Pancreatite Aguda 1. Quais as complicações e os medidores de gravidade para pancreatite necrosante. a. Necrose infectada, pseudocisto e abcesso prancreático. Apache II, Atlanta e Ranson 2. Cite 4 tipos de causas de pancreatite aguda, explicando as 2 principais a. Obstrutiva, geralmente litíase biliar por cálculo no ducto biliar comum, gera impedimento da saída das enzimas pancreáticas para o duodeno, forçando-as serem ativadas no próprio pâncreas; Alcóolica, em que a hidrólise de triglicerídeos pela lipase, em ácidos graxos, gera superóxidos que lesam o pâncreas; Metabólica e Infecciosa 3. Explique o que é re-challenge na pancreatite. a. Re-challenge é quando há uma suspeita de que a pancreatite está sendo causada por uma droga, e para descobrir, re-expões o paciente ao fármaco para testar. 4. Quando é normal haver hipercalcemia na pancreatite? a. Quando o paciente possui hiperparatireoidismo 5. Cite o processo patogênico da pancreatite aguda a. Há ruptura dos canais de cálcio nas células acinares, o que gera conversão de tripsinogênio em tripsina, que faz a liberação de várias enzimas digestivas no pâncreas. Com isso há ativação das células inflamatórias, gerando quimioatração e ativação de moléculas de adesão, permitindo a ligação ao endotélio. 6. Qual a clinica típica de um paciente com pancreatite aguda a. Paciente apresenta a tríade: dor abdominal em faixa, localizada na metade superior do abdomem que irradia para dorso, aumenta do lipase e amilase em ate 3x o valor normal e achados característicos na TC. *Sinal de cullen e gray turner (equimoses periumbilicais e em flancos). 7. Como se dá a insuficiência renal na pancreatite aguda? a. A tripsina gera ativação do sistema de coagulação que gera deposição de fibrina no glomérulo 8. Dê a classificação de Baltazar a. A classificação de Baltazar é usada na tomografia para avaliar grau de gravidade, conforme: i. A = pâncreas normal ou pancreatite leve ii. B = Aumento focal ou difuso da glândula, irregularidade de contorno iii. C = B + inflamação pancreática iv. D = C + coleção única de fluidos 9. Dê 4 diagnósticos diferenciais de pancreatite aguda a. IAM b. Úlcera Péptica perfurante c. Colecistite aguda d. Aneurisma dissecante de aorta 10. Diferencie Ranson, Apache e Atlanta
1
a. Ranson deve ser medido logo com a chegada do paciente e após 24h, e nessas duas medidas apresenta critérios diferentes. Apache é bom para avaliar choque. Atlante mistura outras duas 11. Qual o tratamento de pancreatite aguda a. Repouso alimentar (jejum de ate 7 dias com nutrição enteral) e realimentar quando a dor ceder. Forte hidratação venosa (2 a 3L por dia). Na analgesia evitar morfina por contração do esfíncter de Oddi. E usar medicamentos que reduzem a estimulação da secreção pancreática )IBP e Somatostatina)
Pancreatite Crônica
1. Caracterize pancreatite crônica, dizendo qual seus dois tipos a. É um processo recorrente, onde há necrose do parênquima glandular difuso. Pode ser calcificante ou obstrutiva 2. Qual o exame mais sensível a. RE 3. Diferencie a Calcificante da obstrutiva a. A calcificante gera destruição lobular das lesões, causando fibrose difusa. Já a obstrutiva, é um processo localizado, e as lesões acometem um segmento da glândula. 4. Caracterize a Clínica a. Dor em andar superior do abdomem, progressiva, com melhora ao se sentar ou inclinar para frente. Emagrecimento, esteatorreia (idosos), hipertrofia bilateral das parótidas, diabetes, insuficiência exócrina. 5. Dê o fator de pancreatite crônica auto-imune a. Hipergamaglobulinemia 6. Quais as complicações a. Pseudocisto, icterícia, necrose, deficiência de vitaminas lipossolúveis (ADEK) 7. Diferencie Cisto de Pseudocisto a. Os cistos são pequenos, intraglandulares, possuem parede normal e não possuem muito potencial de crescer por causa da capsula. Já os pseudocistos são grandes, uni ou multiloculados, podem ser extraglandulares e não possuem cápsula. 8. Qual o tratamento a. Abster-se do álcool e tratar diabetes
Carcinogênese do Câncer de Mama
1. Quais os principais fatores de risco para o câncer de mama? a. Obesidade, pois aumenta o nível de estrogênio; gênero, idade avançada, sedentarismo, histórico familiar 2. Quais os genes do Câncer de mama a. P53, BRCA 1 e 2 3. Explique Sindrome de Li-Fraumeni 2
a. É uma condição em que ocorre predisposição a desenvolver câncer em vários locais, como mama, ossos, colon, pâncreas 4. Dê as características de todas as células tumorais** a. Invasão tecidual e metástase b. Hiperexpressão do gene de invasão ou hipoexpressão do gene de defesa c. Potencial replicativo infinito d. Sustentação da angiogênese e. Evasão da apoptose f. Autosuficiente para sinais de crescimento g. Insensibilidade aos supressores do crescimento 5. O que faz os inibidores da Histonadesacetilase a. Faz com que a célula que não expressava marcador tumoral começar a expressá-lo, facilitando detecção e tratamento 6. Defina e fale sobre o RNA de inteferencia (miRNA) a. São pequenos fragmentos de RNA que entram em contato com o mRNA e o transformam em uma dupla fita de RNA, fazendo impossível ser lida pelo ribossomo a parte ao qual o miRNA se ligou, podendo causar uma mutação e/ou proteína defeituosa. Dessa forma, o miRNA pode ser usado para bloquear a síntese proteica de um tumor, silenciando um protooncogene.
DPOC
1. Se der broncodilatador e melhorar? a. Não é DPOC 2. DPOC é dividida em quais duas doenças? E como se dá o diagnóstico delas? a. Bronquite crônica é de diagnóstico clínico, já o Enfisema pulmonar é de diagnóstico patológico. 3. Defina cada uma das doenças a. Bronquite é uma inflamação crônica que causa tosse produtiva por três meses num intervalo de dois anos. (blue boater) b. Enfisema é uma dilatação permanente que causa destruição da parede sem causar fibrose. (pink Buffer) -> “ruído de traça” 4. Como se diagnostica DPOC a. VEF1/CVF < 70% pós broncodilatador (VEF1 é marcador de gravidade da doença – GOLD) 5. Quais o principal fator de risco para DPOC a. Genético – deficiência de alfa-1-antitripsina (que protege o parênquima pulmonar da ação de neutrófilos) 6. Como se dá a hipercoagulabilidade na DPOC a. Numa tentativa de compensar a redução do conteúdo arterial de O2, há um estimulo à produção de hemoglobina, o que aumenta a viscosidade do sangue diminuindo o fluxo sanguíneo, podendo causar embolia pulmonar. 7. Quais os achados clínicos de DPOC
3
a. Paciente com queixa de tosse, produção excessiva de muco e dificuldade para respirar. Geralmente apresentam dispneia. Hiperfonese de B2 pode indicar hipertensão pulmonar. 8. Como se dá a classificação GOLD a. I – Leve: VEF1 > 80% b. II – Moderada: 80%>VEF1>50% c. III – Grave: 50%>VEF1>30% d. IV – Muito Grave: VEF1<30% 9. Quais os exames complementares a. Ergoespirometria, teste de caminhada, SpO2 x Gasometria é o melhor 10. Qual o tratamento a. Parar de fumar, educação. Beta-agonista, anticolinérgico (M2 rápido, M3 lento), Corticoide quando paciente é mais bronquite que enfisema e O2 domiciliar
Doenças Inflamatórias Intestinais 1. Quais são as duas doenças a. Doença de Crhon, que pode acometer de boca a ânus; e Retocolite Ulcerativa, que geralmente é só ânus, podendo chegar até colos. 2. Quais são os fatores de risco a. Sistema HLA, antecipação genética, concordância em gêmeos monozigóticos, associação com outras doenças: espongilite anquilosante, psoríase, doença celíaca 3. *Fumo fator de proteção de RCU e deletério para DC, por que? a. Quem fuma tem aumento na produção de muco intestinal, e como RCU é uma doença de mucosa, isso gera proteção para ela. Já a DC é uma doença transmural, então é ruim pra ela 4. Diferencie Prebioticos de probioticos a. Prebioticos são substâncias ingeridas que promovem o crescimento e a atividade de bactérias não patogênicas. 5. Dê a clinica de cada doença a. DC: paciente com bom estado geral apresentando febre e perda de peso. Apresenta dor abdominal e aumento no numero de evacuações liquidas. b. RCU:Diarreia sanguinolenta é principal característica. Aumento na frequência de evacuações, cólicas, dor abdominal. O exame físico deve se concentrar no estado volêmico do paciente. 6. Faça o diagnostico diferencial entre as duas doenças a. A doença de Crhon pode apresentar fístulas e abcesso perianal, mas com o reto poupado. Já na retocolite o reto é sempre acometido. 7. O que se vê no diagnostico laboratorial dessas doenças a. Anemia ferropriva, leucocitose, hipoalbunemia 8. Diferencie as duas por p-ANCA e ASCA a. P-ANCA é positivo na retocolite, e ASCA na DC b. Mutação do Gene NOD2 9. Diagnóstico diferencial a. Síndrome de Behçet
4
b. Doença celíaca c. Esquistossomose 10. Dê os tratamentos das duas a. DC: evitar antidiarreicos e anticolinérgicos. Dar antibióticos, antidepressivos e tranquilizantes, nutrição enteral e reposição hidolitica. 5-ASA. Corticoide para tirar paciente da crise (desmame), dar imunomodulador. Usar terapia biológica se der fistula (anti-TNF) b. RC: 5-ASA, corticoide para formas graves, imunossupressor se refratariedade com corticoide. Biologicos ainda não liberados.
Infarto Agudo do Miocardio
1. Dê o diagnóstico a. Dor tipicamente anginosa durando mais de 30min, irradiando para ombro esquerdo ou braço. Precisa-se realizar eletrocardiografia e pesquisar marcadores de necrose (troponina, CKMB e mioglobina) 2. Quais os remédios que SEMPRE tem de dar para TODOS os pacientes a. AAS e clopidogrel 3. Quais as alterações eletrocardiográficas típicas a. Bloqueio de ramo esquerdo, alterações de ST-T com supra de ST 4. Dê os diagnósticos diferenciais a. Pericardite é o mais frequente, mas também pode ser bloqueio de ramo direito, brugada e embolia pulmonar 5. Qual o tratamento de emergência a. Dar O2 se SpO2<90%, avaliar ECG a cada 10 min para ver: elevação ou depressão de de ST, inversão dinâmica de T 6. Qual a medicação prescrita a. Antiagregação: AAS e Clopidogrel. Para anticoagulação se dá Heparina, que não dissolve o que ta la, mas impede o aumento dele.
TEP
1. Dê a tríade de Virchow (principal risco para TVP) a. Lesão endotelial, alterações circulatórias (estase ou turbilhonamento) e hipercoagulabilidade. 2. Dê os possíveis acontecimentos conforme o tamanho da obstrução a. Grande: cor pulmonale e morte súbita b. Médio: disfunção de camaras direitas e infarto pulmonar c. Pequeno: recrutamento e distenção, TEP crônico e hipertensão pulmonar. 3. Dê a clinica a. Sintomas - Triade clássica da TEP (não muito presente): dispneia, dor pleuritica e hemoptise. Tambem pode estar presente tosse seca e sibilos. Sinais – taquipneia, taquicardia, febre e atrito pleural e B2 proeminente (hipertensão pleural) 5
4. Quais os exames pedidos a. RX de torax (muito inespecífico), pode apresentar sinais importantes de WESTERMARK (área com diminuição das vasculatura) e HAMPTONS HUMP (opacidade em cunha) que sugere infarto pulmonar****. No ECG serão apresentadas sobrecarga de câmara direita. E gasometria com hipoxemia e Hipocapnia. O exame muito importante para TIRAR o diagnostico de TEP é o D-DIMERO, que é um produto da degradação da fibrina. A cintilografia é boa quando tem concordância coma clinica. O mehlor exame é a ANGIOTOMOGRAFIA E ARTERIOGRAFIA, por serem operador independente. 5. Quais são os marcadores de prognostico a. TROPONINA e BNP 6. Qual o tratamento a. Em baixo risco: tratamento domiciliar com uso de heparina, inibidores de vitamina K. Em alto risco: fibrinolíticos com vasto e clinico em UTI.
Leucemias Agudas
1. Quais as características dos mieloblastos na Leucemia MIeloide Aguda a. Citoplasma com granulações, apresentam BASTONETES DE AUER (patognomonico) 2. Como se diferencia Leucemia mieloide aguda (LMA) da linfoide aguda (LLA) a. Imunofenotipagem 3. Fale sobre leucemia promielocitica (LMA M3) a. Apresenta células de Fagot, que são o melhor indicativo no diagnostico. E ATRA é o medicamente que aumentando acido retinoico, faz a célula voltar a maturar sem quimioterapia 4. O que o FISH faz? a. Vê o cromossomo para analisar translocações cromossomais 5. Diferencie mielograma de biopsia a. Biopsia ve a arquitetura da medula, mielograma não. 6. Quais os exames a. Mutacao no gene JAK-2, e pesquisa de rearranjo gênico bcr/abl. 7. Fale sobre policitemia vera a. Mutação do gene JAK-2 está presente em 95% dos casos, ela causa panmielose com aumento de todas as series. Você tem de pedir eritropoietina e JAK 2 para diagnostico. O tratamento é AAS e sangria. 8. TRANSLOCACAO DO 9 COM O 22
Diagnostico precoce em oncologia
6
1. Qual a coisa mais necessária para se definir como screening? a. MUDAR A HISTORIA NATURAL DO CANCER, identificando enquanto tratável e curável. E deve ter alta sensibilidade. 2. Quais os tipos de câncer que são possíveis o screening a. Pele, colo do útero, mama, colon e próstata. 3. Screening para câncer de útero a. Papa Nicolau anual ou bianual (após 3 exames normais). Deve ser realizado mesmo em pacientes idosas com vida sexual inativa 4. Screening para câncer de mama a. Não há motivo para fazer mamografia como screening em paciente menor de 40 anos. Dos 50 aos 70 anos se realiza EXAME CLINICO + MAMOGRAFIA ANUAIS. 5. Screening para cnacer de pele a. É para MELANOMA, porque o basocelular e epidermoide não matam. 6. Screening para câncer de próstata a. Há controvérsia, pois não existem testes de sensibilidade e especificidade altas. É para paciente jovem (menos de 60). Exame digital retal, ultrassom transretal e PSA. Chance de errar diagnostico é de 40%, o que deve ser avisado ao paciente. 7. Screening de câncer coloretal a. Não tem no SUS. Colonoscopia é padão ouro. Sangue oculto nas fezes é um sinal muito especifico mas pouco sensível. Pode-se fazer também a sigmoidoscopia flexível. 8. ****Quais os indicativos de emergência oncológica a. Sindrome de compressão de VCS, compressão da medula espinhal hipercalcemia, hiperpuricemia, sindome de lise tumoral, acidose lática, obstrução, perfuração e hemorragia. 9. RIM, OVARIO E TESTICULO NÃO PODE FAZER BIOPSIA
Cancer de pulmão
1. Qual o maior fator de risco a. Tabaco. 2. Quais os sintomas a. Tosse com mudança de padrão, hemoptise, dor no tórax, dispneia, rouquidão. 3. Como se da o diagnostico a. Broncoscopia para tumor central, biopsia guiada por tomografia. PARA PROPOR BIOPSIA TEM DE TER MATERIAL 4. Qual a importância de PET CT a. Importante para propor tratamento loco-regional em paciente com suspeita de doença exclusiva do pulmão 5. Qual a principal característica para se investigar na patologia a. FAL elevada com GGT normal 6. Qual o tratamento a. Cirurgia 7
7. Fale sobre CTDNA a. É um tumor DNA circulante, que ajuda no diagnostico e no prognostico.
Colagenose I
1. Porque o grupo esta agrupado a. Porque ter uma da mais chance de ter outra, todas estão relacionadas com intersticiopatias e tem gatilhos semelhantes. 2. Defina sindome de superposição a. 2 ou mais colagenoses ao mesmo tempo 3. Dê as características gerais de artrite reumatoide a. É uma poliartrie simétrica que acomete tipicamente mãos e punhos mas não só eles. O diagnostico so pode ser dado após 6 semanas para demonstrar cronicidade. Ela aumenta o risco de doença cardiovascular. Ela causa-se por uma deficiência em linfócitos Treg que leva a uma hiperativação imune. Tem um padrão de resposta do tipo Ta1. Fator reumatoide está presente elevado em 2/3 dos pacientes, e importantes gatilhos são tabaco e poluição. 4. Fale mais a. É uma sinovite crônica, por fibrose da sinóvea, que a leva a transbordar, causando PANNUS, o que favorece a absorção óssea, vai erodindo os outros tecidos, tornando os ossos mais porosos (osteopenia), levando à redução do espaço articular gerando as deformidades. 5. Quais são as formas de detectar precocemente AR a. Ressonancia T2 (ao qual a agua é hipersinal – então vê inflamação de partes moles) e PowerDoppler. 6. Quais são as manifestações extraarticulares da AR a. Nódulo reumatoide: pouco móvel, fibroelastico, próximo à articulações b. Vasculite cutânea: inflamação da parede do vaso, levando a redução da luz e então isquemia, podendo gerar infarto. Episclerite – quando pega pequenos vasos da esclera. c. Pleurite: inflamação da pleura com exsudato que apresenta BAIXA GLICOSE d. TODAS AS COLAGENOSES ESTÃO ASSOCIADAS A DOENÇA INTERSTICIAL PULMONAR e. Pericardite f. Lesão Valvar g. As mais raras são: Amiloidose que pode levar a insuficiência renal e Sindrome de Felty, que é esplenomegalia com neutropenia. 7. Como se da o diagnostico de AR a. O aspecto mais importante é o clinico. Primeiro se exclui outras doenças que geram poliartrite (chicungunia). 8. Quais os exames complementares a. Fator reumatoide é pouco especifico e pouco sensível b. ANTI C (peptídeos ricos em citrulina) é o melhor, altamente especifico, mas é caro. 8
9. Quais as características do tratamento a. Mais agressivo desde o inicio (pirâmide invertida), inicia-se com MMCD – modificadores de curso da doença – tentando-se até 3, não deu certo, parte para agente biológico (Anti FNT). Não se usa mais imunossupressor.
Colagenose II – LUPUS
1. Onde está a lesão característica de Lupus a. “Lupus ta na cara” 2. Quais os antígenos que aparecem no lúpus a. ANTICORPOS ANTINUCLEARES (FAN) 3. Qual o padrão de resposta a. Ta1, ao qual o principal fator é o estrogênio, ao contrario da AR que melhora com estrogênio. 4. Tem diferença na proporção? a. Tem, na infância é 1:1, adulto é 9:1 5. Quais as características gerais da doença a. Pode acometer todo o corpo, possui sinais de ativação do sistema imune (febre, fadiga, perda de peso). O sol aumenta a apoptose das células da camada basal, ou seja, SOL PIORA LUPUS. 6. Pode rolar lúpus neonatal? Se sim, qual o tratamento a. Pode, com transferência iva de autoanticorpos. Corticoide para a mãe 7. Quais os padrões de lesão a. Aguda: aparece e some rapidamente. Ex: erupação malar = sinal da borboleta = rash malar. b. Subaguda: é mais persistente, placas eritematosas com centro mais claro. Associada a autoanticorpo anti-proteinaligadoradeRNA c. Crônica: = Lupus discoide. 8. Qual a relação entre lúpus e AR a. 90% dos lupicos tem acometimento do aparelho locomotor, pois sinovial é um lugar onde imunocomplexo gosta de se depositar. Podendo gerar LESOES DE TECIDOS MOLES (ARTROPATIA DE JACCOUD). 9. Quais os acometimentos renais a. Há deposito de imunocomplexos no glomérulo, que é capilar de alta pressão. Mas só 50% desenvolve nefrite. 10. Diferencie a nefrítica da nefrótica no LES a. Doenças proliferativas dão mais nefrítica, doenças de membrana dão mais nefrótica. 11. Acometimentos no tórax a. EXSUDATO COM GLICOSE NORMAL. Pleurite, pericardite, peritonite. 12. Acometimentos no sangue a. Trombocitopenia, leucopenia, plaquetopenia e anemia. 13. Coração a. Pode acometer os 3 folhetos cardíacos – endocardite, pericardite e miocardite 9
14. No SNC a. 50% tem. Convulsão, psicose, déficit cognitivo, cefaleia. 15. Investigação a. PESQUISAR FATOR ANTINUCLEAR (FAN) imunoflorecencia na EPI II – Não é especifico de lúpus. b. 2 anticorpos altamente específicos, baixa sensibilidade – ANTI-DNA, ANTI-SM. c. Anti RoLa associado a lúpus neonatal 16. Tratamento a. Antimalarico melhora a pele e reduz recidiva, Tirar exposição ao sol. Uso de imunossupressor
Trombose Venosa Profunda – SAF
1. Quais fatores adiquiridos que facilitam o trombo a. DEFICIENCIA DE PTN C E PTN S 2. Defina SAF a. Presença de anticorpos + evento trombótico 3. Defina SAF Catastrofica a. Acomete 3 orgaos de uma vez so 4. Tratamento a. Anticoagulante pra sempre. Não adianta dar imunossupressor ou corticoide.
Miopatia Inflamatoria
1. Qual a classificação a. Associado a imunopatias ou associado a outras causas 2. Qual a característica geral a. Inflamacao da fibra estriada esquelética raramente atacando estriado cardíaco. 3. Quais os dois tipos principais a. POLIMIOSITE = miopatia inflamatória primaria b. DERMATOMIOSITE = miopatia inflamatória que também tem acometimento cutâneo. ASSOCIADO A CANCER SEMPRE RASTREAR. 4. Importante do Diagnóstico a. FRAQUEZA = REDUZIR OBJETIVAMENTE FORÇA MUSUCLAR b. Nas miopatias a fraqueza é simétrica de predomínio proximal e sem alterar reflexos, sensibilidade e tônus. 5. Quais as pistas para diferenciar a fraqueza muscular, da neuronal, da juncão neuro-muscular a. Neuronio: segue a topografia da neuroanatomia e o reflexo altera precocemente. b. Junção neuromuscular: Miastenia Gravis – usculatura da face e pescoço mais acometidas, força vai sendo reduzida durante o dia (pior a noite) 10
6. Quais os exames pedidos a. Eletromiografia e Biópsia (que defino o tipo de miopatia) 7. Defina qual inflama o endomisio e qual o perimísio a. Endomisio – Polimiosite b. Perimisio – Dermatomiosite c. Não é as letras iguais P com P 8. O que se usa para determinar o padrão inflamatório a. Enzimas: K (sensível mas pouco especifica), MACO CK, K junto de globulina da teste com falsa elevação. TGO, DLH, Aldolase. 9. Mostre características das lesões cutâneas a. Lesões Heliotropo (patognomonico) na dermatomiosite – erosão palpebral com erupção eritematoviolacea. b. Papulas de Gottron = pápulas eritematosas violáceas c. Ambas de altíssima especificidade 10. Quais os acometimentos sistêmicos a. DOENÇA INTERSTICIAL PULMONAR, miocardite, dificuldade em deglutir, o que as vezes deixa necessário o uso de sonda nasoenteral. 11. Tratamento a. Corticoide + imunossupressor
Esclerose sistêmica (esclerodermia)
1. “PELE DURA” – placa (70% FAN positivo) 2. De as características principais do escleroderma a. Simetrico, difuso e predomínio acral (extremidades) 3. Diferencie as três fases da doença a. 1- Fase inflamatória: pele inchada, eritematosa e brilhante b. 2 – Fase indurativa: fibras de colágenos depositados em grande quantidade gerando pele dura por fibrose. c. 3 – Fase atrófica: coalgeno se rompe e pele perde a estrutura normal, ficando fina e sem elasticidade - “mumificado em vida” 4. Defina Fenomeno de Raynaud (95% dos pacientes) a. Vasoconstrição muito grande 5. Acometimentos sistêmicos a. Fibrose instesticial pulmonar, miocardiopatia, fibrose pulmonar, disfagia e refluxo. Vasoconstricao renal 6. Defina CREST, da esclerose sistêmica limitada QUE SE ASSOCIA A ANTICORPO ANTICENTROMERO a. C = calcinose, R = raynaud, E = esofagopatia, S = Sclerodactilia, T = telangectasia. 7. Tratamento a. Tratar complicações. IECA para acometimento renal. E Imunosupressor sem corticoide para fibrose pulmonar
11
Doença mista do tecido conjuntivo
1. NÃO EH SUPERPOSICAO DE DOENCAS 2. Defina doença mista a. Lembra varias outras doenças mas é só uma 3. Quais as características principais a. Edema difuso de mãos com eritema 4. Qual o marcador sérico a. ANTI-RNP 5. Qual a forma mais grave a. Paciente poliesclerodermico com doença intersticial pulmonar 6. Defina doença indiferenciada a. Não fecha nenhum diagnostico e RNP da negativo
Sjogren
1. Qual o principal indicativo da doença a. Sindrome Sicca, que é a junção de Xerostomia (boca seca) que pode ser causada por estresse, uso de fármacos; e Xeroftalmia (olho seco), ao qual se usa o teste de Schirmer. 2. Com qual das Colagenoses ela está mais relacionada a. Com Artrite Reumatoide 3. Defina Sjogren a. Doença autoimune que tem como alvo glândulas exócrinas, principalmente salivar e lacrimal 4. Dê as outras manifestações de Sjogren a. Nefrite instesticial, pneumonite intersticial, linfadenopatia e neuropatia 5. ASSOCIADO A LINFOMA PRINCIPALMENTE DO TIPO MALT 6. O que se faz para provar que é auto-imune a. Faz-se biopsia 7. Qual o tratamento a. Antimalarico 8. Quais as alterações imunes a. FATOR REUMATOIDE b. FAN c. ANTI ROLA
Sindrome de Behçet
1. Quais são os locais de maior prevalência e onde é a causa numero 1 de cegueira. a. Turquia e Japão
12
2. Quais as características a. Pelo menos 3 aftas por ano. Presença de aftas genitais acontece em 50% dos pacientes, e 70% tem artrite intermitente 3. Qual a principal complicação a. Inflamação ocular -> uveite anterior ou posterior 4. Defina patergia a. É você espetar o paciente com agulha estéril, e causar uma pústula ou papula que no behcet aparece depois de furar e fica por uns 3 dias 5. Qual o tratamento a. Imunosupressor para uveite e anti-TNF
Vasculites
1. Dê as características principais a. Sintomas constitucionais (mialgia, mal estar, fadiga), tratamento com imunossupressor e corticoide, é uma inflamação da parede do vaso 2. Quais os anticorpos a. ANCA E AECA
13