
Ro m a n o s
(7)
COLOSSENSES
(8)
EFésios
(9)
F il ip e n s e s
(10)
F ilem o m
(11) (12) (13)
1 T imóteo T ito 2 T imóteo
i>
/E N S IN A D O R I o r \C R ISTÃ 0 Jb
M
a r c elo
O
l iv e ir a
de
O
l iv e ir a
0 DEUS DE TODA A PROVISÃO Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises
Estamos vivendo tempos de crise! A Palavra de Deus
A lição do presente trimestre traz erma proposta
relata várias vezes que esses tem pos não seriam uma
para o povo de Deus refletir a respeito de um Deus
novidade para a Igreja de Cristo: "Sabe, porém, isto:
que provê. Aqui, há uma excelente oportunidade de
que nos últimos dias sobrevirão tem pos trabalhosos"
nos reencontrarmos com um tem a sempre presente
(2 Tm 3.1). Seriam tempos marcados pela avareza dos
ao longo da teologia prática da igreja pentecostal.
homens, presunção, soberba, blasfêmia, ingratidão,
Nossa mensagem sempre proclamou a intervenção
profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição,
de Deus na história. A proclamação pentecostal sem
obstinação. Um tem p o onde o ser hum ano olhará mais para si mesmo do que para o outro. Entretanto, nás palavras de Jesus, que é espírito e vida, há uma exortação para nós: "Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (Jo 16.33). Em Cristo, somos convidados a ter paz em meio à "guerra" e às demais lutas enfrentadas em nosso dia a dia. Por quê? Ora, as Escrituras Sagradas nos apresentam um Deus onisciente, isto é, que sabe de
NSINADO
em resposta à oração da fé. Nesse aspecto, por in term édio de Jesus Cristo, e mediante a oração da fé, Deus pode suprir as nossas necessidades temporais. Aqui, não se trata de confissão positiva ou de um processo apelativo da Teologia da Prosperidade, mas do exercício genuíno de fé em que se formos a Deus com sinceridade, Ele é poderoso para intervir
todas as coisas, que não é pego de surpresa e que em
na situação humana, a mais trágica de que se pode
tudo conhece a nossa fragilidade e limitação.
imaginar.
As Escrituras tam bém nos mostram um Deus pes
As grandes distorções e devaneios de alguns
soal, que apesar de ser onipotente, transcendente,
movimentos supostamente pentecostais, não podem
soberano e todo-poderoso, se aproxima do seu povo,
tirar de nossa mente e coração a esperança de que o
pois "eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado,
nosso Deus responde a oração m ediante a fé e por
para não poder ouvir" (Is 59.1).
fii stão m/
pre afirmou que a obra redentora de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, provê cura para o corpo humano
intermédio do nome de Jesus Cristo. Portanto, desejamos um trimestre de bênçãos!
A Provisão de Deus em Tem pos Difíceis
Abraao, a Esperança do Pai da Fé
A Palavra de Deus mostra que o sistema de vida
Génesis capítulo 12 narra a génese da história da
do m undo é corrupto, m aterialista e se encontra
nação de Israel por interm édio da vida do patriarca
com pletam ente desvirtuado da vontade de Deus, que p od e ser conhecida por interm édio da vida e
Abraão. Seu pai, Tera, o chefe do clã da família de
obra de Jesus Cristo. O apóstolo João caracteriza esse m undo com o um grande sistema de vida re gido pela "concupiscência da carne", isto é, todos
Abrão, Ló e Sarai para sair daquela terra a fim de ir
os desejos possíveis e impossíveis que a natureza
cebeu uma palavra de Deus o exortando a sair de
humana e carnal impulsiona; pela "concupiscência dos olhos", quando os olhos físicos apenas desejam
lugar que o Senhor lhe mostraria, Canaã. Assim, o
A braão estabelecida em Ur dos Cadeus, tom ou a à Canaã (11.31). Em Harã, uma im portante cidade comercial da Síria, Tera morreu. Mas ali, Abrão re Harã e a prosseguir o cam inho de seu pai para o
aquilo que satisfaça física e m a teria lm en te o ser
patriarca prontam ente obedeceu a voz de Deus e
humano; a soberba da vida, quando o acúmulo de
tom ou o seu sobrinho Ló, sua mulher, Sarai e todas
bens materiais torna-se o sentido de toda a existência
as pessoas acrescidas à sua família em Harã e partiu
(1 Jo 2.16). Todas essas características confirmam a
para Canaã. Agora, Abraão seria um peregrino até
natureza caída do ser humano pecador.
chegar à terra que o Senhor havia prometido lhe dar.
Entretanto, o apóstolo afirma no versículo 17 que o mundo a, bem como a sua concupiscência, mas
reunir toda a família e tomar a decisão de continuar a
Assumir o clã familiar por causa da morte de seu pai,
quem faz a vontade do Pai permanece para sempre. O u seja, quem tem a m ente e o coração voltados
jornada para uma terra completamente desconhecida,
para Deus, possui o Espírito de Cristo e não se deixa escravizar pela concupiscência da carne, dos olhos e da
Abraão não enfrentou?! Inimigos vários, por exemplo.
soberba da vida. Não é mais escravo da carne, mas servo disponível para fazer a vontade de Deus para sempre. A realidade caótica desse mundo prova o quanto a Bíblia, a Palavra de Deus, tem razão em descrever a malignidade e a perversidade em que se encontra o mundo moderno. Um mundo, onde não há a valoriza ção da vida, onde pessoas preferem defender o Meio A m biente (que é uma defesa legítima e urgente), a crianças indefesas (liberação do aborto); onde uma sociedade esmaga a espiritualidade interior, pois seus anseios são voltado^ para o interesse gélido do homem moderno (uma sociedade antropocêntrica); onde tudo se relativiza, os absolutos do ponto de vista moral e éticos são ignorados em nome de uma suposta pluralidade, mesmo que esta seja perversa e maligna em sua legitimidade; onde uma sociedade
não era uma das tarefas mais fáceis. Quantas crises Afastam ento de seu sobrinho para evitar uma crise maior entre os dois grupos; negociações políticas e comerciais para garantir a paz e o que havia conquis tado mediante o seu esforço; tristeza na caminhada ao sepultar a sua amada esposa. Foi a partir desses muitos enfrentamentos com a realidade da vida que a fé de Abraão foi forjada e fortalecida. O apóstolo Paulo nos diz que "creu Abraão em Deus e isso lhe foi imputado como justiça" (Rm 4.3). A fé do patriarca foi agigantada na sua relação com o Pai e, por isso, tudo lhe ocorreu como resultado da iniciativa de o nosso pai na fé crer na promessa de Deus. As promessas foram muitas: "Far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei"; "Engrandecerei o teu nome"; " Em ti serão benditas todas as famílias da terra". E todas foram poderosamente cumpridas. De Abraão, Deus
é secularizada, pois obriga o hom em de fé a vivê-la enclausurado em sua vida particular (tolera-se a fé
formou uma grande nação e a abençoou, engrandeceu
enquanto ela não incomode).
pois a salvação vem dos judeus, Jesus Cristo (Jo 4.22).
o nome dele e abençoou todas as famílias da terra,
Mas é nesse mundo de crise e caótico que somos
Entretanto, o escritor aos Hebreus nos lembra
desafiados a viver o Evangelho e caminhar em provi
algo mui significativo na vida de fé de Abraão: "To
são da parte de Deus. Nosso Senhor, no Sermão do
dos estes morreram na fé, sem terem recebido as
M onte, nos convida a sermos "sal da terra" e "luz
promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas,
do m undo", um candeeiro que ilumina toda uma região obscurecida por densas trevas. A trilharmos
e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros
um caminho onde Deus proverá tudo o que for ne cessário para a nossa sobrevivência tanto do ponto
imediatista como a nossa, faz todo sentido saber que
de vista humano quanto do ponto de vista espiritual.
se cumprindo em sua vida peregrina pela terra.
e peregrinos na terra" (11.13). Em uma sociedade tão o pai da fé Abraão não viu as principais promessas
A Provisão de Deus no M onte do Sacrifício
As C on sequên cias das Escolhas Precipitadas
Um pai cheio de amor pelo seu filho sobe ao mon
O livre-arbítrio é um presente de Deus ao ser humano,
te Moriá para entregá-lo a fim de obedecer a Deus.
pois este foi criado de maneira autónoma, de modo
Isaque era o filho da velhice de Abraão e de Sara. Foi
que Deus jamais permitiria um ser humano autómato.
uma promessa feita por Deus quando eles não podiam
Entretanto, aqui está a maior tensão da principal criação
gerar filhos. Mas num belo dia, Deus o pediu de volta.
de Deus. Embora dotado de livre-arbítrio, um dom de
Entregá-lo a Deus significava sacrificar literalmente a vida
Deus, o ser humano fez e continua a fazer o mau uso
do pequenino filho de Abraão. É claro que Deus nunca
daquilo que deveria ser para a glória de Deus.
aceitou sacrifícios onde o ser humano era a vítima. É bom
As Escrituras Sagradas dão testemunhos de várias
lembrar de que quando Deus deu a ordem a Abraão
personagens bíblicas que fizeram más escolhas e boas
para entregar o seu filho não havia nenhum sistema
escolhas. As más escolhas geralmente foram tomadas
de lei, nenhum código de preceitos promulgado por
num contexto de precipitação ou extraordinária pressão.
Moisés no livro do Êxodo. A relação de Abraão com o
Lembra-se da decisão equivocada de Abraão, que por
Eterno era face a face, ele e Deus somente. De modo
influência da sua mulher, Sara, resolveu deitar-se com
que o sacrifício imposto por Deus a Abraão era para
Agar e fez com que ela concebesse um filho chamado
prová-lo, como Jesus Cristo foi provado na tentação
Ismael? Se o nosso pai da fé soubesse o problem a
do deserto. De antemão, Deus estava provendo um
que a decisão acarretaria à sua família, certam ente
cordeiro para tomar o lugar de Isaque.
não decidiria assim. Entretanto, qual era o contexto
A história de Abraão torna-se uma metáfora em
de Abraão? Um hom em avançado em idade, onde
que Deus proveu o Santo Cordeiro para a humanidade
sua m ulher tam bém era avançada em idade e não
inteira. O Pai entregou o seu único Filho em favor do
tinha nenhum filho herdeiro para assumir sua herança.
ser humano caído. Foi a grande reconciliação entre
Q uando tem os a consciência de que a vida está
Deus e o ser humano: "Mas, agora, em Cristo Jesus,
ando e findando, naturalmente lembramo-nos dos
vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
herdeiros que deixaremos, ou de quem istrará a
chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de
nossa herança. Mas Deus havia feito uma promessa de
ambos os povos fez um; e, derribando a parede de
que Ele daria um filho fruto do casamento entre Abraão
separação que estava no meio, na sua carne, desfez
e Sara. Crer no improvável é uma prova, uma resistência
a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que con
de fé. Num primeiro mom ento, ambos falharam na
sistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos
perseverança da fé e optaram por tomar a pior decisão.
dois um novo hom em , fazendo a paz, e, pela cruz,
Devemos aprender com as Escrituras que qualquer
reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando
decisão im portante que tom arm os, não devem os
com ela as inimizades" (Ef 2.13-16). Deus proveu o seu
fazê-la debaixo de pressão ou precipitadam ente. A
Filho como verdadeiro Cordeiro para nos reconciliar
precipitação é um grande mal que deve ser evitado
com Ele mesmo, sem imputar os nossos pecados e
sempre. Q uand o nos precipitam os não raciocina
lançá-los em nosso rosto (2 Co 5.19).
mos, não prestam os atenção ao bom senso, não
A m a io r n ece ss id ad e q u e havia no co ração
andamos por fé, mas apenas por vista. Q uem tem
humano, Deus a preencheu quando enviou o seu
a m ente de Cristo deve sem pre m anter os pés no
único Filho para morrer na Cruz em nosso lugar. A
chão, pedir orientação a Deus e aguardar o calor dos
doutrina bíblica da Expiação de Cristo humilha por inteiro qualquer esforço do ser humano para salvar-se.
tarefa fácil, mas sem dúvida trata-se de uma atitude
acontecimentos arem. Fácil?! Não, não é uma
Só Deus poderia suprir essa necessidade humana.
responsável e m adura que leva em conta o fato r
Só o Pai poderia prom over meios de não mais ser
global da circunstância e não som ente parte dela,
mos achados perdidos, condenados e mortos para
nem prioriza o fator emocional do acontecimento.
sempre. Por isso, Cristo chama todos os homens ao
Mostrar aos nossos alunos o perigo de tomar uma
Arrependim ento, pois a Expiação de Cristo só tem
decisão precipitada é o objetivo central desta lição.
eficácia para o ser humano que se arrepende e crê
Para isso, use exem plo da própria vida ou outros
no Filho de Deus.
vários que a Bíblia dispõe e enriqueça a sua aula
Cristo Jesus é a maior provisão de Deus para o problem a do pecado do ser humano!
para conscientizar o seu aluno sobre ter esse cuidado importantíssimo com a vida. Boa aula!
Deus: 0 Nosso Provedor
José: Fé em Meio às Injustiças
Embora o hom em tenha o livre-arbítrio, Deus é
José era o décimo primeiro filho de Jacó, e primeiro
soberano. Soberania e livre-arbítrio sempre viveram
filho da mulher a qual seu pai mais amava: Raquel.
inúmeras tensões no campo da teologia. Entretanto,
Conhecendo o contexto da família em que José nas
quando levamos em conta a teologia bíblica defrontamo-
ceu não é difícil compreender o porquê de o futuro
-nos com textos que nos mostram Deus respeitando o
maioral do Egito enfrentar tantas crises familiares. Além
livre-arbítrio do ser humano, noutro momento lançando
das crises internacionais, quando José era o maioral
às favas o livre-arbítrio. Ora, Ele é um Deus soberano,
do Egito, ou antes, de chegar a ser uma autoridade
eterno, majestoso e Senhor de todas as coisas.
respeitada na terra do rio Nilo, a crise doméstica do
Com preendendo a natureza soberana do Deus
filho am ado por Jacó revelava muito do seu caráter.
eterno, é que devemos olhar para os problemas deste
Com José aprendemos que antes de Deus nos levar
mundo. No Brasil, a crise financeira está assolando
a enfrentar crises complexas, Ele nos instrui com as
todas as classes sociais. Mas uma crise com o essa
pequenas lutas familiares. No seio da família somos
não acontece da noite para o dia.
forjados para a luta e o encontro com a vida.
Há uma série de decisões macro e microeconômicas
A irmã de Raquel, Leia, já havia dado seis filhos
que se tomadas equivocadam ente trarão prejuízos
e uma filha para Jacó. A relação entre Raquel e Leia
irreparáveis a uma nação. Na esfera da economia do
era muito difícil, pois enquanto a irmã mais velha
méstica, igualmente. Se não houver uma consciência
havia dado sete filhos a Jacó, Raquel era estéril e,
de se a nossa despesa for maior que a nossa receita,
consequentem ente, não havia dado nenhum filho
brevemente entraremos num colapso económico. Foi
para seu am ado marido. Não dar à luz na época dos
isso o que ocorreu com o nosso país e todos os dias
patriarcas era motivo de vergonha e de humilhação.
ocorre com inúmeras famílias. Má gestão e decisões
Certam ente, a partir de cada encontro entre Raquel
equivocadas são as razões das principais crises finan
e Leia a dor de não ser mãe desaguava na m ente e
ceiras. Percebe como o livre-arbítrio interfere nas coisas
coração da am ada de Jacó. Embora o tem p o seja
mais comezinhas da vida? Ora, não há solução mágica.
outro, qualquer mulher sente a dor incomensurável
Entretanto, é bem verdade que problemas financeiros
de quando deseja ser mãe e não consegue. A dor
assaltam muitas vidas de surpresa. O desemprego, ou
de Raquel é a dor de muitas mulheres do século XXI!
problema de saúde. Enfim, muitos servos de Deus entram
O contexto de desentendim ento e de dor entre
numa provação causticante onde só perceberam que
Leia e Raquel alimentou o ódio dos filhos de Leia para
entraram em crise tempos depois, pois não imaginariam
com José, o filho de Raquel. O ódio regado dentro da
de modo algum o que viria pela frente. Aqui entra a
própria casa quase foi finalizado com uma tragédia.
soberania de Deus. Quando não há mais solução visível,
Esta, porém, foi impedida pelo primogénito de Jacó,
nem perspectiva de auxílios externos, Deus age em
Rúben. Entretanto, a sua atitude de poupar José não
nosso favor e derrama da sua misericórdia para conosco.
foi suficiente para im pedir seus irmãos de vendê-lo
Quantos testem unhos bíblicos e da história da
para uma caravana de compradores de escravos.
Igreja nos mostram a ação de um Deus que prover
A marca da trajetória do filho am ado de Jacó é
as necessidades dos seus filhos! E o cumprimento de
que mesmo em meio a tanto desprezo e desconsi
uma bela promessa do nosso Senhor quando ensinava
deração, José não permitiu que o seu coração fosse
o Sermão do M onte: "Portanto, não vos inquieteis,
devorado pelo ódio. Humanamente, seria justo José
dizendo: Q u e comeremos? Q u e beberem os? Ou:
devolver na mesma m oeda quando teve a primeira
Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que
o p o rtu n id ad e de fazê-lo . Mas não o fez. Preferiu
procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste
co m preender que tu do o que ocorreu era o Deus
sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em
de seus pais preparando o caminho para conservar a
prim eiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas
sua família num contexto de fome e miséria mundial.
estas coisas vos serão acrescentadas" (M t 6.31,31). São muitas pessoas que têm provado da provisão
A vida de José nos ensina que devemos guardar o nosso coração do ódio, da vingança e da ação maligna.
de Deus nos momentos de angústias e tribulações.
Saber gerenciar as crises com o olhar e a sabedoria de
Nossa p arte é priorizar o Reino de Deus e a sua
Jesus é o nosso grande desafio hoje. Sob os cuidados
justiça, e o nosso Pai Celestial agirá em nosso favor.
e a orientação do mestre divino isso é possível!
'EN S IN A D O R C R I STÃ O
, ori j y
3
Rute, Deus Trabalha pela Família Rute era uma moabita que casou com dois homens
O nome Eliseu significa "Deus é salvação". Auxiliar do profeta Elias, Eliseu era filho de Safate, de Abel-Meolá,
filho de Noem i (Rt 1.2). O segundo, Boaz, um parente
no Vale do Jordão. Tinha como trabalho arar a terra
do marido de Noemi (4.3). Na lei, mais especificamente
com junta de bois. O jovem Eliseu foi convidado pelo
em Deuteronômio 23.3,4, havia uma proibição expressa
profeta Elias a segui-lo. O texto bíblico mostra que ele "se levantou, e seguiu a Elias, e o servia" (1 Rs 19.21).
"Nenhum amonita ou moabita entrará na congregação
O primeiro ponto digno de nota na vida do profeta
do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará
Eliseu foi a sua hum ildade e a disponibilidade em
na congregação do SENHOR, eternamente. Porquanto
aprender com o profeta Elias. Na caminhada com
não saíram com pão e água a receber-vos no caminho,
Deus, saber ouvir e ter o compromisso de aprender
quando saíeis do Egito; e porquanto alugaram contra
com o outro é muito importante. Na época de Eliseu
ti a Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia,
não havia uma espécie de seminário teológico ou
para te am aldiçoar". E possível que a geração de
faculdade que tinha o objetivo de formar, em bora
Noem i desconhecesse essa lei, pois se tratando do
houvesse escola de profetas, mas que nem de longe
período dos juízes, uma característica dessa geração era desconhecer a Lei de Deus.
era parecida com as instituições modernas. Os profetas eram formados aos pés dos outros profetas. No dia a
Entretanto, a opção de Rute chama atenção de
dia da caminhada, os profetas iam sendo formados,
qualquer estudioso ou leitor do livro. Num contexto
trabalhados e forjados diante de Deus e dos homens.
em que se achava sua sogra, um momento difícil sob
Outro ponto digno de nota é que o ministério do
o ponto de vista político e económico, seria natural
profeta Eliseu é perm eado por milagres. Segundo
que Rute tom asse a mesma decisão que a da sua
especialistas em Antigo Testamento, excetuando a
irmã, Orfa. Sem marido, sem herança e na pobreza,
pessoa de Jesus Cristo, ninguém na história sagrada
por que não voltar para sua terra natal e estabelecer
registrou a quantidade de sinais e maravilhas como
uma nova família de dentro do seu povo original?!
consta o registro na vida do profeta m ediante o seu
Mas Rute renunciou o seu próprio povo para ficar com
ministério. Ele sarou águas infectadas (2 Rs 2.19-22),
outro estranho para ela. Isso significou trocar a cultura do
fez brotar água no deserto (2 Rs 3.9,16-20), proveu a
seu povo pela do outro povo, deixar o deus da sua casa
necessidade da viúva (2 Rs 4.1-7) e ressuscitou mortos
e reconhecer o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. O
(2 Rs 4.18-37), além de curar leprosos (2 Rs 5). Estes
resultado da devoção de Rute a Deus e a sua consideração
três últimos milagres antecipam o que o nosso Se
por Noemi, sua sogra, foi a providência de um remidor,
nhor faria em abundância em seu ministério terreno.
Boaz, que a remiu e assumiu toda a responsabilidade marital
A vida e a obra de Eliseu nos ensinam que Deus
com Rute. O que significava naquele tempo sobrevivência
traz provisão no m om ento oportuno. O ministério
pessoal e da descendência da família. N o Evangelho de M ateus, Rute, a m o ab ita, é m encionada na genealogia de Jesus (1.5). É muito
EN SI NA D OR ** yCRISTÃO y
Sua Casa
judeus. O primeiro, que posteriormente faleceu, Malom,
de os judeus aceitarem moabitas em sua comunidade:
, „
0 M ilagre Está em
do profeta mostra uma profusa quantidade de ações divinas em favor das pessoas que por interm édio dele eram abençoadas.
interessante, que além de Raabe, uma ex-prostituta
Não podemos perder a dimensão da verdade bíblica
de Jericó, apareça a moabita Rute oriunda de uma
de um Deus que provê. O que não significa abrir barga
cultura pagã e idólatra. É a prova de que Cristo Jesus
nha com Ele. Nada disso. Resgatar a visão bíblica de que
veio como o salvador de qualquer ser humano e que
Deus intervém na circunstância de uma pessoa é urgente
a sua graça é capaz de alcançar o mais vil pecador.
a fim de não cairmos no erro de uma religiosidade sem
A história de Rute nos mostra o quanto Deus guia os os dos que desejam servi-Lo com verdade.
paixão, de uma ortodoxia morta e do gélido ceticismo.
Embora vivendo um contexto de escassez e fom e,
com Deus em fidelidade e verdade. Amá-Lo de todo
Deus trouxe provisão à necessidade de Rute. A his
o nosso coração, alma e pensamento. À medida que
À luz da vida de Eliseu, somos convidados a andar
tória dessa grande mulher nos estimula a vivermos
nos aproximamos mais de Deus por interm édio da
uma vida de devoção sincera a Deus, sabendo que
oração e da leitura da Palavra, o Senhor se aproxima
o Pai é grande o bastante para abençoar o esforço
mais de nossas vidas. Por isso, busquemos ao Senhor,
das nossas mãos e a sinceridade da nossa fé.
o reverenciemos enquanto há tem po.
Adorando a Deus em Meio a Calam idade
I 0 Socorro de Deus para Livrar o seu Povo
O que fazer quando uma nação se divide? Quando
A história da rainha Ester é uma das mais belas
a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o que
histórias do livramento de Deus para com a nação
aconteceu com o Israel do período posterior ao reino
de Israel. Uma exilada judia que viveu no período
do rei Salomão. Mediante a decisão do rei Roboão, filho
do reinado de Assuero, o Xerxes, 486-465 a.C., na
de Salomão, em aumentar mais vezes o imposto que
Pérsia. Seu nom e, Ester, era gentílico, derivado do
já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez
persa stara, que significa "estrela", e tinha a ver com
tribos do Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por
o paganismo babilónico (pois o nome Ishtar tam bém
consequência, a religião tam bém. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.
deriva Ester, de uma deusa babilónica). Entretanto, o nom e de origem da jovem judia era o hebraico
A divisão foi tão aguda que persistiria até a época
Hadassa, que significa "m urta". Órfã desde muito
de Jesus: "Jesus enviou estes doze e lhes ordenou,
cedo, Hadassa foi criada por seu primo M ardoqueu
dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem
(ela era filha do tio de Mardoqueu cf. Et 2.7). A jovem
entrareis em cidade de samaritanos" (M t 10.5). Sa-
era bela de aparência e formosa à vista. Por isso foi
maritanos e judeus não se davam, pois devido ao
contada entre as virgens do rei e levada a reinar no
acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis
lugar de Vasti, a antiga rainha que perdera o trono.
em relação à Lei, am bos os grupos optaram pela
Assim, Hadassa foi escolhida por Assuero como a nova
divisão. Os samaritanos aram aceitar como es
rainha do palácio de Susã. Era agora a rainha Ester.
critos inspirados o Pentateuco, e os profetas foram
Embora num primeiro momento a rainha temesse
por eles rejeitados por causa da sua origem do sul.
e se mostrasse apática, sendo preciso Mardoqueu lhe
Os samaritanos tam bém não aceitavam que o verda
chamar a atenção para a gravidade dos acontecimen
deiro tem plo ficava em Jerusalém nem que o monte
tos: "N ã o imagines, em teu ânimo, que escaparás
verdadeiro chamava-se Sião. Para eles, Samaria era
na casa do rei, mais do que todos os outros judeus.
a capital sagrada e o M onte Gerezim, o m onte do
Porque, se de todo te calares neste tem po, socorro e
único tem plo. Claro que para chegar a esse ponto
livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e
foi necessário um trabalho complexo de aculturação
a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal
religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundam ental para
tem po como este chegaste a este reino?" (Et 4.13-14);
construir a religião dos samaritanos (1 Rs 12.26-33).
posteriormente, a rainha se mostrou absolutamente
Nesse contexto de lutas e desentendim entos
decidida e focada em proteger e a interceder pelo seu
étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos classifi
povo (4.15-17). A jovem rainha, ao longo do reinado,
car o reino do rei Josafá como um dos instrumentos
mostrara-se uma mulher sábia, corajosa e leal ao seu
im portantíssim o para um reavivam ento espiritual
povo. Ela ficou no centro de uma conspiração covarde
para a nação de Israel. A característica desse reinado
para aniquilar o seu próprio povo.
ressalta iss ó . O cuidado com a instrução do povo
A rainha Ester arriscou a própria vida entrando na
em relação à Lei de Deus, ordenando os levitas e
presença do rei, revelando que era judia e suplicando
sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra da
que o rei Assuero fizesse um novo decreto, cance
Lei. O resultado foi o tem or do Senhor sobre ã nação
lado o de Hamã e dando o direito aos judeus de se
e sobre os reinos ao redor de Judá (2 Cr 17.7-10).
defenderem no reino da Pérsia. Assim, Deus livrou
Assim com o as Escrituras m ostram q u e num
o seu povo de ser aniquilado numa época distante.
c o n texto de ido latria e im o ra lid a d e Deus p o d e
Tudo isso foi pensado e colocado estrategicamente
reavivar o seu povo, a História da Igreja tam bém
em pauta por interm édio de jejum , oração e ação
mostra que em m om entos difíceis da Igreja, Deus
diante de Deus. N o m om ento mais angustioso da
restabeleceu seus "púlpitos", a Palavra teve primazia
história do povo ju d eu , a nação se voltou ao Pai
e um desejo incomensurável de buscar a Deus em
por m eio de jejuns e muitas súplicas. Deus deu o
oração devorava os corações dos irmãos. Isso acon
livramento ao seu povo!
teceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na
Portanto, nos m om entos de crises e de muitas
África, na China, na Manchúria, na Coreia, na India
tribulações devemos nos inclinar aos pés do Senhor
e em muitos outros lugares. E possível um grande
com jejuns, orações e ação sob a o rien tação do
avivamento em meio à crise!
Espírito Santo. Deus nos dará o escape!
/"e n s in a d o r , ^CR ISTÃO J q.-L
1
Sabedoria Divina para Tom ada de D ecisões No livro de Provérbios 7.4 está escrito: "Dize à
Q uem dentre nós não está ando por alguma
Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua
crise? Se não for de caráter individual, no mínimo cole
parenta". Podemos dizer que o livro dos Provérbios é a
tivo. O país está quebrado, os estados federativos em
obra da sabedoria do povo de Deus da Antiga Aliança.
profunda crise, as prefeituras não têm como garantir
É um livro tão importante para o dia a dia da vida que
o atendim ento básico necessário para a população:
lê-lo uma vez por mês torna-se imperioso, pois um
Saúde, Educação e Segurança (em bora m ajorita-
capítulo por mês de Provérbios é o convite para ar
riam ente seja de responsabilidade do G overno do
o ano todo refletindo sobre a sabedoria do povo de
Estado). E as enferm idades que assolam a família?!
Deus e, direcionado pelo Espírito Santo, vivera verdade da Palavra nos momentos mais críticos da existência.
Envie sua carta ou email paraAD Suas criticas e sugestões são muito importantes para a equipe de produção de Ensinador Cristão. Av. Brasil, 34401, Bangu 21852-000 • Rio d e Janeiro
[email protected] Tel.: 212406-7371 Fax: 212406-7370
A Fidelidade de Deus
As palavras de Jesus nos despertam para uma ta manha realidade que o divino mestre chamou atenção:
No momento de crise não adianta pensar em fazer
"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no
grandes e novas experiências para livrar-se dela. O
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci
mais inteligente é olhar para trás e aprender com
o mundo" (Jo 16.33). A expressão "Tenho-vos dito isso"
os antigos aquilo que eles fizeram e aprenderm os
refere-se ao seu processo de martírio e posterior ressur
com eles para resolvermos a crise de uma vez e,
reição. Haveria um momento em que, com a morte do
posteriorm ente, aperfeiçoarm os o que precisa ser
Senhor, os discípulos seriam dispersos. Medo, angústia
aperfeiçoado e desenvolvido.
e covardia seriam os sentimentos mais naturais. Mas o
O livro de Provérbios está nesse contexto, ele
divino mestre diz que ao conhecer toda a realidade que
nos ensina um conselho que pode e deve ser apli
o próprio Filho de Deus estava revelando para eles, os
cado ao longo da vida, seja em qualquer época ou
discípulos deveriam ter paz para resistir a aflição sem
em qualquer circunstância: "O tem o r do SENHOR
perder o ânimo sempre olhando para o exem plo de
é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sa
resistência do nosso Senhor na Cruz do Calvário.
bedoria e a instrução" (1.7). Ora, quem despreza a
O nosso desafio hoje é aprendermos a enfrentar
sabedoria ou o bom conselho ou a boa instrução, a
as crises sem perder a paz e o ânimo. Um bom co
Bíblia o chama de louco. Sim, é louco por que como
meço é o b edecend o ao ensino de Jesus em João
p od e uma pessoa não to m ar algum as ações com
16 e am pliando essa reflexão à carta do apóstolo
o sucesso mais do que com provado a pretexto de
Paulo aos Efésios, quando ele escreve: "E não vos
parecer antiquado?
e m b ria g u e is com vin ho , em q u e há c o n te n d a ,
Não. Sabedoria não é conhecimento. É possível ser
mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com
uma pessoa profundamente culta, cheias de graduações,
salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
mestrados, doutorados e ser completamente tola, dis
salm odiando ao Senhor no vosso coração, dando
plicente e imatura. O contrário tam bém é verdadeiro:
sem pre graças p o r tu d o a nosso Deus e Pai, em
é possível uma pessoa analfabeta ser essencialmente
nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (5.18-20). Ora,
sábia, prudente e madura para toda boa obra. Porque a
a expressão "não vos em briagueis com vinho, em
sabedoria não é uma virtude teórica a ser provada num
que há contendas" representa tudo que do ponto
laboratório de ciência," mas uma virtude que acontece
de vista hum ano e m aterial traz confusão, briga e
e se constrói na prática da vida diária.
falta com pleta de sobriedade e discernim ento do
Nesses dias difíceis precisamos mais da sabedoria
tem po em que estamos vivendo. Por isso, o apóstolo
do alto. A epístola de Tiago nos convida a pedir ao
nos convida a "enchei-vos do Espírito", alimentado
Senhor: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria,
sempre a nossa alma como cânticos espirituais, com
peça-a a Deus, que a todos dá liberalm ente e não
hinos, com salmos e testemunhos, isto é, tudo aquilo
o lança em rosto; e ser-lhe-á dada" (Tg 1.5). Tiago
que nos aproxima de Deus e do seu Santo Espírito.
ainda nos lembra que essa sabedoria se demonstra
Assim, com a mente voltada para Cristo Jesus e com
nas seguintes atitudes: bom tratam ento, obras em
a disposição de não perder a paz nem o discernimento,
mansidão de sabedoria, pureza, pacifismo, moderação,
somos convidados a viver uma vida suficientemente
sentimento de misericórdia, bons frutos, imparcialidade
em Cristo a fim de superar toda e qualquer crise que
e transparência. Peçamos a Deus que nos preencha
tente nos abater. Não perder o ânimo e a paz é o nosso
com a sabedoria do alto neste tem po de crise.
grande desafio! Q ue o Espírito nos ajude!
OS ESTUDOS RECENTES SOBRE O ANTIGO TESTAMENTO AO SEU ALCANCE ;t ii.
ii: im i iMIÍIllÉPii Hl "
... ^ w g. j|
m i
—
4
;**
,, jj a | J u
''
' :' * MC ià M i «fl lí!
* i
II»
5
m
Esta o b ra reúne os p rin cip a is esp ecialista s da á re a p a ra nos fo rn e c e r um a visão g e ra l dos te m a s a tu a is e d e b a te s acerca do A n tig o Testam ento. Seus autore s, to d o s estudiosos reconhecidos, exa m in a ra m um a q u a n tid a d e
do
im p re ssio n a n te de lite ra tu ra e ta m b é m fo rn e ce m ao
ANTIGO
le ito r o aos ensaios e livros m ais im p o rta n te s das
TESTAMENTO
ú ltim a s décadas. Um a re fe rê n cia substancial p a ra e s tu d a n te s e estudiosos do A n tig o Testam ento, bem com o p a ra leitores in te re ssa d o s nos estu do s m ais recentes sob re o tem a.
David W. Baker Bill T. Arnold
Cód.: 2 9 0 4 6 3 / F o rm a to : 14,5 x 2 2 ,5 c m
w w w .c p a d .c o m .b r
/®
APRENDENDO com o MESTRE P o r A n t o n io G i l b e r t o
Áreas Prioritárias de Conhecimento da Bíblia Professor da ED “Buscai no Livro do Sen h or e Lede; nenhum a dessas coisas faLhará, nem um a nem outra faLtará; porqu e a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito m esm o as aju n tará” Isaías 34.16. As áreas prioritárias e principais de conhecimento e estudo contínuo da Bíblia. 1. Bibliologia - É o estudo da Bíblia partindo-se do princípio que ela e O Livro do Senhor (Is 34.16). A B ib lio lo g ia abrange cerca de 20 áreas de e stu d o da Bíblia, com o as Santas Es crituras. 2. Doutrina - E a área de estu do da Bíblia de maior amplitude, de maior prioridade e de maior necessidade, já que todas as demais áreas são com pletivas em relação à doutrina bíblica. 3. Teologia Bíblica - É, em resumo, o estudo da Bíblia pela própria Bíblia; isto e, o estudan te e a Bíblia som ente; os dois somente e Deus. A Teologia Bíblica requer do estudante um sólido, sistemático, equilibrado e abalizado funda mento de Bibliologia, bem como o cultivo de uma vida espiritual profunda e progressiva com Deus, o A utor da Bíblia.
4. Evangelização/Missões/ Discipulado - É uma área de es tudo bíblico altamente prioritária para todo crente, ele obreiro ou leigo. 5. Devocional - É o estudo bíblico da Teologia Prática; a vida cristã integral, na prática; vida profunda, abundante, santificada, frutífera, consagrada ao Senhor, cheia do Espírito. 6 . Ministério - É' a área da teologia pastoral ou ministerial, no que concerne ao ministério geral e ao ministério local. 7. Família - O que a Bíblia ensina e estabelece para a família e cada um de seus com ponen tes, em seus relacionamentos; a família como a celula-máter da sociedade, da igreja, e da nação. 8 . Hermenêutica e Exegese
- são ciências bíblicas gêmeas, sendo que a Hermenêutica pre cede a Exegese. H erm êcitica - são as leis e princípios de interpretação da Bíblia; Leis essas imanentes na própria Bíblia.
Exegese - ocupa-se do sen tid o : literal do te x to sagrado; portanto, tem a ver com as lín guas bíblicas. 9. Tipologia - Tipo, na Bíblia, e um m eio d e te rm in a d o p o r Deus, de com unicar verdades divinas por meio de fatos, ilus trações ou figuras. Tipo é um dos gêneros 1iterârios da Bíblia. 10. Antropologia Bíblica - A Bíblia e muito rica quanto a per sonagens de todos os matizes da vida, e tudo o que e re1 acionado a esses personagens: Geografia, cidades, habitações, Profissões, Transportes,Comércio, Alim en tação, Línguas faladas, Religiões, Literatura, Cronologia, Sistemas de pesos, moedas, e medidas, Povos bíblicos (vizinhos ou não . de Israel). A rqueologia Bíblica e afim; fatos sociais e cívicos dos povos bíblicos, a partir de Israel. Há muitas outras áreas priori tárias de conhecimento e estudo contínuo da Bíblia.
Fatores de Progresso do Cren te no Conhecimento da Bíblia Vejamos alguns fatores que alavancam, da parte do crente, 0 seu conhecimento da Palavra de Deus. Neste particular é preciso con siderar a soma de experiência na vida cristã que o crente já possua, bem como a soberania de Deus em revelar suas coisas no seu tempo. 1- O Espírito Santo ter livre operação na vida do crente (Jo 14.17 "Habita convosco e estará emvós";v.2ó; 16.13; 1 Co 2.12-16; 12.12-14; 25, 27). 2- O crescimento e maturida de espiritual do crente ( Mc 4.33; 1 Co 13.11; Hb 5.12-14). 3- A oração perseverante do crente concernente a Palavra de Deus (SI 119.12, 13, 33, 64, 68, 108, 124, 135 "ensina-me os teus estatutos"). 4- O ministério de ensino dos mestres bíblicos usados por Deus para ensinar (At 8.30, 31; 2Tm 2.2; M t 28.19, 20; EF 4.11-16; 1 CO 12.28; Rm 126,7). 5- Ser manso e hum ilde de espírito (SI 25.9) "Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o seu caminho". Atos 18.24-26. Neste relato b íb lico vê-se a hum ildade do grande Apoio. Há pessoas que deixam de aprender mais, inclusive sobre o que já sabem, por julgarem que já sabem tudo. É pecado de presunção, de altivez, de orgulho, arrogância. Neste particular, a humildade de espírito é uma bênção em nossa vida. O crente humilde de espírito aprende mais, e aprende mais rápido. O orgulho endurece o coração, inclusive para a pessoa aprender. A humildade de espírito abranda o coração, o que facilita a assimilação e fixação do ensino ministrado por qualquer meio.
6- Ser calmo e sossegado no estudo da Palavra (Pv21.5; 1Cr 17. 16-17 + 18.1ss). 7- Ter boas fontes auxiliares de consultas e referências (livros etc). Cf Dn 9.2; Lc 1.3; 2 Tm 4.13 "Quando vieres, traze os livros". 8- Conhecimento sistemático e suficiente da língua pátria, e, se possível, das línguas bíblicas. Cf. A t 8.30; Cl 3.11 "bárbaro"; "cita" Mt 27.46, 47; Ne 8.7.8. 9- Conhecer e observar méto dos de estudo da Bíblia, começan do pelo método sintético (Estamos falando de estudo da Bíblia, e não apenas de leitura da Bíblia).
formação dos hábitos cristãos, os quais resultarão num caráter ideal modelado pela Palavra de Deus. São os hábitos que formam o caráter e este influi no destino da pessoa. Afirma a psicologia: o pensamento conduz ao ato, o ato conduz ao hábito, o hábito conduz ao caráter, o caráter con duz ao destino da pessoa. Isso humanamente falando. B. Em toda p arte vê-se um crescente interesse no campo da instrução secular, notadamente no que tange à infância. Com o devido respeito a essa instrução que temos por indispensável para o progresso e sobrevivência de C onclusão sobre C o n h eci um povo, queremos afirmar que a m ento da Bíblia escola provê apenas instrução, mas não provê educação. Esta tem que C o m o e n te n d e r e c o m vir do lar e da Igreja, se esta for bí p re e n d e r p ra tic a m e n te as blica fundamental. Deixe a criança Escrituras? sem instrução e veja o resultado! O 1- Laia a Bíblia orando a Deus mesmo acontece espiritualmente em todo o tempo, para o Espírito ao novo convertido, seja criança, Santo lhe assista. jovem, adulto ou idoso. 2- Leia a Bíblia toda, e continue C. Uma Escola Dominical dota fazendo assim, seguidamente. da de obreiros treinados e cheios 3- Leia o contexto da a do Espírito Santo pode contribuir gem da Bíblia que você está len eficazmente para a implantação do, e mais as referências bíblicas da santíssima fé cristã entre os pertinentes. homens. Não podemos esperar isso da escola pública. E a igreja 4- Consulte obras de confiança evangélica que tem de cuidar sobre Bíblia; obras recom en disso por meio de sua agência de dadas por quem pode e sabe ensino que é a Escola Dominical. recomendar D. O futuro do novo conver 5- Consulte também irmãos tido (infante ou adulto) depende "fieis e idóneos", quanto a Bíblia do que lhe for ensinado agora. (cf. 2 Tm 2.2) Nesse sentido, o alvo do professor 6- Localize, na História, o es deve ser o de ajudar cada aluno paço físico e o tem po pertinen convertido a viver uma vida ver tes à agem que você está dadeiramente cristã, em inteira estudando. consagração a Deus, e cheio do 7- Viva a Bíblia! Viver a Bíblia Espírito Santo. é viver para Jesus! E. Um dos intuitos, pois, da Desenvolver a espiritualidade Escola Dominical, é o d e fazer de e o caráter cristão dos alunos seus alunos, homens e mulheres, A. O ensino da Palavra é umaverdadeiros cristãos, cujas vidas se assemelhem em palavras e obra espiritual. Significa a cultura obras ao ideal apresentado em da alma. Ganhar o aluno para Jesus Cristo, conforme lemos em Cristo é apenas o início da obra; Colossenses 1.28 e Efésios 4.13. & é mister cuidar em seguida da
em EVIDENCIA ..-i. P o r N o e m i a S ilv a
25a C onferência da ED ganha espaço em BH >
amor pelo ensino da Palavra nos trouxe para Conferência em Belo Horizonte” “0
c EN SIN ADOR^ k A O L c r is t ã o /
ou 0 0 A ED defendida com o uma agencia de ensino do Reino de Deus que busca ganhar almas, educar o ser humano na Palavra, desenvolver o caráter cristão. E com esta visão, a AD organizou, em março, a 25aConferência da ED em Belo Horizonte. O evento contou com caravanas de diversas regiões do país, com mais 1,7 mil inscritos. O culto de abertura foi rea lizado no tem plo-central da AD Ministério Belo Horizonte, condu zido pelo pastor presidente Simoni Hélio de Moraes, foi marcado por emocionantes lembranças do CAPED realizado em 1974, que teve a participação do pastor Antônio Gilberto e da professora Helena Figueiredo. "É gratificante saber que não o bstante a idade, os professores da AD se mantém atualizados tanto a evolução da te c n o lo g ia e nos m éto d o s de ensino. Nós tivemos doutores que trouxeram um ensino sistemático dentro da necessidade do que a Assembleia de Deus precisa: formar discípulos. E para formar discípulos temos que preparar os nossos mestres.", ressaltou. As plenárias, sem inários e workshops foram realizados no MinasCentro. O evento contou com a participação dos pastores Antônio Gilberto (RJ), Elienai Ca bral (DF), Alexandre Coelho (RJ), César Moisés (RJ), Eliezer Morais (RS), Esdras Bentho (RJ), Jamiel Lopes (SP), professoras Joane Bentes (PR), Telma Bueno (RJ), Helena Figueiredo (RJ), Anita Oyaizu (SP), Siléia Chiquini (PR). O louvor ficou
uu
wu
9
uu
9
wu
por conta dos adoradores Victorino Silva e Lília Paz. Os temas "O papel da ED na formação de pessoas relevantes para a sociedade"; "Como fazer da ED um lugar em que as pessoas queiram estar"; e "a sua importân cia e influência no crescimento da igreja"; nortearam as ministrações das plenárias, realizadas pela ma nhã e à noite. Na parte da tarde os inscritos foram direcionados para assistir seminários e workshops de acordo com a sua área de atuação na igreja. Trajando camisetas amarelas e uma faixa de identificação da caravana, o grupo de trinta e dois membros da AD Ministério Ibes, Vila Velha (ES) foi uma das cara vanas presentes. O pastor Junio Pimentel, líder do grupo, ressalta a im portância de participar de eventos que promovam o aperfei çoamento dos educadores cristãos. "O que nos trouxe até aqui foi o amor pelo ensino da Palavra. Já participamos no Rio de Janeiro, em São Paulo, e agora estamos em Minas Gerais; sempre vamos participar dessas oportunidades de aprendizagem.", disse ele. Entre outras, também participaram do
o u u u evento caravanas das cidades de Senhor do Bonfim (BA) e Colinas (TO). O 1o vice-presidente, pastor José Vieira Izidório, também presi dente da Convenção Estadual dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus em Minas Gerais (COMADEMG) e membro do Conselho inistrativo da AD, disse ter se sentido honrado com a realização do evento no es tado, "pois foram dias importantes para os educadores cristãos". O pastor José Wellington Costa Júnior, presidente do Conselho inistrativo da AD, junta mente com o diretor-executivo da AD, Ronaldo Rodrigues de Souza hom enagearam alguns pastores entregando placas em gratidão a Deus pelos dias que a Conferência de ED em Belo Hori zonte. Os pastores homenageados foram: Simoni Hélio de Moraes, José Vieira Izidório; Adão Alves de Araújo, presidente da Convenção dos Ministros das AD do Vale do Rio Doce e Outros (COMADVARDO); e Sérgio Eleotério Coelho, presidente da Convenção dos Ministros das AD no Leste de Minas (COMADELESTE).
C*
-*
c
r *
..
v
-V
3
C
'■'I
C
3 3
Vi, ,í
• %jm • f , ' ? •« ** ■ 1 ç
m
. r í*
«1
rom se d e de aprender a Palavra de Deu .
am -,*-
***
C
3
P o r R e d AÇAO
No dia 23 de maio a AD em Pedra Grande (RN) deu inicio a mais um o na área do ensino. O desafio foi o lançamento da pedra fundam ental do Centro de Ensino da Escola Dominical pastor Antonio Gilberto (Cened). A cerim ó n ia fo i d irig id a p e lo pastor Martim Alves da Silva, pre sidente da igreja em Natal e líder da convenção do Estado. Pastor Marcos de Souza fez a oração e o pastor Jerônimo Câmara, líder da AD em Pedra Grande, deu as boas vindas a todos os presentes e ou a_direção do trabalho para o pastor Raimundo Santos. Pastor M artim Alves a p re sentou sua saudação a todos os presentes, em especial aos prefei tos da cidade Valdemir Valentim Soares Belchior e Marcos Antônio de Parazinho, município vizinho, além dos vereadores, secretários, diretores, professores, e amigos não evangélicos. Pastor Martim fez alusão ao prémio Professor do Ano da ED, recebido pela professora Ana Caroline Miranda Ferreira durante a realização do 8o Congresso de ED em 2015, na cidade de São Paulo e falou da alegria em estar de volta a Pedra Grande. "A gra deço a Deus por este momento e desta feita para lançar uma pedra fundamental de um edifício que irá abrigar exclusivamente uma Escola D om inical, o que é um e m p re e n d im e n to p io n e iro no Rio Grande do N orte e parece ser em to d o o Brasil", afirmou. Segundo Ana Caroline M i randa Ferreira nas instalações do CENED serão criados cursos de
treinamento para os professores da ED bem como toda rede de ensino do m unicípio, aulas de te o ria e prática musical, arte, reciclagem, qualidade de vida, aulas de reforço escolar para as crianças carentes de Pedra G rande que se encontram na estatística de evasão escolar ou repetição de ano, conferencias e seminários de ED, entre outras várias atividades que estão sen do elaboradas para dar vida ao CENED durante toda a semana. Segundo Ana Caroline o valor da construção a deixou apavo rada. "Fiquei assustada com o custo total da obra e perguntei a Deus o que faria para arrecadar recursos para o empreendimento. A resposta de Deus foi: lance uma campanha nas redes sociais para levantar 5mil professores e suas respectivas classes para darem uma oferta de no mínimo, R$100,00(cem reais), logo alcan çaríamos a estimativa aproximada do término da construção orçada há um ano em 500.000 mil re ais", argum enta otim ista. Mas quem quiser ajudar pode aderir a cam panha "A ju d e a realizar
este sonho"! Basta contribuir nas seguintes agências bancárias: Caixa Económica Agência 0035 OP 013 Conta 00250158-1 Maria Auxiliadora Xavier Dias e Bradesco Agência 3212 conta 106477-0 Jerônimo da Silva Câmara Durante o evento pastor João Batista Guilherme da Silva, ge rente da rede de lojas da AD, representou irmão Ronaldo Rodri gues de Souza, diretor executivo, e disse que a e d ito ra estava apo ia n d o desde o início este trabalho e que será uma parceira neste em preendimento. Ana Caroline informou ainda que o terreno para a construção do Cened foi doado pelo INCA em p a rce ria com o A s se n ta m ento rural BONSUCESSO e que mede 40 x40. A conclusão da obra está prevista para um ano. "A capacidade e estrutura da Escola será de um auditório para 500 pessoas, 7 salas de aulas, uma sala de professores, uma secretaria, uma biblioteca, banheiro masculino e fem inino (infantil, adulto e deficientes), cozinha, pequena área de lazer nas laterais" finaliza.
“CENED - Centro de Ensino da EscoLa DominicalUm projeto pioneiro no Estado” 3 oirow 5 ?5 v
ARTIGO
INTRODUÇÃO A fundamentação para o Discipulado pera toda Escritura Sagrada, mas encontra-se de forma mais acentuada em Mateus 28.18-20. "Fazei discípulos" é cirúrgico na Grande Comissão, enquanto que ir, batizar e ensinar são os caminhos e métodos para fazer discípulos, denotando que "Discipulado" é um caminho em detrimento a uma realização. E eis aí uma das problemáticas atuais de nosso sistema que reduz a fé cristã a uma decisão somente, ao "apelo", no entanto, somos chamados para sermos e fazermos não apenas convertidos, mas discípulos de Cristo! Jesus nos deixou o exemplo conjugando as reuniões públicas, com uma classe básica de doze pessoas. Jesus não deixou um plano "b " para a sua igreja. Por conseguinte, quando a igreja organiza uma classe de D iscipulado ela reassume seu form ato bíblico pelo qual Deus a projetou, dando expansão ao magistério de Cristo na terra. Mas há de se ressaltar que para o seu êxito se faz necessário o com prom etim ento de toda a igreja.
Q u e tipo de responsabilidade cabe à igreja em relação à classe de D iscip u lad o ?
Qual é o nível de Relação entre o D iscipulado e a E D ?
Precisamos conscientizar-nos de que o Discipulado não é um dom, mas sim que todos os dons cabem dentro da proposta do Discipulado! Pois todos os crentes têm recebido um chamado para ministrar (1 Pe 2.9). Hodiernamente o que mais temos visto é uma igreja sem integração dos neófitos, nos caracterizando com o uma mãe que dá a luz e abandona seu filho. Uma evidência disso são os 30 a 40 milhões de filhos espirituais abandonados, que tem sido estimado como expelidos pela igreja evangélica brasileira. Nossa atitude precisa ser diferente que a do avestruz - (Jó 39.12-16): v. 12 - Bate alegre a asa: "Botei o ovo" Faz relatório do evento...; v. 13 - Gera e deixa o ovo na terra: Desampara os que nascem; v. 15 - Esquece que alguém pode pisá-los;v 16 - Endurece com seus filhos:Não toma ciência de suas necessidades; Debalde fica seu trabalho, pois muitos morrem antes de crescer. Em quê ou onde temos falhado? Conforme Huber (2010), uma pesquisa feita com crentes que estão fora da igreja mostrou que 70% deles desviaram porque sentiam que ninguém se im p o rta va com eles. O "am or" é a chave para ganhar, consolidar e edificarlA dura realidade é que a igreja cresce mais por motivo biológico (filhos de crentes) e por transferência de de nominação e não através da conversão dos perdidos. Precisamos fechar a porta dos fundos, e deixar de ser "igreja rodoviária" onde sempre existe um fluxo de pessoas, mas elas nunca são as mesmas, elas não se relacionam. Por conta disso é que o relacionamento no m entoriado individual pós-classe se faz indispen sável. O pastor A ntonio G ilberto sabiamente disse: "O povo vai onde é convidado; O povo fica onde é bem recebido; O povo volta onde é bem tratado". Em gestão de liderança, os especialistas costumam dizer que genericam ente coexistem três tip o s de pessoas no m undo, e na igreja não tem sido d ife rente: 1) Aquelas que não se mexem: em geral 80%, não ouvem, não pensam e não agem; 2) As que são movíveis: 15% ouvem, pensam mas não agem; 3) As que movem os outros: 5% ouvem, pensam e agem, transformando oportunidades em resultados.Isso fica evidente quando observamos os dois sistemas básicos de igrejas na atualidade: o Convencional onde 20% são líderes que mantêm os eventos, os programas e os cultos para os 80% dos membros. Já no modelo de Igreja com Discipulado e Grupos de crescimento são 20% dos seus melhores líderes que treinam e equipam os outros 80% da igreja para tam bém se tornarem líderes e atuantes no corpo de Cristo. E esta é uma das razões pelas quais o novo convertido não tem sido mais incorporado nas fileiras da ED.
A igreja enquanto agência divina possui cinco funções bá sicas: adoração, proclamação, com unhão, serviço e ensino. Entre esses papéis não existe aquele que possua m aior ou menor grau de relevância; todos são preponderantes. Contudo, é exatamente o ensino, por meio do Discipulado e da ED que são responsáveis por dar qualida de e sustentação aos demais. Como bem disse Alan Redpath "A conversão de uma alma é o milagre de um momento, mas a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira". A ED é o Departamento mais importante de que dispõe a igreja, sendo a âncora do ensino, do evangelismo, do treino e da doutrina. E, por conseguinte o Discipulado é uma porta de entrada para o neoconverso na igreja e na própria ED.
O Discipulado desperta interesse pela continuidade do estudo da Palavra na E D ? O ensino bíblico produz es trutura espiritual à pessoa. De senvolvendo progressivamente um profundo amor pela Palavra. Porquanto os "discípulos" não são criados de uma hora para o u tra , em iso la m e n to e num vácuo doutrinário. A inexistência de classes de Discipulado e de uma espiritualidade relacional tem sido a maior causa de nossas evasões, pois segundo M oore (1983), pesquisas realizadas nos EUA revelaram que menos de 1% dos m em bros das igrejas dedicam-se ao Discipulado. E o que dizer da estatística de Mello (2003), onde ele apresenta uma pesquisa no universo da Igreja Assembleia de Deus na qual diz que em média só batizamos 10% dos que ganhamos para Cristo, e
Adriano Sebben é Graduado em istração de Empresas e Teologia, pastor-auxiliar na AD em Criciúma (SC) e supervisor do Escritório da Igreja; é também professor de Teologia no Instituto Bíblico Esperança e no Instituto Teológico Kerigma, e professor de ED na Classe de Adultos e Jovens de sua igreja.
que assustadoramente somente 5 % irão efetiva mente permanecer na fé no decorrer no tempo. Alguns Benefícios de formar uma classe de Discipulado na ED são: 1) Aproveitar melhor o tempo, reunindo mais pessoas por vez; 2) Oferecer sistema rotativo, sendo que pode-se ingressar em qualquer momento do ciclo de lições; 3) Não se interrompe as atividades normais e rotineiras de cada membro e da agenda da igreja; 4) Pro mover e estreitar a unidade e a comunhão; 5) Evitar os rodeios temáticos que desorientam os participantes: isto é, a falta de objetividade, além da exposição a assuntos polêmicos e controver sos que comumente confundem os novatos; 6) Produzir uniformidade na interpretação bíblica; 7) Conhecer mais a Deus para poder servi-lo melhor, desenvolvendo uma fé mais profunda e robusta; 8) Expressar com segurança a fé, sabendo defender-se das heresias e modismos; 9) Promo ver instrução bíblica, produzindo e incentivando um testemunho de uma vida piedosa; 10) Levar o novo crente a compreender todo o plano de Deus, e a um compromisso sério com Cristo; 11) Produz qualidade e quantidade para o reino de Deus; 12) Formar potenciais obreiros e líderes vocacionais, etc...
CO N CLUSÃO O D iscipulado não deve ser m inim izado a uma palestra para os candidatos ao batismo em águas, porque instruir o novo convertido na Palavra é tão im portante quanto ganhá-lo para Cristo, pois a unção levanta uma pessoa e até um ministério, mas só o caráter e a san tidade irão mantê-los em pé. Se acreditarmos no Discipulado, ele não será apenas mais uma classe, mas uma responsabilidade da igreja e só assim cumpriremos cabalmente a Grande Comissão não como mais um programa, mas como um estilo de vida.
BIBLIOGRAFIA BAUMANN, Pohl Igor. Formação do Discípulo. Essencial para grupos de Estudos, Escolas Bíblicas e Edificação Pessoal. 1a Edição. Curitiba - PR. AD Santos, 2009. HUBER, Abe. O coração do bom pastor. 1a Edição. Fortaleza - CE. Premius, 2012. HUBER, Abe. GOMES, Ivanildo. Treinamento de líderes de célula. 1a Edição. Fortaleza - CE. Premius, 2010. MELLO, Cyro. Manual do Discipulador Cristão. 1a Edição. Rio de Janeiro - RJ. AD, 2013.
O D iscipulado é determ inante para obterm os alunos assíduos na E D ? O Discipulado é uma excelente ferramenta a disposição da igreja, ele é muito mais do que um estudo bíblico, pois por meio dele teremos pessoas apaixonadas pela Bíblia e alunos vi talícios na ED que configura o alimento sólido subsequente ao leite espiritual disponibilizado no Discipulado. Quando ele acontece na classe da igreja ele já se encontra dentro de um formato de ED, e a experiência tem nos mostrado que após a conclusão do Discipulado a ligação e migração do novo convertido para a ED em sua respectiva faixa etária tem sido umbilical.
á.
itf/ffíí;® W m fírti
5rofético pí ipos é um a ider a respi i as coisas. >s ensinam
MARDEMÁRMARA
I
I I
m .
|
A rre b a ta m e n tc >
U \L L J
ÁSIA MENOR
1 Tiatira
PIOIOIQ!
A Segunda Vinda de Cristo
0800 021
Tnbulação
1
ou
1
Meso-tribulaçãol
Uma Viagem n a ^ g ^ o r i a de
Deus
U m a form a confiável de a p licá -la em sua vida BÍBLIA DE ESTUDO
CRONOLÓGICA APLICAÇÃO PESSOAL
A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal o ajudará a compreender a palavra de Deus. Em vez da ordem canónica tradicional, o texto bíblico está na ordem dos fatos e nos ajuda a ver como a história realmente se desenrolou. Isto proporciona uma experiência única sobre a história, e fornecerá uma nova e empolgante compreensão dos livros da Bíblia que poderiam ter sido difíceis de entender caso não soubéssemos sua posição em ordem cronológica.
Almeida Revista e Corrigi*
- ® 0 @ (D www.ad.com.br
AD