MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE MATEUS Capítulo 4 Olá gente amiga! Que os céus toquem o seu coração neste dia! Aqui quem está falando é o irmão Ari, e hoje abordaremos o Capítulo 4 do Evangelho Segundo Mateus, em mais um dia da Série “1 Capítulo por Dia”. Aproveito para encorajar você que ainda não se inscreveu em nosso canal para fazê-lo ainda hoje e acionar o “sino”, por meio do qual você será informado sempre que novas atualizações forem realizadas em nosso canal. Nem sempre compreendemos claramente a condução do Espírito Santo em nossas vidas. Por exemplo, o apóstolo Paulo foi impedido pelo Espírito Santo de pregar o evangelho na Ásia e em Bitínia [Atos 16:6-7]. Essa, com certeza, foi uma estranha ordem e não podemos compreendê-la completamente numa visão superficial desta agem das Escrituras, pois o Espírito Santo é, por excelência, aquele que impulsiona a ação evangelística dos povo de Deus. Um pouco mais adiante, porém, de acordo com Atos 16:9-10, temos uma clara compreensão daquilo que o Espírito Santo estava realizando. Seu desejo era fazer da Macedônia uma porta para alcançar o mundo com o Evangelho! O apóstolo Paulo teve uma visão na qual um varão da Macedônia apareceu-lhe dizendo: “a à Macedônia e ajuda-nos”. Naquele exato momento, Paulo percebeu nitidamente que o Espírito Santo o estava conduzindo para a Macedônia. O capítulo 4 do Evangelho Segundo Mateus também possui uma estranha condução do Espírito Santo: “foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” [Mateus 4:1]. Ser levado ao deserto, por si só, não nos parece ser uma boa orientação, ainda mais quando seu objetivo é “para ser tentado pelo diabo”. Jesus acabara de ser batizado por João Batista [Mateus 3:16] e, os seus ouvidos ainda estavam sob a influência da doce voz do Pai Celestial que lhe havia dito: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” [Mateus 3:17]! Agora, Jesus, por direção do Espírito Santo, vê-se face a face com Seu opositor [Mateus 4:1]! Durante o tempo em que esteve no deserto, Jesus foi duramente tentado pelo diabo. Numa dessas tentações, o diabo disse a Jesus: “Se és filho de Deus”. Observe que nesta tentação, o diabo sutil e
intencionalmente omitiu o fato de que Jesus era o filho amado de Deus. No entanto, o Filho Eterno de Deus, Jesus Cristo, jamais se deixou influenciar por qualquer dúvida lançada por Seu inimigo! Em seu coração ainda ardiam as chamas da declaração paterna: “Este é o meu Filho amado”! Jesus, plenamente convicto de que Ele era amado pelo Pai, venceu o tentador fazendo uso da poderosa Palavra de Deus. Cada uma de Suas respostas ao Seu opositor vinha acompanhada de expressões como “Está escrito”, “Também está escrito” e “porque está escrito” [Mateus 4:4, 7 e 10]! Como esta agem pode ser aplicada à nossa vida? Sem dúvida, muitos de nós expressamos o desejo de sermos impelidos pelo Espírito Santo. No entanto, não raro desejamos reger a forma como, quando e para onde Ele nos conduzirá. O Espírito Santo é Deus, e, portanto, é Ele que soberanamente dita as regras quanto ao modo, ao tempo e o lugar para onde seremos impelidos. Portanto, é bom estarmos acostumados com a ideia de que o Espírito Santo poderá impelir-nos, algumas vezes, para o deserto, onde nosso único escape será dependermos absoluta e totalmente de Deus. Sempre que formos conduzidos para o deserto, não devemos nos esquecer do amor do Pai para conosco! O fato de estarmos no deserto não é uma declaração de que o Pai não nos ama, pois o deserto não pode extinguir o amor de Deus por nós! Não há nada que pratiquemos que fará com que o Pai nos ame menos do que o que Ele já nos ama hoje! De igual modo, não há nada que pratiquemos que fará com o que Pai nos ame mais do que o que Ele já nos ama hoje! O Pai nos ama e sempre amará! Portanto, podemos seguramente afirmar que “nós somos filhos amados por Deus”. Deixemos que estas palavras inundem o nosso coração para sempre! A. M. Cunha