Informativo 2d5053

Editorial

Geral

Outubro: Mês das Missões Caríssimos, Chegamos ao mês de outubro, mês missionário. Tempo oportuno para promover e despertar a consciência e a vida missionária Cristã, bem como promover uma coleta mundial para as missões, para o sustendo das atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes. A Igreja alegra-se ainda por celebrar, no próximo dia 12, a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Maria sempre foi exemplo e incentivo aos missionários por sua entrega e seu sim generoso ao projeto de Deus. É importante que ao longo deste mês rezemos incessantemente por todos os missionários que estão além fronteiras e também, de modo particular, por todas as ações evangelizadoras das Santas Missões Populares, tão marcantes na nossa diocese e que recebem um grande carinho e atenção do nosso bispo diocesano. O convite para a missão é feito pelo próprio Cristo que chamou os discípulos para junto de si e depois os enviou para pregar o Evangelho a todos os povos. Este é um processo constituído por três momentos: o chamado, a convivência e a missão. Na convivência cotidiana com Jesus descobrimos que não somos nós quem O escolhemos, mas Ele mesmo quem nos escolheu. E mais. Convoca-nos a estarmos com Ele não somente para aprender leis, mas para nos vincularmos intimamente à sua pessoa. O verdadeiro discípulo experimenta Jesus como Filho do Pai e deseja assumir seu estilo de

COMUNIDADE DO MÊS - Matriz

vida e sua missão. O Documento de Aparecida apresenta-nos a alegria do discípulo ao ser convidado a estar com Ele. Lembremo-nos que ser cristão não é um peso, mas sim um Dom: Deus Pai nos abençoa em Jesus Cristo, seu Filho, Salvador do mundo. O mesmo documento diz que conhecer a Jesus pela fé é a nossa alegria, segui-lo é uma graça e transmitir esse tesouro aos demais é um encargo que o Senhor ao chamar-nos e eleger-nos nos confiou. Não esqueçamos ainda, queridos paroquianos, que a missão está a serviço da paz: “Felizes os que promovem a paz”(Mt 5,9). É impossível entender a missão sem o compromisso com a paz. Promover a paz é uma questão de fidelidade ao mandato missionário de Jesus. Por isso, com os olhos iluminados pela luz do Cristo Ressuscitado devemos anunciar a todos os povos (parentes e amigos), que Deus nos ama e que sua existência é a nossa alegria. Que Jesus Cristo, o Missionário do Pai, e Maria, a Estrela da Evangelização, orientem nossos os nos caminhos da missão. Pe. Delvair Batista Lemonie Pároco

Dízimo Dizimo Porque para algumas pessoas é tão difícil oderecer o dizímo? Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a dois senhores, adorando ao mesmo tempo a Deus e ao Dinheiro (Lc 16,13). Mesmo assim, há cristão que seguem a proposta do mundo. A Sociedade materialista e consumista em que vivemos nos ensina a reter, concentrar possuir, ter ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados a ter corações egoístas e fechados. O Evangelho, ao contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir o que possui está, de fato, aberto para acolher os benefícios de Deus. São dois projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta o Reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha entre o Reino de Deus e o Reino do Dinheiro MEU DÍZIMO - Meu dízimo é oxigênio vital na comunidade.

- Meu dízimo é permanente sopro de vida circulando entre os irmãos. - Meu dízimo são pequenas gotas que, juntas, enchem o cálice da igreja em festa. - Meu dízimo são lagrimas recolhidas que diminuem o choro ao meu redor. - Meu dízimo são pétalas brancas que voam para o céu, alegrando meu mundo. - Meu dízimo são pérolas eternas que os anjos recolhem e me devolverão quando chegar ao céu. - Me dízimo é perfume esvoaçando no ar, deixando- me leve. - Meu dízimo é orvalho fresco caindo em minha alma. - Meu dízimo são contas de um rosário de louvor e agradecimento. - Meu dízimo é vida! Reparte a vida, enriquece a via que te deu o Pai de toda a vida. Mantém sólida esta corrente que te levará a ouvir: -Vem, bendito de meu Pai, pois tive fome..., tive sede, estava nu... e tu te fizeste presente...- Amem.

Histórico da Matriz N. Sra. de Fátima Na casa de Alvim e Adelaide Vaz, foram realizadas as primeiras missas. O jardim do Senhor, semeado aqui na Vila Cipa; foi crescendo e a casa foi tornando-se pequena. Viuse a necessidade de se ter um local maior e mais adequado para esses encontros com Deus. Foi, então, que o Sr. Antonio Sovinski doou este terreno, onde hoje está construída esta Igreja. Nós começamos com uma singela igrejinha de madeira que aos treze dias do mês de outubro de mil novecentos e sessenta e oito foi elevada à paróquia e dedicada a Nossa Senhora de Fátima. Esta foi desmembrada das Paróquias São Cristóvão, Espírito Santo e Bom Jesus. Na solenidade estavam presentes: o Reverendíssimo Bispo Diocesano Dom Geraldo Pellanda, o 1º. Pároco, Pe. Tercílio José Tomasi e os representantes das Paróquias Espírito Santo e Bom Jesus, a saber: padres Hans Lamprechat, Paulo Xavier Machado e Frei Boaventura. Mas a semente era boa, e foi gerando mais e mais frutos, a igrejinha ficou pequena, DE NOVO! Na década de oitenta, houve a necessidade de se aumentar a Casa,

então mudamos para este lugar, que a princípio fora construído para ser salão, o qual foi adaptado para funcionar como Igreja; e por último, já no ano de dois e sete mil, graças a Deus, tivemos a necessidade de novas reformas de ampliação e manutenção, para melhor acolher os filhos na casa do Pai. Daquelas primeiras sementes lançadas nos anos sessenta, na casa do Sr. Alvim, germinou uma das maiores paróquias da diocese de Ponta Grossa, formada por quatorze comunidades assim distribuídas: Capela Senhor Bom Jesus – pertence à nossa paróquia desde o ano de 1.969 e fica na localidade de Cambijú; - Capela Nossa Senhora Aparecida – pertence a esta Paróquia desde o ano de 1.975 e fica no Jardim Novo Vila Velha - Capela Maria Nossa Mãe - pertence a esta paróquia desde o ano de 1.979 e fica no Jardim Pontagrossense - Capela Nossa Senhora de La Salette – pertence à esta paróquia desde 1.980 e fica na Vila Santana; - Capela Santa Isabel – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.980 e fica na Vila Odete; - Capela São João Batista – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.981 e fica

no Cará-Cará; - Capela São Francisco de Assis – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.992 e fica no Jd. Europa; - Capela Nossa Senhora da Luz – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.995 e fica na Vila Néri; Capela Nossa Senhora Rainha da Paz – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.998 e fica no Jd. Barreto; - Capela Santa Bárbara – pertence a esta paróquia desde o ano de 1.998 e fica na Vila Santa Bárbara; - Capela Nossa Senhora do Carmo – pertence a esta paróquia desde o ano de 2005 e fica no Parque dos Pinheiros; - Capela São José Operário – pertence a esta paróquia desde o ano de 2.006 e fica no distrito Industrial; - Capela Nossa Senhora das Graças – pertence a esta paróquia desde o ano de 2.006 e fica no Quero-Quero. Ao fundar a paróquia o Bispo Diocesano entregou-a aos cuidados do Pe. Tercílio José Tomasi, missionário de Nossa Senhora de La Sallete, do dia de sua fundação até o dia 05/02/1978, quando este, a confiou aos padres Cavanis, na pessoa do Pe. Mário Merotto, que foi pároco até o dia 18/12/1982. A Congregação Cavanis se encontra no Brasil há quarenta e dois

anos e já são trinta e dois anos de dedicação desses zelosos irmãos que saberemos a seguir a sua trajetória: Sacerdotes que já se encontram na casa do Pai: Pe. Aldino Antonio Rosa - Pe. Ângelo Zaniolo - Pe. Marcello Quilici Pe. Norberto Artêmio Rech Ainda convivem conosco: Pe. Diego Spadotto - Pe. Edoardo Ferrari - Pe. James Dalalasta - Pe. Vanderlei Pavan - Pe. Antonio Ganser - Pe. Irani Luiz Tonet - Pe. Vandir Santo Freo - Pe. Delvair Batista Lemonie; atual Pároco. O presidente do primeiro conselho de comunidade foi o Senhor José Lourival Pereira. Ele e sua equipe foram os primeiros; mas muitos os sucederam nesse importante trabalho. Vale lembrar que todas as funções são importantes ao se construir uma Paróquia, a partir de uma pequena reunião de vizinhos; lançar as sementes e confiar na intercessão de Nossa Senhora de Fátima e na providência divina foi o que fizeram os primeiros católicos aqui na Vila Cipa. A nós cabe a responsabilidade em continuar esse trabalho, que é a missão de todo batizado.

perceber que se destacam duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Este roteiro nos ajuda a ter uma visão global da Celebração, mas lembramos que esses atos exteriores (gestos, palavras, sinais, objetos) são como o “corpo” da Missa, enquanto a fé e o amor são a “alma” desse corpo. Se alguém comunga sem crer na presença real de Jesus, recebe sim o Corpo do Senhor, mas não participa da Salvação contida no Sacramento.

Missa também é Páscoa. A Páscoa foi à agem da escravidão do Egito para a liberdade, bem como a aliança selada no monte Sinai entre Deus e o povo hebreu. E diante desses fatos o povo hebreu sempre celebrou essa agem, através da Páscoa anual, das celebrações da Palavra aos sábados, na sinagoga e diariamente, antes de levantar- se e deitar-se, reconhecendo a experiência de Deus em suas vidas e louvando a

Deus pelas experiências pascais vividas ao longo do dia. O povo judeu vivia em atitude de ação de graças, vivendo a todo instante a Páscoa em suas vidas. Na liturgia eucarística atingimos o ponto alto da celebração. Durante ela a Igreja irá tornar presente o sacrifício que Cristo fez para nossa salvação. Não se trata de outro sacrifício, mas sim de trazer à nossa realidade a salvação que Deus nos deu. Durante esta parte a Igreja

eleva ao Pai, por Cristo, sua oferta e Cristo dá-se como oferta por nós ao Pai, trazendo-nos graças e bênçãos para nossas vidas. Mais pra frente vamos ver a espiritualidade ou mistério da Missa. Ela torna presente a Ceia do Senhor e o seu sacrifício redentor. É nosso encontro com Deus e com os irmãos, reunidos no amor de Jesus Cristo. PE. Luiz Cechinato. A MISSA PARTE POR PARTE. 1979. Ed. Vozes. P.11-12

Liturgia

Partilhando Paróquia Nossa Senhora de Fátima Diocese de Ponta Grossa Rua: Tijucas do Sul, 355 - Oficinas, BLOG: www.pnsfpg.blogspot.com

Responsável: Pe Delvair B. Lemonie Tiragem: 2 mil exemplares Elaboração: Pascom Diagramação: Julio César

O corpo e alma da missa Dando continuidade sobre a importância e significado da missa, iremos conhecê-la melhor apresentando-lhe o roteiro da missa. Claro que esse esquema não é importante, mas é o primeiro o para começarmos a compreender melhor a celebração. RITO INICIAL: Monição ambiental - canto de entrada – acolhida e saudação – ato penitencial - Hino de louvor – oração do dia. LITURGIA DA PALAVRA: –

proclamação da 1º leitura – salmo responsorial – proclamação para 2º leitura – canto de aclamação ao evangelho- proclamação do evangelho – homilia – profissão de fé – oração dos fiéis. LITURGIA EUCARÍSTICA: preparação das oferendas- oração eucarística – Rito de Comunhão. RITOS FINAIS: Comunicados e convites – Benção final – Despedida. Através do esquema, podemos