Vantagens Absolutas E Comparativas 2i492p

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DO TRIÂNGULO MINEIRO

ECONOMIA INTERNACIONAL Vantagens Absoluta e Comparativa

UBERABA 2008

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE ISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM COMÉRCIO EXTERIOR

RONALD DA SILVA REIS

ECONOMIA INTERNACIONAL Vantagens Absoluta e Comparativa

Trabalho apresentado à disciplina de Economia Internacional, como nota parcial do bimestre. Professora: Solange Melo

UBERABA 2008

POR QUE OS PAÍSES COMERCIAM? Há inúmeros fatores que podemos que fazem os países comerciarem entre si, dentre os quais podemos destacar: •

Trocar bens que um produz por excelência e o outro não;

•

Pelo fato de ser mais especializado na produção de um bem ou também pela falta desta especialização;

•

Com o objetivo de garantir a satisfação da demanda interna;

•

Por questões de relacionamento comercial, envolvendo também questões estratégicas;

•

Pelo surgimento das economias de escala;

•

Com o objetivo de controlar ou manipular fatores internos, como inflação, renda, etc.

VANTAGEM ABSOLUTA Adam Smith, através da publicação da obra Riqueza das Nações (1776) propõe a teoria da vantagem absoluta que parte da idéia que cada país deve se concentrar na produção de mercadorias e produtos que lhes são mais vantajosos em termos de custos e condições de produção isto é, tirando proveito dos recursos naturais, condições de clima, qualificação dos trabalhadores, bem como pela localização privilegiada, concentrando em produzir aquilo para os quais apresenta maiores vantagens. Dessa forma, cada país deveria concentrar em produzir e exportar aquilo que possui vantagem absoluta e deveria importar as mercadorias dos países que também oferecem vantagens absolutas porque isto ofereceria vantagens recíprocas. Como resultado haveria a divisão internacional do trabalho, onde cada país se especializaria em produzir somente mercadorias que tem melhores condições econômicas de fazer, trocando no mercado internacional os excedentes. VANTAGEM COMPARATIVA Uma teoria antiga da Economia não tem sido suficientemente explorada pelas empresas no mercado altamente competitivo dos dias de hoje. Trata-se da vantagem comparativa, que foi abordada pela primeira vez pelo economista inglês David Ricardo.

Vamos exemplificar o princípio da vantagem comparativa para que se possa visualizar sua aplicação dentro das empresas. Imaginemos duas propriedades ou empresas agrícolas situadas uma no Brasil e outra no Paraguai que produzem dois produtos: soja e trigo. A do Brasil tem uma estrutura que lhe permite produzir 2,5 toneladas por hectare por ano de soja e 1,5 toneladas por ano de trigo, enquanto que a do Paraguai tem uma produtividade de 1 tonelada por hectare por ano tanto para a soja como para o trigo. A propriedade brasileira apresenta uma vantagem absoluta em relação à propriedade paraguaia, tanto na produção de soja como no trigo porque sua produtividade é maior nos dois casos. Entretanto, ao compararmos a produtividade relativa entre os dois produtos nas duas propriedades, constatamos que a propriedade brasileira apresenta produtividade 2,5 vezes superior na produção de soja e de apenas 1,5 vezes na produção de trigo. Segundo a teoria, a propriedade brasileira apresenta uma vantagem comparativa na produção de soja e a propriedade paraguaia, mesmo não tendo vantagem absoluta, tem apresenta uma vantagem comparativa relativamente à produção de trigo. A teoria de Ricardo preconiza que as empresas e os países devem dedicar-se e especializar-se nos setores que usufruem vantagem comparativa e procurar estabelecer relações comerciais entre si envolvendo parte ou totalidade de sua produção. EXEMPLOS Vantagem comparativa nas exportações brasileiras de farelo de soja, embora haja uma tendência de redução dessa vantagem, uma vez que a Argentina se torna mais competitiva nesse segmento. Os EUA apresentaram vantagem comparativa apenas nas exportações de soja em grão. Vantagem comparativa ouso dizer quase absoluta, se não fosse o investimento argentino, no comércio de carne bovina. Um dos fatores impactantes nisto, seria a extensão territorial brasileira e a cultura local.

REFERÊNCIAS FIGUEIREDO, Adelson Martins. Evolução da vantagens comparativas no Brasil. Artigo feito à instituição de ensino Universidade Federal de Viçosa SANTANA, Cleuciliz. Economia Internacional. Apostila acadêmica elaborada pela professora na Universidade de São Paulo. Vantagem comparativa como estratégia competitiva. www.apsassessoria.com.br/VANTAGEM%20COMPARATIVA.doc.

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