Relatório Executivo 2 Ações realizadas de agosto a dezembro/14
Sumário Apresentação
01
I. Atividades do Projeto
02
II. Resumo executivo
03
III. Articulação institucional
04
IV. Realização da Formação de Professores – Módulo 1
21
IV.I. Objetivos da Formação
22
IV.II. Dados gerais da ação
23
IV.III. Desenvolvimento da Ação
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IV.IV. Consolidação das Avaliações dos participantes
31
IV.V. Perfil dos educadores participantes
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IV.VI. Comentários gerais
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V. Realização do Acompanhamento pedagógico inicial
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V.I. Objetivos do Acompanhamento
67
V.II. Dados gerais da ação
67
V.III. Consolidação dos resultados
68
V.IV. Considerações gerais
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VI. Consolidação das Avaliações Diagnósticas
77
VII. Evolução do de Indicadores do Projeto
83
VIII. Implementação do Projeto – 2a. Entrada
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VII.I. Cronograma de Atividades
IX. Anexos
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Apresentação Este relatório abriga informações sobre a implantação do Projeto Mundiar que nasceu da necessidade de corrigir a distorção idade-‐ano na rede estadual do Pará. Desde 2012, governo Pará e Fundação Roberto Marinho buscam firmar uma parceria e sua implementação veio a consolidar-‐se em 2014. Utilizando como base os materiais do Telecurso® e a Metodologia TelessalaTM, o Mundiar constitui-‐ se uma importante estratégia pedagógica para o estado, tendo em vista a quantidade de jovens que continuam retidos ou se evadem. Atualmente esta realidade corresponde e 47% de distorção idade-‐ ano no Ensino Fundamental (anos finais) e 64% no Ensino Médio. Considerando este cenário cada vez mais demandante de uma educação includente, o projeto se faz presente e em menor tempo e de forma qualitativa vem garantir a conclusão da escolarização básica desses estudantes, fortalecendo suas competências, habilidades, aumento de sua autoestima e o desejo de realizar os seus projetos de vida. No intuito de registrar esta caminhada inicial do projeto este relatório apresenta um resumo executivo sobre articulação Institucional onde foram realizadas no período de 12 de agosto a 02 de dezembro, 17 reuniões; detalha a realização da formação do módulo I para 206 educadores, dando relevância ao levantamento do perfil dos educadores participantes; apresenta a consolidação dos resultados do acompanhamento pedagógico inicial e das avaliações diagnósticas; bem como a evolução do de indicadores e as ações de implementação para a 2ª entrada dos estudantes do Ensino Médio e Fundamental (anos finais) no Projeto Mundiar. As ações acima referidas, objeto do presente relatório, integram o produto 2, conforme especificado no Plano de Trabalho. Com materiais adequados e metodologia diferenciada estaremos contribuindo para elevar o nível de escolarização e qualidade de ensino no estado do Pará, ressaltando que até o final da primeira entrada, iniciada em 18 de agosto 2014, serão formados mais de 250 educadores na metodologia Telessala e 2.077 estudantes do Ensino Médio estarão concluindo sua educação básica. Para obtenção desses resultados as ações desenvolvidas demandam empenho, compromisso e corresponsabilidade com os resultados.
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I. Atividades do Projeto Este documento abrange as atividades desenvolvidas entre os meses de agosto a dezembro de 2014, apresentando dados e informações sobre as ações do Projeto Mundiar, entrada 2014, a saber: Reuniões de Articulação Institucional Formação de Professores – Módulo I Acompanhamento Pedagógico Inicial Avaliação Diagnóstica Inicial Ações de Mobilização para a 2a. entrada A EAP abaixo apresenta, em destaque, as ações já realizadas pela Fundação Roberto Marinho, orientadas pela Matriz de Responsabilidades do Projeto:
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II. Resumo executivo 2014 ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL
13 Reuniões:
12 de Agosto a -‐ 04 Implementação 02 de Dezembro -‐ 09 Pedagógicas
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Realização da Formação do Módulo I – EM/2014: -‐ 05 Polos 11 a 15 de Agosto -‐ 10 Turmas -‐ 20 Formadores -‐ 206 Educadores participantes
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO INICIAL
Visitas às turmas do Projeto Mundiar – EM/2014 -‐ 43 Escolas 18 a 28 de Agosto -‐ 25 UREs/USEs -‐ 55 Salas visitadas -‐ 14 Formadores -‐
AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO 30 de Setembro a 20 de Novembro -‐ 04 Reuniões de Mobilização
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III. Articulação Institucional
A implementação do currículo Telecurso® e da sua Metodologia Telessala™ como política pública requer a compreensão de todos os envolvidos para o pleno atendimento dos resultados de aprendizagem. Neste contexto, a Articulação Institucional é ação de fundamental importância para a implantação do Projeto. Essa articulação desenvolve-‐se ao longo de todo o Projeto por meio de reuniões e encontros pedagógicos nos quais os atores envolvidos – equipe gestora do Projeto Mundiar da Secretaria de Estado de Educação do Pará e da Fundação Roberto Marinho, técnicos da Secretaria de Educação, coordenadores, supervisores, articuladores -‐ alinham seus conceitos e desenham o planejamento operacional e o sistema de acompanhamento permanente do Projeto. Essas atividades compreendem: Reuniões técnicas para apresentação do Projeto e da Metodologia Telessala™; Reuniões de planejamento das ações iniciais do Projeto; Reuniões técnicas com equipes pedagógicas da SEDUC; Reuniões de articulação com gestores da SEDUC, outras secretarias e instituições; Reuniões de acompanhamento, planejamento e avaliação das atividades desenvolvidas ao longo do Projeto. Os quadros a seguir detalham os momentos de articulação institucional realizados no período de 12 de agosto a 02 de dezembro de 2015, totalizando 17 encontros.
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2014 12 de Agosto
Atividade | Reunião sobre a implementação do Projeto Mundiar Participantes SEDUC Licurgo Peixoto (Secretário Adjunto de Ensino) Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM)
Crisley Cabral (Equipe Técnica DEINF/SAEN) Participantes FRM Tereza Farias Anna Zidanes Local Polo da Formação de Professores – Faculdade Estácio (IESAM)
Assuntos tratados
-‐ Número de participantes da formação por polo, com quantitativo reduzido em relação ao esperado. -‐ As inquietações funcionais dos participantes. -‐ Necessidade das informações sobre a localização dos professores. -‐ A necessidade de aluguel de novos espaços para a Formação de Professores em Castanhal e Marabá. -‐ A ausência dos Coordenadores do Projeto das UREs e USEs na formação. -‐ Levantamento dos professores com turmas definidas e dos professores ainda sem turmas.
Encaminhamentos
-‐ Lotar os professores no menor prazo possível. -‐ Garantir a presença da SEDUC em cada polo de formação para atendimento dos participantes nas dúvidas de cunho istrativo. -‐ Informar aos professores que não assumirem turmas nesta entrada que poderão ser alocados em outras funções do projeto -‐ Equipe multidisciplinar ou supervisão. -‐ Os técnicos das escolas que assumirem a supervisão terão a ampliação de 50h. -‐ O professor que não tiver substituto para a sua área de formação deverá fazer esta comunicação a URE.
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2014 21 de Agosto
Atividade | Reunião técnica das equipes pedagógicas da SEDUC e da FRM Participantes SEDUC Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Waldir Borges (Equipe Técnica DEMP /SAEN) Participantes FRM Anna Zidanes Joana Ribeiro Local
Encaminhamentos
Assuntos tratados
Secretaria de Estado de Educação do Pará -‐ Conquistas e desafios registrados nas visitas de acompanhamento inicial e entrega do registro impresso. -‐ Importância da supervisão para atender as turmas do Mundiar. -‐ Confirmação da presença de todos os supervisores (inclusive os que foram indicados pós -‐ formação) na reunião de articulação institucional, em Belém, nos dias 28/08 e 01/09. -‐ Solicitação à SEDUC da Resolução que disciplina a sistemática de avaliação no estado do Pará e um exemplar do diário de classe utilizado na rede estadual. -‐ Necessidade de agendamento de um encontro com a equipe de inspeção da SEDUC e equipe da Fundação Roberto Marinho. -‐ Criação de um plano de intervenção por parte da equipe da SEDUC para resolução das questões de ordem istrativas apresentadas. -‐ Priorizar as questões de remoção de professor, espaço físico e enturmação de estudantes nas UREs de Santarém e Marabá para garantir o início das aulas desta regional até o dia 25 de agosto. -‐ Realizar levantamento sobre os supervisores já alocados. -‐ Fazer contatos com os profissionais que participaram da formação para que coloquem sua disponibilidade para assumir uma supervisão. -‐ A coordenadora ficou de rear informações sobre o registro de notas na rede estadual do Pará, que possam ajudar a equipe da FRM na construção do diário da sala de aula do Mundiar.
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2014 28 de Agosto (manhã e tarde)
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs/USEs Participantes SEDUC Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Waldir Borges (Equipe Técnica DEMP /SAEN) 14 Coordenadores das UREs/USEs e 34 Supervisores Participantes FRM Anna Zidanes, Rosa Albuquerque, Romero Fernandes, Lúcia Valois, Noêmia de Jesus, Marco Tessaroto Local
Assuntos tratados
Escola Deodoro de Mendonça -‐ Apresentação do Telecurso e do Projeto Mundiar objetivando assegurar a compreensão da estrutura e funcionamento do Projeto para uma ação compartilhada. -‐ Fundamentação Teórica da Metodologia TelessalaTM. -‐ Definição das atribuições do coordenador e do supervisor no Mundiar. -‐ Planejamento de uma proposta de trabalho para ser desenvolvida junto aos professores e estudantes no Período de Integração (01 a 20/09/2014), envolvendo o Tecendo Leituras, Percurso Livre de Matemática e o projeto pedagógico complementar Florestabilidade.
Encaminhamentos
-‐ O coordenador deverá estar lotado em cada URE ou USE e desenvolverá seu trabalho junto aos supervisores e equipe multidisciplinar. -‐ O Supervisor lotado nas unidades escolares desenvolverá a ação de planejamento e acompanhamento das atividades pedagógicas junto aos professores e estudantes. -‐ Coordenadores e supervisores deverão organizar sua agenda para encontros sistemáticos com a equipe da Fundação Roberto Marinho. -‐ O Período de Integração, conforme novo calendário, finalizará no dia 30 de setembro. -‐ Cada supervisor, de posse dos planejamentos construídos coletivamente, deverá encaminhá-‐los aos professores.
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2014 23 de Setembro (manhã)
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs Participantes SEDUC Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Waldir Borges (Equipe Técnica DEMP /SAEN) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica DEMP /SAEN) 11 Coordenadores e 31 Supervisores das UREs Participantes FRM Anna Zidanes, Rosa Albuquerque, Edileuza Moura, Heloísa Rocha e Joana Ribeiro Local
Assuntos tratados
Escola Deodoro de Mendonça -‐ Historicidade do Telecurso. -‐ O fortalecimento da parceria pedagógica entre equipe da Fundação Roberto
Marinho, coordenadores das URES, USES e supervisores escolares. -‐ Objetivos do Projeto Mundiar. -‐ Concepção e fundamentação da Metodologia TelessalaTM. -‐ Vivência de uma oficina de Língua Portuguesa -‐ Teleaula n° 06.
Encaminhamentos
-‐ Utilização das informações obtidas sobre o projeto nas reuniões com os pais, estudantes e comunidade escolar; -‐ Organizar momentos de estudo e planejamento com os professores; -‐ Acompanhar a vivência da metodologia nas turmas que estão sob sua responsabilidade.
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2014 23 de Setembro (tarde)
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs/USEs Participantes SEDUC Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Waldir Borges (Equipe Técnica DEMP /SAEN) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica DEMP /SAEN) 11 Coordenadores e 31 Supervisores das UREs 1o Coordenadores e 16 Supervisores das USEs Participantes FRM Tereza Farias, Ricardo Pontes, Anna Zidanes, Rosa Albuquerque, Edileuza Moura, Heloísa Rocha e Joana Ribeiro Local Escola Deodoro de Mendonça
Encaminhamentos
Assuntos tratados
-‐ Definição de papeis do coordenador, supervisor e Equipe Multidisciplinar. -‐ Orientações para a construção do plano de ação do supervisor. -‐ A dinâmica da sala de aula no projeto Mundiar. -‐ Construção coletiva do planejamento das primeiras aulas dos componentes curriculares do módulo I. • Língua Portuguesa • Biologia • Filosofia • Matemática -‐ O período de 22 a 30/09 (Período de Integração) será planejado pelo professor sob a orientação da supervisão. -‐ Os supervisores receberam os materiais necessários para dar início ao trabalho de planejamento dos componentes curriculares do módulo I. -‐ Foram disponibilizados, pela equipe da Fundação Roberto Marinho, DVDs -‐ contendo 10 teleaulas -‐ e cópias das 10 primeiras aulas do livro do estudante para subsidiar o trabalho do professor, enquanto aguardam a chegada dos materiais. -‐ O calendário sofrerá alterações tendo em vista o uso da maioria das escolas onde funciona o projeto como zona eleitoral.
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2014 24 de Setembro
Atividade | Reunião de acompanhamento do Projeto e planejamento coletivo de estratégias para a construção de um plano de ação para a implementação da 2a entrada -‐ 2015 Participantes SEDUC Licurgo Peixoto (Secretário Adjunto de Ensino) Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Ana Cláudia Hage (Diretora DEINF/SAEN) Crisley Cabral (Equipe Técnica DEINF/SAEN) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Escritório de Projetos SEDUC: Márcia Ribeiro Participantes FRM Tereza Farias (UN Educação e Implementação) Ricardo Pontes (UN Educação e Implementação) Anna Zidanes (UN Educação e Implementação) Local
Assuntos tratados
Centro Integrado de Governo (CIG) -‐ Apresentação de um panorama da implementação do Projeto, principais conquistas e desafios. -‐ Definição de estratégias para a construção de um plano de mobilização, tendo em vista a meta de atendimento a aproximadamente 40 mil estudantes, do Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio em 2015. -‐ Redesenho do modelo de Reunião de Articulação Institucional. -‐ Atenção ao prazo de chegada dos livros do Percurso Livre. -‐ Providências em relação à Formação do Módulo II – estrutura e organização. -‐ Cuidados referentes ao armazenamento dos materiais.
Encaminhamentos
-‐ Solicitação sobre turnos de funcionamento das turmas para a organização dos roteiros de visitas do Acompanhamento do Módulo I. -‐ Foi sugerido o resgate do Plano de Trabalho (Produto 1), com ênfase no cronograma de atividades, para a criação do Plano de Ação de implementação das turmas da 2a. Entrada (2015). -‐ Realização do Encontro de Gestores Escolares previsto após o período eleitoral. -‐ Envio do termo de adesão ao projeto, com justificativa para aqueles casos onde o gestor escolar decidir pela não adesão. -‐ Formação de Professores prevista para a primeira quinzena de março 2015.
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2014 3o de Setembro
Atividade | Reunião técnica para apresentação do Projeto e da proposta de trabalho aos professores que atuarão como articuladores na mobilização das escolas e estudantes (USEs) para a 2a. Entrada – 2015. Participantes SEDUC Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Luiz Miguel (Coordenador DEINF/SAEN) Crisley Cabral (Equipe Técnica DEINF/SAEN) Coordenadoria de Descentralização -‐ CODES: Hilma Redondo 20 Professores selecionados para o Projeto (Ensino Fundamental) Participantes FRM Anna Zidanes Rosa Albuquerque Local
Encaminhamentos
Assuntos tratados
Secretaria de Educação do Estado do Pará -‐ Apresentação da Metodologia Telessala™ e do Currículo do Telecurso®. -‐ Apresentação e discussão da proposta de trabalho para os professores que atuarão como articuladores na mobilização para a 2a entrada – 2015. -‐ Informações e esclarecimentos sobre a situação de lotação e carga horária para a atividade de articulação (10h semanais). -‐ Localização das novas turmas e processo para adesão de novas escolas ao Projeto. -‐ Inicialmente a lotação dos professores presentes ao encontro será apenas para a atividade de articulação. Em 2015 será realizada a lotação para as turmas do Projeto. -‐ Os professores precisarão indicar substitutos para que disponham de carga horária e deverão informar de que turmas vão se desligar para assumir a nova demanda. -‐ O calendário de início das aulas, turmas-‐ 2015, estará alinhado ao calendário da rede. Previsão para o início das aulas -‐ 2a quinzena de março. -‐ A matrícula seguirá o calendário oficial da rede. -‐ Os novos estudantes farão a matrícula normalmente e em seguida serão enturmados para o Projeto. -‐ O Ensino Fundamental mobilizará 135 escolas. -‐ Os articuladores deverão encaminhar à SEDUC, toda demanda levantada sobre distorção e enturmação das escolas visitadas.
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2014 01 de Outubro
Atividade | Reunião para a construção de um plano de ação para a implementação da 2a entrada -‐ 2015 Participantes SEDUC Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Ana Cláudia Hage (Diretora DEINF/SAEN) Crisley Cabral (Equipe Técnica DEINF/SAEN) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Ricardo Alencar (Coordenador DEMP/SAEN) Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Escritório de Projetos SEDUC: Márcia Ribeiro Participantes FRM Anna Zidanes (UN Educação e Implementação) Joana Ribeiro (UN Educação e Implementação) Local
Assuntos tratados
As estratégias que farão parte do plano de ação para a 2a entrada do projeto -‐
Encaminhamentos
Secretaria de Educação do Estado do Pará
-‐ Detalhar as providências à implementação do projeto. -‐ Construir um cronograma à luz dos prazos que estabelecem o início das ações do projeto. -‐ Buscar os pontos de interface entre as ações de responsabilidade da Fundação Roberto Marinho e Secretaria de Estado de Educação.
turmas 2015 -‐ Ensino Fundamental e Médio.
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2014 14 de Outubro
Atividade | Reunião sobre o sistema de avaliação da Rede Estadual do Pará. Participantes SEDUC Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Crisley Cabral (Equipe técnica) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Cláudia Ribeiro (Equipe técnica) Participantes FRM Anna Zidanes Rosa Albuquerque Local Secretaria de Educação do Estado do Pará
Assuntos tratados
-‐ A forma de registro e a utilização do diário de classe da rede para conhecimento da equipe do Mundiar. -‐ Criação de um diário da sala de aula específico para o Projeto Mundiar, orientado pela resolução e instrução normativa da rede estadual de educação, com relevância nos aspectos da metodologia Telessala. -‐ Estágio atual da implementação da 1a. entrada, tendo em vista as atividades do trimestre e projeção das ações iniciais .
Encaminhamentos
-‐ As avaliações deverão ser elaboradas pelos professores e os mesmos deverão utilizar em sua turma instrumentos variados para observação do desempenho dos estudantes. -‐ As NOAs – (Novas Oportunidades de Aprendizagem) deverão ser ofertadas aos estudantes durante todo o processo de aprendizagem. -‐ Encontrar espaços para estudos sobre a avaliação da aprendizagem tendo como foco a elaboração de itens avaliativos com os supervisores e professores.
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2014 17 de Outubro
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs/USEs Participantes SEDUC Ricardo Alencar (Coordenador DEMP/SAEN) Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica DEMP/SAEN) Crisley Cabral (Equipe Técnica DEMP/SAEN) 09 Coordenadores e 17 Supervisores das USEs Participantes FRM Anna Zidanes Rosa Albuquerque Joana Ribeiro Local
Encaminhamentos
Assuntos tratados
Escola Marechal Cordeiro de Farias -‐ Desafios e conquistas neste início de projeto. -‐ Avaliação da Aprendizagem e Novas Oportunidades de Aprendizagem – NOAs; -‐ Habilidades Finais no Ensino Médio. -‐ Apresentação da proposta do diário da sala de aula do Mundiar. -‐ O processo de construção e registro da nota (resultado da aprendizagem do estudante) com foco nas habilidades construídas nos diferentes componentes curriculares, transdisciplinares e competências socioemocionais. -‐ Apresentação do novo coordenador do Ensino Médio na SEDUC. -‐ O novo calendário de reuniões. -‐ Enviar a proposta do diário para análise final e aprovação da coordenação da SEDUC e Fundação Roberto Marinho. -‐ O supervisor deverá, a partir do material utilizado neste encontro, organizar momentos de estudo com os professores sobre o processo de avaliação no Telecurso e o registro do resultado de aprendizagem dos estudantes no diário da sala de aula. -‐ Mensalmente os coordenadores terão reuniões com a equipe da Fundação Roberto Marinho e deverão organizar sua sistemática de reuniões com os supervisores. -‐ o próximo encontro ficou agendado para o dia 06/11/2014, e envolverá coordenadores e supervisores das USEs e UREs.
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2014 23 de Outubro
Atividade | Webconferência para apresentação do Projeto e processo de adesão para a 2a. Entrada – 2015. Participantes SEDUC Licurgo Peixoto (Secretário Adjunto de Ensino) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: George Castro (Diretor DEMP/SAEN) Ricardo Alencar (Coordenador DEMP/SAEN) Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Gestores das UREs/USEs, Gestores das unidades escolares, Coordenadores e Supervisores do Projeto Mundiar. Participantes FRM Anna Zidanes Rosa Albuquerque Joana Ribeiro Local
Encaminhamentos
Assuntos tratados
Secretaria de Educação do Estado do Pará -‐ Apresentação do Projeto Mundiar e sua implementação. -‐ Apresentação da Metodologia Telessala™ e do Currículo do Telecurso®. -‐ Informações e esclarecimentos sobre formas de adesão das escolas. -‐ Além do vídeo da webconferência, todo o material apresentado, arquivos e termo de adesão, foi disponibilizado para no portal da SEDUC para apoiar a mobilização em cada URE/USE.
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2014 06 de Novembro (manhã e tarde)
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs/USEs Participantes SEDUC Mônica Ferreira (Coordenadora do Projeto Mundiar na SEDUC – Gabinete/SAEN) Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) João Machado (Equipe Técnica DEMP /SAEN) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica DEMP /SAEN) 05 Coordenadores e 31 Supervisores das UREs 12 Coordenadores e 12 Supervisores das USEs Participantes FRM Anna Zidanes, Rosa Albuquerque, Noêmia de Jesus, Joana Ribeiro e Daniel Fagundes. Local
Assuntos tratados
Escola Deodoro de Mendonça -‐ Reflexões sobre a Avaliação da aprendizagem x Avaliação na vida. -‐ Estratégias avaliativas a serviço da construção de saberes e dos sujeitos. -‐ O papel da avaliação e dos itens avaliativos no processo de construção dos saberes. -‐ Apresentação de uma metodologia de construção de itens avaliativos, -‐ Discussão sobre os diferentes tipos de itens avaliativos.
Encaminhamentos
-‐ O supervisor deverá a partir do material utilizado neste encontro, organizar momentos de estudo com os professores sobre o processo de elaboração de itens avaliativos. -‐ O tema deverá ser retomado em uma oficina específica para o fortalecimento da prática na construção dos itens avaliativos, e envolverá também os professores da Equipe Multidisciplinar.
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2014 12 de Novembro
Atividade | Reunião de planejamento executivo para a implementação da 2a entrada do Projeto -‐ 2015 Participantes SEDUC Licurgo Brito (Secretário Adjunto de Ensino -‐ SAEN) Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Ana Cláudia Hage (Diretora DEINF/SAEN) Crisley Cabral (Líder do Projeto EF) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica EM) João Machado (Equipe Técnica EM) Walmir Motta (Equipe Técnica EM) Assessoria da SEDUC: Jefferson Galvão Participante BID João Marcelo Borges Participantes FRM – UN Educação e Implementação Tereza Farias Ricardo Pontes Anna Zidanes Local Sala de Reunião -‐ Hotel Gold Mar
Assuntos tratados Objetivo
Revisitar coletivamente o planejamento das atividades do Projeto que demandam ações imediatas para a 1ª. e 2ª. entrada. 1ª. ENTRADA: -‐ Materiais didáticos (distribuição) a) Necessidade de complemento do quantitativo dos materiais já enviados b) Envio dos livros de Literatura, Clara dos Anjos c) Envio dos livros -‐ volume 2 -‐ Formação de Professores – Módulo II (espaço e estrutura) -‐ Providências relativas a próxima formação, prevista pra o período de 02 a 06 de fevereiro -‐ infraestrutura, alimentação, hospedagem e deslocamento dos participantes. -‐ Encontro de Gestores Escolares (previsto para janeiro/2015) -‐ Equipe Gestora do Projeto 2ª. ENTRADA: -‐ Mobilização – estratégias para adesão das escolas e estudantes.
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2014 19 de Novembro
Atividade | Reunião técnica com os professores articuladores atuantes na mobilização das escolas e estudantes (USEs) para a 2a. Entrada – 2015. Participantes SEDUC Mônica Ferreira (Coordenadora do Projeto Mundiar na SEDUC) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Crisley Cabral (Equipe Técnica DEINF/SAEN) Solange Barros (Equipe DEINF/SAEN) Coordenadores do Projeto Mundiar nas USEs: Fabíola Rodrigues (5a. USE) Jaqueline Blanco (7a. USE) Elisa Ribeiro (15a. USE) 14 Professores articuladores Participantes FRM Anna Zidanes Rosa Albuquerque
Assuntos tratados/ Encaminhamentos
Local Auditório da Secretaria de Educação do Estado do Pará -‐ Retorno das informações após o período destinado às atividades de mobilização – preenchimento dos instrumentais e dados coletados. -‐ Adesão das escolas e recepção da proposta pela gestão escolar e professores. -‐ Articulação entre as USEs e as escolas sobre o projeto. -‐ Os professores articuladores puderam constatar, durante visita às escolas, que alguns gestores escolares ainda desconheciam o Projeto. -‐ Algumas escolas localizadas nas USEs poderão ser visitadas pelas equipes da SEDUC e FRM. Esta indicação será feita pela SEDUC. -‐ Será realizado o levantamento de escolas, por USE, que poderão funcionar como escolas polo do Projeto, a exemplo da Escola Cordeiro de Farias e Visconde de Souza Franco, que possuem boa oferta de espaço físico e encontram-‐se com salas de aulas disponíveis. -‐ O prazo final para confirmação da adesão das escolas é o dia 15/12/14. -‐ Para este encontro foram convidados as/os Coordenadoras/es do Projeto nas USEs.
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2014 20 de Novembro
Atividade | Reunião técnica para apresentação do Projeto e da proposta de trabalho à equipe técnica que atuará na mobilização das escolas e estudantes
Assuntos tratados/ Encaminhamentos
(UREs) para a 2a. Entrada – 2015 Participantes SEDUC Ana Cláudia Hage (Coordenadora do Projeto Mundiar na SEDUC) Mônica Ferreira (Coordenadora do Projeto Mundiar na SEDUC) Diretoria de Ensino Infantil e Fundamental – DEINF/SAEN: Crisley Cabral (Líder do Projeto EF) Solange Barros (Equipe DEINF/SAEN) Ma. de Nazaré Vilhena (Equipe DEINF/SAEN) Walter Rodrigues (Equipe DEINF/SAEN) Marizete Martins (Equipe DEINF/SAEN) Nicolas Alves (Equipe DEINF/SAEN) Rachel Castro (Equipe DEINF/SAEN) Sílvia Sabrina de Macedo Maria Suely Machado (SAEP/Matrícula) Diretoria de Ensino Médio e Profissionalizante – DEMP/SAEN: Patrícia Feitosa (Líder do Projeto EM) Cláudia Ribeiro (Equipe Técnica DEMP/SAEN) Mauro Daibes (Equipe Técnica DEMP/SAEN) Walmir Motta (Equipe Técnica DEMP/SAEN) Coordenadoria de Descentralização (CODES): Hilma Redondo Participantes FRM – UM Educação e Implementação Anna Zidanes e Rosa Albuquerque Local Auditório da SEDUC -‐ Alinhamento das informações sobre o Projeto para preparação da equipe responsável pela mobilização e processo de adesão das escolas das UREs (interior do estado). -‐ Apresentação do Telecurso, e da sua Metodologia TelessalaTM, e demais informações a cerca da implementação pedagógica do Projeto. -‐ A estratégia de mobilização das escolas localizadas nas UREs tem a meta de chegar a pelo menos 20 municípios na primeira semana, com previsão para o período de 15 a 19/12/14. -‐ O segundo momento, destinado ao recolhimento das confirmações de adesão, acontecerá de 09 a 15/01/15. -‐ Após finalizado, o roteiro da mobilização será compartilhado entre todos os envolvidos, presentes à reunião.
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2014 02 de Dezembro
Atividade | Reunião pedagógica entre SEDUC, FRM, Coordenadores e Supervisores das UREs/USEs Participantes SEDUC Mônica Ferreira Mônica Ferreira (Coordenadora do Projeto Mundiar) Walmir Motta (Equipe Técnica DEMP/SAEN) 11 Coordenadores e 31 Supervisores das UREs 1o Coordenadores e 16 Supervisores das USEs Participantes FRM Heloísa Padilha (Consultora da Fundação Roberto Marinho) Anna Zidanes, Noêmia de Jesus e Joana Ribeiro. Local
Assuntos tratados
Escla Deodoro de Mendonça -‐ A costura entre leitura, intertextualidade, produção textual do estudante e correção de erros ortográficos. -‐ Por quê e para quem se corrige a produção textual do estudante? O significado do erro para o processo de desenvolvimento humano e para a sociedade. -‐ Diagnóstico e tipologia dos erros ortográficos.
Encaminhamentos
-‐ Estratégias de limpeza dos erros ortográficos nos textos dos estudantes. -‐ O supervisor deverá, a partir do material utilizado neste encontro, organizar momentos de estudo com os professores sobre o conteúdo trabalhado. -‐ Este foi o quinto encontro presencial com foco no fortalecimento do coordenador e do supervisor pedagógico, objetivando ampliar o seu universo com novas práticas para desenvolvimento do seu trabalho de planejamento e acompanhamento junto ao professor. Os demais espaços de trocas e compartilhamento das práticas pedagógicas relacionados ao projeto, como e-‐ mails, comunidade virtual (Whatsapp) e Facebook do Telecurso foram relembrados para que permaneçam sendo utilizados no contato com a Coordenação do Projeto na SEDUC e na FRM. -‐ O cronograma para os encontros de 2015 deverá envolver os Coordenadores das UREs e USEs, em encontros mensais.
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IV. Realização da da Formação de Educadores Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante. Paulo Freire Neste Relatório Executivo, a apresentação da ação pedagógica Formação de Educadores – Módulo 1 – Ensino Médio – Turmas 2014 – descreve a vivência pedagógica desta Formação e sua organização técnico-‐istrativa como também os encaminhamentos necessários, observados durante a semana de 11 a 15 de agosto de 2014, para vivência deste primeiro Módulo. Com este Encontro, dá-‐se início à formação continuada do professor, importante mediador do processo de ensino e de aprendizagem, por meio de estudos teóricos e vivência da Metodologia TelessalaTM, tendo por foco estimular o seu ser integral: afetivo, social, intelectual e ético. Os coordenadores, supervisores e professores da equipe multidisciplinar do Projeto também foram contemplados nesta ação. A formação de professores constitui-‐se num processo que procura dialogar com a experiência anterior dos educadores e oportunizou reflexões acerca de questões relacionadas à distorção idade-‐ano, lançando um novo olhar sobre essa população de estudantes que, por diversos motivos, não concluiu a Educação Básica. Os temas e as atividades foram selecionados com a finalidade de garantir a compreensão e a vivência da Metodologia TelessalaMT, por meio de oficinas pedagógicas cujos objetivos são descritos a seguir.
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IV.I. OBJETIVOS DA FORMAÇÃO ♦ Compreender e vivenciar a proposta pedagógica do Mundiar – Projeto de Correção da Distorção idade-‐ano, com a utilização do Telecurso® e sua Metodologia TelessalaTM. ♦ Apresentar o Eixo Temático do Módulo I – O Ser Humano e sua Expressão: Quem sou eu? – propiciando o exercício do autoconhecimento e enfatizando seu caráter transdisciplinar. ♦ Fundamentar os princípios teóricos e metodológicos que alicerçam a Metodologia TelessalaTM, articulando-‐os ao tema central: Por uma Educação para o Desenvolvimento do Ser. ♦ Apresentar a fundamentação da Metodologia do Telecurso® e o trabalho com as disciplinas do módulo I: Língua Portuguesa, Biologia, Filosofia e Matemática como pontos focais para a compreensão do Ser Humano e suas diversas formas de expressão. ♦ Instituir o trabalho com as Equipes para o Desenvolvimento do Ser: Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação, tendo em vista a busca de uma educação formadora do ser humano integral. ♦ Refletir sobre o processo de Avaliação no contexto do Projeto Mundiar. ♦ Exercitar o planejamento específico para o Período de Integração e os componentes curriculares que serão trabalhados neste primeiro módulo. ♦ Vivenciar o Percurso Livre -‐ proposta do trabalho com as linguagens: Língua Portuguesa – obra literária: Clara dos Anjos e Matemática – tema: Operações Matemáticas. ♦ Subsidiar os professores na elaboração do Projeto Pedagógico Complementar Florestabilidade. ♦ Estabelecer um diálogo direto, por meio de palestras com “pensadores” que fortaleçam a discussão do eixo temático e da educação como fundamento da estrutura e mudança sociais. ♦ Estimular a discussão sobre a Diversidade Cultural nas práticas pedagógicas.
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IV.II. DADOS GERAIS Período da ação Carga horária Turmas Total de participantes Perfil dos participantes
11 a 15 de agosto de 2014*. 40 horas 10 206 Professores, Supervisores, Coordenadores e Gestores escolares.
Componentes
Língua Portuguesa, Matemática, Biologia e Filosofia.
curriculares Componentes
Percurso Livre de Língua Portuguesa, Percurso Livre de Matemática, Projeto Pedagógico Complementar -‐
transdisciplinares
Florestabilidade. Atividades interdisciplinares
Palestra “Avaliação Transformadora” – Professora PhD. Thereza Penna Firme. Palestra “Enfrentando Desafios Educacionais: a perspectiva do Telecurso” – Professor PhD. Nélio Bizzo.
* Considerando que o dia 15 de agosto seria feriado, foi sugerido pela SEDUC que fosse feita uma negociação com os participantes. A carga horária de 40h foi redistribuída ao longo dos dias, de modo a não comprometer a programação pedagógica da formação.
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Polos e Formadores 1. Belém
Coordenação do polo: Tereza Farias e Anna Zidanes Sala 1:
Sala 3:
Sala 5:
Antonita Alencar
Rosa Albuquerque
Márcia Couto
Marco Tessaroto
Eloísa Assunção
Flávio Cassiano
Sala 2:
Sala 4:
Marcus Fontes
Romero Fernandes
Ana Paixão
Lúcia Valois
2. Castanhal Coordenação do polo: Joana Ribeiro Sala 6:
Sala 7:
Noêmia de Jesus
Jane Duarte
Maria do Carmo Loyola
Luiza Pires
3. Santarém Coordenação do polo: Edileuza Moura Sala 8: Edileuza Moura Francisco Lima 4. Altamira Coordenação do polo: Socorro Capistrano Sala 9: Socorro Capistrano Wander Silva 5. Marabá Coordenação do polo: Ricardo Pontes Sala 10: Renan Silva Quézia Souza
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IV.III. DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO Metodologia de Trabalho -‐
Acolhida, apresentação dos participantes com foco na herança familiar e cultural.
-‐
Estudos coletivos sobre as questões conceituais e metodológicas em relação à/ao: tema da Formação e Eixo Temático do Módulo 1; organização das Equipes; Acordo de Convivência; Período de Integração.
-‐
Estudo de textos, seguidos de debates com temas ligados à Metodologia Telessala/Telecurso; à concepção de educação; ao professor mediador-‐ pedagógico; à avaliação transformadora; ao registro Memorial; à aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências/habilidades.
-‐
Vivência da Metodologia por meio de oficinas com os componentes curriculares e transdisciplinares correspondentes ao Módulo I.
-‐
Vivência de atividades integradoras e lúdicas, caracterizando o fazer prazeroso das atividades pedagógicas, o desenvolvimento do ser integral: afetivo, social, ético, intelectual.
-‐
Atuação de formadores em duplas, com observação ativa da realização das atividades propostas e orientação dos trabalhos junto aos pequenos grupos de professores, promovendo uma prática pedagógica reflexiva, crítica, significativa e criativa.
Temáticas Centrais As temáticas que seguem peram todos os componentes curriculares e transdisciplinares que compõem o currículo do Ensino Médio.
INTEGRAÇÃO: O poder do círculo
Desde sempre, seres humanos se reúnem em círculo quando desejam ouvir histórias, trocar ideias, conversar, aprender e resolver problemas juntos. Para Paulo Freire, o círculo de cultura é espaço de diálogo, ampliação de saberes e construção do conhecimento.
Na Metodologia TelessalaTM, estudantes e professores aprendem em círculo, formando uma roda de conversa em que todos, com sua diversidade, estão no mesmo patamar, interagindo, identificando afinidades e se constituindo como um grande grupo. A partir do círculo, o professor promove outros momentos chamados também de Integração quando realiza vivências diárias que alimentam laços de convivência ética, lúdica, saudável e cidadã, criando um ambiente propício à convivência da turma e ao trabalho pedagógico.
CONTEXTUALIZAÇÃO: Eixos temáticos
O homem pergunta-‐se: Quem sou? De onde venho? Onde posso estar? O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-‐se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer essa autorreflexão, pode descobrir-‐se com um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da Educação. Paulo Freire
Essas indagações filosóficas são relevantes para a vida dos estudantes e professores uma vez que é por conta delas que as pessoas se movimentam no mundo. Sem motivação para compreender o sentido da vida não haveria razão para se criar, pensar, nem mesmo se comunicar. O currículo do Projeto, no Ensino Médio, é organizado por quatro Eixos temáticos:
O ser humano e sua expressão: Quem sou eu? O ser humano interagindo com o espaço: Onde estou? O ser humano em ação: Para onde vou? O ser humano e a sua participação social: Qual a minha missão no mundo? 26
Esses questionamentos devem provocar a curiosidade dos estudantes e professores ao logo do curso e desencadear a busca de saberes nas diversas disciplinas que possam contribuir para esclarecer as questões, ampliando o seu autoconhecimento, pois à medida que uma pessoa se conhece mais tem melhores condições de entender e aceitar a outra. No Módulo I, as reflexões são focadas em torno do Eixo Temático O ser humano e sua expressão: Quem sou eu? No contexto do Projeto Mundiar, foi ressaltada a identidade paraense: o Pará, o ser pessoa/o ser paraense, a cultura paraense, o ser educador e o ser estudante.
EDUCADOR DA TELESSALA A tarefa do educador não é falar, dissertar, mas problematizar a realidade concreta do educando, problematizando-‐se ao mesmo tempo.
Paulo Freire
Dentre as reflexões que esta Formação pretendeu suscitar, a partir de seu eixo temático, está a de ser educador/a. O importante papel do/a professor/a como mediador/a do processo de ensino e da aprendizagem do estudante e, portanto, como coadjuvante da sua formação integral. Este princípio foi ampliado, por meio de um vídeo com a fala de Frei Beto aqui sintetizada: ”Não se concebe mais uma educação que seja somente cerebral, ela tem que ser lúdica. Nós temos que quebrar o desenho da sala de aula.” As ideias postuladas no vídeo conduziram à reflexão: Que relações podemos estabelecer entre a fala de Frei Beto e nossa prática enquanto educadores? Foi indicado, ainda, o capítulo de Fundamentação Teórica do Livro Incluir para Transformar – Metodologia Telessala FRM (páginas 86 a 115 ) para estudos posteriores de princípios pedagógicos que regem a Metodologia. Seguiu-‐se com a apresentação da Metodologia Telessala em cinco movimentos com ênfase no quinto, exercitando o movimento de ação/reflexão sobre os fundamentos e diretrizes da Metodologia: a importância da afetividade; do respeito ao outro; da convivência; da elevação da autoestima; da criação de uma comunidade de aprendizagem; da valorização da identidade cultural e do cuidado com as relações e com o espaço em que se vive, enquanto aspectos fundamentais para o desenvolvimento integral do ser humano. Ressaltou-‐se o exercício praticado pelo grupo de transformar uma ideia, uma concepção filosófica em uma prática concreta. Esse movimento é fundamental ao educador. De nada
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adianta ter consciência de princípios necessários à transformação de processos educativos e não incorporá-‐los em nossas práticas pedagógicas.
EQUIPES PARA O DESENVOLVIMENTO DO SER: Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação O conhecimento é produzido a partir das relações entre os seres humanos entre si e com o mundo. Paulo Freire
Para se tornar corresponsável por sua aprendizagem e a de seu grupo, o estudante necessita desenvolver um conjunto de competências/habilidades e atitudes indispensáveis a sua vida pessoal, escolar, comunitária e profissional. Dessa forma, a aprendizagem colaborativa é incentivada no trabalho com as Equipes para o desenvolvimento do ser: Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação, contribuindo para a construção do senso de coletividade e constituição de uma comunidade de aprendizagem. Essas equipes vivenciam atribuições distintas com o objetivo de desenvolver nos estudantes as competências pessoais e interpessoais requeridas para atuar neste mundo em constante transformação. A Equipe de Socialização por sua vez trabalha o desenvolvimento de competências de relacionamento interpessoal, de solidariedade e de compromisso com o bem coletivo; a de Coordenação contribui para o desenvolvimento de responsabilidades e de atitudes proativas por meio do exercício da organização e gestão de pessoas e espaços; a de Síntese desenvolve competências de sistematização das aprendizagens construídas e de expressão oral e escrita de forma objetiva; a de Avaliação exercita habilidades de observação, análise, crítica construtiva, autocrítica e argumentação consistente. O trabalho com as Equipes, na formação, teve início com uma atividade cooperativa e lúdica e foi consolidado com a leitura do texto Organização do grupo em equipes ou convocação das equipes (Livro Incluir para transfomar – Metodologia Telessala) e exibição do vídeo 03 da série “Uma Educação para o Desenvolvimento do Ser”. A partir deste momento, os educadores realizaram reflexões e começaram a atuar nessas equipes. 28
AVALIAÇÃO TRANSFORMADORA
Avaliar é localizar necessidades e se comprometer com sua superação. Celso Vasconcelos
Este momento conduzido pela doutora em Avaliação Thereza Penna Firme teve por objetivo refletir sobre avaliação no contexto do Projeto, compreendendo a função das diferenciadas formas de avaliação utilizadas pela metodologia Telessala: diagnóstica e formativa. Ressaltou a importância da diagnose inicial dos estudantes nos aspectos referentes à experiência de vida, conhecimentos prévios, desempenho em leitura, escrita, oralidade e raciocínio lógico-‐matemático; aptidões, gostos, valores e atitudes demonstrados durante as atividades em grupo ou individuais, entre outras questões essenciais ao bom andamento do ensino e da aprendizagem e ao desenvolvimento integral dos estudantes. Foram realizadas, ainda, reflexões pertinentes a: o que é avaliar; o que avaliar; em quais momentos; quais critérios estabelecer; negociação com os estudantes; quais instrumentos utilizar; como encaminhar as informações e os dados obtidos através das avaliações. É primordial que o professor lance mão da avaliação da aprendizagem para encorajar seus estudantes, elogiando as conquistas ou incentivando aqueles que enfrentam desafios a estudarem mais, oferecendo-‐lhes também Novas Oportunidades de Aprendizagem (NOAs).
MEMORIAL
Avaliação é um processo centrado em valores, e tão importante quanto avaliar bem os estudantes é ensiná-‐los a avaliar. Thereza Penna Firme
O processo de avaliação do Telecurso é também realizado por meio do Memorial. Esta é uma forma de avaliação inovadora e que inclui também a autoavaliação. O Memorial constitui um espaço de registro da vida de uma pessoa: suas características, preferências; seus pensamentos, sentimentos, sonhos; suas ideias, reflexões. Constitui um espaço de construção de memórias.
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O Memorial do Estudante e do Professor possibilitam esses registros e também a memória do seu percurso de aprendizagem e ensino. Esse movimento assegura a identificação dos avanços e das dificuldades do cotidiano escolar, permitindo-‐lhes refazer esse caminho. O Memorial da Sala registra atividades e fatos significativos do dia a dia, que dão base também para a avaliação e a orientação de novos rumos. No contexto do Projeto Mundiar, os professores construíram o seu Memorial da Formação, segundo orientações de como organizá-‐lo. Assistiram ao vídeo 01 da série “Uma Educação para o Desenvolvimento do Ser”, momento em que ouviram depoimentos de educadores e estudantes e viram memoriais dessas turmas.
PERÍODO DE INTEGRAÇÃO O Período de Integração é um momento pedagógico que antecede a utilização dos materiais audiovisuais e impressos do Telecurso (Livros e DVDs). Durante esse período inicial das aulas são realizadas atividades pedagógicas com a intenção de acolher os alunos e favorecer a integração aluno-‐aluno, alunos-‐professor/a, alunos-‐ professores-‐comunidade escolar, ressaltando valores éticos e humanos de forma a criar um ambiente favorável ao processo de ensino e aprendizagem. Este constitui um momento precioso para a construção de laços de afetividade, para que o/a professor/a observe seus estudantes -‐ seu jeito de ser, de pensar; obtenha informações sobre seus conhecimentos prévios, as competências e habilidades desenvolvidas e sobre o que eles não dominam ou entendem ainda, possibilitando, assim, o fortalecimento das mesmas a fim de garantir o seu desempenho nas próximas aprendizagens. No contexto do Projeto Mundiar, os educadores organizaram a primeira semana de planejamento, levando em consideração as orientações do caderno Período de Integração e a realidade da sua escola. Neste planejamento, foi importante destacar: a) Criação de um ambiente acolhedor que favoreça a construção dos vínculos. b) Promoção de atividades integradoras, utilizando as diversas linguagens. c) Construção do código de convivência. d) Vivência de atividades que promovam as etapas metodológicas. Esse planejamento foi antecedido por reflexões importantes sobre essa prática, fundamental ao trabalho do/a professor/a. 30
IV.IV. CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES DOS PARTICIPANTES Para a construção do item Consolidação das Avaliações, foram considerados os comentários dos professores sobre a ação. Dos 206 educadores que participaram da Formação Continuada do Módulo 1, 178 responderam às avaliações, o que corresponde a 85,99% do total de participantes.
Para avaliar as atividades realizadas no Módulo 1 da Formação de Educadores, todas as dez respostas do questionário foram consideradas. Este era composto por seis questões semifechadas com a possibilidade de comentários à escala de 1 a 3: sendo 1-‐regular, 2-‐bom, 3-‐ muito bom; uma questão fechada para que os professores expressassem quais etapas da metodologia gostariam de aprofundar na próxima formação; e outras três questões abertas: uma para saber se houve o sentimento de motivação para iniciar das aulas, outra sobre a pertinência -‐ ou não -‐ das atividades realizadas, e uma terceira para que sugerissem melhorias no Programa.
Os itens avaliados foram: 1) Como você avalia o trabalho realizado sobre a Metodologia Telessala: 1.1 Reflexão sobre o referencial teórico (trabalho com o livro Incluir para Transformar) 1.2 Reflexão sobre os eixos temáticos dos módulos e sua associação com as disciplinas 1.3 Trabalho das Equipes para o desenvolvimento do ser 1.4 A construção do Memorial (as propostas integradas ao trabalho com as disciplinas) 1.5 Proposta do Período de Integração e a aplicação de Avaliações Diagnósticas 2) Como você avalia o trabalho realizado com as disciplinas: 2.1 Filosofia 2.2 Língua Portuguesa 2.3 Matemática 2.4 Biologia 3) Como você avalia o espaço físico destinado à formação? 4) Como você avalia o tempo previsto para a vivência da formação? 5) Como você avalia a atuação dos formadores? 6) Como você avalia sua participação nesta formação? 7) Qual etapa da metodologia você gostaria de aprofundar mais na próxima formação de professores? 31
7.1 Atividade Integradora 7.2 Problematização 7.3 Leitura de Imagem 7.4 Atividades Complementares 7.5 Planejamento das Aulas 7.6 Projeto Complementar -‐ Florestabilidade 7.7 Período de Integração 7.8 Equipes 7.9 Memorial 7.10 Avaliação / NOA 7.11 Percurso Livre Língua Portuguesa 7.12 Percurso Livre Matemática 7.13 Outra. Qual? 8) Você se sentiu motivado(a) para iniciar as aulas? 9) As atividades realizadas foram pertinentes? 10) Escreva suas sugestões para o nosso próximo encontro.
A seguir, são apresentadas as respostas dos participantes a essas dez questões que compam a avaliação final do Módulo 1 da Formação Continuada de Educadores.
Questão 1. Como você avalia o trabalho realizado sobre a Metodologia Telessala:
1.1 Reflexão sobre o referencial teórico (trabalho com o livro Incluir para Transformar) “A metodologia telessala superou as minhas expectativas em virtude da integração dos ‘alunos’ em classe.” Prof.a Aryane de Oliveira 14° Unidade Regional de Educação
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1.2 Reflexão sobre os eixos temáticos dos módulos e sua associação com as disciplinas “Esta metodologia é um o muito importante no processo ensino-‐ aprendizagem.” Prof. Luis Flávio Mendes ERC Monsenhor Azevedo
1.3 Trabalho das Equipes para o desenvolvimento do ser “Muito interessante, uma forma diferente e agradável de ensino-‐ aprendizagem.”
Prof. Marcos Pedroza EEEM Papa Paulo VI
1.4 A construção do Memorial (as propostas integradas ao trabalho com as disciplinas) “Uma metodologia que pode ser aplicada a qualquer realidade de espaço escolar, pois aglutina vários recursos pedagógicos a favor da aprendizagem.”
Prof.a Rosane de Loiola EEFM Dr. Celso Malcher
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1.5 Proposta do Período de Integração e a aplicação de Avaliações Diagnósticas “A avaliação diagnóstica é fundamental para o início do processo.” Prof.a Andréa Cristina Luz Escola Nair Lemos
Questão 2. Como você avalia o trabalho realizado com as disciplinas:
2.1 Filosofia “A condução dos trabalhos foi firme e organizada, contribuindo para a excelência dos resultados das produções dos ‘alunos’ e no entendimento da parte teórica.” Prof.a Carmen Lucia Carneiro EEEFM Padre Salvador Tracaioli
2.2 Língua Portuguesa “Em todas as dinâmicas as diversas disciplinas estiveram presentes.” Prof. Claudemir da Paes EE Santo Agostinho
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2.3 Matemática “Será um trabalho de construção de conhecimento a partir do cotidiano do aluno, o que facilita o entendimento e a aprendizagem.”
Prof.a Mary dos Anjos EEEFM Augusto Montenegro
2.4 Biologia “Me senti inspirado a partir das problematizações apresentadas.” Prof. Antonio Alexandre Aleixo Escola Zacarias de Assunção
Questão 3. Como você avalia o espaço físico destinado à formação?
“Salas climatizadas e muito boas. Houve problema somente com a falta de estacionamento.”
Prof.a Esther Maria Braga EEEFM Augusto Montenegro
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Questão 4. Como você avalia o tempo previsto para a vivência da formação?
“Poderíamos ter um tempo maior, mas entendo que precisamos gerenciar o tempo que foi destinado.” Prof. Marciano Vidal Escola Inácio Mota
Questão 5. Como você avalia a atuação dos formadores?
“Mediadores muito bons, atentos aos participantes, motivadores, gentis, com domínio de sala e do conteúdo.”
Prof.a Madalena Gonzaga de Oliveira EEFM Luiz Nunes Direito
Questão 6. Como você avalia sua participação nesta formação?
“É difícil avaliar a si mesmo. Estou sendo modesta, foi bom. Procurei fazer o meu melhor.”
Prof.a Maria Carmosita Portela Escola Ary Barros
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Questão 7. Qual etapa da metodologia você gostaria de aprofundar mais na próxima formação de professores?
Dos 6 (seis) respondentes que sugeriram outras etapas da metodologia para serem aprofundadas no próximo encontro, dois demonstraram interesse em vivenciar mais os “papéis e ações da Equipe Multidisciplinar”. Um demonstrou interesse em obter mais “Sugestões/Critérios de Avaliação”. 37
Questão 8. Você se sentiu motivada/o para iniciar as aulas?
“Sim. Além de motivada, pude sentir a esperança no ensino público, que confesso, estava adormecida em razão das dificuldades enfrentadas ao longo desses 10 anos.”
Prof.a Aline Klayse Fonseca EE Fernando Ferrari
Supervisores, Coordenadores, Equipe Multidisciplinar, entre outros, mesmo deixando claro que não estarão em sala de aula, também fizeram questão de demonstrar motivação com o início do Programa.
“Apesar de ser da equipe multi-‐ disciplinar, me senti bastante empolgada para o início das aulas.”
Prof.a Dayziane Epifânio da Silva 14° URE de Capanema
Dois dos respondentes disseram estar parcialmente motivados, por ainda restarem dúvidas. Das 169 respostas positivas a esta questão, 43 foram além do SIM para expressar sua motivação, como: Muito motivada/o -‐ 18 Bastante motivada/o -‐ 07 Com certeza -‐ 06
“A proposta e o material são excelentes, são motivadores, mas no Estado atuo na Coordenação Pedagógica e com certeza vou defender o projeto.”
Prof.a Lindamir Ribeiro EEEM Prof. Dairce Pedrosa Torres a
Mais motivado do que imaginava -‐ 03 Certamente -‐ 01 Altamente motivada/o -‐ 01 Extremamente motivada/o -‐ 01 Profundamente motivada/o -‐ 01 Hiper motivada/o -‐ 01 Animada -‐ 01
E três se mostraram ansiosas/os para “Começar imediatamente”. 38
Questão 9. As atividades realizadas foram pertinentes?
“Sim. Foram momentos ricos de troca e de aprendizagem.”
Prof. Jurandir de Souza e Silva EE Castelo Branco
Questão 10. Escreva suas sugestões para o nosso próximo encontro.
Das 178 avaliações realizadas pelos participantes do Módulo 1, 146 (82,02%) responderam à questão aberta sobre as sugestões para melhoria do Programa, totalizando um montante de 216 sugestões.
Devido à complexidade e à diversidade das respostas, decidiu-‐se dividi-‐las em categorias e subcategorias para melhor compreensão das críticas e demandas apresentadas pelos educadores. Sendo assim, as sugestões foram divididas entre “logística”, “conteúdo”, “cronograma” e “afetividade”. Abaixo está discriminado o quantitativo de sugestões relativas ao total de respostas presentes neste item. Em seguida, encontram-‐se as justificativas dos educadores para cada aspecto mencionado. 39
1. LOGÍSTICA -‐ 65 respostas (sendo 42 sobre Infraestrutura e 23 relativas a questões istrativas) Em relação à logística da Formação Módulo 1, à Infraestrutura e a questões istrativas foram as mais recorrentes. 1.1. Infraestrutura -‐ 42 respostas 14 (catorze) docentes manifestaram insatisfação em relação ao local da Formação. Em Castanhal e Marabá as solicitações foram por um espaço maior, melhor e/ou mais adequado às necessidades da Formação. Dois destes catorze docentes sugeriram que o trabalho acontecesse em uma sala de aula de uma escola que receberia o Programa. Já em Belém as queixas foram quanto à falta de estacionamento. Houve também mais de uma solicitação por internet para os Professores nos locais de Formação. Dois respondentes demonstraram insatisfação com os Equipamentos e e Multimídia. Dezesseis avaliações trouxeram queixas quanto ao lanche. Onze destas (de Marabá, Castanhal e Santarém) manifestaram insatisfação pela da falta de lanche, e por não haver intervalos, expressando terem sido cansativos turnos ininterruptos de quatro horas de trabalho. Já os de Belém (cinco respondentes) mencionaram a qualidade/ quantidade do lanche servido: um se queixou do excesso de sal, outro sobre a pouca oferta de água e dois ressaltaram que “o café é muito importante”. Dois respondentes sugeriram que a Formação acontecesse no mesmo local da Hospedagem e da Alimentação. Cinco docentes solicitaram um local mais próximo à cidade onde residem. Em contra ponto, outros três docentes sentiram falta de uma “maior interação entre pessoas de diferentes municípios”, e solicitaram que o próximo encontro fosse concentrado em Belém.
1.2. QUESTÕES ISTRATIVAS -‐ 23 respostas Seis docentes sentiram falta de um responsável da SEDUC, bem como de Diretores, Supervisores e Coordenadores integrados à formação. Nove respondentes solicitaram que fossem informados com antecedência sobre data e local do próximo encontro. Alguns relataram a dificuldade em conseguir hospedagem em cima da hora.
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Dois solicitaram serem informados sobre a programação/ objetivos do encontro com antecedência. Três Professores solicitaram a “liberação antecipada das diárias”. Outro solicitou “diárias para quem precisa se deslocar”. E outro solicitou “e financeiro para almoço”. Um solicitou a “criação de mecanismos para que os professores possam participar de forma integral”.
2. CONTEÚDO -‐ 14 respostas Dois docentes solicitaram que no Próximo Encontro fossem trazidas “Avaliações das primeiras semanas do Projeto Mundiar”, bem como das “ações iniciais nas escolas”. Dez demonstraram interesse em “Focar no Planejamento das Aulas”, Aprofundando a Concretização/ Elaboração destas. Dois solicitaram um maior aprofundamento na área de Exatas. Outro solicitou um maior aprofundamento na Avaliação. Outros dois solicitaram “mais sugestões de atividades complementares por disciplinas”. Um sugeriu que fossem utilizadas “dinâmicas de relaxamento”. E um sugeriu uma comunicação mais direta com todos os envolvidos.
3. CRONOGRAMA -‐ 55 respostas 43 (quarenta e três) respondentes solicitaram um maior tempo para a formação, alguns chegaram a sugerir uma duração de duas semanas (15 dias). Quatro se queixaram por haver formação durante o feriado. Três sugeriram que não houvesse formação em dois turnos. E outro sugeriu que a formação fosse realizada no período de recesso escolar. Dois respondentes sugeriram que a Formação dos Supervisores acontecesse em três dias, e solicitaram “mais orientações a cerca das atribuições dos supervisores e Equipe Multidisciplinar”. 41
4. AFETIVIDADE -‐ 21 respostas 7 (sete) docentes demonstraram interesse em rever os mesmos formadores no próximo encontro. “Que voltem logo.” 11 (onze), ao invés de sugestões ou críticas, parabenizaram a equipe pelo trabalho realizado, e disseram desejar “que a próxima seja igual à primeira, ou melhor”. E três professores expressaram o desejo de continuação das oficinas, com “formações mais frequentes”.
5. NÃO RESPONDEU 32 (trinta e dois) docentes, dos 178 que responderam a avaliação, não responderam a esta questão.
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IV.V. PERFIL DOS EDUCADORES PARTICIPANTES O perfil pensado pela Fundação Roberto Marinho (FRM) para os educadores (supervisores, coordenadores, professores) envolvidos nos Projetos em que é Instituição parceira, considera entre outras características, que os educadores devam apresentar o seguinte perfil: A) Ser determinado na busca de seu contínuo aperfeiçoamento, através de estudos, pesquisas e outras formas de desenvolvimento pessoal e profissional. B) Introduzir, no cotidiano escolar, assuntos de interesse e significância para os estudantes. C) Promover, de forma instigante, a pesquisa e a experimentação. D) Ter habilidades para implementar métodos de trabalho em função do diagnóstico das necessidades dos estudantes e do Projeto. E) Propor, sugerir subsídios e alternativas para a consolidação das ações pedagógicas desenvolvidas pela proposta. Com base nesse ideal de perfil e em consonância com as ideias deste Século 21, conhecido como o século da Sociedade do Conhecimento em que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) ocupam um espaço considerável, a Fundação Roberto Marinho aplicou um instrumental de coleta de dados abordando questões socioculturais e profissionais para que esses educadores o respondessem, tendo em vista o delineamento de seu perfil sociocultural e profissional, como também o planejamento das ações estruturantes do Projeto, entre elas, a Formação de Educadores e o Acompanhamento Pedagógico. Este instrumental foi dividido em três blocos: 1. Dados pessoais e de renda; 2.Formação profissional; 3.Ingresso no Projeto Mundiar.
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Universo de abrangência da pesquisa: O instrumental foi respondido por 211 educadores de 15 Unidades Regionais: 1ª Bragança, 2ª Cametá, 3ª Abaetetuba, 4ª Marabá, 5ª Santarém, 7ª Óbidos, 8ª Castanhal, 9ª Maracanã, 10ª Altamira, 13ª Breves, 14ª Capanema, 15ª Conceição do Araguaia, 16ª Tucuruí, 18ª Mãe do Rio, 19ªBelém. O universo total da pesquisa abrangeu o total de 211 questionários, sendo que 180 deles foram aplicados no primeiro dia da Formação de Professores, antes do início das atividades da programação do encontro, e os demais, no total de 31, foram destinados a educadores (supervisores) que não participaram da Formação de Professores e estiveram presentes na reunião de articulação institucional do dia 28 de agosto de 2014.
1.
Dados pessoais e renda
Os dados coletados dizem respeito à idade, ao sexo à renda familiar dos educadores.
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Os resultados apontam que a maioria dos educadores estão na faixa etária de 35 a 44 anos (44,1%) e 45 a 50 anos (30,3%); 64,0% são do sexo feminino e 34,6%, do sexo masculino; 15,2% apresentam renda familiar entre mais de 2 a 4 salários mínimos, 41,7%, entre 4 a 6 salários mínimos e acima desse teto os percentuais diminuem. Esses dados permitem configurar aspectos de identidade e socioeconômicos dos educadores. Fazem parte de toda pesquisa sociológica.
2. Formação Profissional Os dados coletados focaram: Área de formação/curso; Motivo da escolha profissional; Tempo de atuação; Participação em formações/capacitações; Outras atividades na área de educação e em outras áreas; Carga horária de trabalho semanal; Quantas escolas; Turno; Vínculo empregatício. 2.1 Área de Formação Profissional De um universo de 211 educadores, participantes da pesquisa, apenas 37 não têm formação acadêmica de 3º grau; 174 têm formação universitária em diversas áreas. Esta diversidade colabora com os momentos de planejamento e estudo coletivo em que a troca de conhecimentos poderá ser mais efetiva com a ajuda dessas diversas áreas.
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2.1 Área de Formação Profissional 2.2 Motivo de escolha da carreira docente Segundo a ordem das respostas, a Vocação obteve maior percentual (35,7%), seguida de: O exemplo de meus antigos professores (14,3%), O exemplo familiar (11,9%), A realização de um sonho (11,9%), Estabilidade na carreira (10,2%). Esses motivos expressam intenções práticas em menor percentual que os relacionados a sentimentos/afetividade. A sensibilidade e a emoção constituem a base de todo conhecimento, são o seu motor. Esse perfil se aproxima muito dos preceitos da Metodologia Telessala: um professor sensível/afetivo desperta o interesse em aprender dos estudantes, pois mobiliza a intuição deles, seus sentimentos, sua emotividade e imaginação, confiança em si mesmo e no grupo. Os gráficos 2.3, 2.4 a seguir traduzem experiência e qualificação profissional. 46
2.3 Tempo de Atuação no Magistério Os resultados apontam que 54,9% dos educadores têm entre 11 a 25 anos de docência; 22,7%, 6 a 10 anos; 11,4%, 2 a 5 anos, resultando em maior tempo e menor tempo de atuação o que favorece diferenciadas formas de pensar, de sentir e de agir, numa troca rica entre esses profissionais com níveis de experiência e conhecimentos diferentes. 2.4 Participação em Atividades de Formação Continuada/Capacitação
47
75,4% dos educadores participam de formações/capacitações, demonstrando uma das características do perfil de educador requerido pela FRM: ser determinado na busca de seu contínuo aperfeiçoamento, através de estudos, pesquisas e outras formas de desenvolvimento pessoal e profissional. A Formação Continuada de Educadores constitui uma ação estruturante do Projeto e se dá de forma presencial; em campo, nos momentos de Acompanhamento Pedagógico e à distância por meio de redes sociais e videoconferências, que ampliam e fortalecem esse processo. Os gráficos 2.5, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9 a seguir apresentam informações que permitem contextualizar fatores inerentes ao dia a dia dos educadores como: a necessidade de aumento de renda, levando-‐os a exercer mais atividades na área de Educação ou fora dela; a carga-‐horária de trabalho semanal em atividades de ensino ou em outras; trabalho em mais de uma escola; turno em que trabalham; forma de vínculo empregatício. Estes constituem fatores importantes para o entendimento da dinâmica do processo de ensino desses educadores. 48
49
50
3. Ingresso no Mundiar Os dados coletados focaram os seguintes aspectos: Formas diversas de ingresso (iniciativa própria, indicação da gestão, convocado pela SEDUC, outros canais); Processo seletivo; Conhecimento do trabalho desenvolvido pela Metodologia Telessala; Trabalhou como mediador de aprendizagem; Realiza atividades extraclasse; Maiores dificuldades (em relação ao estudante, à estrutura, segurança e distância); Tecnologias utilizadas em sala; Planejamento de trabalho (importância atribuída); Leitura (frequência e assuntos/temas). 3.1. e 3.2. Forma de ingresso no Projeto Mundiar 51
Os resultados apontam que 52,6% (111 educadores) ingressaram por iniciativa própria e 53,1% (112 educadores) aram por processo seletivo, podendo esse dado incluir educadores do dado anterior. 3.3. Conhecimento da Metodologia TelessalaMT Os resultados estão quase equiparados 44,5% já conhecem a Metodologia TelessalaTM e 54,5% não a conhecem. Esta Metodologia concebe um fazer pedagógico que valoriza os diferentes saberes, estimula o conflito produtivo, o diálogo e transforma o ensino em aprendizado. O exercício da atitude investigativa, cooperativa e integradora faz parte do grupo de aprendizagem e tem um compromisso com o desenvolvimento da autoestima, da autocrítica e da autoavaliação, concorrendo para o crescimento e transformação de estudantes e educadores. 3.4. Experiência como professor mediador 52
Os resultados apontam que 24,6% (52 educadores) já trabalham nesta linha de atuação e que 73,9% (156 educadores) ainda não. Este é um dado que precisa ser bastante trabalhado nas formações e nos acompanhamentos, pois estabelece quebra de paradigmas: ar da concepção de educação bancária, na qual o estudante é visto como uma conta “no vermelho”, para a qual o professor transfere conhecimentos para, conforme Paulo Freire, uma educação que favoreça a autonomia e a cidadania, baseando-‐se na horizontalidade das relações, no diálogo e na reflexão sobre a realidade vivida pelo grupo, conduzindo à descoberta do poder e da responsabilidade de agir de forma autônoma e transformadora. Nesse contexto, o professor torna-‐se, entre outras atribuições, mediador da relação do estudante com o objeto do conhecimento; coordenador e facilitador de um grupo de estudo, orientando pesquisas e desenvolvendo um espírito investigativo, juntamente com o estudante; criador de condições necessárias ao exercício de habilidades que facilitam a contextualização dos conteúdos bem como a aprendizagem dos conceitos. 3.5. Realiza atividades extraclasse Os resultados demonstram que 62,6% (132 educadores) realizam atividades fora do momento sala de aula e que 28,4% (60 educadores) não as realizam. A maioria desses educadores, portanto, entendem que o processo de ensino e aprendizagem não se restringe ao momento sala de aula, outros espaços são igualmente favoráveis e motivadores à aprendizagem e à construção coletiva do conhecimento.
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No Telecurso®, os Projetos Pedagógicos Complementares, especialmente, possibilitam atividades extraclasse como: pesquisas de campo, aulas-‐eio, mostras culturais, feiras de conhecimento, entre outras atividades que concorrem para a consolidação de novas aprendizagens e a democratização do conhecimento num ambiente colaborativo e socializante. O mesmo pode ocorrer com a vivência do Percurso Livre de Língua Portuguesa e de Matemática cujas atividades de culminância, em cada módulo, possibilitam esse mesmo processo. Há, ainda, as Redes Sociais outro espaço interativo ao qual muitos educadores e estudantes já am/utilizam para pesquisas e trocas de experiência. O Telecurso está presente de maneira efetiva no Twitter, no Facebook e no YouTube. 3.6. Maiores dificuldades (em relação ao estudante, à estrutura, segurança e distância) Estes resultados apontaram respectivamente maior dificuldade em relação à: Distorção idade-‐ano (19,9%) ; Perfil diversificado dos estudantes (18,5%); Baixa autoestima dos estudantes (11,8%); Baixa aprendizagem das turmas nos ciclos anteriores (9,5%).
54
A vivência da Metodologia Telessala, no dia a dia escolar, favorece a superação desses desafios, por meio da aprendizagem colaborativa das Equipes de Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação cujas atribuições distintas e diárias promovem o desenvolvimento de habilidades intrapessoais e interpessoais, de leitura e escrita, bem como de raciocínio lógico. A atuação mediadora, atenciosa e planejada dos educadores também exerce papel importante para superação desses desafios. Os problemas em relação à: Distância escola/moradia (0,9%); Segurança nas escolas (0,5%) não apresentaram resultados que pudessem impactar a atuação dos professores e, consequentemente, a aprendizagem dos estudantes. 3.7.
Tecnologias utilizadas em sala de aula
55
Os resultados consolidados no Gráfico 1 apresentam percentuais acima de 70% em relação à utilização de vídeos, livros didáticos e computador; livros de literatura 42,25%; tablets 17,5%. Em relação ao o à Internet, 56,9% e a redes sociais 23,2%. Esses resultados apontam 56,95 % quanto ao uso da Internet, demonstrando que há necessidade de um investimento maior em seu o nas escolas e, junto aos educadores, na utilização dos recursos que as novas mídias disponibilizam em apoio ao ensino e à aprendizagem. É preciso investir no letramento digital, não apenas no que diz respeito a saber utilizar a tecnologia recente, mas, sobretudo, em conhecer, ler e produzir textos mediados pelo computador e outras tecnologias: os e-‐gêneros ou gêneros digitais. Esse letramento inclui, ainda, saber utilizar as redes sociais de forma crítica, ética e significativa para a vida de todo cidadão em suas diferentes esferas de atuação. 56
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3.8 – Importância atribuída ao planejamento do trabalho 58
Ao atribuírem como muito importante (73,o%) a ação de planejamento, os educadores demonstram compromisso consigo mesmo e com seus pares uma vez que o planejamento permite a construção da autoria e da partilha de conhecimentos. Isso fortalece não somente as relações mais colaborativas (professores, supervisores, coordenadores), como também a proposta pedagógica do Projeto (dimensões teóricas e metodológicas), seu percurso, sua intencionalidade, suas escolhas, decisões e ações, tendo por foco os processos de ensino e de aprendizagem. 3.9 – Frequência de leitura – Publicações diversas 59
A frequência de leitura destes educadores apontaram percentuais elevados (93,4% a 64,0%) e diversidade de temas, confirmando a percepção dos formadores, durante a Formação, no que diz respeito à sólida formação acadêmica e cultural demonstrada pelos educadores do Projeto. 60
61
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63
64
IV.VI. COMENTÁRIOS GERAIS Essa pesquisa torna-‐se importante para o estudo dos fatores associados ao desempenho profissional dos educadores, porque possibilita um entendimento maior acerca de sua prática pedagógica. Possibilita, ainda, planejamentos mais pontuais junto aos professores e ações de formação continuada balizadas em dados e informações de seu universo de vida. Torna-‐se importante ferramenta para as duas principais dimensões do universo educacional: a de gestão e a pedagógica. Para a gestão do Projeto em suas diferentes esferas de atuação, o estudo dos fatores associados ao desempenho dos professores proporciona uma linha de reflexão capaz de apontar soluções para o sistema de ensino e, em especial, para a escola que deseja fazer a diferença na vida de seus estudantes. Ou seja, os dados apresentados são elementos básicos para subsidiar políticas de intervenção que visem a superar adversidades do contexto em que a escola está inserida, ou as telessalas, nesse caso. Na dimensão pedagógica, é importante o estudo dos fatores associados ao desempenho dos professores, porque esses dados têm estreita relação com o desempenho alcançado pelos estudantes em sua jornada escolar. O objetivo principal da Análise Contextual desses resultados, mais do que informar aos atores educacionais a importância dos fatores associados ao desempenho de seus educadores, é criar novas vias que abram caminho para a construção de um Projeto cada vez mais sólido, possibilitando, assim, que professores e estudantes vivenciem uma prática pedagógica transformadora que lhes possibilite embarcar em um novo percurso de vida repleto de oportunidades para ambos.
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V. Realização do Acompanhamento Pedagógico Inicial O conhecimento é produzido a partir das relações entre os seres humanos entre si e com o mundo. Paulo Freire
O Acompanhamento Pedagógico constitui uma ação que se realiza nos quatro módulos que compõem a Matriz Curricular do Projeto Mundiar – Ensino Médio – Compõe o processo de formação continuada dos educadores, iniciado no Módulo I. Por meio de visitas às salas de aula, torna-‐se possível observar a participação, interação e integração dos estudantes e do professor; fortalecer a dinâmica da sala de aula e os pressupostos teórico-‐metodológicos; incentivar as conquistas alcançadas; buscar soluções coletivas para a superação de dificuldades, entre outras questões pedagógicas relevantes ao processo. As questões técnico-‐istrativas também são objeto do acompanhamento, de forma que o pedagógico e o istrativo se conciliem, contribuindo para o bom andamento das ações estruturantes do Projeto.
Esta ação contribui significativamente para o alcance dos objetivos do Projeto que visam garantir a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, por meio da vivência da Metodologia Telessala, tendo por foco uma educação para o desenvolvimento integral do ser.
O presente Relatório apresenta as informações e os dados coletados por ocasião do Acompanhamento Pedagógico Inicial.
A consolidação dos resultados desse acompanhamento foi gerada em forma de tabelas e gráficos pelo Sistema de Dados e Informações do Projeto Mundiar – plataforma informatizada, com o online – onde são registradas todas as ações estruturantes do Projeto e suas questões de natureza pedagógica, operacional e istrativa.
A análise desses resultados pelos parceiros – Fundação Roberto Marinho e Secretaria de Educação – possibilita uma atuação respaldada em informações e dados obtidos em campo, favorecendo a implementação das demais ações do Projeto como também encaminhar as questões que necessitam de soluções ou ajustes mais urgentes. O Acompanhamento Pedagógico Inicial tem como atividade central visitas presenciais às escolas e salas de aula do Projeto. Tem por objetivo observar as especificidades da 66
implementação das turmas do Projeto e enturmação dos estudantes nas escolas, as condições estruturais e tecnológicas, a demanda de materiais bem como o acompanhamento da realização das diagnoses e atividades próprias do Período de Integração, garantindo aos educadores envolvidos no Projeto os apoios técnico e pedagógico necessários à condução das atividades e à adaptação e apropriação da Metodologia TelessalaTM neste momento inicial. Constitui uma ação estruturada em dois movimentos: o planejamento, quando são elaborados os instrumentais que subsidiarão a coleta das informações e dos dados, os roteiros, a localização de escolas/turmas; realizadas reuniões entre os parceiros e com a equipe de acompanhamento; e as atividades de diagnose durante as visitas às salas de aula.
V.I. OBJETIVOS -‐
Observar os professores em relação à vivência da Metodologia Telessala TM, fortalecendo a dinâmica da sala de aula.
-‐
Realizar um diagnóstico inicial do Projeto nas escolas por meio da coleta de informações e dados que contribuam para possíveis intervenções pedagógicas e istrativas, tendo em vista o fortalecimento das conquistas e a superação dos desafios.
-‐
Mapear as necessidades relacionadas aos equipamentos tecnológicos, materiais pedagógicos e espaço físico.
-‐
Fortalecer os vínculos entre gestores escolares, supervisores, professores e estudantes do Projeto, ratificando a integração do coletivo escolar.
-‐
Esclarecer a logística de distribuição/ recolhimento da avaliação diagnóstica inicial.
V.II. DADOS GERAIS
Período da ação: Visitas de acompanhamento: Equipe de Formadores:
18 a 28 de agosto de 2014 55 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Ana Cartaxo Ana Paixão Eloísa Assunção Lúcia Valois Luiza Pires Marco Tessaroto Marcus Fontes
a
8. M . do Carmo Loyloa 9. Noêmia de Jesus 10. Quézia Souza 11. Romero Fernandes 12. Rosa Albuquerque 13. Socorro Capistrano 14. Wander Silva
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V.III. CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS O acompanhamento inicial foi realizado a partir do dia 18 de agosto 2014, data do primeiro dia de aulas das turmas do Projeto Mundiar. No apoio ao processo de enturmação dos estudantes, ainda em andamento em algumas escolas, a ação compreendeu visitas e reuniões com Coordenações do Projeto em 11 Unidades Regionais e 14 Unidades Setoriais de Educação, além da realização de reuniões e acompanhamento aos Gestores das unidades escolares. Os roteiros das visitas realizadas foram organizados a partir das informações recebidas da Secretaria de Estado de Educação do Pará, a cerca do quantitativo e localização das escolas e turmas. No total foram realizadas visitas a 43 escolas, destas, 22 localizadas na 19a. URE e 21 localizadas nas demais 11 UREs do interior do estado do Pará com turmas do Projeto Mundiar. O momento inicial de cada uma das visitas realizadas às escolas destinaram-‐se ao contato com o(a) gestor(a) ou vice-‐gestor(a) presente à unidade escolar na ocasião da chegada da equipe. O acompanhamento ao professor foi possível naquelas escolas onde as aulas do Projeto já haviam sido iniciadas ou onde, ainda sem haver iniciado o professor possuía informações suficientes a respeito do funcionamento da sua turma naquela escola, o que corresponde a 19 turmas das 29 escolas acompanhadas. O acompanhamento pedagógico completo foi realizado às turmas onde os estudantes estavam enturmados e com as aulas iniciadas, correspondendo a 18 turmas.
68
Dessa forma, ao final da ação foram atendidos em visitas de acompanhamento pedagógico 37 professores e 18 gestores das unidades escolares, sendo 10 localizados na 19a. URE e 08 localizados nas demais 11 UREs do interior do estado do Pará com turmas do Projeto Mundiar, consolidando-‐se 55 visitas de acompanhamento, o que corresponde a 50,5% do total de turmas informadas, com implementação prevista para a 1a. entrada do Projeto.
Os gráficos a seguir apresentam percentuais de dados dispostos em dois tópicos: Infraestrutura e Questões Pedagógicas, relativos aos 37 professores/turmas participantes do Acompanhamento.
69
1. INFRAESTRUTURA 1.1. Equipamentos
1.2. Espaço Físico
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1.3. Materiais da sala de aula
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2. QUESTÕES PEDAGÓGICAS 2.1. Envolvimento da Gestão da escola com o Projeto
2.2. Como é a atuação da Supervisão pedagógica do Projeto? (visão do professor)
72
73
2.3. Como o professor avalia o interesse e participação dos estudantes até o momento? 74
V.IV. CONSIDERAÇÕES GERAIS Este Acompanhamento Inicial teve como foco a verificação das demandas que pudessem impactar as ações pedagógicas do Projeto Mundiar. Oportunizou o mapeamento de questões istrativas e pedagógicas relacionadas aos seguintes aspectos: quantitativo de turmas, de estudantes e de professores, frequência e envolvimento dos estudantes com a proposta, vivência da Metodologia Telessala. Registrou desafios e conquistas. O diálogo com os coordenadores do Projeto nas UREs e USEs, gestores escolares, supervisores, professores e estudantes, observando como se sentiam e esclarecendo pontos importantes em relação à proposta pedagógica do Projeto, como também registrando suas necessidades estruturais e pedagógicas, o encaminhamento de soluções compartilhadas fortaleceu os vínculos entre o coletivo escolar, a Secretaria de Educação e a Fundação Roberto Marinho.
Desafios, conquistas e encaminhamentos TURMAS QUE APRESENTARAM CONQUISTAS: Dentre as conquistas relatadas pelos professores durante a ação de acompanhamento, as relacionadas à motivação, responsabilidade e envolvimento dos estudantes foram as que se apresentaram em maior destaque. Alguns se disseram contagiados por perceber os seus estudantes confiantes no Projeto e apostando nessa oportunidade como regate do tempo de sua vida escolar. Os estudantes, por sua vez, perceberam mudanças positivas no professor de uma das turmas visitadas depois que iniciou no projeto. Disseram que a proposta diferenciada do projeto os atraiu, já que no regular não encontravam mais motivação para continuar. Se percebem mais à vontade na oralidade em sala de aula e a têm como uma família. Alguns professores consideram uma conquista o seu ingresso no projeto. 75
TURMAS QUE APRESENTARAM DESAFIOS: Infraestrutura: Espaço físico (salas de aula) e Equipamentos/materiais Foram detectadas em diversas escolas necessidades relacionadas ao fornecimento dos materiais de papelaria, disponibilidade de equipamentos (TV e DVD) e a definição de um espaço físico (sala de aula) adequado e definitivo para o Projeto. Estas questões foram enviadas à Secretaria de Educação para possibilitar o conhecimento imediato da situação e possibilidade de breve atendimento. Encontramos professores que afirmaram ter adquirido o material de papelaria com recursos próprios.
76
VI. Consolidação das Avaliações Diagnósticas A avaliação, na Metodologia Telessala, é coerente com a teoria de educação e do conhecimento que a embasa. Isso significa que ela é aliada de estudantes e professores, promove sua autonomia e responsabilidade por acompanhar o crescimento de sua própria aprendizagem. E oferece aos parceiros, implementadores da metodologia, dados que lhes permitem confirmar ou corrigir rumos e aperfeiçoá-‐ las constantemente. Apresentamos a seguir a consolidação dos resultados das Avaliações Diagnósticas das turmas do Ensino Médio (2014) do Projeto Mundiar, referentes aos componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática. Essa avaliação tem por objetivo identificar as características de aprendizagem dos estudantes, com a finalidade de escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características. Ou seja, a Avaliação Diagnóstica coloca em evidência os aspectos fortes e os que ainda precisam ser trabalhados em cada estudante, sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma sequência da aprendizagem e o modo de ensino mais adequado. As informações consolidadas podem auxiliar o professor a planejar intervenções iniciais, propondo procedimentos que levem os estudantes a atingir novos patamares de conhecimento. Ou seja, seus resultados servem para identificar, explorar, adaptar e predizer acerca das aprendizagens dos estudantes. As avaliações diagnósticas das turmas do Ensino Médio (2014) do Projeto Mundiar foram aplicadas durante a primeira semana de aulas, durante Período de Integração.
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Principais indicadores – Língua Portuguesa
Fonte: Sistema de Dados e Informações – Projeto Mundiar – EM Observação 1: URE onde não houve retorno das tabulações para processamento-‐ URE 2ª. Cametá Observação 2: UREs onde não foram implantadas turmas do Projeto Mundiar –URE 3ª. Abaetetuba; URE 6ª. Monte Alegre; URE 11ª. Santa Izabel do Pará; 12ª. Itaituba. Observação 3: UREs com Turmas Implantadas corresponde aos quantitativos de turmas registradas durante o Módulo I Observação 4: O quadro acima registra o percentual das turmas que enviaram as avaliações para tabulação 78
Análise: Na análise das URES, onde foi aplicada a Avaliação Diagnóstica Inicial para Língua Portuguesa, o total de acertos foi de 36,72%. Na análise por URE a 08ª URE -‐ Castanhal (46,88%); a 18ª URE -‐ Mãe do Rio (40,54%); e a 19ª URE -‐ Belém (38,27%) apresentaram, respectivamente, os maiores percentuais de acertos, ficando acima do percentual do Total -‐ URES (36,72%). As demais URES tiveram percentuais de acertos inferiores a 36,70%.
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Principais indicadores – Matemática
Fonte: Sistema de Dados e Informações – Projeto Mundiar – EM Observação 1: URE onde não houve retorno das tabulações para processamento-‐ URE 2ª. Cametá Observação 2: UREs onde não foram implantadas turmas do Projeto Mundiar –URE 3ª. Abaetetuba; URE 6ª. Monte Alegre; URE 11ª. Santa Izabel do Pará; 12ª. Itaituba. Observação 3: UREs com Turmas Implantadas corresponde aos quantitativos de turmas registradas durante o Módulo I Observação 4: O quadro acima registra o percentual das turmas que enviaram as avaliações para tabulação 80
Análise: Na análise das URES, onde foi aplicada a Avaliação Diagnóstica Inicial para Matemática, o total de acertos foi de 26,08%. Na análise por URE a 08ª URE -‐ Castanhal (31,02%); a 15ª URE -‐ Conceição do Araguaia (28,72%); e a 18ª URE -‐ Mãe do Rio (28,29%) apresentaram, respectivamente, os maiores percentuais de acertos, ficando acima do percentual do Total -‐ URES (26,08%). As demais URES tiveram percentuais de acertos inferiores a 26,08%.
81
Percentual de acertos – Língua Portuguesa e Matemática
Análise: Na análise do percentual de acertos por Componente Curricular (Língua Portuguesa e Matemática) as URES 08ª URE -‐ Castanhal e 18ª Mãe do Rio, se destacaram como aquelas com melhores percentuais de acertos nos dois componentes. A 08ª URE -‐ Castanhal obteve o melhor percentual de acertos, no conjunto das URES observadas, tanto para Língua Portuguesa como para Matemática. Já a 18ª URE -‐ Mãe do Rio apresentou o segundo melhor percentual de acertos para Língua Portuguesa e o terceiro para Matemática.
82
VII. Evolução do de Indicadores
VII.I. DE INDICADORES DE MONITORAMENTO Abrangência do Projeto PROJETO MUNDIAR | de Indicadores (Modalidade Ensino Médio) Número de Escolas, Turmas, Professores e Estudantes por Região istrativa REGIÃO ISTRATIVA
MUNICÍPIO/ LOCALIDADE
Santarém Baixo Amazonas Óbidos Oriximiná Castanhal Nordeste I Maracanã Augusto Corrêa São Miguel do Guamá Nordeste II Capanema Paragominas Tucuruí Sudeste I Novo Repartimento Marabá Conceição do Araguaia Sudeste II Santana do Araguaia Altamira Sudoeste Uruará Oeiras do Pará Tocantins e Marajó Breves Melgaço Belém Belém I Ananindeua Belém II Benevides Marituba TOTAL
Escolas SEDUC*
TOTAL
4 1 1 7 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 19 4 1 1 56
Turmas
SEDUC* TOTAL
4 3 2 7 3 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 7 1 28 7 1 1 82
Professores
Estudantes
SEDUC*
TOTAL
SEDUC*
TOTAL
4 3 2 7 3 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 7 1 28 7 1 1 82
114 90 70 144 93 31 28 35 60 60 30 52 60 60 28 29 30 171 18 648 172 26 28 2.077
Fonte: Sistema de Dados e Informações – Projeto Mundiar – EM Nota: Atualização de Turmas – 14.10.2014 * Consulta ao Sistema Acadêmico da SEDUC (Coleta de dados: SEDUC)
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Taxa de participantes da Formação de Professores PROJETO MUNDIAR | de Indicadores (Modalidade Ensino Médio) Taxa de Educadores que participaram da Formação do Projeto – Módulo I / 11 a 15 de agosto de 2014
URE / USE
Total Participantes
Carga Horária da Atividade de Formação Estipulada (Horas) (1)
URE 01ª – BRAGANÇA URE 02ª – CAMETÁ URE 03ª – ABAETETUBA URE 04ª – MARABÁ URE 05ª – SANTARÉM URE 07ª – ÓBIDOS URE 08ª – CASTANHAL URE 09ª – MARACANÃ URE 10ª – ALTAMIRA URE 13ª – BREVES URE 14ª – CAPANEMA URE 15ª – CONCEIÇÃO DO ARAGUIAIA URE 16ª – TUCURUÍ URE 18ª – MÃE DO RIO URE 19ª – BELÉM URE 20ª – REGIÃO DAS ILHAS TOTAL
5 1 1 16 12 8 18 4 6 10 6 14 10 7 84 1 203
40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
Módulo I – Carga Horária da Atividade de Formação – Participação (Horas) (Média) (2)
Módulo I – Carga Horária da Atividade de Formação – Participação (%) (Média) (3) = (2) / (1)
40,00 40,00 40,00 33,38 39,58 38,13 39,44 40,00 36,67 31,00 40,00 39,29 40,00 33,57 31,81 40,00 37,55
100,00% 100,00% 100,00% 83,45% 98,95% 95,33% 98,60% 100,00% 91,68% 77,50% 100,00% 98,23% 100,00% 83,93% 79,53% 100,00% 87,75%
Fonte: Sistema de Dados e Informações – Projeto Mundiar – EM Nota: Formação do Módulo I – Atualizado em 14.10.2014
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Taxa de Implementação de Turmas PROJETO MUNDIAR | de Indicadores (Modalidade Ensino Médio) Taxa de Implementação de Turmas por Região istrativa e Município
REGIÃO ISTRATIVA
Baixo Amazonas Nordeste I
Nordeste II
Sudeste I Sudeste II Sudoeste Tocantins e Marajó Belém I Belém II TOTAL
MUNICÍPIO/ LOCALIDADE
SEDUC* (1)
Santarém Óbidos Oriximiná Castanhal Maracanã Augusto Corrêa São Miguel do Guamá Capanema Paragominas Tucuruí Novo Repartimento Marabá Conceição do Araguaia Santana do Araguaia Altamira Uruará Oeiras do Pará Breves Melgaço Belém Ananindeua Benevides Marituba
TURMAS/ TOTAL (2)
TAXA DE IMPLEMENTAÇÃO DE TURMAS = (2) / (1) (%)
4 3 2 7 3 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 7 1 28 7 1 1
82
Fonte: Sistema de Dados e Informações – Projeto Mundiar – EM Nota: Atualização de Turmas – 14.10.2014 * Consulta ao Sistema Acadêmico da SEDUC (Coleta de dados: SEDUC)
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VIII. Implementação do Projeto (2a. Entrada -‐ 2015)
VII.I. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Por meio de reuniões de articulação institucional realizadas entre as equipes da Secretaria de Estado de Educação e Fundação Roberto Marinho, bem como durante os encontros destinados ao Planejamento Executivo do Projeto, a Matriz de Responsabilidades que integra o Plano de Trabalho do Projeto foi revisitada para o estabelecimento de prazos diante das ações necessárias à implantação da segunda etapa do Projeto. O resultado desta atividade definiu o Cronograma de Atividades a seguir:
86
87
88
89
90
91
92
93
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Divulgação Como apoio às atividades de mobilização a Fundação Roberto Marinho disponibilizou um folheto para ser reproduzido pela Secretaria de Estado de Educação e enviado às Unidades Regionais e Setoriais de Educação.
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IX. Anexos Formação de Professores – Ensino Médio/Módulo I
SÍNTESE DA VIVÊNCIA COM OS COMPONENTES TRANSDICIPLINARES E CURRICULARES Os componentes curriculares e transdisciplinares desse módulo foram trabalhados em forma de oficinas por meio das quais o professor vivencia a Metodologia Telessala, ando por momentos de exercício da prática docente como: estudo da fundamentação teórica desses componentes, planejamento de aulas e atividades, apropriação do formato e conteúdo dos materiais que compõem o Telecurso e, também, por outros momentos nos quais assumem o lugar dos estudantes e experimentam as propostas didáticas que, posteriormente, serão adaptadas para sua turma. Esse exercício contribui para a percepção e identificação dos desafios do ensino e da aprendizagem bem como dos elementos que poderão facilitar esses processos.
Componentes Transdisciplinares Neste Módulo I, foram vivenciados:
PERCURSO LIVRE DE MATEMÁTICA O livro da natureza foi escrito exclusivamente com figuras e símbolos matemáticos. Galileu O Percurso Livre de Matemática é um trabalho realizado no âmbito do letramento matemático ao longo do Projeto. Uma atividade transdisciplinar que visa estimular o desenvolvimento da leitura e interpretação da linguagem matemática, do raciocínio lógico, em uma variedade de contextos, de forma lúdica e criativa. O professor recebe um caderno a cada módulo com orientações teóricas e atividades para vivenciar com os estudantes. Objetivos: -‐Desenvolver a linguagem matemática. -‐Apresentar a matemática como ciência aberta e dinâmica. -‐Apresentar e vivenciar, através da experiência concreta, o lado lúdico e criativo da Matemática. 97
-‐Demonstrar que a Matemática é um conhecimento que está presente, não só na escola, mas também na vida cotidiana de todas as pessoas. Contribuições para o professor: -‐ Oferece múltiplas possibilidades de desenvolvimento de trabalho com a disciplina Matemática. -‐ Disponibiliza as condições necessárias para orientar o aluno. Contribuições para o aluno: -‐ Contribui para desenvolver o pensamento indutivo, criativo, possibilitando a partir da observação de regularidades chegar às leis. -‐ Possibilita utilizar a pesquisa e a criatividade, por meio de atividades lúdicas e prazerosas, na construção de soluções para situações apresentadas. -‐ Propicia o domínio de conhecimentos básicos a partir de inúmeras informações ao seu redor. -‐ Desenvolve suas potencialidades de inteligência e cognição. -‐ Contempla as habilidades necessárias à formação da cidadania e ao desempenho de atividades profissionais. Caderno Módulo I – Operações Matemáticas PERCURSO LIVRE DE LÍNGUA PORTUGUESA Ler é poder, valor, emoção! Ler é a alma da criação! Francisco Gomes de Mattos O Percurso Livre de Língua Portuguesa investe no letramento literário dos estudantes, estimulando o prazer de ler clássicos de nossa literatura e também autores contemporâneos. Em cada módulo, o estudante lê uma obra literária e participa de encontros que acionam sempre um conjunto infinito de possibilidades de leitura, favorecendo o desenvolvimento de suas habilidades leitoras e argumentativas. O professor recebe um caderno com explicações, noções e conceitos para ajudá-‐lo em sua leitura e em seu trabalho, informações sobre o autor e a obra, sugestões de conversa para ter com os estudantes. Objetivo primordial: Estimular o PRAZER DE LER. No decorrer das atividades realizadas, o mais importante é LER e GOSTAR. 98
Desenvolve habilidades: -‐Entender e criticar. -‐Ler as entrelinhas e interpretar. -‐Relacionar e criar. -‐Argumentar (opinar, concordar, discordar, conciliar). Proporciona aos estudantes: -‐Desenvolvimento em leitura. -‐Identificação de sentidos. -‐Construções ricas e variadas. -‐Ampliação do vocabulário. -‐Formas diferentes de representar o mundo. -‐Autoconfiança. As atividades devem objetivar: -‐Contato entre o leitor, a obra e o autor. -‐Releitura da própria leitura pelo confronto com outras leituras. -‐Expressão por meio da linguagem literária e de outras linguagens (cênica, plástica e musical). Caderno MÓDULO I – Clara dos Anjos, Lima Barreto. PROJETO PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR: FLORESTABILIDADE Os Projetos Complementares fazem parte do currículo do Telecurso e são constituídos por temáticas que: -‐ Agregam qualidade ao processo pedagógico; -‐ Ampliam o conhecimento do estudante; -‐ Contribuem para melhoria de sua qualidade de vida e de sua relação com o entorno; -‐ Fortalecem a sua dimensão social e cidadã. Material Pedagógico: 01 Livro do Mediador 01 Livro de Conteúdo 02 DVD’s dos programas
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Componentes Curriculares LÍNGUA PORTUGUESA “Norte do boi-‐bumbá, do putirum, do coco, da pimenta e do mel, do cabra e do caboco...” Antônio Tavernard Objetivos: -‐ Entender a língua enquanto mecanismo de interação, identificação e expressão do ser humano. -‐ Conhecer e familiarizar-‐se com a estrutura da disciplina e seus materiais, buscando interrelação com o Eixo Temático e com as outras disciplinas do módulo. -‐ Apresentar princípios teóricos que fundamentam a proposta metodológica de Língua Portuguesa. -‐ Vivenciar a oficina de Língua Portuguesa, dinamizando os os metodológicos. Eixo Temático X Língua portuguesa Em consonância com o eixo Temático deste Módulo I, o trabalho com a Língua Portuguesa teve início com o poema Norte do meu amor, de Antônio Tavernad, poeta paraense. Buscou-‐se ampliar a identidade cultural local, tendo como foco o entendimento da língua como mecanismo de interação, identificação e expressão do ser humano. Conhecendo a Língua Portuguesa no telecurso Por meio de uma atividade que envolvia mímica de ações do cotidiano e exibição do clip com a música Diariamente, de Marisa Monte, os educadores refletiram: Onde está a língua portuguesa nas coisas que fazemos diariamente? Após esse momento, ou-‐se aos estudos da fundamentação teórica deste componente curricular, sua organização estrutural e de materiais didáticos. Houve momentos de leitura e discussão dos textos: Diretrizes de Língua Portuguesa: Leitura, escrita e cidadania (Caderno de Formação); Atividade discursiva (Livro do Professor). Este momento pretendeu construir um arcabouço para incentivar as práticas de leitura, oralidade e escrita em todas as disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Ensino Médio. 100
Momento sala de aula Seguiu-‐se com a exibição da aula 06 – Como dizer isso agora? – vivenciando cada o metodológico inerente a este componente curricular e os conteúdos abordados na aula: Língua e modalidade escrita, frase e oração, sujeito e predicado, elaboração de cartas. Os educadores analisaram cada momento e discutiram sobre a sua importância para a aprendizagem da língua materna e o desenvolvimento de habilidades essenciais à vida dos estudantes em todas as esferas de atuação. BIOLOGIA A Cidadania Planetária vem de dentro, do coração e da mente, da ligação profunda com a Mãe-‐Terra. Moacir Gadotti Objetivos: -‐ Reconhecer que a relação do ser humano com a natureza está associada à sua identificação com ela, à qualidade de vida e à sobrevivência planetária. -‐ Compreender a importância da sustentabilidade como processo essencial à vida. -‐ Fundamentar a ação do planejamento das ações pedagógicas para o ensino e a aprendizagem de Biologia. Eixo Temático X Biologia O trabalho com Biologia partiu de reflexões coletivas sobre o Eu Biossocial: Eu/Natureza; Ética planetária; Ser cósmico; Sustentabilidade. A identificação de semelhanças e diferenças Ser humano – Natureza. Conhecendo a Biologia no Telecurso A oficina de Biologia apresentou a proposta de abordagem teórica e metodológica para a vivência desse componente curricular nas salas de aula do Projeto e a sua organização estrutural e de materiais didáticos, como também a vivência de atividades que sensibilizassem os educadores para a importância de um trabalho bem planejado e contextualizado. 101
Momento sala de aula Este momento contemplou a Aula 01 – Porque tomar o café da manhã? A Problematização buscou ampliar a cultura local no cotidiano alimentar, por meio da construção de cardápios regionais para o café da manhã e o almoço e a reflexão sobre seus nutrientes. Foi ressaltada aos professores a importância da contextualização da aula: destacar o tempo e o lugar em que a história se a; situações que podem ser relacionadas com a experiência de cada um; atitudes de cidadania: comportamento, valores éticos, como também a articulação entre os instrumentos e os metodológicos -‐ Problematização, Exibição da aula, Leitura de Imagem, vivência das seções/atividades propostas no Livro do Aluno, Atividades Complementares, Socialização das aprendizagens, elaboração do Memorial -‐ para a construção do conhecimento dos estudantes e para o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e linguístico-‐discursivas, bem como de atitudes e valores essenciais à sua formação integral. MATEMÁTICA A alma do aluno não é um vaso que se deve encher, mas uma lareira que se deve acender. Plutarco, pensador grego do século II Objetivos: -‐
Contextualizar os conteúdos do componente curricular Matemática com a realidade
social e cultural em que vivemos. -‐
Possibilitar a reflexão e a troca de experiências, fundamentando o trabalho em sala de
aula. -‐
Estimular a leitura e a pesquisa, fortalecendo o conhecimento matemático.
-‐
Promover o conhecimento através de atividades divertidas e interessantes para o
estudante. Conhecendo a Matemática no Telecurso Este momento teve por intenção aprofundar estudos, por meio de textos de educadores/pesquisadores que possibilitem a reflexão sobre temas educacionais e a troca de experiência, ações fundamentais para o ensino e a aprendizagem significativa: A Matemática e os temas transversais (Ailton Feitosa); Paulo Freire, a simplicidade que ainda inova (Tatiana Klik); As escolas deveriam ser oficinas de conhecimento (Davi Lira); A cultura matemática é um instrumento para cidadania (Guy Brousseau).Estes textos, dentre outros,
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fundamentam a proposta pedagógica de Matemática do Telecurso. Em seguida, foram apresentadas a organização da disciplina e os materiais didáticos. Para fechar este momento de estudos e orientações, foi exibido o vídeo do Professor João Bosco Pitombeira1. Os educadores refletiram sobre: Que relações podemos tecer entre a fala do Professor Pitombeira, as ideias discutidas nos textos lidos na atividade anterior e as orientações do material didático do Telecurso de Matemática. MOMENTO SALA DE AULA A vivência da Aula 15 – Área de polígonos permitiu revisitar os os do dia a dia na sala de aula. O objetivo dessa aula é calcular as áreas de polígonos como o quadrado, o retângulo, o paralelogramo, o trapézio e outros por meio de material concreto. Por meio da experimentação e da resolução de quebra-‐cabeças e jogos diversos os estudantes poderão perceber o significado e a justificativa intuitiva das fórmulas para as áreas de alguns polígonos especiais, quebrando o paradigma da imposição de fórmulas de maneira abstrata antes de trabalhar concretamente os conceitos. FILOSOFIA Uma vida não questionada não merece ser vivida. Platão Objetivos: -‐
Incentivar as pessoas a pensar sobre a realidade e o mundo que as cerca.
-‐
Conhecer a proposta pedagógica do Telecurso de Filosofia.
-‐
Vivenciar os fundamentos teórico-‐metodológicos do componente curricular Filosofia.
Conhecendo a Filosofia no Telecurso A proposta pedagógica deste componente curricular pretende alcançar dois fundamentos essenciais e que estão contemplados em todas as aulas de Filosofia do Telecurso. O primeiro é 1
Doutor em Matemática pela Universidade de Chicago (1967). Recebeu o título de Professor Emérito pela PUC-‐Rio, em 2008. Atualmente é professor visitante do Instituto de Matemática da URFJ, atuando no programa de pós-‐ graduação em ensino de matemática. Atua principalmente nos seguintes temas: história da matemática, ensino-‐ aprendizagem de matemática, geometria dinâmica, história da educação matemática e ensino-‐aprendizagem de geometria, avaliação de livros didáticos de matemática e história do livro didático de matemática.
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incentivar o estudante a pensar no mundo que o rodeia, buscando identificar e refletir sobre os vários significados da vida. O segundo é torná-‐lo um crítico permanente daquilo que se convencionou chamar de ordem estabelecida, fazendo com que ele crie um escudo de defesa contra o conforto do pensamento comum, ao mesmo tempo em que o deixe atento aos novos rumos do pensamento humano e umbilicalmente conectado ao processo civilizatório. Momento sala de aula A Aula 01 – É o espanto! teve início com a Problematização que levantou questionamentos: 1.O que lhes causa estranhamento no mundo? 2.O que lhes deixa maravilhados com o mundo? 3.O que lhes causa medo no mundo? 4.O que lhes causa espanto? Após as discussões, foi exibida a aula que apresenta a origem da Filosofia e a Mitologia como uma forma de querer explicar o mundo por meio do imaginário. Enfatiza o papel e a importância da filosofia em nossas vidas, ela é a disciplina por excelência dos questionamentos da realidade e do mundo. Seguiu-‐se com a apresentação da Organização da Disciplina e Estudo das Diretrizes de Filosofia no Telecurso (Caderno de Formação), bem como a análise do material didático e sua aplicação metodológica o que permitiu articulação com o que foi vivenciado na aula.
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Listas de Frequência Formação de Professores – Módulo I/Ensino Médio (2014)
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