Murtinho
Albeno
Sindicato
Tosi
Nacionai
Inc1ui bibliogrnfia
160 p.
CI11
- Rio de
CDU37.015.'1
C00370.19
que voc~ precisa saber sobre)
Tosi Rodrigues.
(jos Ediwres de Livros, RJ
CIP-BRASIL.Cataloga~~\o·na.fontc
Rodrigo
Sociologia da Educa,ao / Alberto Janeiro: DP&A, 2004, 5. eeL
Rodrigues,
c
Carv;11ho
Maria G,1bricla Delgado
Andrb
Paulo Telles Ferreira
Jr. c Nadja Herlll"l\
ul11a iniciativa do GT-Filosofia da Educa~ao da r\nped
na gcsr;io de Paulo Ghiralddli
Esta cole~ao
COOI\DENA<;:AO
Colc~ao
Paulo Ghiralclelli Jr. e Nadja Herman
[0
Alberw Tosi Rodrigues
Sociologia da Edtlca~ao
~
fA.
_
As
sociedJck
lIm
do
dar-Ihe
um ,wiso.
d" educlc;:io,
eles.
;Iqllilo que
de intera<;Cles
m:b sim
c cllcrcitiv;1
digamos assim. No cntanto,
que
muito
poueo
;1
clisclltida cb educ<1<;50. tem contriblli<;Cles impmt,1I1llssim:\s
e sua tcoria socio16gica,
n~ ,'irC:t
muito a pena. \'Veber C 1I111autor de uma enl1r111e origin;11icbde
embor
muito
"t1uemc",
Cju::1I1do vera que dc n50
um pouco intrinc:lclos.
num texto escrito pclo prc)prio \Veber,
poclcm parecer
socil1logia
voce fur ciaI' um
primeira vista.
eb
n:'io sau muitu simples
dcixe-me descnvolvc
de continu
signi(icaliv'ls. Os r
M
scrao bast:mtc
dessa vis:io p:l1';1a sociologi:\
mas ,1quilo que
p:\ra \'Veher nao
nllvcm
dos indivilillos,
um:1 "COiS:1"exterior e inesgot,lvcl sociccbde os individuos,
As conseqi.icncias cbro,
apcnas
comportamentlJ
n:10
segundo,
tcm COI11(lpremiss:!
de p'lI·tid'l posslvel. 0864-1920)
de ul11a cnorme
interindi:::iduais.
resulLado
que determina
que:!
alem.:io 1\11:1:\: Weber
p;1r;1
ou 1~:lr;lCI11:1I1ciI1,\r hUI11eI11.
M:1S h:'i outl"O ponto
utili:aclo par:1 oprimir
que, con(orme
P,l1'<1 indivicluo tOrl1a-se
sell C(1l1lclldll de CLISSC, puck ser
se "socialiw";
mec
da sociecbde.
membro
pelo qual
e impositiv;1S COI11rel;1(/lO :1 ebs. mecanismo
individuais,
sociccbdc
:1.~ir ele ;1cordo com 1~)r<;:;1s estr;1nh:!S ;1 SU:1S
primciro, a educ
<;.:io
vuntades
meelicbs elivcrs;ts,
Vill\()S,
rela<;:oes entre os homcns que os obrig;1, em niveis e em
Ivl:\I\.'\,
possive] compreenckr
se comprccnclcrmos
de que s6
IV
e Marx.
para
discutir
num
,de. partida
das
difercntemente
A realidade
wsto
investigador.
determinado
por ele como
e cia pr6pria
ac;:50 do
- os acontecimentos
as "btos"
Para ele, isso simplesmente
na mesma
socieclade
na lllesma
epoca veem 0 mundo
Alias, pode ser que as "coisas" que eu vejo nem sejam
vivamos
"coisas" pra voce. E par q~~? Porque os homens
. hist6rica.
ve, embora
as
das "coisas" que voce
possfvel, porque
socia is como se fossem n50
"coisas" que eu vejo pode~l ser diferentes
"coisas".
tratar
por cle investigado,
Ja de safda recusa
das a<.;:6espraticadas
social em seu trabalho
por qualquer homem ou grupo de homens sao, portanto, fundamentais.
pdo cientista
0 olhar que voce lan<.;:asobre cia.
uma coisa em si. Ela garfha Ulll
cla postura
vida cultural
os
clo cientista
as quais
de que,
de investiga<.;:ao, que SaG de mesma natureza
As a<.;:6essociais praticadas
conforme
n50
fundamentalmente
clependem
independentes
sociais - entendiclas
nas cicncias
que os analisa,
aquelas que dizelll respeito
SaG relativamente
naturais,
inesgot,'ivel
cia vicla SOCiZlI
ele postula para
(1m conjunto
a realidacle
de que a sociologia
cle Durkheim,
acontecilllentos
ciencias
Ao contra:io
acontecimentos.
como
naturalquanto
por Weber
mundo
que tem
de toda sociologiZl weberianZl reside no
p.ensamento sociol6gico
SaG concebidos'
Tanto
introduzide Weber e,
sua teoria da hist6ria,
da sociologia
do de
e distanciamento com a de MJrx, para algumas implica<;6cs que cstc' modclo tem
um pouco
mais elementares
bem diferente
fazer a seguir
mundo
que vou tentar
entrar
Respirc fundo, rcgulc 0 scu grau de aten<.;:ao
conceito de "a<.;:aosocial" e no postulado uma ciencia "compreensiva".
o ponto
Weber ..
pontos de contato. finalmente levantar para a ,educa<.;:ao.
em seguida,
10 aos rudimencos
Durkheilll
e prepare-se
Entao, vamos'la. os cerca
imersos
e os
concebicb
e sobretudo
se renovam
Trata-se
que faz parte
sobre Pcb
e n50 e
simples
as
um
incomprcensivel
pcsaria uma coisa.
Fluxos
ou de alguma
os val ores
valores
isto
cbs ac;:6es e ator social, a a<.;:Zio,e n50 os seus pr6prios
ao pr6prio
na interpreta~;'io
desde que
0 que, no entanto, clo conhecimento,
subjetivo,
social. Na selcc;:50
na vida
cIa mudan<.;:a e
presentes dessa sociedade
estar50
se combinam
dia.
que de atribui
leve em conta,
a objetivicIade
de um processo
que pratica (clo investigador).
aqude
nao
wn
a cada
a ser investigado
relac;:6es, os valores
o investigaclor
n50 comprometc
outra.
clo investigaclor,
do fragmemo
A
apcnas
;1 capL1~,IO
entre
s50
todas cbs ao mesmo tempo, porqlle SJO muitas cristaliza<.;:oes cia permanencia
e porque
possivel conhccer
razao de que
c os
de conhecimento. literalmcntc como
um todo,
se for trataclo
como
para \Vebcr,
isto infinita, que supostamcnte
(a sociedade)
partes (os individuos),
"wclo"
o
a realiclade
dc cad a vez poclc ser objeto
Como
cla cultura) cle capta<.;:Jo cla intera~Jo
fragmento
cla a<.;:50 social.
c valores
de ci0ncias
no seio c1:1vida cultural,
a possibilidadc
vistas
como
aos quais cles se vincllhm chamaI'
elc preferc
socia is (que homens
da ac;:;'io, ocasionar
por \X!eber, ent:'io, como () encontro
con(ormc
meio
cle
para os difcrentes
Um mcsmo
processo
S:1O (sZio
mudu de ;lssimibc;Zio
clifcrentes
e, no momento
significaclos
csta inscrido.
con(ormc
v;l!ores
introjetados
Os
cle mocIos clistintos no plano subjctivo. As cicncias
os homens
quais articulam
entre
A realidacle
cIessa cultura,
seus
distintos,
diferen<.;:as cle comporwmcntu
nelc
poclc assumir
inclivfduos
cultural
de mas s50 inculcaclo~,
inclivfduo
de moclos
claro,
a panir
intera<.;:8.o em que
compartilhados,
que
Ourkheim,
A produc;ao cientffica
teode a disseminar-se
e que
cia cultura
clirei tambcm
leva
(de
vou
reprodllZir
uma ac;.:io.~
em considerac:io
uma
no
(ou homem)
finali(hdc
de ir
Se em SU,l Clsa toclos
ser,'!:
Se um dia voce cogitar coisa que vai pensar
ceno? a primeira
escola,
porqlle Levar isso em comiderac;Zio
talllhclll
em Clsa era al,C:oill1port:mte.
fl)i ensinadu
um,l form;l de dlcu!o.
ou que formar-se
a escola, descle crianc;a que estudar
abanc!onar
1:'1em casa vai di:er disso)" Ali:'1s (alve: \'()(l:
os estudos, pessoal nem cogite
que
educac;ao.
tambcm com b:1sc, par exclllplo, uma boa educ'1C;;lo ~1Cima ell' tudo, ser;l lllulto diffcil pra voce deixar
prezarem
C]ue vise mCr;ll11CnrC sells suas finzdiclaeles "cxclusivamcnte
ser um dlculo "egofstas", Voce pock calcular
pessoais
no valor que sua (amilia d:'i
indi\'iduais".
interesses
Mas n,lO precisa
renda lllais r;'ipielo posslve!; co Illeio m,li5 aclcCju,ldo p;1r,l ,ltingir cste Cim ~ ir il cscola".
a proCiss;'to que me de: mais
do
n,l \'iLia c dispusiC;,"lo e carros
pocleria e1i:cr: "lllinha mulhcres
racional,
Se V(lCl: (ossc
(lU !1(lllc
e IcV,1 l'm C(1n~illcr~I\,lu ;1 cOmporl;lmcnto.
'1no, mas para isso precise escolher
ter dinhciro,
pur,1mente
solxe seu pr6prio
Cjue
nisso dc ir. An ir
modo C(llllO el:\ interfere
vii' a intcrtcrir
sua
c10s outros
raciOn,llilbele
escola VOCl:emprcga
pense e os benc!fcios deixando
todos os dias) os custos
C]ue nao
uma ac;:ao social l,orCjue aginc10 (mesmo
voce ter,l, indo ou, no caso inverso,
abandonar
~.
cscola
cst:'1 (nlcll/undo
conscientemente
voce
seu
pessoas, apen,lS, nZiu faz de voce
seus colcgas,
lima ac;;1osoci:l!. Nao apenas
SCliS profcssores,
escola, isto com outras
um anirmd socia!. Ir assim
por "ac;50"(incluinclo a omissao c a tolcrancia) cntenckl110ssempre um
Oiz clc quc:
vocevai
ali voce encontra
grupo. Estar junto
porquc
Quando
Di (fei!! Vej~ll11lls.
rc(crcncia ao comportamcnto dc outros; 2. cst;'!co-c!cterminado no seu c1ccursopar csta rcfcrcnci<1signiFic<1tiva c, pmt;l1lto,3. pock scr cxplicaclo pcla comprccnsao a partir dcstc scnticlo mcnt<1](subjcti \'<1mcntc).
pcrccbiclo. (...) A ac;ao que cspcciricamentc tel11il11port
comportal11cnto cOl11prccn~lvclCOI11rclac;.'1oa "ohjetos", isttl um comportamcnto cspcci(ic\1do cal:
S1l0 sociologia.
onde Weber define ac;ao e 0
em detalhe
chamado
de Ihe explicar
de um texto
de sua SOCil)logia
Para \Veher, cia Ocone de praticar
os outros
na definic;ao
de tomar uma atitudc,
um indivfduo
que
tipo de ac;ao que interessa
agem
Antes
momento
quando
POnto de partida:
pOI' Weber
agor:! a linha de argul1lcntaC;,lo b,'!sica
desenvolvida compreensiva,
Mas tente acompanhar
l1lodcrno fazi<1com quc a
homcl1l, para sil1lpk~l1lcnte t<1rcfas na vida.
as pes,soas no mundo
inveter.~1do: ele achava que 0 tipo
que
educaC;~lo de.ixa~se de prepara-lo para desempenhar
de vida imposto
que Weber era um pessimista
que voce j<'!vai saber
a
que
da ac;ao social
c/as cicncias
dos bois. Tudo
(0 scntido)
objctp
adiante
entre
E a unica maneira de estudar esse objeto
da significac;ao
humanas).
e a compreeosao,
(as condutas
sed. a decifrac;50'
lhe digo por eI1ql!anto
° carro
as rehc;ues
~
pela
fragmel~t<'!rio
~assim
da educaC;50, e voce ja pock ir minhocando
Mas l\a.o~.v(Ju colocar
dc
cientffico,
pape!
por conVCl1Cl0 ser cicntffico
bem como
desdc j;'i fluais seriam na visao dc Wcber educac;ao c a vida social.
atraves
especializado.
sociedadc
rea! 0
pQrqueo'
cvidente trabalho
ii1esgotavel,
que
cle faz aquilo
um problema.
que segundo
destaca
pelo pensamento
Weber
do rea! desempenhado
como
vis to como
Assim
calcular
estudantis.
atividades
e implica
chama
esta
est~1 praticando
estaria
voce
pe'rfcita"
sendo
po is
Neste
c a adequac;ao
para
que voce Fosse
isso e, portanto,
entre
que
chama
de
porque
todo mundo
Suponha,
do seu cfrculo de amizades,
escola apenas
irracional.
dos melhores
nao leva em consideraC;ao
alcanc;ar com
os meios de que
\Vcber
tipo de comportamento,
esta sendo
vai, e ficaria chato pra v.pce, dentro
finalmente,
meios
voce
de valores.
para \Veber voce
a serem alcanC;pdos nem busca utilizar-se
esta ac;ao. Na ac;ao afetiva,
objetivos
ent50
por causa dos amigos,
hicrarquia
voce se vale para agir e os fins que voce objetiva
"racionalidade
uma
pratica
com rclw;cio
ou namorado,
escola apenas
sua pr6pria
ou da namorada
se voce vai
dos professores
Finalmentc,
mciond
como
para
que: se
dos valores d~ sua famnia, ou entao do modo
uma
como voce os incorporou
No caso, trata-se
0 Um
escob
cscola porquc
::lOSestudos,
]a se voce for
por voce
(subjctivamente) tidos
sua formac;ao familiar deu muita import5ncia
(subjetivamentc).
fins estes
por meios tidos como adequados
firls d~terminados,
obter
indiscutfveis
vai
que as
de cada
csta praticando
voce
com
dinheiro,
quando
\Veber.
com relaC;ao a fins c aquelc
e ganhar
acima,
para cntender
inclivfcluos
racionalidade
aos outros
orienta
racional
de
em se formar
comportamento
que Weber
pensando
do exemplo
Iss6 {.fundamental
Partindo
cercam.
de que
est<1 rde:rida
no fato
por parte de quem
indivfcf~~' sempre
age,
tem
arra njou uma
(inclusive a tot31 irracionalidade)
ou porque em ~dgum gl'<1Ude
portanto,
la.
e colegas,
porque
d ireta men te a s u as
Voce pode gostar da escob
es tej a ligada
na
escola, mesmo
com base, por exemplo,
implica
A~ir em sociedade,
n:.l111orada ou namorado
tambem
pessoal que sente em ir
nao
~l1nizade con1' professores
sa tisfac;ao
essa
que
satisfaC;ao ou no conforto
Mas voce pode Voce
a escola. com
absolutamente
2
mctodo
um
"pura" mental,.
cerea, e selccione
que
Ele
um cxagero
dele
aSllecto
de
de
a scr
eSl'a l'cia inesgol':1vel
na vida pr::l.tic;).
a
tipo ideal que voce como par exemplo
i(It~::l!i:ar
que
Mas note bcm: "icleal" ;)qui nao significa "desejado",
muncIo soci;)1 ernpfrieo com
(n50 cIa pra ser ['udo, l'em Cjue ser um:l eoisa de
nao significa "idealizado",
construiu.
C01Jl!x/rc
investigado cada vez).
socd e processos,
° munelo
perfeic;ao, que jamais ser:S. encontrado
hist6ricos.
feita na eabec;a elo investigador,
tipo
v:S.rios: tipos etc.).
(\Veber construfa tipos de domin;)C;ao po!ftiea
soci;)is.
Ul11dm m;)is clas eiC:ncias o
de v:S.rios exemplos
uma construc;ao
evcntos
de \Vchcr. Ele s;)bc
aprcsent~lelo de investigas;:'io
Voce esta sendo mctodos
de ac;ao social,
1u. Construa
No
tod;)s cssas isolar esses tipos "puros"
par:1 CJue SirVZ\ll1de refcrC:neia.
A receit
il11parL;)ntcs
E"s;1s muito
que na pr<1tica empfriea os tipos !Juras nao existem,
Ei, alegre-se!
mas os constr6i
perfeitamcnte
partir
c g:lI1h;H dinheiro.
As raZ(lCS se misturam. fundamental
no exemplo.
Ningucm,
LlInhcl1\ que para namorar,
saradamcnte.
quc voce V<1Zl escal::l pOl' toclas ou quase que eu citei
de
de :Jc:io soci:t1,
se cncai:-.:am umas ZlSoutras.
de COl11port:1mcnto. Alias, este C
encanto,
razoes
possfvel
co isas todas se eanfunclem,
nern mcsmo so paLl g<1l1h:,r () diplnma
media
de ac;50. S6 no
M:\s, r;lrc
tlniea e exclusivarnente
vai
na pratica,
escola
esses tipos n50 aparecem
lres r~lciUllais e UI1l irraciun:".
citei CjII<'lIrolipos difnentes
no dia-a-dia
selldo
Cll
Repare que \Veber gosta de estabclecer p::lI'
relac;ao
Nesse caso vocC: volta a ser
em sell grupo especffico.
calculando
um:1
aceitos
estaria
pratic:1ndo
comportamentos
racional,
dizer que nao frequenta
a realiclacle sc
possfveis.
[uz revelando
que os tornou
vcm
0 a!cance,
serve
na pr5tica,
racional)
a racionaliJade
e a
a\=50
com
0 comportamento
do
cxclusivClmente
de \Veber,
dos
cia a<;ao,
nao estamos
de um comport;1I11ento
;1 ac;:ao.
social se n50 se referir 30 comportamcnto
subjetivo
irracional
que pratic;t
que
par;t \(/eber
exclusivamente
clos sujeitos
racionalidade
utiliza~50
que pcb
dos meios ct&'.) sc:jam cleterminaclos
par elementos
na
a escolha dos meios
a habiliclade de cada indivfduo
de prefcrcncias,
dessas a\=oes
c, assim, como sendo
ditas; embora certos elementos
de intencionalidade
do sistema
daqucla
dos atores sao intcrpretados
com rela~50 aos outros.
para obter os fins descjados,
(a estrutura\=ao
propria mente
como sendo dotados
do ponto
ment;11,
clo que seja a
que
movidos
trata-se
melhor
Aquila
comportamentos
Para Weber, os comportamentos
dos
analise
se refeTe
de
a um entendimento
que ele chama
sociologia
Oaf chegamos
de vista da sociologia.
psfquico,
conscqLiencias.
suas a\=oes atc as ultimas
outros sujeitos e dos obstc\culos que todos en(rentClm para leva I'
e nenhuma
falainos
cia sociologia
quando
l1um' comportamento
no contexto
novamente:
Comportamento
falarrdo
Ressalto
aqucle
daquilo
UI11dlculo
para que se possa
rcalizaria
exatamentc
em que 0 inclivfduo
rela\=50 aos fins a que se prop6e
avaliar
quanto
meios e fins,
malS puros S:10os 111;1 is r;lcionais,
e \Veber
que voce
as'si~1~'q~e a a~ao social raetonal com reb<;50 a fins (aquele
hipote(jc6
perfeitamente
caso
irracionalidade
apenas dos tipos,
do tipo "puro" que voce construiu, eSS;l realichde a voce, se reveb el11 seu CH;\ter l11ais Clll11p!cXO;
: os CO(11portamentos
ou se se apresenta
medida q~ie voce descreve
no sen'tido de adequ,a~50 entre
u.
Significa
mais "puras"
perreita".
achava que os ti'pos de conduta
as caracterfsticas
uma "sociedade
escolhe
seria mctodo
de Weher
individual iSla
em dClrimento
que
re(crcm
;\ dl'{'cl'lllin;,d'ls
lIlIlIilJs de () !IIHIIClil
Cluer. N;lo c n;llh
dissu.
obrigaclo
a a,gir e \Vcber, indiv/cluo,
p;lr;\ \\lchl'l',
lev;! em de ;lgir, 0 compUrL;\mel1('o tlos CHIITOS,
cli:endo,
Scl()
ele "conllll1iclade" s6 para que possamos
dm outros,
;Ique!c
SOCi;1ise estas
que ,emos com reLlClO ;Hl
cm
as estruturas
Se tli:el11o,-;"hom-eli;I" ;1ll l'nC~)Jltr;lr
agir que se basei;l nas cxpectativ;ls compOrt;lmcntu
Eu vou esta Vi8 de m;1o cluph que, n(\ inelivfduo
en tender
die, basic;1l11enec, que u
cabcc;:a de \V'eber, liga ;10 indivfduo.
soei;lis s\lbre sell
detalhada,
e "socicclacle". a c1eEini~:io do nosso autor, que
os conceitos simpliEicar bastantc
distingue
;IS norm;lS
Entao vej;l como \Veber
essas normas
QueI' en tender como isso (uneiona)
melhor
cum
que (em inllu('nci;\
t;tmbcm inslitucion;lli:;lcl;lS,
;1 relacilln;u-se
consolicbcl;ts, agir.
inelivkluo
isso que fa: ele sua ;1~50 um;l ;1~50 suCi;ll. Mas n:lO so: ek
consielera~;lO, no mumenlo e
uhriga
0 homel11 que ;1Cha que u inclividuo ;l,ge como
que ;1 socieclade
seria um g['ancle erro pens;1I' que Durkheim
u homem
que se re!:1cilln;lm uns com os
sociais
um agir de homens
e as institui~6cs
pdo contr{]rio,
que acha
1\1;lS
individuo
sem exce~50, ou eros.
e isto significa,
interprelc1l' este ;lgir
de modo que ele se tome um agir compreensivel,
em socieclaele. A t;1I'ef;) cia sociologia
categori:lS
;1
COli1(),
n1;1Sj10rque para elc ()
Em conseCjL'lcnci;l, conccitos
IOI1
da SOciclbde,
Estaclo, capit;1lismo ou Igrej;l, j1;tra SII;l s()ci\)]()gi:J, rcdllLem-se
individual,
n50 porque ele prefira 0 inclivfcluo, nem mlJii:1 mcnnS;l j1sico!ogi:l
;ll1teriores ~1prclpria a<;:Jo.
dos outros
"bom-
fossc totalmente
que cia responda
objetiva sejam
ou menor
fundamcmadas
de uma maior
de que tais expectativas
pela existe,pcia
para 'n6s, seria diffeil viver. a agir em comunidacle
Sc 0 comportamento
pessoa e pOl'que esperamos
as possibilidades
com rela~ao
em sociais
de que os homcqs
que
pelo sistcma
nos regulamentos,
mas pode se~. preso, pOl'que foi feim uma lei para
ser m::llvisro na
vizinhanc;a,
anos,' nao 'apen::ls podera
de
homem praticar scxo com
suas c1etermina~6es,
com
sup6e-se
uma menor
que
ajam segundo
sielo fcitos justamente
e
legal
cIe que voce sabe
imagino ,que
este ato seria bastante
e presos
certeza
porque
agir
::llcm do indivfeluo oriemar-se
baseada
tenham
nao de outra m::lneira. Se'voce
objetivo
que tais regulamentos
por este tipo de expectativa
No agir em sociedaelc,
dc modo
Eu acredito
no qual as
vigentes,
Alem de pouco afetivo, praticar
s50 conden::ldos
que os assassinos
um usados
em comunidade
mais especffico.
sua mae, nao apenas
mas pOl'que tenho
irracional.
modo.
um agir em comunidade
voce gosta deb,
vigente.
de
de que os outros tambcm
agir
e um conceito
de um determinado
voce nao vai matar
em sociedade
]a 0
geralmente
ainda, de que se comportem
Em resumo:
au,
com base na expectativa
i-rraciona!.
se, comporrem
compart~r-se
emotivo,
na expectativa
peso a cerros valores e cren~as,
nlodo regular, na media dos comporramentos
para aqucla situa~ao.
n50
agir em
essa racionalidade
aos fins do atar.
acima,
de que os outros se comporrem
que os outros deem determinado
ou en,tao na expectativa
reais
ate 0 fim, E assim como no caso
calcular
tan~bem pode se fundamentar
ser afJenas
cbmunidade
precisa
dos tipos'-d'e a~ao comentados
de lCvarmos nossos objetivos
ajam as~im, para que possamos
(algo que Weber chama de "julzo dc possibilicbdc objetiva"), Quando agimos racion::llmcntc, CSper~111l0S que os GU'u'os t;\lnbcm
probabilidade
explica-se
imprcvislvel
dia" tambem.
determinada
(IS
um;1 cspccis:: de e inteligfvel
Qu,1nto
mais
e1issclllinada
cia norma n5.o sc baseia apcl1Zl.S
para
eles,
mclhor
fUl1damcntachs
social" cocrcitivo
do
com e punitivo.
- em que a v;llidade pOl' Ulll aparato
Dirciw
uma "elcs;lprova<;Jio
rcgubmcnto
dus outros.
ser5.o as
eillpreiteiro
corresponelentes.
dc renda,
:IS
sanc;6es
dcterillina
e more no Brasil. ;l p;lg;lr porqllC ;l lei ;lssilll
ou Ulll grande voce est;:\
do imposto
se qucr p;lgar ou n;lO Cl mcnos quc seja
al1ld
ou n;lmorado tipo dc roup,! da
para roelos e, sc voce e1escumprir,· saGe que cst;) sujeiro
cbro):
um banqueiro
voce nao pode escolhcr
namorada um determin;lc!o
de arranjar cia elcclarac;ao
CClIlvcllciCJ7wclo
elificuldade est;:\
moela. Mas diantc
porque
que tenha
Se voce se vestir com um,1 roupa Il1uiro fma de mOlla pocle ser
c garanticla
- e
medi;lnte
a ConVen~cl() - onde
de uns com rclaC;;lo ;l0 comport;lll1el1to apenas
pcbs \X!eber diz que existe
a convic<;5.o de cad a um ell' quc as rcgras
relac;5.o aos infratores regulamento
cm socicclaclc,
sabc que se for
e em conscqlicncia
como rccfprocas" isso ocorrc
recfprocas.
a eliferenc;a entre garantido
Esta
expcctativas
s50
agindo
porque
social arganizado
Mas a valicbdc estiver
expectativas
socialmcnte
nas
uma arc/em
Quando
universo
elisso torn am inclivieluais,
port;lnto,
funcionam
de expectativas
atores
0., ()lams
tudos ubedeccIl1
que tem pOl' base as regras.
bta,
"condensac;5.o
porranto,
com um dlculo
sera puniclo.
111m/lie
que
foge ou se escol1de, est,') se
que 11<1 sucicehde quando
os rcgulamcntos,
criminoso,
conformc
proprio
As regras
ele acordo
capturado,
oriemando
lei. a
t;lmhcl1l
inclivfeluo calcula
rcgrm, cle cst;', ;lf~il1d()cm SOCiClhdc.
b;1SC :1;1S regr;ls
Sc:.l;ll1l1/()
agir com
Mas qU;lndo
Veja hcm; n:io estou dizendo
igl{{(/mCll1C
melhor
sofrer as consequcncias.
para nao
de tal modo que voce nao pratique
Pois bem. A lei profbe e voce evit;l elesobeclecc-la
oriental' seu comporramento estc ;lto.
busca
de
social
fazer
parte
san~ao de uma
(direito)
reciprocas
sauna
frieiras
tao bonitinlns
pock
pOl' contaminar
de sua c1l'teirinha
social efemera,
quando
pcb
diz que
as associa~6es
da vida 'politica
entre
religiosa as quais chamamos
se
os homens,
as quais
Igreja ou as farmas
as farmas
humanas
Quando
os s6cios a associa<;ao permanece,
uma forma~ao
proprios,
com fins, dcfinida
mlitua
com co,1~oes
Sao instit,ui<;6es sociais, pOl' exemplo,
Weber
dos
de cada um de que a
ser punida
e de 6rgaos
n500
chamaI' Esta~o.
n~ais estruturais
de comunidade
costumamos
ou culpada
os dedos
em que as regras e os orgaos permane~am.
ou seja, mesmo renovando-se
desenvolvida,
gerais
de regras
ocone,
e
ou ;:-tquelcs rap;:-t:es c!nrmosos
porcm, que uma associa~ao
pl~namente
isso
a recrea~Jo
refor~a a certeza de que a confian~a
ex'istencia
na medida
sao
que infect::\ln
a pressuposi~Jo
das norma:;
nao sera deccionada.
fisicas ou psfquicas,
nao-observancia
de s6cio. Nessa situa~ao,
Ocone,
na oricnta<;:ao de sua
ali, voce esta sujeito a suspensJo
meninas
que nadam
aquelas
se
de um clube "social", desses "fins"
culpado
horrorosas
seus pes, alcm de sentir-se
trat~H aquelas
os ua
e esta
que os demais
c e coa~ao
e se voce insistir em entr~H' na 6gua antes de
cujos
confia
aparato
con forme as nllrmas,
em considera~ao
Se voce for
levada
e piscina
conduta.
entretenimento,
com
propria
expectativa
e
da associa<;:ao estipulam
"socio"
estatucos
mcmbros
isso, cada
os
comportarao(ap'roximacbmente)
ins,
Os proprios
,os
associa~a·o."Com
"orgaos
com
-
em
cssas normas
e [evando
de cxpectativas mediante
deliberadamente
ou como imposi~.6es
pocle
objetivos
das norm as - sejam
seus
como' a condensa~ao
a existencia
em
coletividade orientada de modo comum pOl' estes referenciais. A esta coktividaJe Weber nOll1e de u~~()ciu~(l() rUCir)lllL!
o;;ltor
(c9nven~5oo)
entendidas
considera~ao
Assim, A vida comum
em associa~ao
permit..: que sejamos
capazes
este Cluadro normarivo
Clue a
S6 esta suhmeticlo
;'s re,c:ras na
venclcr seu titulo de s6cio
com sauna e piscina voce pocle
momento,
nfio freqiiencar.
a
::wment;:-t.
subjetivamcntc
inccligfvcl
A durabilidacle
a
UIl1,1reguL\lllentaS;JO
toda a vicla SOCi,1l(a: com Cjue 0 pertencimcnto
pOl' exemplo.
Chico
Guarque,
no Il1Undo tin ha
m undo in
i
~vbs ;lchllU mll itll engr;1<;ado
JO Estado brasileiro,
o bonito
disso,
que, embora
prontas
que a sociologia de \'Veber as coisas ja estivessem
ponto importante
e continu;1m
voce, em voc': tambcm
Brasil fai um
c1esse
p;uticipa clas leis, dos decretos, de codas as regr::1S.
falanclo tipo de l'egras. Eswu falando
dissa. Vejd, nao estou
como
a ser cri:ldas; e t;lmhcm que cbs estJO af para serem mu,laclas, e portanto
tempos pdssados,
que essas l'egras faram cri;lc1as pOl' indi\'fcluos
quando voce nasceu e embora estcja obrig«do a agir con forme este pacote ele regr;1$ que reg,d::ll11 a sua viJa, preciso considerar
nos pel'mite pensar
regr;IS, sem tel' sequel'
quer queira quer n;io, e est;)
fe: nascer aqui, meu :1ll1igo, nJO 11;1escolhas:
Na b;lITiga d,1 miscria, n,1sci br;1silciro". Se ,1
automaticamente sujeito a todas ,1S SU(lS o direico de alcgJl' ignor5ncia debs.
voce pcrtcnce
divina provielencid
me botar cabreiro.
canta: puis pra me batar
em Punic/o
"Deus c um cara gozaclor, aelor« brincadeir,l,
brdsileiro,
eb nJO seja volunt;1l'ia. Voc0 nJO escolhc scr ll1embro elo Estac!o
que recubra
Estaclo, as coisas S<10
clcsSJ assacidS;,10 dtr;wcs cbs gcra~6es
de codas, que
de indivfcluos c
diferences.
polfticd mais abrangente
medie/;J em que optou pOl' scr sclcio. Porcm, no (aso d;1 ;Issocia~;lo .'
ou simplcsmence
sail' a qualquel'
De um clube de associados escolher
assimilam
mais a previsibjliclade
pessoas
das l'egras,
mais
que nos cerca, como ja comentei,
E so quando as pessoas aceitam illSLiLlIcion;l!i:;t<;;lU sc cllll1!',kLI.
obrigatoriedade
para n6s. Quanta
cla torna 0 mundo
de preyer quais scrao os p
e venda,
ou
aos
se fundamenta
reconhecer
(como
isto
de um
SaD garantidos
chama
dc
Tal poder
de
numa
Estado
agir segundo
um
que
pOl' sua vez,
esses fins da associa~ao,
da coa~ao,
Agir segundo
se baseia,
e
a cabo
de outros
se baseia
que
de aplica~ao de uma
ta[; domina~ao,
pela aplica~ao
(ffsica ou psiquica).
de
a meses de
para leva-Ios
a "as,:ao em associa<;50"
entre outras coisas, na possibilidade
Tal influcncia,
homens.
sobre
concretos
sua
nao
cor de sua pete)
a qual os negros
mais abrangente
preve).
- que Weber
homens
pOl' um proccsso
em dinheiro
pela
mais adequados
de imposi~ao.
especffica
crescentemente
forzllll sendo fcitas com vistas a
apenas
que a lei anti-racismo
um poder
influencia
a paclecer pOl'
as regras foram se tornzmdo
a regra segundo
Ou seja, esta associa~5.o
detem
a lei
na marginalidade
que a expectativa
que vao de multas
os meios
(como as puni~6es
reclusao,
as ra~as. Alias,
e continuam
aram
Nesse proccsso,
ser discriminados
fins especfficos
institucionaliza~ao.
esrabelecendo
de
Weber, as associa~6cs polfticas hum::mas,
em particular,
Historicamel~te,
de cem anOq para ca.
devem
elevador
todos saibamos que os negros
socia is e a oriental'
conduta,
Estado
entre
que os segrega
dos atores
e
pdo
mais .igualitario entre as pessoas ou a figural' nos
preciso
social
calculos
tratamento
E embora
a iofr~er discrimina~ao
da exclusao
economica,
conta
no predio
num consenso social sobre esses pontos
ve as rela~6es
de vista cc;illp~rtilhados.
continuam
entrar
um exemplo de extraordinari::l tr;1\1s(orl11a<;;\o, bpso de tcmpo, nflo apenas na lei, n{as no modo
e mand~-Ia
a sociedade
geralrllente
como
de "negrinha"
tambcm
os fa~ canscntirem
mesma
com rela<;~l0
a~ao dos outros
entre
homens
que
condi~oes
quc leI'
]v1:n: \\leber, n6s, mesmo que voce tenha
Essc Glinaracb,
-
cste
se opera
af construfdo
sentido
vai compensar
racional
com rebc.aa
em
de
a fins
clo processo que \\leber chama
de mancil'''
c1"s associac,ocs
regras c mcck11lte
entau each ve: m:\is amplo. obticlo mediante transforma~Jo
hist6rico
n" sociedade.
organizJelas
e uma crescente institui~6es
co"c.
consenso
(quer dizer, racion"j)
que
mais um pouco.
de uma (xclem social "com rclac,50 a fins"
garanto
vai sc tornando
Illundo estabelecimento
Desencantar
p~1ragrafos,
capa~ de captar. Scgure as pontas a alguns investimento.
Daqui
geral voce
mais uma vez, nao precisa clesistir. Tenho certeza de que 0 sentido
pensa c1iffcil. ]v1~lS
que reconhecer.
e de com a c1omina<;ao
reh<;~l0 de clomin
possam viver em socieclack.
Ufa! ... Tenho
decorrcncia,
est50
diz que a
as
faro dos homens
Weber
para que possam com isso ganhar
sujeicos
qual estao sujeitos, de previsibilidade
nao
a norma, da
aqui, em suma,
no consenso
mas sim 0 faro de "girem rac;ionalmcntc,
que esta racionalidade
sen~m coagidos,
fundamental
baseia-se
domina<;ao
"introjetaram"
porque
obedecer,
QueI' dizer, quando
tambcm
obeclecem
pesso;\s obedcccm ;\S regr:\s n;-Il1:'PCI1:\SP{11'CJIIC Icmel11 ;\ pllnic,;lo, mas tambcm porque cstflo cOI1VCnCilLls e1:\ necessiel:\lk e1e
que
de ra~a. Este nUI11curtissimo
os indivfcluos
a rela~5.o de domina~5.o.
que
subjetivamente,
esperar
servi~o pode ser- preso com base na lei que profbe cliscrimina~ao
se puder
mais
de quc essc C\.mscnso seja dc (ata
na vida social scraa tanto maiorcs quanta
As possibilidades
0 fa~am !;orqllc considcram
insumo agrfcola. Hoje, se voce chamaI' sua empregacla
de compra
em
"consenso".
regulamencos
enquanto
'privado
investimento
apenas
enquanto
ate outro dia. Negros pOl' aqui cram valorizados
pais escravocrata
ele,
social.
para Podc-se
dos
que
ao poder j:'\ institllklo,
individuos
!'v1odc.'rl1o.
tipo racional-legal.
organicista
Quanto
sociedade.
comparcilhados
Iutas
gera
conflito,
que
de
em sociedade
ap:yece
em Weber
como
um aparato
mais desenvolvicla
a das
em Weber
a
os
a necessidade
pOl' sua ve: gera
em Durkheim,
e maior tambcm
da regra. A regulament3~ao
complexifica~ao
Assim, como
que se contrap6em
de regulamenta-los.
necessidade
numero mais complexa
e grupos, um3 vez que maiores serao as "cons(ela~6es
de interesses"
indivfduos
da
isto C, quanto
a ser a interZl~ao entre
a sociedade,
tende
mais
regulamentos
Weber, maior
argumenta
sociais a serem obeclecidos. Quanto
maior sua
as sociecbdes,
- como constitutivas
e
cia
- na base clas quais estao tambem
cle Max Weber parte cl::t
mais complexas
de valores
co'njuntos
da interat;iio dos individuos
hist6rica'
Diferentemcnte
e suas implica<;:oes para
e cia concep<;:ao matcrialista
weberiana.
de Dllrkheim
da educa~ao
de Marx, a sociologia
concep~ao
a sociologia
melhor a idCia de racionaliza~ao
que foi dito ate aqui, para que voce
tendencialmente,
cada vez mais complexa),
no Ocidentecaminham,
Pe-rmita:me 'recapitular
entenda
para
as fonnas de domina~ao
uma burocracia
porque para fazer cumprir as regras
de racionaliza~ao
de burocratiza~ao,
e necessaria
pOI' um processo
(e tambem
racionais
a
estatal
na lei e na racionalicbcle
associa~ao
se baseia
etltl:~ meios e fins) que esta pOl' tras da lei. Se a
cuja1egitimidade
(adequa~ao
sociedades
hisc6rico
posi<;;?io.que ele ocupa garanticla pOI' uma hierarquizado
vou
pcb
clic,
,\ rcspciro
Mas voce vai entendcr.
as (un~C)es que
tipos de homens
Ul11acoisa muito gencric<1.
a
em
modo
cia
das
para
racionaliz~1(~:1o cb vida lhes colocou
excrcer elisposi~ao. Eu sei quc estou di:endo
causad"
p:lra
- ou determinados - sao pr;H:'Iclos transforl11a~ao
especial
pelo qual os homens
dJS em institui~C)es e Icg:llmentc
de \X!eber par:, a sociologia
!he cJar ;1 primclI;1 ela perspcctiv"
aqui
i'mpesso:llmente
que cste () senticlo
e profissional,
cduca<;;:1o. A educaC;:lo parZl \Veber, ao que me parcce, C
implica~6es
Rem,
deslZl obedicncia.
a obten~30
no
c10s modos informais
ChJm~1 de transforma~;1o
de extra<;::1o de obecliC:l1cia racionalmente,
organizaelas
de clotes
da autoriclacle r<1cion~,1c1epende
que \Veber uma crcscentc
do processo
e traclicionais
sociecbdes:
tenha
Mas no Cdtimo
Ifder
se caracteriz<1 pela existC:nci:1 de uma bUr(lcr~Ki~l.
de um quach'o aclministrativo
exercfcio
de domina<;:1o, cleviclamente
cle car:'\ter
aparato
que
que
modert1<1s e complex as, a obecliC:ncia
(que \X!eber chama
julgam
n;)o e clcvicla ~ Figura clo !ider, m;1S
caso, que codas
sobrenaturais
traeli<;;ao) ou porque
(ou scjJ, compartilh<1ram
sobre ~s dominados,
a c1ominaC;:1o
elo lfder ou na for<;a
de carisma).
dos lideres
foram educados
porque
obedecem uma
ou no
No caso el;1 tracliC;;lo e do carisma, pelo domfnio
se excrce
dirciw
se baseia ou n<1
se baseia na tradi~ao,
se baseia no carisma do lfder, e a
;1 domin(1~;)o
k.L:il illLlr-sL',
outros obedecem
legitlmidade
uns mancbm, de r!(""illl1':'-W.
legitimidade
cuja
cla vontade
volU!1l;lrio, e as regras
ela imposi~ao
nao
ista C, para g,Hantil' a Zlceit~,~~\Odos comandados,
a dominw;iio
ingresso
e grupos sobre outros inclividuos e grupos.
Para resumir em poucas pabvras:
de alguns
°
nest;1 gr;1I1ck ;lssoci:\C;:lO, 11:1'1u:ll es\;-\o ()hrig;1dlls
de dominio,
sac feitas, eliz ele, pOI' meio da
a submeter-sc
dos individllos
especializ3do
e :\ eSSL:process,) \Vcher
de \V'eber,
compreender
comportamento
sentido de uma outra tipologia muito conhecida
"e para a istra~ao
com'o justificativas
m:lgicas e
um processo de crescente c\as concep~6es
a das Para Weber h;1 tres tipos puros de domina<;:::io lcgftil11a: a d01llillw,Jio trw[[cirJllLll, cllja
aqui
homens
tradicionais
segundo
da vida, de abandono
A hist6ria humana,
racionaliza~ao
'.
Estado
de inclivfduos
treinamento
ou menos
de aclminisrrac;ao
como
camada
de funcionarios,
houve
aparece
~s mandarins.
cia
Eles eram literatos
de
uma pequena
acima
descrita
como prot6tipo
em que havia.
antiga
aparece
e
a
(nao
cspccificamente
cliscricionarias
camada das familias, dos gremios e das corporac;6es,
A China
irracion,a!.
onde
nao especializado
com base em regul"mencos
Oriente
da istrac;ao
um modelo
a formJc;ao de
c
de
Um dos elementos
no Ocidcnte,
orientaclo
Na exposic;ao de Weber,
politicam'ente
mais
para
em moldes racionais. Tal processo
por um funcionalismo
em regras)
treinado racionais.
por orientac;6es
baseadas
rebdo
voltados
cle fato condic;6es
moclerno
de um funcionalismo
completa
do
a
ele, ou a ser
Estado, as empresas
raciona!".
do Estado
burocratica
'de modo
substituic;aopaulatina
s6 ocorreu
uma istrac;ao
na constituic;ao
essenciais
analisa
que tivessem
de um modo"
politica,
a pr6pria
propria
para
modo como \Veber pensa
politica
modelo
cia
capitalismo
clesenvolvimento
e de disposic;6es
sistematica,
operar essas novas func;6es, de "pilotar"
de conteudos
A educac;ao
que se toma mais claro
um "p-acote"
a educac;ao.
E aqui
Estado burocdltico,
capitalismo,
oferece
que
de clominac;ao
moderna
enquanto
da empresa
capita'lista
c1ireito raclonal
a constitui~,-IO de lima
e a codiflcac;ao basica clas rclac;6es
em moldes
de um laclo, a
um clo outro,
um dos pilares clo processo
dois aspectos:
que sac inseparaveis
e troca politica que sustentam
n\,Odemos,
do Estaclo
lei e clo treinamento
Na formac;ao clo Estado moclemo
constituic;ao
empresa
e
de troca-ec6n6mica
obediencia as tarefas burocraticas
cia vida, e de outro,
oferece as garantias contratuais
de racionalizac;ao
cle um dirciw
atenc;ao
modemo,
da especial
constituic;ao
Weber
e do capitalismo
foi aos poucos se disseminando.
para istrar
A logica da racionalidade,
das pessoas especfficJ
N?io mantinh:1m,
S[(lUiS,
reconhecimento
c
elc precisa
P;\SSOU
Educar
o capiralismo magicas, para
livre
J obediencia
ele concepc;:6es qual nao existc mais lugar rcscrvado
tendencialmcnte
um novo homem:
publica,
treinaclos para isso.
do c5lculo cle ou da aelministrac;ao c;1pitalista forjaram
da empresa Estado racional,
e
para e de uma no senticlo cia
racion:1!
[ducar
:1scr flmd:1I11cnt:d para a emprcsa e precisa de prafissionais Mais que profissionais um homem
de um dircito
ou a ser fundamental
educac;flo sistematica,
:1cessu i1 bens m<1teri;\is por parte
t,1mbcm
:1 hurocratiz:lC;;10 [,11tcraram
pois cia se paut;1 peIa 16gica clo luera,
tambcm custos e beneffcios,
capitalisca,
intelccto
montacla em moldcs racionais,
porque
da racionalizac;:;\o
racionalizac;ao
burocracia
Estado,
no sentido
Ele se funcb na burocracia
:1 r:lcinnali::lC;:ln
dos inclivfcluos que se submetem
o
moderno.
os muclos de
ao punto: ;11teraram radicalmel1tc
basta para gave mar.
au seja, de
m<'igica
Na realiclade,
vcr com educa<;/lO! Vou Ihe cli::er agora,
em vcz de cullivar Chegamos
Treinar,
:1
popubC;flu,
nu Est;\do r;1Ciun,d, u (mica em que
e no clireito raciona!.
capitalismo
,1
na' concepc;ao
desagrad,'\veis.
em maccri:1 !iter6ria,
l1luito clistinta
quc' isto tem
profissional
cum
clo 1l1lperaclor e dos funcion~lrius,
que sua superioridade pode prosperar
cram transferidos
em sua provfnci,1 nat;l!,
nesse tipa de acll1linistrac;ao tudo repousa
1\ coisa
impartancia
as
sem
n?io govern:1vam, apen:1s intervinham
cm caso cle :1gitaC;ao ou incidcntes de que a virtude
mas
de fata, ficando a gestao
cont,llo
atuando
posto, e sem conhecimento
Os mandarins
portanto,
nunca
em maos de auxiliares.
Na pratica, tais fllncionarios
atuavam,
mUll
par:,
vez que nao d:wam
nao istravam
de um lugar para outro,
efetiva
realizac;6es politicas,
inclicaclos pJr~1 a istra~;1\;
Uma
humanfstiGl
cia jurispruclcncia.
preparac;ao
formac;ao
'.
stClttLs.
c.I>o[IlIU
lOll
0.
h~