Xotchiquetzal - A Deusa das Flores e do Amor A inocência e pureza de Quetzalcoatl eram tão grandes que os demônios (almas primitivas) não toleravam sua presença e continuamente o submetiam à tentações. Eles o transformaram em um velho e como o divino jovem não tinha ainda percebido seu corpo, pam-no à frente de um espelho e, ao ver tal imagem, seu coração encheu-se de amargura e tristeza, pois considerava esse corpo feio, imperfeito e carente de harmonia. Os tentadores, aproveitando seu desconsolo, ofereceram-lhe uma bebida embriagante, e do espelho fizeram surgir uma imagem feminina. Esta era Xotchiquetzal, a Deusa da sensualidade, da femilinidade, das flores e do amor fora do matrimônio. Deusa dos prazeres do amor e dos pecados, das diversões, das danças, das canções, da arte, da fiação e da tecelagem. Ela é a Deusa da união conjugal, bem como a padroeira das prostitutas. Quetzalcoatl e sua irmã, que os demônios levam até ele, são embriagados. Existe também uma história em que os demônios teriam levado até ele uma "prostituta" chamada Xochiquetzal. Essa prostituta é a própria Deusa do amor e das meretrizes, idêntica à Grande Mãe, e Quetzalcoatl, seduzido por ela, torna-se Xochipilli, o príncipe do milho e das flores, isto é, da sedução exercida pela Deusa Mãe ele regride ao estado de seu filho-amante. Xochiquetzal foi a primeira mulher a morrer na guerra, ou melhor, a ser sacrificada, já que a guerra foi instaurada pelos deuses nos primórdios dos tempos, para que o Sol tivesse, por meio de sacrifícios, a sua comida: o sangue e os corações. Deusa celta Blodeuwedd - Deusa das flores. Bloudeuwedd é a Deusa das Flores, da terra, da sabedoria, dos mistérios lunares e iniciações. Seu nome significa "Face de Flor" ou "Flor branca" que se refere a sua origen nas flores, assim como sua associação com a coruja...que no País de Gales, ainda traz seu nome: Blodeuwedd. Esta Deusa está associada à madrugada e ao May Queen. Ela é feita de nove flores pelos grandes magos Math e Gwydion, para ser a noiva de Llew, o Deus Sol Gales. Ela escolhe outro amante, que tenta ass seu marido, mas Liew, porém, se transformou em uma águia. Llew foi encontrado e trazido de volta a sua forma original por Gwydion, que transformou Blodeuwedd em uma coruja como punição. Blodeuwedd é a Deusa virgem galesa, reverenciada em Avalon como a Deusa dos novos começos, independência e capacidade. As nove flores Os Celtas acreditavam que através das suas nove flores poderiam atrair a si próprios as benções da deusa. 1. Giesta - capaz de purificar e proteger 2. Barbana - afasta os maus espiritos e energias negativas 3. 'Flores do prado' - traziam gentileza e amor 4. Prímula - que atría o amor puro 5. 'Espinheiro' - conduz á pureza do espírito 6. Urtiga - que estímula desejos e paixões 7. 'Flores de carvalho' - capaz de trazer vigor, força e aguçar os poderes da fertilidade 8. Castanheiro - amor prepectuo 9. Feijão - trazia as benções da deuas sobre a sua própria criação.
Lakshimi é uma divindade Hindu; a pronúncia correta de seu nome é Laxmi. Lakshmi é a esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião Hindu. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura. Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou segurando flores de lótus nas mãos e um cântaro que jorra moedas de ouro. Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apa é o nome dado Lakshmi, quando representada sem o lótus ao sair do Oceano. Lakshmi é também conhecida como Shri, é personificada não somente como a Deusa da Fortuna, mas também do amor, e da beleza. Lakshmi ergueu-se do mar de leite, o oceano cósmico primordial, segurando um lótus vermelho em sua mão. Cada membro da divina trindade - Brahma o Criador, Vishnu - o mantenedor e Shiva - o destruidor, desejava tê-la como esposa. O pedido de Shiva foi recusado porque ele já havia pedido a Lua, Brahma tinha Sarasvati, então Vishnu pediu por ela e ela nasceu e renasceu como sua consorte em todas as suas dez encarnações. Mas apesar de ter ficado com Vishnu, Lakshmi continuou sendo devota de Shiva.
Diariamente Lakshmi oferecia mil flores à imagem de Shiva quando caía a noite. Um dia, contando as flores enquanto colocava a oferenda, descobriu que faltavam duas. Como já era muito tarde para colher os que faltavam porque à noite e as flores de lótus fecham suas pétalas, Lakshmi achando que era de mau agouro oferecer menos que mil se lembrou que Vishnu certa vez descreveu seus seios como lótus se abrindo. Ela então decidiu oferecê-los como as duas flores que estavam faltando. A deusa cortou um de seus seios e colocou-o com as flores no altar. Antes que pudesse cortar o outro, Shiva, que estava extremamente emocionado com a sua devoção, apareceu na sua frente e pediu que parasse. Então ele transformou seu seio cortado em um redondo e sagrado marmelo e enviou-o à Terra com suas bênçãos, para florescer perto de seus templos.
No sentido mitológico, ela é totalmente identificada com Vishnu, e somente ao lado dele se torna calma, transformando-se numa esposa leal que reza para reunir-se ao marido em todas suas próximas vidas.
Fisicamente a Deusa Lakshmi é descrida como uma mulher formosa, com quatro braços, sentada em um lótus, vestida com roupas finas e jóias preciosas. Está no auge de sua juventude e mesmo assim tem uma aparência maternal. A característica mais chamativa em Lakshmi é sua associação persistente com o lótus. Com as raízes na lama e desabrochando acima da água, completamente livre da lama, o lótus representa a autoridade e perfeição espiritual. Além disso, o ato de sentar-se no lótus é um motivo comum nas iconografias Budista e Hindu. Estar sentado sobre ou estar de alguma outra maneira associado ao lótus sugere que o ser em questão transcendeu as limitações do mundo físico (a lama da existência) e flutua livremente numa esfera de pureza e espiritualidade. Shri-Lakshmi assim sugere mais que os poderes fertilizantes do solo úmido e que os misteriosos poderes do crescimento. Ela sugere a perfeição e um estado de refinamento que transcende o mundo material. Ela é associada não somente com a autoridade real mas também com autoridade espiritual, e combina os poderes reais e sacerdotais em sua presença. A coruja (Ulooka em Sânscrito) também está associada à deusa Lakshmi que a usa como seu veículo.
Devemos aprender com Lakshimi à dar boas oferendas aos Deuses e entidades em geral, mesmo que isto nos custe algum sacrifício, pois se esperamos coisas boas deles também devemos dar o melhor de nós.