1 COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS Do livro Nutrição Orientada – Dr. Durval Stockler de Lima Os fatores que causam doenças são antibióticos, analgésicos, antiácidos, cigarro, bebidas alcoólicas, o ácido oxálico, existente no feijão e modificado pelo excesso de cozimento e processamento industrial quando ingerido continuamente, o ácido oxálico existente nos produtos a base de chocolate, os alimentos murchos e as frituras. Porém, a maior causa de doenças é a fermentação dos alimentos no aparelho digestivo. Todos os distúrbios orgânicos em suas mais simples manifestações têm como causa a fermentação dos alimentos no aparelho digestivo e a causa quase que exclusiva dessas fermentações são as más combinações de alimentos. Geralmente, não é o micróbio o grande responsável pela doença, mas a desnutrição das células que as tornam incapazes de reagirem em defesa do organismo. Adelle Davis, uma das mais consideradas nutricionistas, relata em um de seus livros uma notável experiência. Pesquisadores adubaram cuidadosamente uma área somente com matéria orgânica onde plantaram capim adequado à pastagem. Após algum tempo colocaram nesta área animais de diferentes espécies e depois de alguns meses injetaram nestes animais doses maciças de micróbios virulentos. Uma e duas semanas depois analisaram o sangue destes animais e não encontraram nenhum dos micróbios vivos que foram injetados nos animais. Todos foram vencidos pelas defesas orgânicas fortalecidas pela alimentação saudável plantada em um solo corretamente adubado. Para exemplificar como ocorre a fermentação suponhamos que nos alimentemos, numa só refeição, de cereais e carne ao mesmo tempo. Os cereais, ricos em hidratos de carbono, têm a sua digestão iniciada na mastigação sob a ação da enzima ptialina. A carne, alimento que contém proteínas, é predominantemente digerida no estômago sob a ação da enzima pepsina do suco gástrico em ambiente ácido. A ptialina e a pepsina são compostos diferentes que interagem quando liberadas juntas na digestão. Dessa incompatibilidade entre as duas enzimas digestivas ocorre a fermentação dos alimentos no aparelho digestivo. Os alimentos que fermentam depois de ingeridos perdem até mais de 80% de seus nutrientes, daí a desnutrição e as diversas disfunções orgânicas causadas também pelas toxinas que são produzidas pela fermentação do bolo alimentar. Para que não haja fermentação dos alimentos no sistema digestivo e se obtenha o máximo de absorção de nutrientes dos alimentos, cada refeição só pode ter apenas um grupo de combinação de alimentos. GRUPOS 1 2 3 4 5
COMBINAÇÕES DE ALIMENTOS PROTEÍNAS + HORTALIÇAS + OLEAGINOSAS CEREAIS + HORTALIÇAS + OLEAGINOSAS TUBÉRCULOS FECULENTOS + HORTALIÇAS + OLEAGINOSAS CEREAIS + FRUTAS DOCES + LEITE, IOGURTE OU COALHADA FRUTAS ÁCIDAS + LEITE, IOGURTE OU COALHADA
PROTEÍNAS
HORTALIÇAS
OLEAGINOSAS
CEREAIS
Feijão Carne Peixe Queijo Ovo Soja Ora-pro-nobis1 Levedo de cerveja
Repolho Couve Pepino Alface Caruru Ervilha Feijão de corda Feijão de vagem Cenoura Beterraba Maxixe Tomate Agrião Espinafre Abóbora Chuchu Cubiu2
Amendoim Castanha do Brasil Castanha de caju Gergelim Azeitona Linhaça
Arroz Trigo Aveia Milho Cevada Centeio
TUBÉRCULOS FECULENTOS Batata doce Batata Macaxeira Cará Inhame
EXEMPLO DE COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS 1
Pareskia aculeata Mill. Vegetal da família das cactáceas, de folhas suculentas, palatáveis, com 21,25% de proteína digestível contendo, à exceção do triptofano, todos os aminoácidos essenciais em percentuais acima da Proteína Referência da FAO. 2 O Cubiu é um fruto da Amazônia com 2,25 mg% de vitamina B 3 e contem licopeno, substância que reduz o colesterol e triglicerídeos e combate a diabete. O cozimento libera o licopeno melhorando a sua assimilação pelo organismo.
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Manhã (grupo 4)
mingau de cereais leite desnatado (Ver LEITE, ALIMENTO DO CÂNCER) fruta doce
Cozinhar durante 1 hora os grãos de trigo e o arroz. Faltando 15 minutos, acrescentar a aveia, mexendo sem parar. Guardar na geladeira e, ao comer, acrescentar o leite desnatado. Pode-se aumentar o teor de fibras acrescentando farelo de trigo. Almoço (grupo 1)
feijão carne cozida (pouca e sem tempero, melhor é substitui-la por peixe) ovo cozido (levemente cozido) couve crua (3 a 5 folhas) legumes (levemente cozidos) castanha do Brasil (3 ou 4 castanhas) levedo de cerveja em pó (1 colher de sopa de levedo misturado em água) gergelim branco (colocar na noite anterior uma colher de gergelim em um copo d’água)
Jantar (grupo 5)
iogurte (feito em casa) frutas (doces ou ácidas)
Evite comer carne de animais e aves, prefira peixes. Não comer a parte central da cenoura nem talos de vegetais (couve, repolho) e nem a parte branca interna do tomate e pimentão. Não comer catchup, vinagre, mostarda, maionese, picles, etc... Mastigar muito antes de engolir. Não comer se estiver cansado ou irritado; tome um banho, descanse e depois coma quando se acalmar. Não se aborreça nem pense, ouça ou converse coisas desagradáveis ao alimentar-se. O uso de azeite nas verduras dificulta o contato do alimento com o suco digestivo. Açúcar, doces e refrigerantes causam fermentação e desmineralizam o organismo. Os condimentos têm efeitos tóxicos além de causarem a hipertensão; a pimenta do reino tem efeito semelhante à nicotina e afeta a fibra dos gânglios, a pimenta calabresa demonstrou ser a causa de vários tipos de câncer na forma de tumores no fígado nas experiências em cobaias. A noz moscada contém uma toxina capaz de causar coma e choque e, conforme a quantidade ingerida produz os mesmos efeitos da maconha. A mostarda contém um óleo capaz de matar um boi se ele ingerir 2 a 4 gramas de mostarda pura. O gengibre, se usado com freqüência, produz resultados semelhantes aos sintomas de usuários de cocaína. FIBRAS ALIMENTARES Do livro Dieta para Salvar a Vida – Dr. David Reuben. As fibras alimentares nos protegem de diversas doenças e disfunções orgânicas. Uma alimentação corretamente equilibrada em fibras alimentares nos protege contra os distúrbios: Câncer do cólon e do reto Doenças cardíacas isquêmicas – principal causa dos ataques cardíacos Doença diverticular do cólon Apendicite Flebite e conseqüentes coágulos sanguíneos nos pulmões Obesidade Hemorróidas Varizes Colesterol Prisão-de-ventre Os alimentos mais ricos em fibras são os cereais integrais. As industrias processam os cereais retirando as fibras e comercializando-os na forma de farinhas ou grãos refinados. Antigamente, o pão era feito da farinha de trigo integral; naqueles tempos a incidência das doenças relacionadas acima não era grande. Há algumas décadas, com o uso de moinhos de aço e processos mais aprimorados de transformação em farinha, a separação do farelo do grão de trigo é total dando como resultado uma farinha refinada sem qualquer teor fibroso da qual são feitos pães, biscoitos, etc. Outros produtos como o arroz e aveia também sofrem processo de refinamento sendo comercializados sem fibras ou com reduzido teor fibroso.A farinha refinada tem tão poucos elementos nutritivos que ela mal consegue manter a vida de insetos. Para comprovar basta que se coloque juntos, um recipiente de farinha integral e outro de farinha refinada e observar em qual deles os insetos mais se reproduzem. É por isso que as industrias preferem a farinha refinada, pois um dos grandes problemas do comércio de farinha era a perda relativamente alta de trigo integral armazenado, devida a insetos. As fezes são o indicador exato da quantidade de fibras alimentares que ingerimos.
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ALIMENTAÇÃO COM BAIXO TEOR FIBROSO
volume fecal em torno de 200 g/dia fezes endurecidas e comprimidas odor fétido e putrefato das fezes o bolo fecal demora de 3 dias até 2 semanas para ser evacuado, havendo portanto prisão de ventre
ALIMENTAÇÃO COM ALTO TEOR FIBROSO
volume fecal em torno de 500 g/dia fezes volumosas e macias fezes quase sem mau cheiro o bolo fecal demora apenas 24 para ser evacuado, não havendo prisão de ventre
A prisão de ventre é conseqüência exclusiva da alimentação de baixo teor fibroso. O uso de laxantes pode destruir os nervos que controlam o intestino grosso. Todos os pesquisadores de câncer concordam que o câncer pode ser causado pelo fato das superfícies do corpo entrarem em contato com as substâncias cancerígenas. Ultimamente, o cloreto de vinil como causa do câncer no fígado vem recebendo muita publicidade. Muitos dos aditivos alimentares são comprovados ou supostamente causadores de câncer em seres humanos. É sem dúvida preferível a antiga lavagem do cólon ou clisteres ao uso de laxantes.
ALIMENTAÇÃO DE BAIXO TEOR FIBROSO
Estômago
(onde atuam o ácido clorídrico e enzimas) digestão lenta
Intestino delgado (onde vão os ácidos biliares que provém do colesterol produzido pelo fígado) chegada tardia ao cólon Cólon
(onde bactérias maléficas, bífidos e bacteróides, transformam os ácidos biliares em substâncias cancerígenas que atuam nas paredes do cólon) final do processo digestivo com longa permanência do bolo fecal no cólon
Evacuação retardada (caracterizada por pequena quantidade de fezes, endurecidas e fétidas e com produtos da decomposição dos ácidos biliares) ALIMENTAÇÃO DE ALTO TEOR FIBROSO
Estomago
(onde atuam o ácido clorídrico e enzimas) digestão rápida
Intestino delgado
(onde vão os ácidos biliares que provém do colesterol produzido pelo fígado)
chegada rápida ao cólon Cólon
(onde há predominância das bactérias benéficas lactobacilos e estreptococus) final do processo digestivo com curta permanência do bolo fecal no cólon
Evacuação rápida
(caracterizada pela ausência de mau cheiro, grande volume de fezes, macias, com 20% de bactérias e ácidos biliares intactos)
O fígado produz o colesterol em grandes quantidades e há especialistas que acham que se reduzirmos a quantidade de colesterol que ingerimos, estaremos obrigando o fígado a produzi-lo em maior quantidade. De qualquer forma, o colesterol não é maléfico, é essencial para o funcionamento do corpo humano. No entanto, quando a taxa de colesterol que circula no sangue sobe acima de digamos, 300% as probabilidades de um ataque cardíaco aumentam drasticamente devido à formação de coágulos sanguíneos nas artérias coronárias causados pelo excesso de colesterol no organismo. A alimentação rica em fibras alimentares pode baixar eficientemente o colesterol no sangue aos níveis normais e dar uma proteção notável contra ataques cardíacos. Vejamos como se dá esse processo.
4 Uma certa quantidade de colesterol, normalmente produzida pelo fígado, é convertida pelo corpo em ácidos biliares que chegam ao cólon e são excretados através das fezes. Nos indivíduos que se alimentam de baixo teor fibroso proliferam milhões de bactérias anti-bílis em seus cólons. Estas bactérias decompõem os ácidos biliares em importantes tipos de substâncias entre as quais há compostos químicos causadores de câncer e uma substância tóxica denominada litocolato que age especificamente sobre o fígado reduzindo a conversão de colesterol em ácidos biliares. Portanto, como uma quantidade menor de colesterol é convertida em ácidos biliares, o colesterol tende a acumular-se na corrente sanguínea e nas artérias para o coração. O principal meio de livrar o organismo do colesterol indesejável é a sua transformação em ácidos biliares e eliminação via cólon e evacuação. Esse mecanismo já foi comprovado centenas de vezes tanto no homem quanto em experiências em animais. Com uma alimentação de alto teor fibroso predominam outros tipos de bactérias no cólon, bactérias que não atacam os ácidos biliares. Então, o colesterol é convertido em ácidos biliares pelo fígado, que não sofre a ação do litocolato e, esses ácidos biliares excretados normalmente retratam o quadro de normalidade funcional do sistema digestivo no que tange ao teor de fibras alimentares na alimentação. A diverticulose é a doença mais comum do cólon, isoladamente. Cerca de 40% dos americanos acima de 40 anos são suas vítimas e quase 70% dos que têm mais de 70 anos sofrem de diverticulose. Ela alcança proporções endêmicas na América do Norte e na Europa e provoca incríveis sofrimentos e invalidez. Os sintomas da diverticulose são: 1. náuseas 2. azia 3. gases em excesso 4. inchação e dilatação do estômago 5. intensas dores abdominais 6. maior sensibilidade no reto 7. esvaziamento incompleto do reto 8. prisão de ventre Não sabemos exatamente quantos milhões de pessoas sofrem de diverticulose porque muitos casos nunca são diagnosticados. As vítimas gastam fortunas todos os anos em comprimidos antiácidos, pílulas e líquidos que geralmente proporcionam algum alívio aos sintomas, mas permitem que a doença progrida. Quase dois em cada dez casos de diverticulose evoluem até chegar a diverticulite, doença inflamatória perigosa e potencialmente fatal que pode se apresentar com sintomas de dores constantes, arrepios, febre, sangramento e perfuração do intestino. Esta disfunção do cólon se forma da seguinte maneira: os produtos da digestão no intestino delgado am demoradamente pelo cólon quando a alimentação é pobre em fibras alimentares e, na agem, a água desta matéria fecal é absorvida continuamente pelas paredes do cólon transformando-a em massa mais dura e seca. Com o decorrer do tempo, o cólon vai se tornando estreito e suas paredes internas enfraquecidas devido ao lento fluxo da matéria fecal. Isso causa um grave aumento na pressão interna do cólon e, devido à ação irritante desta matéria fecal endurecida e ressecada nas paredes internas do cólon, ocorre a formação de bolhas semelhantes a pequenos balões de borracha. Depois que a parede fina e elástica do cólon forma essas bolhas, nunca mais volta ao normal, o dano é permanente. Então, ao contrário de cavidade grande e paredes lisas, a vítima de diverticulose fica com um tubo estreito com muitos bolsões e intumescências em sua extensão. A digestão a a ser profundamente perturbada e os oito principais sintomas da doença diverticular tornam-se mais intensos. O diagnóstico é feito facilmente tirando-se uma radiografia do intestino grosso (cólon). Vêem-se claramente várias dessas bolsinhas salientes nas paredes do cólon. Às vezes um pedacinho de matéria fecal endurecida pode tapar a agem estreita por entre esses balões denominados tecnicamente de divertículos ou então, a abertura que liga a bolsa do intestino delgado com o cólon pode obstruir-se; nesse caso pode ocorrer inflamação, infecção e abscesso. Quando isto acontece instala-se a diverticulite, que é a inflamação dos divertículos, e neste caso podem ocorrer dores intensas, hemorragia e até mesmo a morte, sendo necessária a extração cirúrgica de parte do cólon. Cientes que a extração de parte do intestino não resolvia o problema, os médicos dedicaram-se a pesquisar e descobriram que a incidência da diverticulose nos países onde se consumiam alimentos de baixo teor fibroso era bastante alta e nos países onde a alimentação era de elevado teor fibroso, como na área rural africana, a ocorrência de diverticulose era quase nula. Daí os médicos aram a prescrever alimentação de alto teor fibroso obtendo assim excelentes resultados. A diverticulose leva em torno de uns 40 anos para lesar a parede intestinal. O momento ideal para evitarmos seus estragos irreversíveis é na infância. Os principais alimentos, consumidos pelas crianças, que causam diverticulose são: 1. pão branco (de farinha refinada) 2. cereais açucarados de baixo teor fibroso 3. refrigerantes, que contém muito açúcar 4. hamburgues, pizzas, cachorro-quente, sorvetes e doces
5 Muito antes de aparecerem os sintomas da diverticulose, o sintoma imediato da falta de fibras alimentares nas refeições é o odor fétido nas fezes e a prisão de ventre; mais tarde aparecem hemorróidas e varizes. Outra conseqüência da alimentação de baixo teor fibroso, especialmente desastrosa para crianças e pessoas com menos de 40 anos, é a apendicite. A apendicite é a emergência abdominal número 1 nos Estados Unidos e ocorre da seguinte forma: a qualquer hora do dia ou da noite o apêndice enche-se de fluido, fica quente e vermelho devido ao congestionamento e, a não ser que seja realizada uma operação imediata, 3 pode romper-se espalhando as fezes líquidas do intestino delgado por toda a cavidade abdominal resultando numa peritonite aguda, potencialmente fatal. Estudos revelam que antes de 1880 a apendicite era uma doença rara, só aparecendo em grande escala mais tarde com o aumento do consumo de farinha refinada. Não é coincidência que indivíduos que tenham apendicite também tenham uma tendência maior de, mais tarde, vir a contrair câncer no cólon. O cólon absorve continuamente uma grande variedade de poderosos agentes químicos das fezes; quanto mais tempo as fezes permanecerem no cólon maiores são as probabilidades de ocorrerem graves conseqüências. O mecanismo exato que provoca apendicite não está bem claro, mas bem poderia ser explicado assim: sob a influência de uma alimentação de baixo teor fibroso, todo o sistema digestivo trabalha em ritmo mais lento. A comida demora em sua lenta marcha através dos intestinos e, à medida que as horas vão ando, mais água vai sendo absorvida da massa alimentar; isso predispõe a formação de fecalitos, pedrinhas duras de matéria fecal. Enquanto a matéria fecal a lentamente através dos intestinos, uma dessas pequenas pedras pode cair na abertura do apêndice e tapa-la. Às vezes o intestino estagnado oferece condições para que as bactérias se multipliquem e a inflamação resultante fecha a abertura do apêndice. A pressão dentro do apêndice aumenta distendendo a sua parede, que já é fina, tornando-o vulnerável às bactérias ocorrendo então a infecção e conseqüente inflamação. A prisão de ventre ou produção de fezes duras, comprimidas e fétidas evacuadas a intervalos superiores a 24 horas, conserva as substâncias perigosas existentes nas fezes por muito mais tempo que o normal, ocasionando deposição de resíduos fecais tóxicos endurecidos firmemente grudados nas dobras da parede interna do cólon. A prisão de ventre é quase impossível se a alimentação costumeira tiver um teor adequado de fibras alimentares. Eis como funciona o processo da fibra alimentar: ela é constituída de três componentes básicos, a lignina, a celulose e a hemicelulose. Estes componentes são exclusivos das fibras vegetais; nenhum alimento de origem animal contém estes componentes. Havendo suficiente quantidade de fibras nas refeições essas substâncias trabalham em conjunto no intestino para que haja evacuação rápida e fácil. As bactérias do cólon ao agirem sobre estas fibras promovem a formação de um grupo de “ácidos gordurosos”: os ácidos acético, butírico e propiônico, que são laxantes naturais. Este efeito laxante natural parece ser equilibrado pela lignina evitando dessa forma uma diarréia. O teor fibroso também age sobre a constipação intestinal de duas outras maneiras: primeiro aumenta o volume da evacuação de modo que os fecalóides estimulados pela ação muscular dos intestinos vão sendo empurrados para frente. Isto é explicado, em parte, pela capacidade que tem cada grama de fibra alimentar em aumentar o volume da evacuação em até 20 vezes, pois as fibras absorvem, durante o preparo do alimento, considerável quantidade de água e ainda absorvem mais líquidos no intestino delgado. Portanto, quando tal bolo fecal a pelo cólon, dispõe de líquido suficiente para ser extraído pelo cólon sem que haja ressecamento e conseqüente endurecimento das fezes. Um dos efeitos colaterais mais comuns da prisão de ventre são as hemorróidas. A finalidade das veias no aparelho circulatório é fazer voltar ao coração o sangue das diversas partes do corpo. Numa alimentação de baixo teor fibroso, as fezes secas e endurecidas que se juntam dia após dia no cólon são impelidas para fora e com isso comprimem as veias grandes das imediações. Esta pressão age como uma represa impedindo que o sangue flua normalmente nas veias anais e retais, provocando uma tremenda pressão interna nas veias. Daí resultam veias inchadas, inflamadas e nodosas denominadas hemorróidas. A pressão dentro da veia cava já foi medida em até 300 a 400 mm Hg, cerca de 250 a 350% mais alta que a pressão sanguínea sistólica normal. Esta pressão é transmitida diretamente às veias anais e retais fazendo-as incharem, enfraquecendo suas paredes e produzir hemorróidas permanentes. Hemorróidas são varizes nas veias do ânus e podem ser internas ou externas. As externas podem ser vistas e são pequenos caroços ou pontas arroxeadas em torno do orifício anal que incham devido à pressão causada pela evacuação. Às vezes formam-se coágulos de sangue dentro dessas veias distendidas e então as hemorróidas tornam-se sensíveis e dolorosas. A fina camada de pele sobre a hemorróida pode ulcerar-se e sangrar em cada evacuação. As hemorróidas internas afetam as veias que estão mais acima no canal anal e por serem mais extensas que as veias externas elas podem causar um considerável sangramento. Embora a quantidade de sangue que se perde com o sangramento das hemorróidas raramente seja grande, ele pode mascarar o sangramento ocasionado pelo câncer do cólon e do reto fazendo com que o doente atribua o fato às hemorróidas. Uma alimentação de alto teor fibroso pode impedir o sangramento, aliviar a pressão dentro das veias dilatadas e deformadas e impedir a formação de novas hemorróidas. 3
O uso de cataplasmas de barro com água fria aplicadas continuamente sobre a região do apêndice pode reverter a inflamação fazendo o apêndice voltar à normalidade ou, no mínimo, proporcionar maior tempo para que haja atendimento cirúrgico antes que a parede do apêndice se rompa.
6 Outro distúrbio que pode ter a mesma causa básica das hemorróidas são as varizes, que podem causar inchação, câimbras musculares, tensão e dor. De vez em quando provocam a exsudação e úlceras na pele, mas, pior que isso, as varizes podem progredir em seu estado de disfunção orgânica chegando a provocar a embolia pulmonar, que é fatal. O sangue que alimenta as pernas e os pés é levado para cima, de retorno ao coração, por meio de engenhoso mecanismo conhecido como “bomba muscular”. Encaixado nas veias há um sistema de válvulas, como diques de um canal e, cada vez que o sangue é impelido para cima pelo exercício dos músculos, ele não desce devido a estas válvulas. Se elas forem destruídas o sangue não é impulsionado naturalmente para cima, fica estagnado e começam a surgir os sintomas das varizes. Até pouco tempo atribuía-se o aparecimento de varizes a causas vagas como, por exemplo, ficar de pé por longo tempo seguido. Mas entre as pessoas que tem uma alimentação de alto teor fibroso, menos de 0,1% sofrem de varizes embora, conforme dados estatísticos, quase 100% destas pessoas permaneçam em pé por longos períodos. A evolução das varizes é a seguinte: a estagnação do sangue devido à má circulação forma dentro da veia um coágulo sanguíneo, ou flebotrombose, que com o tempo adquire um prolongamento que pode prender-se às paredes dos vasos sanguíneos inflamando-os. Ocorre então a flebite, um processo inflamatório cujos sintomas são fortes dores, inchação e hipersensibilidade. Pode acontecer que, repentinamente, este coágulo preso à veia pode romper-se e ser conduzido para cima ando por veias cada vez mais largas até chegar aos pulmões obstruindo então as artérias pulmonares causando um colapso circulatório, parada do coração e morte. A isto denomina-se embolia pulmonar. A obesidade afeta a saúde de duas maneiras: torna a pessoa mais vulnerável a doenças potencialmente fatais como diabete, ataques cardíacos, pressão alta e embolia pulmonar e também provoca uma taxa de mortalidade consideravelmente mais alta em casos de diabete, inflamação nos rins, cirrose hepática, moléstia da vesícula biliar, apendicite e complicações pós-operatórias. Além disso, as pessoas obesas tem maior tendência à artrites, varizes e complicações na gravidez. Pesquisadores, ao estudarem a influência das fibras alimentares na alimentação, chegaram as seguintes conclusões: 1. Quase todos os obesos ficaram assim devido à alimentação de baixo teor fibroso onde constava açúcar e produtos de farinha branca refinados. 2. Muitos pacientes, embora adotem dieta de baixa caloria não conseguem emagrecer chegando até a engordar; isto é um fato observado por médicos. 3. Em todo mundo há pessoas que consomem alimentos de alta caloria sem que se tornem obesos, entre estas, os vegetarianos rigorosos e os africanos e asiáticos rurais. 4. Antes de 1770, na Europa, a obesidade era rara. Depois de estudarem cuidadosamente milhares de hábitos alimentares individuais os pesquisadores chegaram às seguintes conclusões: 1. Em razão de ser extremamente apetitosa (rica em açúcar e farinha refinados) a alimentação de baixo teor fibroso praticamente obriga a um consumo exagerado tornando a obesidade quase inevitável. 2. O tratamento típico da obesidade é prescrever ao paciente uma dieta pobre em calorias. No entanto, depois de um emagrecimento inicial, muitos não conseguem mais perder peso. Esse tipo de dieta, quase sempre pobre em fibras, causa prisão de ventre o que evidencia que o sistema digestivo está sendo prejudicado em seu funcionamento normal. 3. A obesidade é rara entre os vegetarianos rigorosos que só se alimentam de frutas, nozes, verduras, legumes e cereais integrais abstendo-se até de leite e ovos. Os africanos e asiáticos rurais chegam a ingerir até 3.000 calorias diárias, mas, como sua alimentação, tal como a dos vegetarianos, é de alto teor fibroso, quase nunca se tornam obesos. 4. Na Europa, antes de 1770, uma alimentação de farinha refinada era cara e só ível aos ricos. Os pobres alimentavam-se de produtos de cereais integrais, ricos em calorias e fibras, e não eram obesos. Outra dieta condenada pela Associação Médica Americana, por ser anormal e perigosa, é a dieta pobre em carboidratos. Os defensores desta dieta recomendam apenas 30 gramas de carboidratos/dia, mas não sabem explicar porque os africanos consomem até 3.000 calorias/dia e 600 gramas de carboidratos/dia e não se tornam obesos. Os indivíduos com tendência à obesidade têm, muitas vezes, uma reação de satisfação retardada isto é, podem consumir grandes quantidades de alimentos antes de receberem do seu centro de controle do apetite o sinal de que não estão mais com fome. O inverso acontece quando se alimenta com alto teor fibroso. Os que têm tendência à obesidade consomem seu alimento mais depressa mastigando superficialmente e tem preferência por comidas que contém mais calorias e pouco volume. Os alimentos fibrosos são mais difíceis de se comer, são mais volumosos e, à medida que são mastigados é produzida grande quantidade de saliva e suco gástrico que se misturam com a comida no estômago aumentando o volume das fibras por absorção no bolo alimentar, produzindo rápida e duradoura sensação de saciedade. Existem algumas provas convincentes, embora não conclusivas, de que uma alimentação abundante em fibras reduz a capacidade que tem o intestino delgado de absorver calorias. Já ficou bastante provado que as pessoas que consomem alimentos de alto teor
7 fibroso eliminam mais gordura na evacuação que outras que se alimentam com baixo teor fibroso. Alimentação rica em fibras evita totalmente a prisão de ventre, disfunção que ocorre em todas as pessoas que fazem dieta para emagrecer. O excesso de gordura de quem a a se alimentar com alto teor fibroso desaparecerá aos poucos, a quantidade de gordura e ácidos gordurosos que serão eliminados nas evacuações aumentará sensivelmente e o nível de lipídeos (gordura) no sangue será mais baixo. Tabela de alimentos e suas quantidades de fibras (gramas de fibras/100 gramas de alimento) Universidade Federal Fluminense. A linhaça foi pesquisada pela Universidade Estadual de Campinas. Farelo de trigo cru Farinha de mandioca torrada Arroz integral cozido Arroz parbolizado cozido Aveia em flocos crua Aveia em flocos cozida por 3 min Farinha de aveia crua Farinha de aveia cozida Farinha de centeio crua Fibra de trigo crua Flocos de milho Flocos de trigo Flocos de arroz Germe de milho desengordurado cru Germe de trigo Pipoca Trigo de quibe Batata baroa cozida por 20 min Batata doce cozida por 20 min Cará cozido por 20 min Cogumelo em conserva Couve de Bruxelas cozida por 15 min Mandioca cozida por 20 min Mandioca frita por 10 min Feijão comum branco cozido por 30 min Feijão comum carioca cozido por 30 min Feijão comum preto cozido por 30 min Feijão macassar cozido por 30 min Feijão olho-de-pomba cozido por 30 min Grão de bico cozido por 30 min Lentilha cozida por 30 min Abacate variedade Fortuna Banana d’água Banana da terra cozida por 10 min Banana da terra frita por 3 min Banana da terra assada por 25 min Caqui variedade Rama Forte com casca Caqui variedade Rama Forte sem casca Goiaba branca Goiaba vermelha Jatobá (fruto de árvore da Amazônia) Laranja variedade Terra Albedo Linhaça (sementes) Pêra variedade William com casca Pêra variedade William sem casca Amêndoa Avelã Azeitona variedade Portuguesa Coco Noz
39,45 9,78 4,32 2,54 6,42 1,53 10,49 2,07 18,27 31,34 8,90 10,77 7,27 23,36 16,20 17,79 17,58 4,80 4,20 4,99 4,53 4,47 4,41 8,56 5,80 7,22 6,38 6,22 7,10 5,21 7,26 3,22 3,29 5,01 8,63 4,97 4,98 3,94 6,63 5,93 37,96 10,15 33,5 4,01 2,53 12,71 8,34 5,51 7,81 5,18
CLORO E FLÚOR – TÓXICOS À SAÚDE O cloro e o flúor são altamente tóxicos à saúde. Está comprovado cientificamente que o flúor não previne cáries, e é acumulativo no organismo causando inúmeras doenças. 97% dos países não usam flúor na água. Há casos de crianças que engoliram flúor durante a fluoretação dos dentes e morreram devido a ingestão de flúor. A fluoretação nunca foi provada cientificamente que evita cáries. Há regiões na Turquia, na China e na India que tem muito flúor na água e a população não chega aos 50 anos e sofrem muito de fraturas. O magnésio fornece a energia para o coração. Até os 55 anos, numa deficiência de magnésio, o organismo utiliza o magnésio dos ossos, no entanto, após esta idade este magnésio dos ossos se torna indisponível e, portanto, o suprimento deste mineral tem que ser diário. O magnésio é utilizado com mais intensidade em casos de traumas físicos ou psicológicos. Os alimentos que contém magnésio são as nozes, coco, castanha do
8 Brasil, castanha de caju, sementes de linhaça, verduras, frutas. Alimentação variada, exercícios, água pura e alcalina. Dr. Arnoldo Velloso da Costa, médico neurologista e ortomolecular, autor do livro Magnésio, o que ele pode fazer por você VITAMINA C Do livro ABC da Saúde – Dr. Jong Suk Yum A carência de vitamina C pode causar hemorragia interna. O ácido oxálico orgânico transforma-se em vitamina C durante o processo de digestão. O cozimento transforma o ácido oxálico em matéria inorgânica que, juntando-se ao cálcio irá formar matéria oxálico-calcárea causando calcificação que ocasionará cálculo renal nos rins, arteriosclerose nas artérias, artrose nas articulações e reumatismo nos músculos. A carência de vitamina C causa sangramento nas gengivas, enfraquecimento dos dentes, hemorragias, anemia, dor nas extremidades do corpo, compromete a formação de colágeno, da osteóide (matriz óssea orgânica) e do cimento intercelular. Provoca dessa forma uma deficiência nas cicatrizações e enfraquecimento dos ossos e das paredes dos vasos capilares. É uma vitamina indispensável às diversas reações metabólicas do organismo. Há indícios de que a vitamina C esteja relacionada com a capacidade mental; Kubala e Kartz, em 1960, relataram que aumentando a taxa de ácido ascórbico no plasma, o quociente de inteligência subiu em média 3,6 em 50% dos 351 estudantes préescolares e universitários testados. Efeitos básicos da vitamina C 1. importante no crescimento dos dentes 2. importante na resistência das paredes dos vasos capilares 3. importante para os tecidos da pele 4. importante na resistência orgânica aos microrganismos patogênicos 5. estimula a ação do oxigênio no metabolismo 6. controla a pressão sanguínea 7. estimula a secreção de vários hormônios 8. essencial na formação de colágeno 9. fortalece o funcionamento dos glomos4 A dose diária recomendada de vitamina C é em torno de 30 mg. A vitamina C é eliminada em grandes quantidades durante a febre ou na transpiração, nessas ocasiões deve ser reposta mais freqüentemente. A ingestão de vitamina C através de produtos industrializados não tem bons resultados. Em testes de urina detectou-se que após 2 ou 3 horas, de 50 mg de vitamina C injetados, apenas 5 mg ficaram retidos no organismo; a excreção foi quase completa. A melhor maneira de ingerir vitamina C é através da alimentação com verduras cruas e frutas. Resultados obtidos com um mesmo método de análise em frutas de uma mesma área nos campos experimentais do INPA e da EMBRAPA em Manaus – AM. A quantidade de vitamina C é expressa em miligramas de vitamina C em 100 gramas de polpa da fruta. Abacate Abacaxi Abio Açaí Buriti Cupuaçú Manga espada Laranja Goiaba vermelha Goiaba branca Caju Acerola Caçarí
10,2 27,2 13,2 9,0 20,6 26,5 36,3 40,9 45,6 60,0 219,7 1.790,0 2.880,0
O caçari, Myrciaria dúbia, (também denominada camú-camú) é a única fruta cuja vitamina C não é oxidada quando em contato com o ar. Pode ser congelada por até dois anos que o teor de vitamina C permanece inalterado.
GORDURA HIDROGENADA Os “alimentos” industrializados sequinhos e crocantes, aquelas frituras não oleosas, biscoitos simples, recheados e do tipo wafer, batatas fritas, tortas e bolos prontos e semi-prontos (os que são bem fofos), pães principalmente os pães de massa doce, sorvetes (quanto mais gordura hidrogenada mais cremoso fica e até mesmo os denominados light a contém), chocolates (os diet são os piores), leites achocolatados prontos para o consumo, todas as margarinas (e quanto mais duras pior), manteigas que se apresentam crocantes quando solidificadas na geladeira, comidas fritas tipo fast-food (salgadinhos, batatas, quibes, etc), requeijão (quanto mais cremosos mais gordura hidrogenada), pipoca de micro-ondas, macarrão de preparo rápido, chips, temperos prontos em tabletes ou em pó, são parte de uma lista enorme de “alimentos” que contém gordura hidrogenada, veneno de ação lenta e alta eficácia na destruição do sistema cardiovascular. 4
Glomo é um aglomerado de minúsculas veias e artérias que existe em vários órgãos e na pele, especialmente nas dermes das extremidades. É uma anastomose arteriovenosa especializada ou, um órgão neuromioarterial. É um desvio pelo qual o sangue a da artéria diretamente para a veia sem ar pelos capilares.
9 A gordura hidrogenada, também chamada trans, é muito mais destrutiva que a gordura saturada, de origem animal; é fabricada de óleos vegetais submetidos à alta pressão e temperatura numa câmara com gás hidrogênio. Os óleos transformam-se em uma pasta preta com mau cheiro que depois a por um processo de branqueamento e desodorização. Foi criada pela industria para ser uma alternativa à gordura saturada, como a do bacon, da lingüiça e da carne gordurosa. Esta gordura deixa tudo crocante porque solidifica aderida aos alimentos após a fritura formando uma casquinha crocante. Isto acontece também com os vasos sanguíneos que ficam impedidos de dilatarem-se normalmente. Por isso esta se tornando comum, pessoas jovens sofrerem parada cardíaca durante a prática de esportes, pois quando em atividade física o fluxo sanguíneo aumenta, mas os vasos não dilatam o suficiente para a agem do sangue, e então ocorre o infarto. Há também relatos médicos que associam o consumo de gordura hidrogenada com vários tipos de câncer. Os malefícios do consumo da gordura hidrogenada são pouco divulgados no Brasil. Em 1994 médicos epidemiologistas da Universidade de Harvard (Estados Unidos) atribuíram como causa de 100.000 mortes prematuras por ano o consumo de “alimentos” preparados com gordura hidrogenada. Desde essa época foi solicitado ao Foods and Drugs istration (FDA), órgão regulador de alimentos e medicamentos nos EUA, alteração dos rótulos dos “alimentos” para que informassem ao consumidor o teor de gordura hidrogenada, porém nada foi feito. Cientistas relacionaram o consumo da gordura hidrogenada a doenças metabólicas ou a denominada Síndrome Metabólica - aumento da cintura abdominal, diabete tipo 2, alterações dos lipídeos sanguíneos, hipertensão arterial e esteatose hepática (fígado gorduroso). A constatação dessa síndrome, inicialmente chamada de Quarteto da Morte em 1984, coincide com o uso maciço da gordura hidrogenada pela industria. O epidemiologista-chefe da Escola de Medicina de Havard, Walter Willet, escreve no endereço eletrônico http://www.transfreeamerica.org que a introdução dos hidrogenados na alimentação foi o maior desastre da história alimentícia nos EUA pois resultou numa epidemia de obesidade e outras doenças.Em 2001 foi divulgado um estudo feito em 84.000 enfermeiras durante 14 anos confirmando que a principal gordura causadora de diabete, aumento do colesterol e triglicerídeos é a gordura hidrogenada. No ano seguinte, cientistas americanos realizaram um novo estudo para saber o quanto de gordura hidrogenada uma pessoa poderia consumir por dia sem prejudicar a saúde. Resultado dessa pesquisa: nada poderia ser consumido com gordura hidrogenada se a pessoa quisesse evitar conseqüências graves para a sua saúde. MAMÃO O mamão (Carica papaya), originário da América Tropical é uma das melhores frutas, tanto pelo seu valor nutritivo como pelo poder medicinal. Da parte interna do tronco retira-se uma polpa que, pois de ralada e seca - assemelha-se ao coco ralado. É rica em propriedades nutritivas e aproveitadas em alguns lugares no preparo de rapaduras. O cozimento das raízes produz um tônico para os nervos que também é remédio para as hemorragias renais. As folhas do mamoeiro, secas à sombra, têm aplicação no preparo de agradável chá digestivo que não contém cafeína. O suco leitoso extraído das folhas e diluído em água é excelente vermífugo. É também digestivo, cura feridas, e é utilizado para tratar eczemas, verrugas e úlceras. Os índios preparam a carne envolvendo-a com folhas de mamoeiro por algumas horas antes de levá-la ao fogo. Este processo amacia a carne. Com as flores do mamoeiro macho prepara-se um xarope que combate à tosse, rouquidão, bronquite, gripe e indisposições gástricas causadas por resfriados. Coloca-se um punhado de flores, com um pouco de mel em vasilha resistente ao calor, mas que não seja de alumínio. Acrescenta-se um copo de água fervendo, tapando-se bem. Depois de esfriar, toma-se às colheradas, de hora em hora. O mamão maduro é altamente digestivo (cada grama de papaína – fermento solúvel contido no fruto digere 200g de proteína) e tem mais vitamina C que a laranja e o limão. Contribui para o equilíbrio ácidobásico do organismo. É diurético, emoliente, laxante e refrescante, cura prisão de ventre crônica comido em jejum, pela manhã, faz bem ao estômago e é eficaz contra a diabete, asma e icterícia. Bom depurativo do sangue e favorece o crescimento das crianças Depois de comer o mamão, esfrega-se a parte interna da casca sobre a pele para tirar manchas da pele, suavizar a pele áspera e eliminar rugas. Mastigar de 10 a 15 sementes frescas elimina vermes intestinais, regenera o fígado e limpa o estômago. Comidas em maior quantidade as sementes são eficazes contra câncer e tuberculose. Qualquer uso que se faça de qualquer parte desta planta, traz consigo uma ação vermífuga poderosa, o que bastaria para destacar sua importância. Melhor que consumir frutos do supermercado (colhidos verdes e amadurecidos no carbureto), é colhê-los já maduros no planta, no próprio quintal, pois, além disso, estarão livres de agrotóxicos. O consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por ser um alimento rico em licopeno (média de 3,39 mg em 100 gramas), vitamina C e minerais importantes para o organismo. Quanto mais maduro maior concentração desses nutrientes. Lucia Helena dos Santos
10 Artigo publicado no Diário de Pernambuco em 12 de junho de 1977 De Silvio Rolim Londres – William Scharf, um corretor de 31 anos, foi submetido a um transplante de rins; a operação poderia ter sido qualificada de um sucesso se não fosse por uma pequena ferida que insistia em não cicatrizar. Antibióticos não surtiam o efeito esperado e o caso começava a se complicar quando alguém teve a idéia de usar o mamão (que os ingleses conhecem pelo nome mais exótico de paw-paw) Alguns dias depois William levantou-se do seu leito no hospital, louvando com entusiasmo os poderes milagrosos do suculento fruto tropical. Os médicos ficaram estarrecidos e a imprensa publicou a historia com destaque e também fotografias de William, sua mulher, Zen e o fruto tropical. O mamão é praticamente desconhecido na Grã-Bretanha, sendo encontrado apenas em latas, geralmente em mercados especializados em comidas indiana e africana. Tal fato ocorreu num hospital de Dulwich, no sul de Londres. O tratamento foi sugerido pelo medico Christopher Rudge, da equipe de transplantes, que durante um estagio na Cidade do Cabo, na África do Sul, tinha visto o mamão ser usado na cicatrização de úlceras e feridas. O tratamento consiste simplesmente no seguinte: Lava-se bem o ferimento infeccionado e em seguida aplicamse fatias de mamão sobre o mesmo, cobrindo com gaze. Como disse o medico, o mamão age como uma espécie de cimento numa rachadura. A cada 48 horas o processo deve ser repetido até que a ferida comece a cicatrizar, o que em geral acontece dentro de três a seis dias. Para a surpresa do mundo médico britânico o Dr Christopher revelou que já havia usado o mamão como cicatrizante em mais de vinte pacientes nos últimos seis meses e que estava muito satisfeito com os resultados. Segundo ele, todos esses pacientes tinham rins artificiais ou haviam sido submetidos a transplantes. Drogas para evitar a rejeição do novo rim tornam esses pacientes particularmente vulneráveis às infecções, e qualquer ferida demora muito para cicatrizar. Especialistas em medicina tropical mostraram-se surpresos e não conseguiram dar uma explicação satisfatória para o fenômeno. Depois de itirem seu espanto eles afirmaram que a única explicação plausível é o fato de o mamão conter enzimas (entre elas a papaína) que poderiam ser os agentes causadores da cura. MAMÃO Depoimento de um paciente Quando eu tive gastrite aguda, nem um copo de água podia beber que me dava azia (posso provar por imagem de endoscopia), o próprio médico, recomendou-me, ao invés de tomar os remédios que vinha me receitando por quase dois anos, comer de manhã, por 30 dias um mamão de quem já ouvira maravilhas para curar gastrites e disfunções semelhantes. Durante esse período de tratamento, até as 10 horas da manhã, não devia tomar nenhum líquido. Café, chás ou outras bebidas que contivessem pó não poderiam ser tomados em hipótese alguma durante um mês. Ao final dos 30 dias, em nova endoscopia, meu aparelho digestivo não apresentava mais nenhum sinal de gastrite.Transmito isso, pois sei que muitas pessoas evitam comer doce ou qualquer outra coisa porque logo surge a dolorosa azia. Desde que comecei a comer, todos os dias, um mamão de manhã em jejum, nunca mais tive qualquer sintoma de azia ou mal estar. Naquela ocasião eu também sofria de hérnia do hiato, que provoca o refluxo gastro-intestinal. O mamão (Carica papaya), originário da América Tropical, é uma das melhores frutas do mundo, tanto pelo seu valor nutritivo, como pelo poder medicinal. Cada parte desta planta é preciosa, a começar pelo tronco! De sua parte interna, retira-se uma polpa que depois de ralada e seca assemelha-se ao coco ralado. É rica em propriedades nutritivas e aproveitada em alguns lugares no preparo de rapaduras. O cozimento das raízes dá um tônico para os nervos e é também remédio para as hemorragias renais. As folhas do mamoeiro, após secas à sombra, têm aplicação no preparo de agradável chá digestivo. O suco leitoso extraído das folhas é o vermífugo mais enérgico que se conhece. Usa-se diluído em água, também é digestivo e cura ferida. Em diversos lugares, a medicina popular o utiliza para tratar eczemas, verrugas e úlceras. Os índios preparam a carne envolvendo-a com folhas de mamoeiro por algumas horas, antes de levá-la ao fogo; esse processo amacia a carne. Com as flores do mamoeiro macho é preparado um maravilhoso xarope que combate a rouquidão, tosse, bronquite, gripe e indisposições gástricas causadas por resfriados. Coloca-se um punhado de flores, com um pouco de mel em vasilha resistente ao calor, mas que não seja de alumínio. Acrescenta-se um copo de água fervendo, tapando-se bem. Depois de esfriar, tomar às colheradas, de hora em hora. O mamão maduro é altamente digestivo (cada grama de papaia - fermento solúvel contido no fruto digere 200g de proteína), tem mais vitamina C que a laranja e o limão, contribui para o equilíbrio ácido-base do organismo, é diurético, emoliente, laxante e refrescante, cura prisão de ventre crônica e, em jejum, pela manhã, faz bem ao estômago. É eficaz contra a diabete, asma e icterícia, bom depurativo do sangue e não pode faltar na alimentação da criança, pois favorece o seu crescimento. Depois de comer o mamão, esfrega-se a parte interna da casca sobre a pele para tirar manchas, suavizar a pele áspera e eliminar rugas. Mastigando de 10 a 15 sementes frescas elimina vermes intestinais, regenera o fígado e limpa o estômago. Sementes frescas comidas em quantidade maior são eficazes contra câncer e tuberculose. Qualquer uso que se faça de qualquer parte desta planta traz consigo uma ação vermífuga poderosa, o que bastaria para destacar sua importância. Melhor que consumir frutos do supermercado (colhidos verdes e amadurecidos no carbureto), é colher mamão maduro no próprio quintal, pois
11 terá certeza também de que estão isentos de agrotóxicos. O consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por se constituir em um alimento rico em licopeno (média de 3,39 mg em 100 gr), vitamina C e minerais importantes para o organismo. Quanto mais maduro, é maior a concentração desses nutrientes. AS DE ALUMÍNIO CAUSAM DOENÇAS – IMPRÓPRIAS PARA USO EM COZINHA Queda de cabelo, além de outros malefícios à saúde, pode ser causada pelo excesso de alumínio na corrente sanguínea. Este metal, quando em excesso no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo sufocando a raiz dos cabelos. Usar xampus contra oleosidade ajuda pouco; caso não se elimine a causa continuarão a cair cabelos. Muitas vezes a queda de cabelo é acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica numa mesma posição por um tempo prolongado (com as pernas cruzadas, por exemplo). Evidentemente, além dos cabelos, todo organismo é prejudicado. O alumínio se deposita no cérebro causando o Mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e causa perda de cálcio produzindo osteoporose. O cálcio saído dos ossos e cartilagens deposita-se em outras partes do organismo originando bursite, tártaro nos dentes, bico-de-papagaio nas vértebras da coluna dorsal, cálculo renal e também se deposita dentro das artérias estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemia5 cardíaca (infarto), isquemia cerebral (trombose) e isquemia genital (frigidez e impotência). O Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, afirma que graças ao avanço da Biologia Molecular, no que se refere ao papel dos oligoelementos na Fisiologia e Patologia, está bastante evidente a influência do alumínio nas doenças da infância. Os sintomas da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica (que resiste ao tratamento com ferro), alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação. Atualmente se utiliza a bioressonância para avaliar o nível de alumínio e outros metais no organismo. O método é muito menos dispendioso, podendo ser usado no consultório ou na casa do paciente. De onde vem o alumínio que intoxica o organismo? Das as de alumínio, que são proibidas em muitos países. Na Itália, por exemplo, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar as de alumínio devido à proibição do governo. as de alumínio contaminam o alimento intensamente. Para ter uma idéia, uma pesquisa realizada pela Universidade do Paraná provou que as as de alumínio vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio na comida que vão de 700 a 1.400 vezes além do permitido . Isso somente no preparo da comida. Se a comida ficar guardada na a por algumas horas ou de um dia para o outro, esse valor pode ser de três a cinco vezes maior. Não são somente as as de alumínio que são nocivas à saúde. As latinhas de refrigerantes e cerveja, tão difundidas no Brasil, foram pesquisadas pelo Departamento de Química da PUC. O resultado demonstrou que tais bebidas podem conter quase 600 vezes mais alumínio do que se estivessem em garrafas. Além do alumínio foram constatados pela mesma pesquisa mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas de refrigerante e cerveja: metais como o manganês (que causa o mal de Parkinson), o cádmio (que causa psicoses), o chumbo (que é comumente encontrado em pesquisas feitas em organismos de muitos indivíduos assassinos), e outros metais nocivos. O alumínio é usado também em antiácidos e desodorantes antitranspirantes. É um metal totalmente impróprio e perigoso para uso no preparo e guarda de alimentos e para compor produtos que têm contato com a pele e, muito menos para antiácidos. STÉVIA – ADOÇANTE A stévia (Stévia rebaudiana) é um pequeno arbusto perene que pertence à familia dos crisântemos, nativa no Paraguai. Esta planta tem uma extraordinária capacidade adoçante. Em sua forma natural é aproximadamente 10 a 15 vezes mais doce que o açúcar. Na sua forma mais comum de pó branco, extraído das folhas da planta, chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce que o açúcar. Por isso é o açúcar mais poderoso do mundo. Por que não há o emprego desta planta, como ingrediente, em nenhum produto hoje disponível no mercado? As principais características desta planta são: - não causa diabete - não contém calorias - não altera o nível de açúcar no sangue - não é tóxica - inibe a formação da placa e da cárie dental - não contém ingredientes artificiais - pode ser usada para cozinhar A Stévia é conhecida ainda pelas suas propriedades medicinais e foi usada pelos índios por centenas de anos. Os seus possíveis empregos na medicina são: diabete, obesidade, hiperatividade, pressão alta, hipoglicemia, indigestão, candidíase, e tônico para a pele, inibe o desejo de carboidratos e diminui a necessidade de tabaco e álcool. ASPARTAME – VENENO ADOÇANTE 5
Insuficiência localizada de irrigação sangüínea, devida a constrição ou a obstrução arterial.
12 O aspartame é um adoçante artificial criado em laboratório e descoberto ao acaso por um químico da empresa G.D. Searle em 1965. A Monsanto adquiriu a G.D.Searle em 1985. O aspartame é a substância mais danosa em comércio que vem sendo adicionada em muitos alimentos e fármacos que utilizamos normalmente. Segundo pesquisadores e médicos que estudam os efeitos colaterais provocados pelo aspartame as seguintes doenças crônicas podem ser desencadeadas ou agravadas com a sua ingestão: tumores no cérebro (câncer), epilepsia, síndrome de fadiga crônica, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, retardamento mental, linfoma, defeitos de nascença, fibromialgia e diabete. O aspartame é constituído por três elementos quimicos: ácido aspártico, fenilalanina, e metanol. O livro Prescrições para uma nutrição saudável de James e Phillys Balch refere-se ao aspartame na categoria venenos químicos. Acido Aspártico – O aspartame é constituído com 40% de ácido aspártico. O Dr. Russel L. Blaylock, professor de neurocirurgia da universidade Médica do Mississipi, publicou um livro no qual descreve todos os danos causados (existem 500 referências científicas) pela ingestão deste aminoácido. O ácido aspártico é precursor de um neurotransmissor chamado aspartato que em dosagens excessivas destrói neurônios excitando-os até a morte (excitotoxina) devido a um exagerado afluxo de cálcio nas células. Isto causa a morte das células por uma alta produção de radicais livres. Durante a infância a barreira sanguínea do cérebro, que normalmente protege o cérebro do excesso de aspartato e outras substancias danosas, não é plenamente desenvolvida, não protegendo assim todas as áreas do cérebro. Mulheres grávidas e mães em amamentação devem tomar o máximo de cuidados. Diversos estudos demonstraram que uma prolongada exposição a esta substância provoca as doenças acima mencionadas e outras mais como a perda da memória, surdez, problemas hormonais, etc. Fenilalanina – O aspartame é constituido em 50% de fenilalanina, um aminoácido que se encontra normalmente no cérebro. Nas pessoas que ingerem habitualmente este adoçante foram encontrados níveis exageradamente altos (frequentemente letais) de fenilalanina no cérebro, e os indivíduos propensos a fenilcetonúria (impossibilidade de metabolizar a fenilalanina) têm maior risco. Excessivos níveis de fenilalanina no cérebro podem causar um abaixamento do nível de serotonina causando várias desordens como depressão, esquizofrenia, dor de cabeça e torna o indivíduo mais suscetível ao infarto. Metanol – Constitui 10% do aspartame. O metanol causou a cegueira e a morte em alguns bebedores de vinho anos atrás. Esta substância se oxida no corpo produzindo formaldeído e ácido fórmico. Estes dois metabolizados são altamente tóxicos. O formaldeído é uma substância cancerígena, causa danos à retina, interfere com a formação do DNA e é causa de defeitos de nascença. Os estudos de envenenamento por metanol incluem gravíssimos distúrbios na visão, zumbido nos ouvidos, náuseas, perda temporária de memória, distúrbios gastrointestinais etc. Foram realizados diversos estudos em animais referente a utilização do aspartame e nos anos 70 foi descoberto que muitos destes estudos foram propositalmente modificados com o objetivo de configurar esta substância como inofensiva aos olhos. A Associação Diabete Americana (ADA) está atualmente aconselhando o uso deste veneno às pessoas afetadas por diabete. Segundo os estudos do Dr. H.J.Roberts (especialista em diabete, membro do ADA e respeitável especialista em adoçantes artificiais) o aspartame além de não resolver nenhum problema diabético, piora gravemente os sintomas. Edição Nexus 3 e 4 - Avalon Edizioni mailto://
[email protected] http://www.nexusitalia.comhttp://www.dorway.com http://web2.airmail.net/marystod http://aspartamekills.com/symptoms.htm
ASPARTAME – VENENO ADOÇANTE ei alguns dias falando na Conferência Mundial de Meio Ambiente a respeito do aspartame, conhecido por nomes comerciais como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful, etc. Eles anunciaram que existia uma epidemia de esclerose múltipla e lúpus sistêmico, e não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças assolassem os Estados Unidos tão rapidamente. Eu disse que estava na conferência para falar exatamente sobre este assunto. Quando a temperatura excede 30º C, o álcool contido no aspartame se converte em formaldeído e em seguida para ácido fórmico (o ácido fórmico é o veneno das formigas), que provoca acidose metabólica. A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla. A esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade do metanol sim. No caso do lúpus sistêmico, estamos percebendo que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em usuários de Diet Coke e Diet Pepsi. Nos casos de lúpus sistêmico causado pelo aspartame, a vítima geralmente não sabe que o aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida. Quando interrompemos o uso do aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas. Em uma conferência eu disse: Se você está usando aspartame (Nutrasweet, Equal, Zerocal, Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas, cãimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada, dores repentinas nos membros inferiores ou perda de memória - você provavelmente tem a doença do aspartame. Há um tempo atrás houve audiências no Congresso dos EUA incluindo o aspartame em 100 produtos diferentes. Nada foi feito. Os lobbies da droga e da indústria química têm bolsos muito profundos. Agora
13 existem mais de 5000 produtos contaminados com este produto químico, e a patente expirou permitindo que outras empresas usassem o aspartame. Na época da primeira audiência, as pessoas estavam ficando cegas. O metanol no aspartame se converte em formaldeído na retina do olho. Formaldeído é do mesmo grupo das drogas como cianeto e arsênico - Venenos mortais! Infelizmente, leva muito tempo para matar, mas está matando as pessoas e causando todos os tipos de problemas neurológicos. O aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de ataque. Esta droga muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece com os pacientes que sofrem da doença de Parkinson! Também causa deformações fetais. Não existe nenhuma razão para se utilizar este produto, pois não é um produto dietético! Os anais do congresso relatam: Ele faz você desejar carboidratos e conseqüentemente engordar. Dr. Roberts viu que, quando ele interrompeu o uso do aspartame em seus clientes, a perda de peso foi de 9,5 kg por pessoa. O formaldeído se armazena nas células adiposas, principalmente nos quadris e coxas. O aspartame é especialmente mortal para diabéticos. O Dr. H. J. Roberts, especialista em diabete e perito mundial em envenenamento pelo aspartame, escreveu o livro Defesa contra o mal de Alzheimer. (http://www.sunsentpress.com/defenseAgainstAlzheimers.HTML). onde conta como o envenenamento pelo Aspartame está relacionado à mal de Alzheimer. E realmente está. Mulheres de 30 anos estão sendo internadas com Alzheimer. Dr. Russell Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma carta-posição com alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet. Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle Endereços eletrônicos relacionados ao assunto http://portalverde.com.br/alimentacao/acucar/aspartame.htm http://phar-mecum.com.br/atual_jornal.cfm?jor_id=1915 http://www.webseed.com/aspartame.html
___________________________________________________________________________ Na gravidez os efeitos do aspartame podem ar diretamente para o feto, mesmo em doses pequenas. O aspartame é encontrado na Diet Coke, em outros refrigerantes diet, chiclete diet, Nutra Sweet e demais produtos denominados diet. Muitos médicos têm diagnosticado esclerose múltipla quando o que existe na realidade é intoxicação por metanol, que se assemelha à esclerose múltipla. Livre-se desta droga perigosa imediatamente. Esclerose múltipla não é uma sentença de morte; intoxicação por metanol é sentença de morte. O aspartame é uma molécula com três componentes: ácido aspártico, fenilalanina e metanol. Depois de ingerido, o metanol - álcool de madeira que já matou ou cegou milhares de bêbados de sarjeta - converte-se em formaldeído e ácido fórmico (veneno de formiga). O formaldeído, neurotoxina mortal, é o fluido geralmente usado em embalsamamentos, um cancerígeno classe A. A fenilalanina também é neuro-tóxica quando isolada dos outros aminoácidos das proteínas. O ácido aspártico causa lesões cerebrais em desordens neuroendócrinas, em experiências com animais. Há 92 sintomas documentados, incluindo dores de cabeça, dormência, fadiga, visão borrada palpitações cardíacas, tonteira, espasmos musculares, ganho de peso, irritabilidade, ansiedade, vertigens, ataques epilépticos, urticária, cegueira, taquicardia, zumbido nos ouvidos, depressão, perda de audição, fala arrastada, perda do paladar, insônia. O aspartame está presente em 5.000 produtos alimentares e em muitas mesas de restaurantes, pela mesma razão que o tabaco está por toda parte: ganância, vício e lucro! A NutraSweet e sua irmã Searle, cujos químicos descobriram o aspartame durante experiências com um remédio para úlcera, pertencem à Monsanto. A melhor maneira de entender o aspartame é vê-lo como uma minúscula dose de gás dos nervos, que paralisa as funções do cérebro e do sistema nervoso. Algumas doenças provocadas pelo aspartame: tumores no cérebro e outros canceres; esclerose múltipla; epilepsia; fibromialgia; doença de Graves; síndrome da fadiga crônica; doença de Epstein Barr; doença de Parkinson; mal de Alzheimer; diabete; retardamento mental; linfoma; defeitos no feto; lúpus sistêmico; e morte! Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts) observaram 80 pessoas que sofreram ataques cerebrais depois de comerem ou beberem produtos com aspartame. Disse o Community Nutrition Institute (Instituto de Nutrição da Comunidade): Estes 80 casos ajustam-se à definição da própria FDA de risco iminente para a saúde pública, que exige da própria FDA a retirada imediata do produto do mercado. Os Estados Unidos estão presenciando um enorme aumento de casos de ataques epilépticos. A fenilalanina do aspartame reduz o patamar de ataque no cérebro e bloqueia a produção de serotonina. Hoje o país está sendo varrido por uma onda de violência. Os pesquisadores atribuem este fato, em parte, aos níveis baixos de serotonina, que induzem à depressão, ao ódio e à paranóia. O tecido fetal não tolera o metanol, e o Dr. James Bowen chama o aspartame de controle instantâneo da natalidade. A placenta pode concentrar a fenilalanina e provocar retardamento mental. Testes com aspartame em animais produziram tumores cerebrais e mamários. O NutraSweet e outros adoçantes com aspartame são as toxinas mais mortais de nossa sociedade, por causa de sua presença em toda parte, em milhares de alimentos, até mesmo nas vitaminas para crianças, remédios, pudins, gelatinas e em mesas de restaurantes. Dr. Marcos Dias de Moraes
14 ALIMENTOS FUNCIONAIS
Propriedades terapêuticas de alguns alimentos considerados funcionais.
Dra. Jocelem Mastrodi Salgado - pesquisadora e professora titular da ESALQ / USP - Piracicaba/ SP, Presidente e Fundadora da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF
Substâncias
fontes alimentares
benefícios à saúde
Ácido graxo ômega 3
Peixes de águas frias com alto ter de gordura, óleos vegetais (óleo de linhaça)
Esteróis e etanóis
Vegetais, milho, soja, trigo
Flavonóides
Uva, amora, framboesa, frutas cítricas, brócolis, repolho, chá verde, soja
Antocianinas Catequinas
Frutas (principalmente nas frutas de cor vermelho escuras e roxas) Uva, morango, chá verde, chá preto
Limonóides
Frutas cítricas
Resveratrol e quercetina6
Casca de uva, vinho tinto, maçã
Isoflavonas
Soja, leguminosas, amendoim, alcaçuz, legumes e ervilha
Proteínas de soja
Soja e derivados
Betaglucana Isotiocianatos e indol
Aveia, cevada, legumes Brócolis, repolho, couve-flor, rabanete, folha de mostarda Tomate, goiaba, melancia
Prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção e controle de doenças autoimunes e inflamatórias Redução do risco de doenças cardiovasculares, diminui a absorção do colesterol Diminuição dos níveis de LDL-colesterol, alívio das ondas de calor em mulheres na menopausa, efeitos antioxidantes (ação sobre os radicais livres) Prevenção de doenças cardiovasculares e câncer Atividade anti-oxidante e inibição da formação de ateromas, prevenção de certos tipos de câncer Estímulo à produção de enzimas, proteção contra o câncer e redução do colesterol Redução do risco de doenças cardiovasculares, inibição da formação de carcinógenos, coágulos e inflamações Alívio dos sintomas da menopausa, redução do risco de doenças cardiovasculares e osteoporose, redução do risco de câncer de mama e câncer de próstata Redução do risco de doenças cardiovasculares Controle da glicemia e do colesterol sérico Aumento da atividade de enzimas tipo 2 protetoras contra carcinogênese Atividade anti-oxidante, redução do risco de doenças cardiovasculares, proteção contra câncer principalmente da próstata Proteção contra degeneração muscular, manutenção de uma boa visão Inibição de tumores hormônio-dependentes Redução do risco de doenças cardiovasculares, estímulo à produção de enzimas protetoras contar o câncer gástrico Melhora a saúde intestinal, redução do risco de câncer no cólon, controle do colesterol
Licopeno Luteína e zeaxantina Lignanas Sulfetos alílicos (alil sulfetos) Fibras/Prebióticos (fibras solúveis e insolúveis, frutooligossacarídeos , inulina) Probióticos (bífidobactérias e lactobacílus)
Folhas verdes (luteína), pequi e milho (zeaxantina), gema de ovo Linhaça Alho e cebola Grãos integrais, frutas e vegetais
Leites fermentados, iogurte, coalhada
Melhora a saúde intestinal, redução do risco de câncer no cólon, melhora a intolerância à lactose
EXERCÍCIOS E PRÁTICAS QUE EVITAM DOENÇAS - PROBLEMAS CARDÍACOS, MICRO VARIZES, ENCURVAMENTO DA COLUNA, EMAGRECEM E MELHORAM A VISÃO 1. Antes do banho, exercitar a barriga da perna levantando o corpo na ponta dos pés, primeiro rapidamente até esquentar a barriga da perna e depois uma seqüência de 10 movimentos lentos. Esse exercício bombeia o sangue para o coração, melhora os batimentos cardíacos e evita obstrução das veias. Nos primeiros 6 meses, se a pessoa estiver com excesso de peso, ela emagrece da cintura para baixo e, nos 6 meses seguintes, da cintura para cima; depois de 2 anos, não engorda mais e, alem de tudo, diminui o risco de uma cirurgia cardíaca. 2. Ao chegar em casa, coloque os seus pés em uma bacia com água bem quente (escalda pés). Além de relaxar, esse processo desencadeia a dilatação dos vasos sanguíneos dos pés, melhora o cabelo e melhora a 6
A quercetina isoladamente não possui atividade antiviral, mas combinada com a vitamina C possui ação antiviral contra picornavírus. Essa família incluí o vírus da pólio, o achovírus, o coxsackievírus e o rinovírus; esses últimos vírus são a principal causa do resfriado comum. A quercetina sofre oxidação rapidamente e a vitamina C a protege contra a oxidação. Os bioflavonóides quercetina, hesperidina e catequina possuem atividade antiviral contra o vírus do herpes tipo I, o vírus respiratório cincicial e o vírus parainfluenza in vitro. Do livro A enciclopédia de vitaminas e minerais, 1994, Dr.Sheldon Saul Hendler, MD, PhD
15 visão. Esse processo foi pesquisado com pessoas diabéticas e o resultado evidenciou a melhora na circulação sanguínea, diminuindo os casos de gangrena. O quadro geral da saúde dos pesquisados melhorou e, como um fato relevante, ocorreu a melhora da melhora da visão. 3. Ao acordar, deitado de barriga para cima pedalar 120 vezes no ar. Esse exercício melhora o posicionamento da coluna vertebral e da postura, diminuindo ou retardando o encurvamento das costa e aliviando as dores nas costas. De um médico naturalista ALHO E AZEITE DE OLIVA VIRGEM Publicação: 19/04/2005
No papiro de Ebbers, de 2.550 a.C. haviam mais de 20 receitas à base de alho indicadas para combater infecções, dor de cabeça e faringites. Outros documentos datados de 3.000 anos a.C. elaborados pelos Babilônios, Chineses e Romanos também mostraram o uso do alho como medicamento. Mas, foi Hipócrates, pai da medicina, o primeiro a demonstrar com detalhes, o uso do alho como diurético e laxante. Plínio e Galeno, médicos romanos, também utilizaram o alho para o tratamento de infecções intestinais, problemas digestivos, pressão alta, senilidade e impotência. Nas anotações de Marco Polo há várias referências sobre o uso do alho pelos chineses com a finalidade de desintoxicação. O valor terapêutico do alho sempre foi reconhecido na medicina popular, mas somente há 30 anos as suas aplicações médicas começaram a ser reavaliadas, comprovadas e aceitas. Por isso é, ainda, muito cedo para afirmar as diferentes funções do alho, mas há provas sugerindo benefícios no controle do nível de colesterol do sangue e da hipertensão, no combate a infecções e benéfico para a digestão, circulação e respiração. É lógico que a evidência clínica do valor efetivo do alho, tanto na prevenção quanto no tratamento de inúmeras afecções não se justifica apenas pelo seu conteúdo de minerais e vitaminas. Várias pesquisas têm atribuído seus efeitos terapêuticos pela presença de algumas substâncias. As mais importantes delas em relação ao coração, são: Òxido dialildissulfeto – com capacidade de reduzir os níveis de lipídeos e do colesterol do sangue. Germânio – elemento condutor de oxigênio com ação revigorante e rejuvenescedora, graças à sua capacidade de conduzir oxigênio e agentes hipotensores que ajudam a controlar a pressão arterial sem provocar efeitos secundários. Selênio – um mineral protetor do coração, pois ajuda a prevenir a formação de ateromas, de coágulos e ainda normaliza a pressão arterial. O alho ainda tem alicina, a alina, ambas com efeitos antibactericida e antinflamatório. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, NA ESPANHA, SOBRE O EFEITO DO AZEITE DE OLIVA NA SAÚDE. Publicação: 01/06/2005
Resumo das conclusões 1. O envelhecimento representa uma grande preocupação em países desenvolvidos por causa das patologias associadas à idade como ateriosclerose, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, demência vascular, perda de memória, diabete e câncer. 2. Estudos epidemiológicos sugerem que a dieta mediterrânea (rica em azeite de oliva virgem) diminui o risco de doenças cardiovasculares. 3. A dieta mediterrânea, rica em azeite de oliva virgem, diminui os maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares, como perfil lipídico, pressão sangüínea e metabolismo da glicose. Funções endoteliais (revestimento interno do aparelho circulatório inclusive coração), estresse inflamatório e oxidativo são também positivamente modulados. Alguns desses efeitos são atribuídos aos microcomponentes do azeite de oliva virgem. 4. Diferentes estudos conduzidos em humanos têm mostrado que a ingestão de gordura monoinsaturada pode ajudar a proteger contra o declínio de funções cognitivas, relacionas à idade, e contra o Mal de Alzheimer. 5. Micro componentes do azeite de oliva virgem são biodisponíveis em humanos e apresentam propriedades antioxidantes e capacidade para melhorar a função endotelial. Além disso, os micro componentes podem modificar a hemóstases, apresentando eficácia contra os trombos (coágulos sanguíneos). 6. Em países onde o azeite de oliva virgem é a principal fonte de gordura onde a população consome mais a típica dieta mediterrânea, como Espanha, Grécia e Itália, há menores índices de câncer que os paises do norte Europeu. 7. Os efeitos protetores do azeite de oliva virgem podem ser mais importantes nas primeiras décadas de vida, o que sugere que o beneficio dietético do azeite de oliva virgem deve ser iniciada antes da puberdade, e mantida durante toda a vida. 8. Estudos mais recentes têm indicado que a dieta mediterrânea baseada em azeite de oliva virgem proporciona envelhecimento saudável e aumenta a longevidade. DOCUMENTO NA ÍNTEGRA DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, NA ESPANHA, SOBRE O EFEITO DO AZEITE DE OLIVA NA SAÚDE.
16 Prefácio A maioria das causas de morte tem uma origem em múltiplos fatores, normalmente resultado da interação entre a estrutura genética e fatores ambientais. Entre os últimos, a dieta talvez seja o mais relevante. Durante as últimas décadas, pesquisas vêm demonstrando uma grande variedade de efeitos biológicos induzidos por diferentes nutrientes e alimentos.. Uma das mais conhecidas e importantes características da dieta mediterrânea é a presença do azeite de oliva virgem como a principal fonte de energia a partir de gordura. Em contraste com outros óleos comestíveis com uma composição de gordura aproximada, como os óleos de girassol, soja e canola (ver Canola e seus malefícios), o azeite de oliva virgem é um sumo natural, enquanto os óleos de semente precisam ser refinados antes de serem consumidos, mudando assim sua composição original. Então, o azeite de oliva virgem é uma fonte saudável de ácidos graxos e de centenas de micronutrientes, especialmente antioxidantes, como os compostos fenólicos, vitamina E e carotenóides. O objetivo do relatório é fazer um sumário das descobertas sobre os efeitos benéficos do azeite de oliva virgem, incluindo seus componentes gordurosos ou nãogordurosos, e também confirmar que a dieta mediterrânea baseada no azeite de oliva é um modelo de alimentação para alcançar o envelhecimento saudável e prevenir as mais importantes causas de morbidade e mortalidade no mundo. Evidência dos efeitos benéficos da dieta mediterrânea A relação entre a dieta e a saúde cardiovascular foi sugerida por estudos experimentais há 100 anos. Todavia, foi apenas a partir da metade do século 20 que doenças cardiovasculares transformaram-se em uma epidemia em vários paises industrializados. Desde então a identificação dos fatores de risco e dos mecanismos de prevenção tornou-se uma necessidade crucial. A epidemiologia forneceu a direção inicial para a identificação dos primeiros fatores de risco. Isto foi possível graças às contribuições do Framingham Heart e outros estudos similares. Contudo, quando falamos da construção da hipótese dieta-coração a pedra fundamental foi o estudo Seven Countries Study, chefiado pelo Dr. Ancel Keys. Esses pesquisadores demonstraram com o seu estudo comparativo da influência dos hábitos alimentares sobre a formação das doenças cardiovasculares que a ingestão de gordura saturada estava significantemente associada com o colesterol e o risco de doenças coronárias. Como conseqüência desse estudo firmou-se o conceito das propriedades cardioprotetoras dos hábitos alimentares das populações do Mediterrâneo, que apresentavam como denominador comum o consumo de azeite de oliva virgem. Nessas últimas décadas, muitos estudos populacionais tiveram o propósito de consolidar a observação inicial do estudo Seven Country Studies e demonstrar a relevância do azeite de oliva virgem como um componente cardioprotetor da dieta mediterrânea. Graças às essas descobertas, aprendemos que a proteção cardiovascular das dietas mediterrâneas não se destaca somente pelos seus efeitos benéficos sobre os fatores de riscos ligados a gordura sérica, mas também pelos seus efeitos em várias outras funções importantes incluindo a sensibilidade à insulina, pressão sangüínea, integridade das paredes arteriais e resposta a processos inflamatórios. Os resultados desses estudos apóiam consideravelmente que a dieta mediterrânea e fatores associados ao estilo de vida são realmente protetores e compatíveis com o envelhecimento saudável e o aumento da longevidade. Entretanto, os trabalhos atuais e futuros utilizando a epidemiologia genética e métodos genéticos em conjunto com métodos experimentais começam a fornecer mais evidencias sobre o mecanismo protetor especifico do azeite de oliva virgem dentro do contexto da dieta mediterrânea. Essa combinação de tecnologias propiciará pistas moleculares sobre a ação dos padrões de dieta ou de seus componentes individuais na saúde. Este conhecimento irá fornecer enormes benefícios para a prevenção e tratamento de doenças crônicas. Gordura monoinsaturada e risco cardiovascular É conhecido que a dieta mediterrânea, rica em azeite de oliva virgem como a maior fonte de gordura, vegetais, frutas e outros alimentos vegetais, e com baixos níveis de gordura saturada, ácidos graxos trans (gordura hidrogenada) e colesterol - está associada com um menor risco de doenças cardiovasculares. A dieta mediterrânea, quando substituiu uma dieta rica em gordura saturada, diminui o nível do colesterol LDL plasmático e aumenta a relação entre colesterol LDL e HDL. Além disso, a dieta mediterrânea reduz o nível de triglicérides plasmático e aumenta o nível de HDL-colesterol quando comparado com uma dieta pobre em gorduras e rica em carboidratos. E, ainda, melhora o metabolismo lipídico posprandial. O padrão da dieta mediterrânea pode também pode fornecer benefícios adicionais pela atuação sobre outros fatores de risco cardiovasculares clássicos, incluindo a redução da pressão sanguínea, tanto em indivíduos normais como em hipertensos, e melhora do metabolismo dos carboidratos, tanto em indivíduos saudáveis como em pacientes de diabete tipo 1 e tipo 2. Além do mais, substanciais evidências sugerem que a dieta mediterrânea pode modular bio-marcadores em receptores celulares envolvidos no desenvolvimento da aterosclerose. Partículas de LDL de indivíduos consumidores da dieta mediterrânea são protegidas das modificações oxidantes quando comparadas com as partículas de LDL de indivíduos consumidores de uma dieta muito rica em ácidos graxos polinsaturados. A melhora da função endotelial e da resposta inflamatória também foram relatadas em pacientes com hipercolesterolemia. A dieta mediterrânea traz à tona ambientes menos protrombóticos pela modificação de diferentes compostos do hemoestase, como a agregação plaquetária, fibrinogênio, fator Von Willebrand, plasma total Fator VII e PAI-1 níveis de plasma. O aumento posprandial na ativação do Fator VII é reduzido pelo consumo do azeite de oliva virgem. Estresse oxidante e envelhecimento
17 O envelhecimento é um assunto de grande interesse para países desenvolvidos devido o aumento doenças relacionadas, tais como ateriosclerose, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, demência vascular, perda de memória, diabete e câncer. Em uma população idosa no sudoeste da Itália, submetida a uma dieta típica mediterrânea, a elevada ingestão de energia oriunda de gordura monoinsaturada parece estar associada com a redução de doenças de declínio cognitivo relacionadas com a idade. Esse efeito pode ser relacionado com o papel do ácido graxo monoinsaturado na manutenção da integridade estrutural das membranas dos neurônios. Além disso, descobertas muito recentes têm demonstrado que o grande consumo de gordura monoinsaturada pode proteger contra a mal de Alzheimer, circunstância na qual o consumo de gorduras saturadas ou trans (gordura hidrogenada) pode ser prejudicial. De acordo com a teoria dos radicais livres, envelhecimento é o resultado de danos oxidantes, principalmente na mitocôndria, que acontecem durante toda a vida. Alguns desses danos oxidantes não podem ser completamente neutralizados e convertem-se em disfunções celulares. As membranas das mitocôndrias são muito sensíveis aos ataques dos radicais livres por causa da presença da dupla cadeia de carbono na extremidade dos fosfolipídios. Assim, um baixo nível de ácido graxo monoinsaturado (por exemplo, aquele do acido oléico) irá diminuir o estresse oxidante celular. Curiosamente quase toda pesquisa realizada até hoje tem demonstrado que o nível de ácidos graxos insaturados é menor em espécies de vida longa (humanos, por exemplo) do que em espécies de vida curta (roedores). Foi demonstrado que as modificações oxidantes, produzidas pela ingestão de gorduras fritas, talvez possam ser tamponados com êxito quando usado o azeite de oliva virgem. Em resumo, o consumo de azeite de oliva causa a preservação das funções das mitocôndrias e sua cadeia de transporte de elétrons, com um menor nível de produção de radicais livres; um sangue mais capaz de lutar contra os radicais livres e com o DNA mais protegido contra oxidação. Os benefícios dos micros componentes do azeite de oliva virgem O azeite de oliva virgem é um alimento que além da gordura contém vários microcomponentes com propriedades biológicas. Entre essas frações insaponificáveis, o esqualeno tem sido apontado como um fator casual para a menor incidência de câncer na população mediterrânicas. Apesar da quantidade de alfa-tocoferol (vitamina E) e carotenóides, proporcionada pelo consumo diário de azeite de oliva virgem ser baixa, sua ingestão continuada contribui para a reserva geral de antioxidantes no organismo humano. Por outro lado, esteróis são seqüestradores de ácidos biliares e inibidores de ACAT e seu consumo abaixa os níveis de LDL colesterol plasmático. Triterpenos, como eritordiol e acido oléico, vêm apresentando propriedades antiinflamatórias e antioxidantes em estudos in vitro e atividade vasodilatadora em experimentos com animais. Mais estudos são necessários para testar os efeitos benéficos desses componentes em seres humanos. Os principais componentes fenólicos presentes no azeite de oliva são tirosol, hidroxitirosol, os secoróides e formas conjugadas e lignantes. Eles são absorvidos pelo intestino humano de maneira dose-dependente e, levando em conta que formas livres desses componentes não são detectadas no plasma, suas atividades biológicas in vivo devem estar referenciadas a esses metabólicos biológicos. Em estudos experimentais, esses micro-componentes têm apresentado propriedades antioxidantes, atividade quimio-preventiva e capacidade para melhorar a função endotelial, isso feito pela diminuição de expressão das moléculas de adesão celular, pelo aumento da disponibilidade oxido nítrico e pela extinção de radicais livres intracelulares. Além do mais, eles também podem modificar a hemeostasia, inibindo a agregação plaquetária e apresentando propriedades antitromboticas, aspectos demonstrados tanto em estudos experimentais como em humanos. Tem sido mostrado que o consumo do azeite de oliva virgem, rico em compostos fenólicos, leva a um aumento no conteúdo total de fenólico do LDL, o que provavelmente vai exercer sua ação no interior das artérias onde a oxidação completa do LDL ocorre. Então, componentes fenólicos do azeite de oliva virgem, por meio desse mecanismo, podem atrasar a progressão da ateriosclerose. Os resultados aleatórios de testes cruzados em humanos, sobre os efeitos antioxidantes do componente fenólico do azeite de oliva ainda são controversos. O efeito protetor na oxidação lipídica nesses testes vem sendo mais bem demonstrado em condições de estresse oxidativo, por exemplo, homens submetidos a dietas antioxidantes estritas, hiperlipidêmicas ou em paciente com doenças vasculares periféricas. Estudos cuidadosamente controlados em populações apropriadas ou com uma amostra de maior tamanho são urgentemente necessários para estabelecer definitivamente in vivo essas propriedades antioxidantes dos componentes ativos presentes no azeite de oliva virgem. Prevenção e Progressão do Câncer Aproximadamente 80% do câncer humano estão associados com seus estilos de vida. Alimentação e os ácidos graxos têm grande influência na formação do câncer associado ao estilo de vida (particularmente câncer gastrintestinal e câncer relacionado com hormônios, como o de mama e o de próstata). Estudos epidemiológicos fornecem evidências de que em paises onde a população consome uma dieta típica mediterrânea, como a Espanha, a Grécia e a Itália, na qual o azeite de oliva virgem é a principal fonte de gordura, o número de casos de câncer é menor do que nos países no norte da Europa. O consumo de azeite de oliva virgem garante simultaneamente uma ingestão apropriada de ácidos graxos polinsaturados essenciais. Pesquisas em animais evidenciam o efeito protetor do azeite de oliva virgem. O efeito protetor do azeite de oliva virgem na iniciação do câncer pode ocorrer pela prevenção da oxidação do DNA. Alguns dos componentes presentes no azeite de oliva virgem podem também agir como potentes antioxidantes. O mecanismo pelo qual o azeite de oliva virgem exerce seu efeito protetor no câncer pode acontecer por
18 mudanças na membrana celular, alterando a síntese eicosanoide tumoral e receptores celulares, modulando a expressão gênica e prevenindo os danos causados ao DNA pelas reações com metabolitos de oxigênio (radicais livres). Isto pode ser associado com expressões alteradas dos genes de câncer ou ligadas a fatores epigenéticos, que também tem papel importante na carcinogênese humana. Muitos dos componentes de azeite de oliva virgem têm efeitos anticancerigenos por si só ou em associação os ácidos graxos monoinsaturados (ácido oléico). Isto inclui flavonóides, vitamina E, ácido esqualeno, ácido caffeic e hidroxitirosol. Esse efeito protetor do consumo do azeite de oliva virgem parece ser mais importante nas primeiras décadas da vida, o que sugere que para alcançar o beneficio, a ingestão de azeite de oliva virgem deve ser iniciada antes da puberdade e mantido durante a vida. Participantes G Alvarez de Cienfuegos (Spain), L Badimon (Spain) , G Barja (Spain), M Battino (Italy), A Blanco (Spain) , A Bonanome (Italy), R Colomer (Spain), D Corella-Piquer (Spain) , I Covas (Spain) , J Chamorro-Quiros (Spain), E Escrich (Spain) , JJ Gaforio (Spain), PP Garcia Luna (Spain), L Hidalgo (Spain) , A Kafatos (Greece), PM Kris-Etherton (USA), D Lairon (), R Lamuela-Raventos (Spain), J LopezMiranda (Spain), F Lopez-Segura (Spain), MA Martinez-Gonzalez (Spain) , P Mata (Spain), J Mataix (Spain), J Ordovas (USA) , J Osada (Spain), R Pacheco-Reyes (Spain), F Perez-Jimenez (Spain), M Perucho (USA), M Pineda-Priego (Spain), JL Quiles (Spain), MC Ramirez-Tortosa (Spain), V Ruiz-Gutierrez (Spain), P Sanchez-Rovira (Spain), V Solfrizzi (Italy), F Soriguer-Escofet (Spain), R de la TorreFornell (Spain), A Trichopoulos (Greece), JM Villalba-Montoro (Spain), JR Villar-Ortiz (Spain) , F Visioli (Italy).
CEGUEIRA POR DERRAME NO ÔLHO, ARTÉRIA AORTA SINUOSA, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, ÁCIDO ÚRICO – depoimento sobre o uso do alho e azeite de oliva virgem. Em abril de 2005 fui acometido por cegueira total no olho esquerdo causada por derrame de sangue. A pressão sanguínea estava 19/ 11. Um cardiologista do Einstein (Doutor Roderick) recomendou, na emergência, tomar diurético e Adalat em dose dupla para baixar a pressão de imediato. O oculista disse que não havia nada a fazer senão esperar, possivelmente por 6 meses, para depois verificar o que fazer. Consultado o cardiologista do Sabin (ClimedAtibaia), foi feito o eletrocardiograma, exames de sangue e chapa do tórax. Os resultados, além da pressão alta, foram: artéria aorta sinuosa, taxas elevadas de colesterol, triglicerídeos e ácido úrico. ei a tomar Betalor (vasodilatador) e Hidrion (diurético). Com o olho direito ainda bom, li um no jornal um artigo divulgado na Internet, Ambiente Brasil, a respeito das propriedades antiinflamatórias do azeite de oliveira. Lendo a respeito de azeite, associei com a idéia de alho. Pesquisei a respeito das propriedades do alho e sobre a alicina que favorece a circulação impedindo trombos além da existência de outras substâncias, algumas contendo enxofre na molécula e outras mais com ação antivirótica e antibacteriana além de agir sobre determinados tipos de câncer. Como não há referências a respeito de dosagem, resolvi experimentar e verificar qual a dosagem de dentes de alho cru que faria algum efeito fisiológico evidente. Ultraando a dose de um dente de alho cru para cada 20 quilos de peso corpóreo verifiquei uma sensação de afogueamento e calor evidenciando vaso dilatação juntamente com uma sensação estranha. Reduzida a dose a um dente de alho para cada 20 quilos de peso, torna-se bem ável, principalmente se o alho, sendo esmagado e cru, for deixado no azeite extra virgem de primeira espremedura a frio (uma a duas colheres de sopa de azeite) por um prazo mínimo de 30 minutos. Pode-se colocar essa mistura no alimento habitual. Eu a tomava com sopas e pão integral. O tratamento deve ser feito à noite, pois sobrevém uma sonolência e, em seguida, sono profundo e reparador a noite inteira. Esse tratamento foi feito durante 4 meses, pois além de desaparecerem as dores de articulações, eu esperava que se limem as artérias devido à presença dos ácidos graxos insaturados do azeite. Entre os meses eu fazia um intervalo de menos de uma semana no qual não tomava esse medicamento. Resultados: 1. O alívio de dores articulares foi progressivo, sendo evidente em 30 dias. 2. O sangue do derrame no olho foi clareando e em dois meses enxergava sem nitidez, em três meses havia nitidez e em quatro meses transparência cristalina. Animado com os resultados continuei o tratamento. Completados dez meses, voltei ao cardiologista do Sabin. Fiz novamente todos os exames e os resultados foram: 1. Radiografia de tórax: tudo limpo e normal. 2. Aorta: normal. 3. Exame de sangue: ácido úrico, colesterol e triglicérides baixaram. 4. Eletrocardiograma: normal com ligeiro bloqueio no ramo direito do Feixe de Hiss que me acompanha desde jovem. Continuo com Betalor e Hidrion. Além disso, as verrugas caíram e não tenho gripes nem resfriados nem infecções desde que iniciei esse hábito alimentar. Alberto Barbosa Pinto Dias Professor Secundário Efetivo por Concurso (Ciências e Biologia). Professor Catedrático de Fisiologia Humana na Fac. Estadual de São José do Rio Preto, de 1956 a 1961 (UNESP). Professor responsável por Fisiologia Humana e Geral na Faculdade Estadual de Rio Claro, de 1961 a 1963 (UNESP). Professor por Concurso no Colégio de Aplicação da USP de 1963 a 1966. Professor de Biologia e Bioquímica do Colégio Rio Branco, SP, de 1964 a 1978 Técnico em Aplicação de Relaxamentos, desde 1975. Diretor do Silva Mind Control Ind. Inc., no Brasil de 1982 até 1994. Atuando em Atibaia/SP desde 1998 com cursos de Desenvolvimento Mental e Psíquico. Fone: (11) 4415.1613 – endereço eletrônico:
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LINHAÇA E AZEITE DE OLIVA VIRGEM
19 Publicação: 31/05/2004
A linhaça é um alimento funcional. Isso significa que ela está na categoria de alimentos que além de nutrientes contêm substâncias bioativas capazes de prevenir o aparecimento de doenças e a manter a saúde. Com os alimentos funcionais é possível comer bem e, ao mesmo tempo, afastar o risco de doenças. No caso da linhaça, uma semente de cor marrom escura brilhante, as substâncias bioativas são: 1. Ácidos graxos ômega 3 alfa-linolênico que corresponde a 57% da composição da linhaça. 2. Lignana – um composto associado às fibras. A lignana é o fator mais pesquisado dessa semente. Óleo de linhaça O óleo de linhaça é rico em uma gordura chamada ácido alfa-linoléico (ALA) utilizada como fonte de energia e matéria-prima do tecido nervoso e de substâncias que regulam a pressão arterial, coagulação sangüínea, freqüência cardíaca, dilatação vascular, resposta imunológica e quebra de gorduras. É usado como coadjuvante no tratamento de asma e diabete, e atenua a formação de radicais livres pelo estresse. Protege também contra certos tipos de câncer, como os de mama e endométrio. A semente de linhaça também tem o poder de afetar os níveis hormonais que estão envolvidos na progressão do câncer. A inclusão de linhaça como parte de uma dieta pobre em gordura pode retardar o crescimento de tumores em homens com câncer de próstata, de acordo com os estudos feitos por Wendy DemarkWahnefried, do Centro Médico da Universidade Duke, em Durham, na Carolina do Norte, e sua equipe. Linhaça e azeite de oliva espanhol Como podemos utilizar a semente da linhaça? Para resolver esse problema a Casa do Azeite Espanhol criou uma deliciosa receita de pão integral com linhaça e azeite de oliva para você poder se beneficiar desses dois alimentos saudáveis, cujo uso habitual previne o aparecimento de doenças. Pão de linhaça Rendimento: 8 fatias de 60 g Tempo de preparo: 25 minutos (mais 1 hora para a massa crescer e 25 minutos para assar) Ingredientes meia xícara (chá) de leite. (120 ml) (Ver LEITE, ALIMENTO DO CÂNCER) 1 tablete de fermento biológico. (15 g) 1 colher (sopa) de açúcar. (12 g) 1 colher (chá) de sal. (2,5 g) 2 xícaras (chá) de farinha de trigo. (240 g) 5 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol. (50 g) 1/2 xícara (chá) de linhaça em grãos. (75 g) Modo de Fazer 1. Coloque o leite em uma a, leve ao fogo e aqueça por 2 minutos ou até ficar morno. Retire do fogo, despeje em uma tigela e junte o fermento biológico, o açúcar e o sal. Misture com uma colher até o fermento dissolver. 2. Acrescente meia xícara (chá) de farinha de trigo e misture até ficar homogêneo. Cubra a tigela com filme plástico e deixe descansar por 40 minutos ou até dobrar de volume. 3. Em seguida, junte o restante da farinha de trigo alternando com 4 colheres (sopa) de azeite de oliva virgem. Acrescente a linhaça e misture até a massa ficar homogênea. Transfira para uma superfície lisa e enfarinhada e sove por 5 minutos ou até obter uma massa lisa. 4. Unte uma assadeira redonda (25 cm de diâmetro) com o azeite de oliva restante e enfarinhe. Dê à massa o formato redondo (como um pão italiano) e arrume-a na assadeira. 5. Deixe o pão crescer em local aquecido por 20 minutos ou até dobrar de volume. 6. Aqueça o forno em temperatura média (180°C). 7. Em seguida, leve a massa ao forno por 25 minutos ou até dourar e ficar firme ao tato. Retire do forno. Valor nutricional por fatia 175 calorias 24,5 g de carboidratos 5,5 g de proteínas 7,5 g de gorduras totais (1,5 g de saturada, 5 g de monoinsaturada e 1 g de poliinsaturada) 2 mg de colesterol 4 g de fibras TOMATE E AZEITE DE OLIVA VIRGEM Publicação: 31/05/2004
Os tomates e os seus produtos são as melhores fontes de carotenóides (licopeno e beta-caroteno), ácido fólico, potássio e vitamina C. Os seus benefícios para saúde devem-se principalmente aos carotenóides, mais especificamente ao licopeno que tem uma estrutura muito semelhante ao beta-caroteno, mas não tem atividade de provitamina A. O licopeno tem recebido muita atenção dos pesquisadores pelo seu potencial em prevenir o câncer de próstata e as doenças cardiovasculares, graças a sua ação antioxidante. Trata-se de um pigmento lipossolúvel encontrados nos vegetais, principalmente, naqueles de cor vermelha, como o tomate incluindo os molhos, sucos e pastas, goiaba, melancia, romã, buriti.
20 Importância do licopeno Uma elevada ingestão de licopeno, a partir de tomate fresco, polpa e molho de tomate, está associada com uma redução do risco do câncer de próstata. O interessante é que a polpa e o molho de tomate parecem ter efeito mais pronunciado no aumento da taxa de licopeno no sangue. O tratamento térmico para produzir o molho e a polpa de tomate pode diminuir a concentração de micronutrientes quando comprado com o legume fresco, o que não acontece com os carotenóides, inclusive o licopeno. Isto significa que, quando se consome tomate cru as células dos vegetais ficam intactas e no processamento sob uma temperatura elevada elas se rompem aumentando a biodisponibilidade do licopeno. Licopeno e doença cardiovascular O licopeno parece ter um efeito inibitório na síntese do colesterol, ação que aumenta a degradação das LDL (mau colesterol), diminuindo o risco de doenças cardiovasculares nas pessoas com elevada taxa de licopeno. O que mostra o benefício de se incluir alimentos ricos em licopeno na dieta habitual para diminuir riscos destas doenças. Ao contrário de outros carotenóides, o licopeno não se encontra em baixa concentração entre os fumantes, sugerindo uma atividade preventiva, pois, como se sabe, os fumantes estão no grupo de maior risco para desenvolver as doenças cardiovasculares. Molho de tomate e Azeite de Oliva Espanhol Ambos contêm ricas substâncias para a saúde como o licopeno e ácidos graxos poliinsaturados, que agem preventivamente diminuindo o risco de câncer de próstata e de doenças do coração. Há ainda estudos mostrando que o licopeno do tomate pode prevenir o aparecimento de câncer de pulmão. MANTEIGA E MARGARINA Ambas têm a mesma quantidade de calorias. A manteiga tem 8 gramas de gordura saturada e a margarina 5 gramas. Comer margarina pode aumentar em 53% a incidência de doenças cardíacas em mulheres quando consumida na mesma quantidade que a manteiga, segundo um estudo da Universidade de Harvard (EUA) Comer manteiga aumenta a absorção de muitos nutrientes presentes em outros alimentos. A manteiga traz mais benefícios nutricionais, enquanto o pouco que a margarina traz lhe foi adicionado pela indústria. A manteiga é muito mais gostosa do que a margarina e pode melhorar o sabor de outros alimentos. A manteiga existe há séculos e a margarina há menos de 100 anos. Sobre a margarina: As manteigas industrializadas não são manteiga pura ou nem manteiga são. - tem teor altíssimo de ácidos graxos tipo trans (gordura hidrogenada) Sua cor resulta de corantes. - triplica o risco de doenças coronárias Sobre colesterol ver INFLAMAÇÃO NAS - aumenta o nível de colesterol total e o de LDL (mal colesterol) ARTÉRIAS POR ALIMENTAÇÃO - reduz o nível de colesterol HDL (bom colesterol) INDUSTRIALIZADA: A CAUSA DE - aumenta, em cinco vezes, o risco de câncer DOENÇAS DA ATUALIDADE - Dr. Lundell Dwight, MD - afeta a qualidade do leite materno Antonio Carlos Monteiro Cattaneo, Roraima - deprime a resposta imunológica - reduz a reação insulínica E o fato mais perturbador: a diferença entre o plástico e a margarina é de uma molécula. Basta saber disso para evitar, por toda a vida, a margarina e tudo o que for composto de gordura hidrogenada. Você pode fazer uma experiência: Deixe a margarina aberta em algum lugar sombreado. Em poucos dias, você vai notar duas coisas: - nenhuma mosca, nenhum inseto vai chegar perto dela (só isso já deveria lhe dizer alguma coisa) 7 - não vai apodrecer, nem ficar com cheiro ruim. Como não tem nenhum valor nutritivo, nada crescerá nela, nem mesmo aqueles microrganismos encontrarão ali um ambiente para viver. Sabe por quê? Porque é quase um plástico! Dr. José Geraldo Ferreira Gonçalves – Instituto de Patologia Clínica Hermes Pardini (www.hermespardini.com.br)
A CAFEÍNA E O MAL QUE FAZ AO CÉREBRO Basicamente a cafeína mexe com o processo natural do cérebro envolvendo uma substância chamada adenosina, e que tem a ver com o sono. Quando a adenosina é produzida no cérebro e se liga aos receptores apropriados, as veias do cérebro se dilatam e fazem os neurônios diminuírem seu ritmo. Quando se toma café, os receptores de adenosina confundem-se com a cafeína e se ligam a ela. E quando isso acontece o que ocorre no cérebro é exatamente o inverso do que deveria acontecer. As veias do cérebro se contraem, a atividade neuronal aumenta e sinaliza ao corpo para aumentar a produção de adrenalina. Isso por sua vez aumenta o seu ritmo, faz seu coração bater mais rápido, sua respiração mais profunda e seus músculos mais tensos. E também melhora os níveis de dopamina, que ativam os centros de prazer do cérebro. O cérebro não compensa os efeitos da cafeína. E o que acontece com os receptores de adenosina quando se consome grandes quantidades de café? Por anos os cientistas acharam que o sistema de recepção dessa molécula aprendia a compensar o efeito vaso-constritivo da cafeína. Mas não é exatamente assim que acontece. Pesquisadores da Universidade Wake Forest, EUA, através de tecnologias de geração de imagens cerebrais, acompanharam os efeitos de consumos de cafeína em baixos, moderados e altos níveis. 7
Com o açúcar acontece a mesma coisa; à exceção de formigas nenhum inseto se alimentará de açúcar e ele não apodrece.
21 Acompanhando o processo que ocorria no cérebro de pessoas que consumiam cafeína em alta quantidade (950 mg por dia) foram percebidos os menores níveis de fluxo sanguíneo no cérebro após o fim dos efeitos da cafeína, o que demonstrou que o receptor de adenosina não aprendia a compensar o efeito da cafeína. O que acontece é que essa redução do fluxo sanguíneo leva a uma diminuição das funções cognitivas e podem levar a emoções descontroladas e problemas de saúde mental. Além disso, pode haver reflexos no sistema regulatório do sono com diminuição do período de sono profundo, responsável pela sensação de descanso que as pessoas sentem no dia seguinte a uma noite bem dormida. Pessoas que ingerem altas quantidades de cafeína (e que sentem dores de cabeça e cansaço quando ficam algum dia sem consumi-la) podem diminuir gradativamente o consumo. Com um consumo menor os efeitos posteriores no cérebro diminuem, o que pode ser bom para a saúde à longo prazo. CASTANHA DO BRASIL E SELÊNIO A castanha do Brasil fornece o selênio que o organismo necessita para preservar células, eliminar substâncias tóxicas como metais pesados, várias drogas, álcool, fumaça de cigarro, gorduras peroxidadas, protege o organismo contra câncer, doenças cardíacas e circulatórias, proporciona benefícios cosméticos à pele, aumenta a potência masculina e o desejo sexual, antiinflamatório e, portanto, útil no combate a artrite e outras doenças auto-imunes e é imunoestimulante. Apenas uma castanha por dia supre a quantidade de selênio necessária ao organismo; um mineral extremamente importante para uma vida saudável. Atua contra o envelhecimento celular causado pela formação natural de moléculas denominadas radicais livres, que danificam as células. Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas do Pará, atualmente denominadas castanhas do Brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. As castanhas produzidas na região norte e nordeste do país são tão ricas em selênio que basta uma unidade para alcançar esse nível de 65% de selênio no organismo. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas de selênio por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da castanha brasileira já é possível encontrar de 200 a 400, microgramas, de selênio. O limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas. No caso de uma criança, metade de uma castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Observação: alimentos naturais, mesmo ocasionalmente em excesso não causam superdosagem.
Antonio Carlos Cattaneo
E por que toda essa importância do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo. O selênio da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com a capacidade de acabar com os malefícios dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais livres causem os maiores danos, diz ela. A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus hormônios. O selênio também está intimamente associado à capacidade do organismo se livrar de substâncias tóxicas ajudando-o a eliminar os metais pesados alojados nas células. Apesar de tudo isso, o selênio deve ser consumido com moderação. O consumo correto e contínuo é que faz todas as enzimas que dependem do selênio trabalhem de forma adequada, diz Bárbara. Uma das principais funções do selênio é a sua capacidade de desintoxicar o organismo. O selênio atua em mecanismos que favorecem a eliminação de metais pesados pelas fezes e urina, explica a nutricionista Bárbara Rita Cardoso. Esses metais nocivos, como o mercúrio e o arsênico, ficam impregnados no organismo quando se consume peixes que vieram de águas contaminadas e, dai disparam inúmeros problemas nos tecidos, do envelhecimento ao câncer. A natureza oferece fontes de selênio, mas há quem prefira recorrer às cápsulas. Estudos recentes revelam que é muito melhor é alimentar-se de brócolis, couve, cogumelos, aipo, pepino, cebola, alho, rabanete, levedo de cerveja, grãos (cereais integrais) peixe, miúdos, castanha do Brasil e sementes de linhaça. O selênio dos alimentos naturais é melhor utilizado pelo organismo, justifica o pesquisador Alexei Lobanov, do Departamento de Bioquímica da Universidade, Nebraska, Lincoln-EEUU, já que a quantidade de que precisamos nem é lá tão alta, a suplementação deveria ficar restrita a casos especiais. A concentração de selênio em um alimento depende do solo em que é cultivado. De acordo com o engenheiro agrônomo José Urano de Carvalho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a castanheira, nativa da floresta Amazônica brasileira, além de ter uma incrível habilidade para extrair o mineral, encontra na terra de lá uma enorme quantidade de selênio. Por isso seus frutos são ricos em selênio. As castanhas do Brasil são nativas da região Norte, especialmente no cinturão amazônico. SELÊNIO – O ELEMENTO ANTIENVELHECIMENTO E ANTICANCERÍGENO The Doctor’s Vitamin and Mineral Encyclopedia, Dr PHD Sheldon Saul Hendler,1990
22 O selênio é um mineral-traço essencial que o organismo necessita em doses mínimas. O reconhecimento de sua importância vital ao organismo humano ficou prejudicado devido ao seu potencial tóxico e aos temores de carcinogenidade, temores que já foram descartados por indícios sugerindo exatamente o contrário – que o selênio oferece proteção contra diversos tipos de cânceres e contra um amplo espectro de doenças. Hoje se sabe que o selênio que o selênio é essencial para a saúde. Doenças crônicas como arteroesclerose (doenças das artérias coronarianas, doença cerebrovascular e doença vascular periférica), câncer, doença degenerativa das articulações (artrite), cirrose e doença pulmonar obstrutiva crônica (efisema) compreendem a avassaladora maioria dos problemas de saúde. Existem indícios, cada vez mais numerosos, de que o selênio é capaz de oferecer proteção contra essas doenças e deve assumir um papel essencial na medicina preventiva. Um denominador comum na etiologia da maioria das doenças crônicas que associamos ao processo de envelhecimento são os danos provocados pelo oxigênio às membranas celulares, ácidos nucléicos e proteínas. Uma enzima crucial na defesa contra o dano oxidante é a glutationa-peroxidase. Esta enzima contém selênio (sob a forma de selenocisteína) em cada um de seus quatro locais catalíticos. Assim, o selênio desempenha papel crucial na função antioxidante dessa importante enzima. Porém, além disso, o selênio também pode diminuir a agregação plaquetária, o que o torna ainda mais protetor contra a doença das artérias coronarianas, derrames e ataques cardíacos. Seu papel no sistema imunológico, principalmente no sentido de melhorar a imunidade celular, pode explicar, em parte, sua afamada ação anticancerígena. O selênio é notável na medida em que os melhores indícios sugerem que pode ter efeitos inibidores sobre todos os principais mecanismos de envelhecimento. Parece certo que ele possa ter um papel muito importante no sentido de ajudar a reduzir a incidência de muitas doenças. O consumo adequado de selênio é, sem sombra de dúvida, necessário caso queira ter uma ótima saúde e uma expectativa completa de vida. A habilidade do homem em prolongar “ao máximo sua vida” para além dos limites definidos atualmente ainda não foi provada. Se existem micronutrientes capazes de ajudar a romper a “barreira do tempo de vida”, o selênio tem que ser considerado um dos principais elementos. Argumentos positivos 1. Anticarcinógeno 2. Imunoestimulante 3. Protege contra doenças cardíacas e circulatórias 4. Capaz de desintoxicar metais pesados, várias drogas, álcool, fumaça de cigarro, gorduras peroxidadas 5. Proporciona benefícios cosméticos à pele 6. Aumenta a potência masculina e o desejo sexual 7. Antiinflamatório e, portanto, útil no combate a artrite e outras doenças auto-imunes 8 Argumentos negativos9 1. Altamente tóxico mesmo em pequenas doses 2. Mutagênico, ou seja, capaz de produzir mutações potencialmente danosas nas células 3. Carcinogênico 4. Não pode ser eficazmente usado pelo organismo sob forma de suplemento 10 5. Considerado inútil com a ingestão simultânea de vitamina C. Indícios relacionados aos argumentos positivos (trechos do livro) 1. Anticarcinógeno – Existe hoje um amplo conjunto de indícios epidemiológicos que sugerem que a mortalidade pelo câncer aumenta quando o conteúdo de selênio do solo e, portanto, das colheitas, diminui. Outros estudos confirmaram esses estudos estendendo-os a mais de vinte países: quanto menor o consumo de selênio, maior a incidência de leucemia e cânceres de cólon (intestino grosso), reto, pâncreas, mama, ovário, próstata, bexiga, pele e (nos homens) pulmão. A Venezuela, com seu solo rico em selênio, tem, para citar um exemplo, uma taxa de mortalidade decorrente de câncer do intestino grosso inferior a um quarto da taxa norte-americana.11 A baixa incidência de câncer de mama entre as japonesas tem sido atribuída a seu consumo relativamente elevado de selênio; no entanto, a incidência de câncer entre as mulheres japonesas que emigram para os EUA aumenta muito. Os pesquisadores encontraram níveis sanguíneos de selênio consistentemente mais altos em indivíduos saudáveis do que nos que sofriam de diversas formas de câncer. 8
Observação: a condroitina recupera a cartilagem e já existem compostos de condroitina. Há medicamento veterinário de nome comercial
CONDROTON 1000 de alta eficácia na dose diária de uma cápsula para adultos. Portanto, as doenças degenerativas das articulações
(artrite, hérnia de disco, “bicos de papagaio”, e demais doenças que afetam a cartilagem diminuindo sua espessura e causando dores por pressão sobre os nervos que saem da coluna) não podem mais ser consideradas auto-imunes. Tais distúrbios orgânicos têm cura pela regeneração do tecido cartilaginoso. Ver MAGNÉSIO 9 Referem-se à forma industrializada de selênio, tal como o selenito de sódio, ingerido em doses elevadas. Algumas formas de selênio industrializado não são absorvidas pelo organismo. Tais argumentos negativos não se aplicam aos alimentos naturais que contém selênio. 10 Refere-se ao suplemento mineral industrializado, tal como ocorre com a vitamina C, cujos suplementos industrializados não se comparam em eficácia e assimilação aos alimentos naturais com vitamina C. Alimentos naturais, mesmo em excesso, não causam superdosagem. 11 Há que considerar também a base alimentar da Venezuela que tem no milho integral seu principal alimento diário além de outros alimentos integrais ao contrário dos EUA cujos alimentos em sua maioria são de baixo teor fibroso devido ao processamento industrial. Ver FIBRAS ALIMENTARES
23 Em trabalhos mais recentes, outros pesquisadores relatam maior incidência de câncer – especialmente gastrointestinal e de próstata – entre os indivíduos que apresentavam níveis mais baixos de selênio. Isso foi particularmente verdadeiro entre os indivíduos com níveis baixos de vitamina E e A no sangue, bem como níveis mais baixos de selênio no sangue. O estudo é de grande importância porque foi o primeiro estudo epidemiológico em que as amostras sanguíneas foram obtidas antes do desenvolvimento do câncer. Estudos semelhantes subseqüentes alcançaram conclusões semelhantes. Outro estudo epidemiológico finlandês relatou um alto risco de câncer fatal entre os indivíduos que consumiam pouco selênio, principalmente quando associado ao baixo consumo de vitamina E. O mesmo estudo relatou que o baixo consumo de selênio contribui para o aumento do risco de câncer de pulmão entre os homens fumantes que consumiam baixa quantidade de vitamina A. O selênio também parece oferecer proteção contra o câncer de pele. Pesquisadores descobriram que níveis baixos de selênio no sangue, no contexto de baixos níveis de vitamina A aumentavam os riscos de determinados cânceres de pele. Existem indícios de que a deficiência de selênio é um problema significativamente crescente. Foram postuladas várias hipóteses explanatórias. Uma sugere que, já que o enxofre compete com o selênio pala absorção em plantas, o aumento da precipitação radioativa de anidrido sulfuroso e a “chuva ácida” podem estar contribuindo para a perda de selênio. Ainda não conhecemos bem os mecanismos anticancerígenos do selênio, mas qualquer que seja o mecanismo já não há mais dúvidas de que o selênio realmente possui propriedades anticancerígenas. 2. Imunoestimulante – Em estudos realizados com animais foram observados grandes aumentos na produção de anticorpos após a istração de selênio. Aumentos de até trinta vezes foram relacionados à istração da combinação selênio/vitamina E. Pesquisadores soviéticos confirmaram algumas dessas descobertas. Outros relataram que uma dose de 2,5 ppm de selênio, acrescentada à água que os ratos bebiam, potencializa muito a resposta imunológica à vacina da malária e reduzia a taxa de mortalidade associada a reexposição subseqüente à malária. Outros observaram ainda que o selênio dobra a resposta imunológica à vacina da leptospirose em bezerros. Os mecanismos imunoestimulantes do selênio continuam obscuros. O selênio parece promover o funcionamento ideal das membranas celulares. A capacidade de resposta das células imunológicas depende muito da integridade de suas membranas. Os efeitos do selênio no sentido de estimular a imunidade e suas propriedades anticancerígenas estão, sem sombra de dúvida, intimamente associados. 3. Protege contra doenças cardíacas e circulatórias – Indícios epidemiológicos sugerem que muitas formas de doenças cardiovasculares aumentam com a diminuição da ingestão de selênio. O chamado “cinturão do derrame” nos EUA é uma área onde o conteúdo de selênio no solo é muito baixo. Na Finlândia, cujo solo também possui um teor de selênio muito baixo e que tem uma taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares extremamente alta, um estudo prospectivo de longo prazo realizado com 11.000 finlandeses revelou que os níveis sanguíneos de selênio inferiores a 45 microgramas por litro (uma condição encontrada em 30% dos estudados) estão associados a uma taxa de mortalidade por doenças coronárias agudas correspondente a quase três vezes a dos que apresentam níveis plasmáticos de selênio mais altos. A taxa de ataques cardíacos não fatais também aumentou para cerca do dobro da taxa dos que apresentam níveis mais altos de selênio no sangue. Um estudo alemão revelou que vítimas recentes de ataques cardíacos apresentam níveis sanguíneos de selênio inferiores aos níveis dos controles. Os baixos níveis de selênio estão associados não apenas a arterosclerose. A doença de Keshan, uma cardiomiopatia caracterizada pelo aumento do tamanho do coração e alta dose de mortalidade, tornou-se endêmica em áreas da China onde o solo é particularmente pobre em selênio. Há relatos que essa doença está respondendo à suplementação oral de selênio. Vários estudos experimentais sugerem que o selênio, principalmente associado à vitamina E, pode proteger contra danos aos tecidos relacionados ao fluxo sanguíneo ou suprimento de oxigênio. Em um estudo duplo-cego, 22 dentre 24 pacientes que recebiam 1 miligrama de selênio a 200 UI de vitamina E por dia tiveram alívio significativo da angina, enquanto apenas 5 entre 24 pacientes que estavam tomando placebos foram julgados como tendo benefícios semelhantes. Existem indícios de que as fortes propriedades antioxidantes do selênio podem inibir alguns dos mecanismos dos radicais livres. Seus efeitos anticoagulantes parecem estar relacionados à sua possível habilidade de inibir a agregação plaquetária. 4. Capaz de desintoxicar metais pesados, várias drogas, álcool, fumaça de cigarro, gorduras peroxidadas – A capacidade do selênio de desintoxicar vários metais pesados, inclusive mercúrio e cádmio, tem sido amplamente divulgada. Não se sabe exatamente como isso ocorre. Ao combinar-se aos metais pesados o selênio pode formar selenitos inertes, inofensivos. Existem indícios de que o selênio é capaz de desintoxicar gorduras peroxidadas e assim inibir sua carcinogenicidade. Os resultados são ainda confusos em relação aos argumentos de que o selênio oferece proteção contra doenças hepáticas provocadas pelo álcool e as alegações de que o selênio confere proteção contra algumas formas de danos causados pela fumaça do cigarro não foram adequadamente investigadas. 5. Proporciona benefícios cosméticos à pele – Os argumentos de que o selênio aumenta a elasticidade e a “juventude” da pele, remove manchas senis e assim por diante não foram ainda investigadas de forma confiável. Entretanto o selênio parece proteger a pele contra certos tipos de câncer. Há vários anos demonstrou-se que a istração oral de selênio causa a redução de tumores de pele induzido
24 quimicamente em ratos. Mais recentemente relatou-se que baixos níveis sanguíneos de selênio, no contexto de baixos níveis de vitamina A no sangue, aumentam o risco de determinados tipos de cânceres de pele. Outro pesquisador descobriu que tanto a L-selenometionina oral quanto tópica eram eficazes no sentido de retardar alguns cânceres induzidos por raios ultravioleta em animais. Os efeitos benéficos da loção de sulfito de selênio (nome comercial Selsun) no combate a caspa e outras dermatites seborréicas e esfoliáveis foram relatados. 6. Aumenta a potência masculina e o desejo sexual – O selênio é conhecido por contribuir significativamente para a produção e motilidade do esperma. Relatou-se recentemente a restauração da fertilidade em alguns homens diabéticos após a suplementação de antioxidantes de amplo espectro (incluindo selênio). Esses relatos, e os associados ao aumento do desejo sexual continuam sendo apenas histórias não comprovadas. 7. Antiinflamatório e, portanto, útil no combate à artrite e outras doenças auto-imunes – Preparados injetáveis e orais de selênio/vitamina E são usados, com bons resultados, na prática veterinária para aliviar a artrite em cães e outros animais. O selênio realmente possui propriedades antiinflamatórias. Existem inúmeras histórias sobre o uso de selênio para dor nas juntas, osteoartrite, artrite reumatóide e outras doenças auto-imunes no mundo inteiro. No entanto, até o momento, não existe documentação científica sobre o uso do selênio nessas condições. Indícios relacionados aos argumentos negativos (trechos do livro) 1. Altamente tóxico, mesmo em pequenas doses – Os indícios citados acima mostram que o selênio pode ser tolerado em doses mais altas do que se acreditava anteriormente. 2. Mutagênico, ou seja, capaz de produzir mutações potencialmente danosas nas células – O selênio, sob a forma de selenito de sódio possui tanto efeitos mutagênicos quanto antimutagênicos em circunstancias variáveis, mas apenas em doses muito superiores às que normalmente seriam consumidas. Doses equivalentes de formas orgânicas não são mutagênicas. 3. Carcinogênico – A maioria dos estudos que falam sobre os indícios de carcinogenicidade são muito antigos. Um estudo epidemiológico de 1978, entretanto, relatou uma maior taxa de mortalidade por câncer de cólon (intestino grosso) e reto associada a níveis mais altos de selênio na água. Essa descoberta ainda não foi confirmada por outros pesquisadores. O Conselho Nacional de Pesquisas concluiu que “uma análise crítica das condições experimentais sugere que os estudos anteriores que demonstravam as propriedades cancerígenas do selênio podem ser criticadas com base no projeto dos experimentos”. 4. Não pode ser eficazmente usado pelo organismo sob a forma de suplemento – Algumas formas de selênio são de fato não absorvidas pelo organismo. 5. Considerado inútil com a ingestão simultânea de vitamina C – A vitamina C tomada ao mesmo tempo que o selenito de sódio, pode transformar o selênio em uma forma não absorvível. Recomendações O Conselho Nacional de Pesquisas (EUA) determinou que a dose diária recomendada de selênio é de 70 microgramas para homens e 55 microgramas para mulheres. Segundo vários pesquisadores, esses valores são muito baixos. As doses humanas na faixa de 400 a 1.000 migrogramas por dia ou mais correspondem a algumas dosagens que se revelaram anticarcinogênicas e imunoestimulantes nos animais, embora isso não signifique que doses inferiores também não possam conferir alguns destes mesmos benefícios. Alguns médicos relataram o uso de até 1.000 microgramas de selênio orgânico por dia em pacientes selecionados durante períodos prolongados sem sinais de toxicidade. Existem motivos suficientes para complementar à alimentação com 50 a 200 microgramas de selênio por dia. Para crianças com menos de sete anos a dose suplementar não deve ultraar 100 microgramas por dia. Os pacientes que recebem alimentos por via intravenosa ou através de tubos estão particularmente expostos ao risco de deficiência de selênio. Fontes e formas de selênio As melhores fontes naturais de selênio são: brócolis, couve, cogumelos, aipo, pepino, cebola, alho, rabanete, levedo de cerveja, grãos (cereais integrais) peixe, miúdos e castanha do Brasil 12. Dependendo das condições regionais os alimentos podem ter baixo teor de selênio. A suplementação de selênio pode ser obtida sob a forma orgânica de selenito de sódio, selênio orgânico ou então como selenato de sódio. O selênio orgânico é a principal forma nutricional de selênio, ou seja, a forma presente nos alimentos. As formas orgânicas disponíveis normalmente são derivadas de um levedo de cerveja especial enriquecido com selênio. A principal forma de selênios nos alimentos é a Lselenometionina. As formas orgânicas de selênio são as preferíveis. O selenito de sódio inorgânico reage com a vitamina C de uma forma capaz de diminuir a absorção de selênio. Isso não acontece com o selênio orgânico. Relatou-se que o uso prolongado de 1 micrograma por dia ou doses maiores de selenito de sódio durante períodos prolongados apresenta efeitos tóxicos. Nenhuma toxicidade foi relatada a respeito do selênio orgânico em doses semelhantes. De qualquer modo a ingestão de mais de 200 microgramas de selênio por dia, sob qualquer forma, não é recomendada. Devido aos amplamente relatados efeitos sinérgicos, uma dose diária de 50 a 60 microgramas de selênio orgânico pode ser acompanhada de 20 a 400 UI de vitamina E por dia. 12
A castanha do Brasil não está incluída no texto original do livro, porém foi incluída nesse texto por seu elevado teor de selênio conforme consta em CASTANHA DO BRASIL E O SELÊNIO
25 Precauções Não tome selênio junto com vitamina C se você estiver usando a forma inorgânica. Suspenda o uso de selênio a qualquer sinal de toxicidade. Tais sinais são: odor persistente de alho na pele e no hálito, unhas fracas ou quebradiças, gosto de metal, tonteira e náusea sem outra causa aparente. A toxicidade é altamente improvável na dose/forma recomendada. Seja especialmente cuidadoso com as altas doses desse mineral. TERAPÊUTICA DA ÁGUA Dr. Mahmoud Hussain IBN SINA COMPANY Beba diariamente um litro e meio de água em jejum, ao acordar e evite medicamentos quimioterápicos. Os anteados conheciam essa terapêutica como Usha Paana Chikitsa. Ao acordar de manhã (antes de escovar os dentes) beba 1,5 litros de água. Depois então fazer a higiene matinal. Não beba ou coma nada 1 hora antes e 1 hora depois de beber 1.5 litros de água. Beber água pura isenta de cloro ou produtos químicos de tratamento de água. Não tomar nenhuma bebida alcoólica na noite anterior. A principio, para acostumar-se, beba um litro e depois de dois minutos beba os restantes 500 ml. Pode ser que sinta necessidade de urinar com mais freqüência, porém em pouco tempo o metabolismo voltará à normalidade. As pessoas que sofrem de artrite e reumatismo devem praticar esta terapêutica três vezes ao dia; de manhã ao acordar, ao meio-dia e a noite, sempre 1 hora antes de ingerir alimentos e por um período de uma semana. Após esse período inicial deve continuar o tratamento bebendo 1,5 litros de água duas vezes ao dia até que esteja curado totalmente. O consumo de água, seguindo essa terapêutica, purifica o organismo proporcionando ao intestino grosso (cólon) maior eficácia na formação de sangue novo, conhecido nos termos médicos como heatopoese (formação e desenvolvimento das células sanguíneas). Que as mucosas dos intestinos delgado e grosso são ativadas através dessa terapêutica é fato comprovado. Com a limpeza do intestino grosso as substâncias nutritivas dos alimentos são melhor absorvidas e através da ação das paredes da mucosa intestinal serão convertidos em sangue mais puro. O sangue é o principal meio de cura das doenças e, portanto, da restauração da saúde. Enfermidades que podem ser curadas com essa terapêutica Anemia Gastroenterite Asma Hemorragia oftálmica Bronquite Hiperacidez Cálculo renal Hipertensão Câncer de mama Laringite Câncer de uretra Leucemia Diabete Meningite Disenteria Menstruação irregular Enfermidades oftálmicas Dor de cabeça de origem Enfermidades urogenitais intestinal As seguintes doenças foram curadas por essa terapêutica Acidez 2 dias Diabete 7 dias Câncer 4 semanas Pneumonia 3 meses Tuberculose 3 meses Hipotensão 4 semanas Hipertensão 4 semanas
Obesidade Paralisia geral Prisão de ventre Reumatismo Sinusite Taquicardia Tosse Tuberculose Vertigem Enjôo (náusea)
ÁGUA ENGARRAFADA – O PERIGO QUÍMICO DO PLÁSTICO Se a propaganda da mina de água limpa em meio a floresta o impressiona a ponto de comprar água engarrafada e achar que está fazendo bem para alguém, você precisa rever seus conceitos. Há muita gente interessada em convencê-lo que você será mais limpo, mais bonito e até mais ecológico bebendo água engarrafada porque este é um mercado de mais de 10 bilhões de dólares em franco crescimento e baseado em matéria prima muito barata. Se algo nisto lembra as antigas propagandas de cigarro com barcos a vela e gente bonita, não foi por acaso. Com a recente queda no consumo de bebidas carbonadas, as grandes engarrafadoras têm se mudado para este mercado promissor. Quando o Seu Zé do bar nos trás uma garrafa de água sem lacre você logo imagina que ele está lhe vendendo água de torneira. A própria Pepsi está fazendo isto; em 2007 as ações desta empresa tiveram uma queda brusca quando veio a público que sua marca Aquafina nada mais era que água de torneira. A única diferença do Seu Zé é que eles podem comprar a máquina que faz um lacre de plástico bonitinho. De qualquer forma você está também fazendo mal para você mesmo bebendo a água engarrafada. Como a garrafa é geralmente de plástico, você estará ingerindo disruptores químicos endócrinos que podem bloquear a testosterona, responsável entre outros, pela fertilidade masculina e o desejo sexual feminino. Os ftalatos, usados para deixar o plástico das garrafas e copinhos mais macio também causam problemas na formação de fetos. Leia o volume especial The Plastic World da
26 revista científica Environmental Research de outubro de 2008. A Professora Shanna Swan da Universidade de Rochester cunhou o termo síndrome de ftalato associado a pênis pequeno e má formação testicular. Além do gasto e dos efeitos biológicos, a água engarrafada também desperdiça transporte e combustível. Não precisamos comer arroz do Rio Grande do Sul e frutas de Goiás, pois todo nosso território é capaz de produzir frutas e grãos. Beber água transportada por caminhão é ainda pior, só se justifica em casos de calamidade pública. Se você não é um refugiado, compre um filtro de cerâmica e carvão onde a água ficará por umas horas perdendo o cheiro de cloro e beba uma água saudável, fresca, sem flúor, barata para seu bolso e boa para o ambiente. Efraim Rodrigues, Ph.D. (
[email protected]) Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva.
TERAPÊUTICA ORTOMOLECULAR DIFICULDADE DE PERDER PESO O QUE ESTÁ FALTANDO ácidos graxos essenciais e vitamina A ONDE OBTER semente de linhaça, cenoura e salmão, além de
suplementos específicos
RETENÇÃO DE LÍQUIDOS O QUE ESTÁ FALTANDO ONDE OBTER água
a causa é um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro
COMPULSÃO A DOCES O QUE ESTÁ FALTANDO ONDE OBTER cereais
cromo integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura e suplementos específicos
CÃIMBRA, DOR DE CABEÇA O QUE ESTÁ FALTANDO potássio e magnésio ONDE OBTER banana, cevada, milho, manga,
pêssego, acerola, laranja
DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL O QUE ESTÁ FALTANDO
lactobacilos vivos
ONDE OBTER coalhada, iogurte, missô, yakult e similares derivados do leite MEMÓRIA RUIM
acetil colina, inositol de soja, gema de ovo e suplementos específicos HIPOTIREOIDISMO (produz aumento de peso sem causa aparente) O QUE ESTÁ FALTANDO iodo ONDE OBTER algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho O QUE ESTÁ FALTANDO ONDE OBTER lecitina
CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS O QUE ESTÁ FALTANDO ONDE OBTER peixes,
colágeno. ovos, carnes magras, gelatina e suplementos específicos
FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR O QUE ESTÁ FALTANDO ferro e vitaminas A, C, E ONDE OBTER verduras, frutas, carnes magras e
suplementos específicos
COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS O QUE ESTÁ FALTANDO Omega 3 e Omega 6 ONDE OBTER sardinha, salmão, abacate, azeite
de oliva
Evite a ingestão de queijos, carnes gordas e frituras. A gordura acelera o processo de oxidação dos alimentos. Jamais compre produtos transgênicos Evite sempre a fritura Prefira alimentos crus Cozinhe os alimentos no vapor, excesso de cozimento oxida os alimentos 13 Evite utensílios de alumínio; os resíduos desse metal são tóxicos e podem ficar nos alimentos Preferira as de vidro ou aço inoxidável14 Em hipótese nenhuma, aqueça os seus alimentos em embalagens de plástico no microondas nem use recipientes plásticos como reservatório de água potável. O plástico contém dioxina que é cancerígena e, liberada do plástico seja pelo calor ou pelo congelamento, adere aos alimentos ou à água LEITE15, ESPINAFRE E SALMÃO COMBATEM A ARTROSE 16 13
Ver COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS Para saber se é aço inoxidável testar com um imã; o imã não adere ao aço inoxidável de elevada pureza de carbono. 15 Ver CÉLULAS CANCEROSAS – COMO EVITAR A PERMANÊNCIA NO ORGANISMO e LEITE, ALIMENTO DO CANCER 16 A condroitina recupera a cartilagem e já existem compostos de condroitina disponíveis sob os nomes comerciais Artrolive e Condroflex, no entanto é mais recomendável, e confiável, o medicamento veterinário CONDROTON 1000 (uma cápsula/dia). Portanto, as doenças degenerativas das articulações (artrite, hérnia de disco, “bico de papagaio”, e demais doenças que afetam a cartilagem (diminuindo sua 14
27 O conceito de que a artrose não tem cura e o máximo que se pode fazer é ar as dores não tem fundamento. A medicina ortomolecular mostra que por meio de leite, tomate, espinafre, kiwi, salmão, entre outras frutas, verduras, legumes, o paciente pode adquirir uma melhor qualidade de vida. O tratamento com reposição de zinco, magnésio, cálcio e vitaminas diminui a dor, a rigidez das articulações e aumenta a capacidade geral do indivíduo. Ao longo dos tempos o homem alimenta-se por quantidade e não pela qualidade; essa é a causa do desequilíbrio de nutrientes vitais para o organismo. Legumes e verduras crus são excepcionais nutrientes de sais minerais, vitaminas e fibras. Frutas são alimentos ricos em energia e mantém a saúde através de suas vitaminas, sais minerais e enzimas, além de eliminar os radicais livres. A artrose surge a partir dos 30 a 40 anos, de forma imperceptível, podendo causar desvios de direção nos joelhos e até alterações do metabolismo. Caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular, associada às conseqüentes alterações nos ossos, membrana sinovial e líquido sinovial, a doença se estabelece principalmente na coluna, nos ossos das mãos, nos pés e na bacia. No entanto, quanto mais cedo for diagnosticada, melhores serão os resultados obtidos. Os principais elementos nutricionais de combate à artrose são: Zinco - promove a liberação do hormônio do crescimento, participa da estrutura dos ossos e dentes. Encontrado em ovos, cereais e carnes vermelhas. Cálcio - componente estrutural dos ossos, sua deficiência pode levar osteoporose e raquitismo. Encontrado no leite e seus derivados, brócolis e abóbora. Selênio17 - melhora as condições da cartilagem. Encontrado no alho, cebola cogumelo, brócolis, couve, aipo, pepino, rabanete, levedo de cerveja, grãos (cereais integrais), peixe, miúdos e castanha do Brasil. Magnésio - fixa o cálcio nos ossos e dentes. Sua falta causa deficiência crescimento ósseo. Encontrado na soja, salmão, espinafre, caju e abacaxi. Boro - melhora o balanço de cálcio negativo no sangue. Sua deficiência pode levar a osteoporose. É encontrado no figo, pêssego, uva, pêra. A água, dependendo de sua origem, também é uma fonte de boro. Vitamina D - previne fraturas. Sua diminuição afeta o crescimento ósseo, podendo levar ao raquitismo e osteoporose. Encontrada no fígado, ovo e assimilada pelo organismo em banhos de sol. Vitamina K - responsável pela fixação do cálcio nos ossos, atuando na mineralização óssea, e previne a osteoporose participando ativamente da formação óssea. Encontrada no iogurte, alfafa, gema de ovo, óleo de açafrão, óleo de soja, óleo de fígado de peixe, algas e verduras. Vitamina C18 - tem influência decisiva no metabolismo do tecido ósseo e da cartilagem, sua deficiência pode causar alterações de crescimento. Encontrada no tomate, couve-flor, kiwi, acerola e caçarí. MELHORE O SEU DIA19
Hábitos nocivos diminuem produtividade. Muitos fatores colaboram para a diminuição do nível adequado de desempenho orgânico. Noites mal dormidas, alimentação inadequada, intestino preguiçoso pela manhã, estresse no trânsito e vários costumes nocivos contribuem para que o organismo não consiga desempenhar bem todos os papéis necessários que poderiam garantir seu equilíbrio. Aqui estão algumas informações básicas para você se sentir mais leve durante a jornada diária, colaborando para seu bem estar físico e disposição. 1 - Comece se preparando para um sono restaurador. Procure serenar a mente pelo menos 30 minutos antes de se deitar com uma leitura agradável ou uma boa música. Quando dormimos mal ocorre um atraso na produção da melatonina, que é uma substância responsável pelo funcionamento adequado do organismo em momentos específicos do dia, como o controle da pressão arterial, freqüência cardíaca, liberação de hormônios e funcionamento de todos os órgãos, inclusive dos intestinos. 2 - Leite quente é uma excelente opção para uma boa noite de sono, pois favorece a produção de serotonina, outro hormônio igualmente importante para o equilíbrio do sistema nervoso. O baixo teor de serotonina é fator determinante para ocasionar sintomas de depressão, irritação, impulsividade ou excesso de apetite. 3 - Pela manhã, procure se levantar 15 minutos antes do horário previsto, para uma pequena sessão de alongamento, deixando para trás possíveis dores no corpo e promovendo um fluxo maior de oxigênio nos pulmões e conseqüentemente no sangue. Um organismo mais oxigenado propicia um melhor funcionamento do sistema imunológico, além de trazer bem-estar e disposição. 4 - Não tenha pressa, faça seu intestino funcionar todas as manhãs, antes do banho. Intestinos cheios liberam muitas toxinas para o sangue, deixando as pessoas irritadas além de prejudicar a absorção de vitaminas pelo organismo. O intestino pode ser educado para evacuar pela manhã. espessura e causando dores por pressionarem os nervos) não podem mais ser consideradas auto-imunes. Tais distúrbios orgânicos têm cura pela regeneração do tecido cartilaginoso. 17
Ver CASTANHA DO BRASIL E O SELÊNIO Ver VITAMINA C 19 Beber um litro e meio de água em jejum, imediatamente ao acordar, produz uma limpeza orgânica excepcional, hidrata e equilibra o organismo. Ver TERAPÊUTICA DA ÁGUA 18
28 5 - Combata o estresse e o nervosismo diário alimentando-se com fontes produtoras de triptofano, como o leite, iogurte, queijos brancos e magros, carnes magras, peixes, nozes, banana, arroz, batata, feijão, lentilha, castanhas, abacate, soja e carboidratos. 6 - Durante o dia levante-se de hora em hora para fazer alongamentos, melhorando a respiração e a postura ou faça exercícios diários em casa. Exercícios de hatha-yoga 20 são excelentes para restaurar a normalidade dos órgãos internos e fáceis de praticar, bastam 15 minutos diários. 7 - Evite falar por longos períodos em aparelhos celulares e procure não se expor ao computador por muito tempo. Coloque uma solução de água e sal ao lado do computador ou de preferência em frente ao monitor, diminuindo os índices de eletromagnetismo nocivo do ambiente. 8 – Não tome ou então diminua o número de xícaras de café e beba muita água durante o dia. Sem água seu sangue fica mais denso e a eliminação de toxinas se torna um processo lento, o que dificulta a circulação e atrapalha o funcionamento do sistema imunológico. Todas estas medidas farão com que o organismo funcione de forma muito mais eficiente, o sistema imunológico fique muito mais ativo, a circulação sanguínea melhore e o humor e disposição se transformem para melhor. GELATINA Tem ação eficaz ação eficaz na saúde e beleza. Com poucas calorias e bastante versatilidade, a gelatina pura (sem corantes e adoçantes) é um alimento excelente para quem procura manter uma alimentação saudável regularmente. Isenta de gordura e colesterol e com muita água ela é uma ótima opção para quem procura se alimentar bem. Devido a sua ação no nível gástrico e como se liga a uma grande quantidade de água, a gelatina produz um grande efeito de saciedade. Assim também é uma opção para quem está de dieta ou procura alimentos com poucas calorias. A gelatina é composta de 84 a 90% de proteína, 8 a 15% de água e 1 a 2% de sais minerais e tem em sua composição subprodutos do colágeno que é uma proteína predominante na pele, ossos, cartilagens, tendões e tecido conjuntivo. O colágeno compõe 25% de toda proteína do organismo humano e tem uma função primordialmente estrutural, ou seja, dá sustentação às células, mantendo-as unidas. Conforme a nutricionista Tamara Mazaracki, a gelatina é recomendável porque além de ser pouco calórica fornece nove dos dez aminoácidos essenciais ao corpo, beneficiando a síntese do colágeno e auxiliando na nutrição dos tecidos. As propriedades do colágeno fazem dele um ingrediente especial e importante. A gelatina oferece uma combinação multifuncional única de propriedades tecnológicas e promotoras da saúde. O uso da gelatina tem dado resultados positivos principalmente no fortalecimento dos ossos, na prevenção de doenças como osteoporose, na nutrição desportiva, promovendo maior resistência e também na manutenção da beleza, auxiliando o crescimento e brilho das unhas, cabelos e pele. Para quem procura um efeito mais rápido e não quer ingeri-la somente como sobremesa, é só usar a gelatina hidrolisada (também chamada de colágeno hidrolisado). Esta pode ser diluída em meio copo de água ou adicionada em sucos, leite, sopas, chás na dose diária de 10g (1 colher de sopa) LINHAÇA A linhaça canadense tem 41% de gordura, 28% de fibras dietéticas, 21% de proteína, 4% de resíduos e 6% de outros carboidratos, entre os quais estão açúcares, ácidos fenólicos, lignana e hemicelulose. PROTEÍNAS
A composição de aminoácidos encontrada na proteína da linhaça é similar ao da proteína de soja, que é vista como uma das mais nutritivas proteínas vegetais. As proteínas da linhaça são a albumina e a globulina. Obeservação: a soja, milho e demais grãos de sementes transgênicas não são alimentos saudáveis. PROTEÍNA REFERÊNCIA DA FAO-ONU
Gramas de aminoácido em 100 g de proteína (aminoácidos essenciais em g/100 g de Alanina 4.7 proteína) Arginina 10.0 Isoleucina 4.2 Ácido Aspártico 10.0 Leucina 4.8 Cistina 1.8 Lisina 4.2 Ácido Glutamínico 20.0 Metionina 2.2 Fenilalanina 2.8 Glicina 5.9 Treonina 2.8 Histidina 2.1 Triptofano ---Isoleucina 4.1 Valina 4.2 Leucina 6.0 Lisina 4.0 Metionina 1.4 Fenilalanina 4.8 Prolina 3.8 Observação: em outras fontes de pesquisa o percentual de cada aminoácido 20
Livro AUTOPERFEIÇÃO COM HATHA YOGA, autor Hermógenes
29 Serina Treonina Triptofano Tirosina Valina
4.7 3.8 ---2.4 5.1
da linhaça é muito menor que o apresentado por Oomah e Mazza (1993)
Os oito aminoácidos essenciais aos humanos estão em negrito. Crianças saudáveis necessitam, além dos oito aminoácidos essenciais, de arginina e histidina.
Fonte: Oomah e Mazza (1993) LIPÍDIOS
A linhaça é composta por 57% de ácido graxo ômega 3, 16% de ômega 6, 18% de ácido graxo monoinsaturado e somente 9% de ácidos graxos insaturados. A predominância do ômega-3 na semente da linhaça tem sido correlacionada com a prevenção das doenças coronarianas e câncer. FIBRAS
A semente de linhaça contém 28% de fibras dietéticas do peso seco da linhaça. Relatórios sobre as proporções de fibras solúveis e insolúveis na linhaça variam entre 20 para 80 e 40 para 60 (fibras solúveis para fibra insolúveis) A faixa depende do método usado na análise química e extração de resina. A fração de fibra mais importante consiste de amidos resistentes, como a celulose e complexos polímeros com a lignana. O componente solúvel em água da fibra de linhaça é basicamente composto por resinas adesivas em níveis de 7% a 10%. Pela presença das fibras solúveis, a linhaça apresenta efeitos fisiológicos na dislipidemia e arteriosclerose. MINERAIS E VITAMINAS
A linhaça é particularmente rica em potássio contendo cerca de sete vezes mais potássio que a banana. A vitamina E está presente na linhaça primariamente como gama-tocopherol funcionando como um antioxidante biológico. FITOQUÍMICOS
A linhaça exerce proteção contra certos tipos de câncer, particularmente aqueles sensíveis aos hormônios como os de mama, endométrio e próstata. Reduz os níveis de colesterol sangüíneo, o risco de doenças cardiovasculares e modula o sistema imunológico. A linhaça contém dois componentes benéficos ao sistema imunológico: ácido alfa-linoléico (ALA) ou ácido graxo ômega-3 e lignanas (fitoestrógeno). As lignanas são componentes fenólicos, que contém o 2,3-dibenzilbutano em sua estrutura. São fitoquímicos biologicamente ativos com potencial anticancerígeno. A linhaça é uma fonte particularmente rica em um precursor da lignana, chamado secoisolariciresinol diglycoside, ou SDG. Os ácidos fenólicos são fitoquímicos abundantes na linhaça e por ocorrerem em associação com as fibras nas paredes celulares alguns deles poderiam assumir o papel nos benefícios à saúde atribuíveis às fibras da linhaça. Os mais importantes são: trans-ferulico, trans-sinapico, pcoumarico e trans-cafeico. O total dos ácidos fenólicos variou de 7.9 mg/g a 10.3 mg/g em oito variedades de linhaça cultivadas no Canadá. Referências bibliográficas 1. SIMOPOULOS, A.P. Ômega-3 fatty acids in health and disease and ingrowth and development. Am. J. Clin. Nutr., 54: 438-463, 1991. 2. CARTER, J.F. Potential of flaxseed and flaxseed oil in baked goods andother products in human nutrition. Cereal Foods World 38: 753-759, 1993.W 3. LEAF, A & WEBER, P.C. Cardiovascular effects of ômega-3 fatty acids. N.Engl. J. Med., 318: 549-557,1988. 4. WHO & FAO T CONSULTATION. Fats and oils in human nutrition. Nutr. Res., 53: 202-205, 1995.
LINHAÇA A semente de linhaça é considerada um alimento funcional, pois apresenta em sua composição alguns nutrientes específicos que podem trazer diversos benefícios à saúde. 1. Lignina – é um composto fitoquímico que, segundo estudos atuais, pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa. A linhaça é a fonte mais rica de precursores de lignina e por isso pode desempenhar um papel na prevenção de cânceres dependentes de estrogênios. Entretanto, não há nenhum dado epidemiológico e apenas poucos estudos com animais para apoiar esta hipótese. Em roedores, a linhaça demonstrou diminuir tumores do cólon e da glândula mamária, bem como do pulmão. 2. Ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 – destacam-se por seu potencial preventivo. Muitos estudos apontam esta gordura como um protetor do coração, já que é um antioxidante com potente ação contra a formação de placas de ateroma (gordura), além de reforçar o sistema imunológico, reduzir inflamações, atuar na redução do colesterol total e triglicérides e ainda retardar a coagulação sanguínea. 3. Fibras solúveis e insolúveis – as fibras, além de regular o trânsito intestinal prevenindo o câncer de cólon, se destacam por retardar a absorção de glicose e colesterol no intestino. 4. A semente de linhaça também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E e caroteno e os minerais ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio. Existem dois tipos de semente de linhaça: dourada e marrom. Não existem diferenças na composição dos dois tipos, já que as duas são compostas pelos mesmos nutrientes e mantêm o mesmo potencial funcional. Porém, a marrom é cultivada em regiões
30 de clima quente e úmido e a dourada é plantada em regiões frias.Todos os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, pois como a casca da semente é muito dura, sua digestão é comprometida, podendo ar direto pelo trato gastrointestinal, reduzindo a absorção de seus nutrientes. Depois de moída, a semente deve ser mantida sob refrigeração e longe da luz, para evitar a oxidação das gorduras21. Câncer – a semente de linhaça contém 27 componentes anticancerígenos, um deles é a lignina. A semente de linhaça contém 100 vezes mais lignina que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal conhecido até agora iguala essas propriedades. Protege e evita a formação de tumores. Redução de peso – ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética. Elimina toxinas e contaminadores. Sistema digestivo – ideal para artrite, prisão de ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsão de gases gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do intestino. A linhaça contém em grandes quantidades dois tipos de fibras dietéticas solúveis e insolúveis. Contém mais fibra que a maioria dos grãos. Sistema nervoso – é uma boa opção de tratamento para a depressão. As pessoas que consomem linhaça sentem uma grande diminuição da tensão nervosa e uma sensação de calma. Ideal para pessoas que trabalham sob pressão. Melhora as funções mentais dos idosos, melhora os problemas de conduta (esquizofrenia). A linhaça também é uma dose de energia para o cérebro. Sistema imunológico – a linhaça alivia alergias, é efetiva para o lupus. A semente de linhaça, por conter os azeites essenciais ômega 3 e ômega 6, e um grande conteúdo de nutrientes que necessitamos constantemente, faz com que nosso organismo fique menos doente, por oferecer uma grande resistência às doenças. A linhaça é útil para o tratamento da anemia. Sistema cardiovascular – é ideal para tratar a arteriosclerose, elimina o colesterol aderido nas artérias, esclerose múltipla, trombose coronária, alta pressão arterial, arritmia cardíaca, incrementa as plaquetas na prevenção da formação de coágulos sanguíneos. É excelente para regular o colesterol ruim (LDL). Doenças inflamatórias – o consumo de linhaça diminui as condições inflamatórias de todo tipo, tais como: gastrite, hepatite, artrite, colite, amidalite, meningite, etc. Retenção de líquidos – o consumo regular de linhaça ajuda aos rins a excretar água e sódio. A retenção de água (edema) acompanha sempre a inflamação de tornozelos, alguma forma de obesidade, síndrome pré-menstrual, todas as etapas do câncer e as doenças cardiovasculares. Diabete - o consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangue. Esta é uma excelente notícia para os insulino dependentes Vitalidade física - um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia. A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular. Os músculos se recuperam da fadiga do exercício.
(100 GRAMAS) Quantidade 333 cal g Ver22INFLAMAÇÃO NAS ARTÉRIAS POR ALIMENTAÇÃO 10,1 g INDUSTRIALIZADA: A CAUSA DE DOENÇAS DA ATUALIDADE - Dr. Lundell Dwight, MD 36,2 g 21,94 g 0g 16,51 g 5,74 g 18,47 UI 128,2 UI 0,6 mg 0,86 mg 1,65 mg 777 mg 253 mg 327 mg 655 mg 2,2 mg 14,4 mg 46,2 mg 33,3 mg
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DA LINHAÇA
Nutrientes Calorias Proteínas Carboidratos Gorduras Fibras Colesterol Ômega 3 Ômega 6 Vitamina A Vitamina E Vitamina B1 Vitamina B6 Vitamina B12 Potássio Sódio Magnésio Fósforo Ferro Cobre Zinco Manganês 21
Ingerir qualquer alimento submetido a processamento imediatamente após sua transformação, e não armazena-los.
31 Selênio
0,64 mg
Os principais nutrientes22 da semente de linhaça são: lignina, fibra solúvel e ácidos graxos essenciais ômega 3 e ômega 6, que auxiliam na prevenção de cânceres, na regularização do funcionamento do intestino e no controle dos níveis de colesterol. Dose diária Duas colheres de sopa da semente por dia, batidas no liquidificador. Pode ser misturada com suco de frutas doces, frutas doces, aveia, iogurtes, coalhada. Pode ser tomada por pessoas de todas as idades (crianças, adolescentes e anciãos), inclusive mulheres grávidas. Renata Farina Matos, Nutricionista ______________________________________________________________________
COMPOSIÇÃO DO GRÃO DE LINHAÇA
Tabela extraída do trabalho de dissertação de mestrado Propriedades funcionais da linhaça (Linum usitatissimum L.) em diferentes condições de preparo e de uso de alimentos, Anne y Castro Marques, Universidade federal de Santa Maria – RS, 2008 Composição química do grão de linhaça (gramas por 100 gramas de sementes) Oomah; Mazza, 2000 NEPA; UNICAMP, USDA, 2007 2006 Proteína 26 14,1 18,3 Lipídio 35 32,3 42,2 Fibra alimentar 14 33,5 27,3 Carboidratos -------43,3 28,9 Cálcio -------0,211 0,255 Fósforo -------0,615 0,642 Ferro -------0,0047 0,0057 Magnésio -------0,347 0.392 Potássio -------0,869 0,813 Sódio -------0,009 0,030 AMINOÁCIDOS Quando os biólogos falam de aminoácidos, normalmente se referem aos vinte aminoácidos necessários à síntese das proteínas. As proteínas são moléculas grandes essenciais à vida; participam da formação da estrutura viva e catalisam as reações químicas necessárias para a manutenção da vida. Os vinte aminoácidos que compõem a estrutura formadora de todas as proteínas são: alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, ácido glutâmico, glutamina, glicina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, triptofano, tirosina e valina. Existem outros aminoácidos em nosso corpo, como por exemplo taurina e ornitina, mas eles não participam da síntese de proteínas. Além de participar da síntese de proteínas, os aminoácidos participam de outros processos biológicos importantes, como a formação dos neurotransmissores do cérebro. Estudos recentes sugerem que determinados aminoácidos podem desempenhar papéis importantes no aperfeiçoamento do sistema imunológico e na proteção contra o câncer. Os vinte aminoácidos que participam da biossíntese de proteínas estão divididos em dois grandes grupos: essenciais e não essenciais. A manutenção da saúde dos adultos saudáveis exige a ingestão, via alimentação, de oito desses aminoácidos: fenilalanina, valina, treonina, triptofano, isoleucina, metionina, lisina e leucina; são denominados de aminoácidos essenciais. Os outros doze aminoácidos (não essenciais) podem ser elaborados pelo organismo a partir de outras substâncias. Crianças saudáveis necessitam, além dos oito aminoácidos essenciais, de histidina e arginina. Existem situações nas quais os aminoácidos não essências se tornam essenciais ao organismo, por exemplo: um adulto que tenha sofrido algum trauma físico necessita de arginina para que ocorram processos de reparos ótimos. Estão surgindo aplicações farmacológicas promissoras para suplementos de aminoácidos, principalmente nos campos da psiquiatria e neurologia. EXERCÍCIO MENTAL DIÁRIO Este exercício produzirá resultados rápidos na sua vida quando for praticado de forma regular, ao menos uma vez por dia, mas sem fixar mentalmente o resultado que poderá alcançar. Se deseja resultados mais rápidos concentre-se em como você se sente em vez de fixar sua atenção na manifestação concreta que pode resultar da prática deste exercício. 1. Sente-se numa cadeira confortável ou deite-se. Feche os seus olhos e respire profundamente durante um minuto. 22
Em relação a referência principais nutrientes ver SELÊNIO
32 2. Durante um minuto, afirme o seu desejo, no presente do indicativo, como se ele já estivesse manifestando. 3. Durante um minuto visualize que o seu desejo se realizou imaginando vivamente um pedaço de evidencia concreta que comprove que o desejo se tornou real. 4. Não é preciso acreditar que isto funciona. 5. Crie simplesmente um espaço na sua agenda para praticar este exercício de 3 minutos todos os dias. Pratique todas as vezes que desejar durante o dia. 6. Agarre-se a um objetivo de cada vez. Dedique a sua total atenção a esse objetivo único e magnetizeo através da pureza da sua intenção. 7. Não avalie resultados demasiadamente cedo; a impaciência mantém a pessoa afastada do seu desejo. 8. Concentre-se nos sentimentos que surgem em você ao imaginar o seu desejo como realizado e não nos sentimentos que você tem ao concentrar-se na lacuna, naquilo que lhe falta. 9. O único motivo de temos um desejo é por acreditarmos que a realização desse desejo nos fará sentir bem. Sentir-se bem é o verdadeiro desejo; a manifestação é apenas o veículo para nos dar o sentimento. Através do poder da nossa imaginação, nós podemos ter o sentimento neste preciso momento, e a manifestação deve seguir em breve. Pensamento é força criativa. SORO DA MEMÓRIA Não é qualquer leite que carrega o segredo do soro da memória. Leite de caixinha e em pó, ou seja, industrializados, não funcionam. De acordo com os cientistas, o processo industrial acaba com os preciosos ingredientes que agem no cérebro. A pesquisadora recomenda o leite em saquinho, tipo A ou B. Receita do soro Para cada litro de leite, misture o suco de um limão inteiro. Deixe em repouso de quatro a doze horas até coagular. Depois, separe a parte sólida da líquida com uma peneira bem fina. O líquido que sobra é o soro da memória. Ele é insípido, não tem gosto. Um gole não faz grande feito. O importante dos alimentos que servem como coadjuvantes da saúde é que eles sejam consumidos costumeiramente. Estudos mostram que em três meses nota-se uma diferença na memória e no sono. Tomando meio copo antes de dormir durante três meses, há uma diferença interessante. Você vai conseguir descansar melhor, deixar o cérebro mais tranqüilo. Em conseqüência disso, vai ter um melhor aprendizado das tarefas que você realiza, diz a nutricionista.Pode ser conservado de três a cinco dias na geladeira. Também pode ser congelado. O processo é bem parecido com o que acontece nas fábricas de queijo. Mas qual é o destino dos milhões de litros de soro que o Brasil produz todos os dias? Na Europa, por exemplo, o soro do leite tem destino nobre: ele é transformado em pó e adicionado a massas e biscoitos e também vendido nos mercados como bebida para crianças e adultos. No Brasil, apesar da ciência já conhecer os poderes do alimento, o soro da memória acaba na grande maioria das vezes jogado aos porcos. Só em uma fábrica de queijo 70 toneladas por mês vão para o carro-pipa da fazenda da suinocultora Karmen Scheuer, em Marques de Souza, Rio Grande do Sul. Todo dia tem carregamento. Observação: a restrição é que os laticínios utilizam compostos químicos para fermentar o leite.
MEMÓRIA PERMANENTE Em um laboratório da PUC do Rio Grande do Sul, a equipe do professor Iván Izquierdo fez uma descoberta surpreendente: a diferença entre as lembranças que ficam e as que desaparecem para sempre pode depender do que acontece 12 horas depois. São as 12 horas mágicas da memória. Nossos cientistas descobriram que o hipocampo produz uma substância que consegue encontrar, 12 horas depois, no meio da gigantesca teia de neurônios, as conexões exatas que formam cada lembrança. Se você reviver de alguma forma essa lembrança 12 horas depois de aprendê-la ou vivêla, a substância produzida pelo hipocampo faz as conexões tornarem-se permanentes. Se você está interessado em algo que acaba de aprender, pense nisso durante o resto do dia e, exatamente, 12 horas depois de tê-la aprendido. Automaticamente, o cérebro vai tornar permanente o que você aprendeu doze horas atrás. Orientação do neurocientista Iván Izquierdo da PUC do Rio Grande do Sul VIROSE, GRIPE A pedido de um amigo de pesquisas no tempo do nosso saudoso e querido Corsini, do qual fui amigo nos anos 70 e discípulo no começo dos anos 80 em Imunologia e Genética na Unicamp, descrevo a maneira mais correta e saudável de enfrentar a influenza A, erroneamente chamada de gripe suína. O melhor que você pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de melhorar sua imunidade preparando as células brancas do sangue (neutrófilos), os linfócitos (células T), as células B e células matadoras naturais. Essas células B produzem anticorpos importantes que concorrem para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores. As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores. Bem vamos ao que interessa, ou seja: quais os procedimentos e alimentos que são importantes porque estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento.
33 Beba pelo menos 3 litros de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas protege contra os vírus. Se possível beba mais que 3 litros de água por dia. Não tome água gelada, beba água na temperatura ambiente Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura. Tome muito iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico. Coma muita cebola na sua alimentação. Coma muito alho que é excelente para o seu sistema imunológico. Coma alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve, linhaça, abóbora, tomate e derivados, brócolis) Coma alimentos ricos em zinco (fígado de boi, ovos,cereais, linhaça, levedo de cerveja, farelo de trigo, frutos do mar, semente de abóbora). Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas). Coma salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico. O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral O chá de gengibre que destrói o vírus da gripe Evite ao máximo os alimentos ricos em gordura (debilitam o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados. Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados. Mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação. Com esses cuidados acima e essa alimentação os vírus nem chegarão perto de você. Em 6 de maio de 2009 pelo Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes Laboratório Morfofuncional Faculdade de Medicina – Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto_SP) Fone: (16) 36037000 ramal 6795 Fax: (16) 36036795 URL da Homepage: http://www.unaerp.br
SINTOMAS DE RESFRIADOS, GRIPES E INFLUENZA A (gripe suína) SINTOMAS Febre Dor de cabeça Dores musculares Cansaço/fraqueza Dificuldade para respirar Congestão nasal Espirros Ardor e/ou dor de garganta Tosse
RESFRIADO, GRIPE COMUM pouco freqüente em adolescentes e adultos; pode ocorrer em crianças pequenas Raro leves a moderadas leves a moderados em alguns casos
INFLUENZA A _ (H1N1) geralmente chega a 39°C e pode durar de 3 a 4 dias aparece de forma brusca e é muito intensa geralmente muito intensas geralmente muito intensos e podem durar até 2 semanas muito intensa
Frequente Frequente Frequente
em alguns casos em alguns casos Raro
leve a moderada
aparece sempre e muito intensa
CLOROFILA Conceição Trucom Eroni Lupatini – Nutricionista – CRN 4298 Dr. Richard Willastatter, químico alemão, descobriu a semelhança entre a clorofila 23 e a hemoglobina24, pigmento dos glóbulos vermelhos do sangue. A hemoglobina é composta por átomos de C, H, O e N, agrupados em torno de um átomo de ferro e a clorofila possui a mesma estrutura, porém agrupada em torno de um átomo de magnésio. O magnésio da clorofila estimula a formação de açúcares, proteínas, gorduras e vitaminas vegetais, aumenta a resistência dos vegetais a fatores ambientais adversos, como seca, doenças, etc.e tem ainda influência positiva sobre o aumento da espessura das paredes e permeabilidade das membranas celulares. O ferro da hemoglobina é responsável pela fixação temporária do oxigênio, transportando-o, juntamente com outros nutrientes, para todas as células do organismo vertebrado. Assim como as algas possuem a maior quantidade de traços minerais do mar, rios e lagos, a 23
Clorofila é um grupo de pigmentos fotossintéticos presente nos cloroplastos. Cloroplastos são os corpúsculos portadores da clorofila existentes no interior das células verdes. A intensa cor verde da clorofila é devido a sua enorme capacidade de absorver a luz solar. Devido a cor verde sobressair-se às cores de outras substâncias como, por exemplo, os carotenóides (pigmento vermelho ou amarelo encontrado em plantas e animais), a cor predominante nas plantas é o verde. Conforme a diminuição da quantidade de clorofila nas plantas outras cores começam a aparecer. Uma característica importantíssima da clorofila é a sua capacidade transformar a energia da luz solar em energia química, isso ocorre através do processo de fotossíntese, no qual, a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. Usada pela primeira vez há quarenta anos na forma de sucos pela doutora Ann Winmore, a clorofila tem grande poder de cura, pois cria condições desfavoráveis ao crescimento de bactérias. Suas pesquisas concluíram também que o capim de trigo tem mais de cem elementos nutritivos, incluindo todos os minerais e vitaminas A, C, E, K e complexo B. A clorofila também pode ser usada para animais e, quando dada aos animais idosos, proporciona maior disposição e atividade, como se fosse um rejuvenescimento. Auxilia o tratamento de problemas de pele e atua no crescimento dos pelos. 24 Proteína responsável pela coloração do sangue, que contém ferro e transporta oxigênio no organismo através dos glóbulos vermelhos.
34 clorofila possui o néctar da terra. A clorela, alga unicelular microscópica de água doce é o organismo vegetal mais rico em clorofila de que temos notícia. O broto de alfafa é o segundo deles. Nenhum elemento pesquisado é assimilado pela corrente sangüínea tão rapidamente como a clorofila. Ela é um fator nutricional muito importante e um excelente desintoxicante natural. Incluir clorofila na dieta alimentar é fundamental para quem quiser se manter saudável, tendo em vista o fato de que os alimentos industrializados tanto possuem como produzem excesso de acidez orgânica, cuja eliminação é sensivelmente favorecida pela clorofila. Os estudos do professor Louis Kevran sobre transmutações biológicas à baixa energia mostram a possibilidade de, sob certas circunstâncias 25, o magnésio transformar-se em ferro no organismo dos mamíferos. Hoje, nos meios científicos, conhece-se a notável capacidade da clorofila de estimular a formação do eritrócito26, célula vermelha do sangue. Isso vem comprovar a enorme importância da clorofila para a vida humana, inclusive na prevenção e no tratamento adequado e correto das anemias por carência de ferro de várias causas. Mas, a capacidade de fixação deste ferro vegetal no corpo humano depende da presença da vitamina C27. Assim, ao ingerir suco de clorofila deverá também ingerir vitamina C como coadjuvante do tratamento terapêutico. A clorofila tem grande influência sobre o crescimento bacteriano e animal, no metabolismo em geral, na respiração, na ação hormonal, na nutrição dos tecidos, no sistema imunológico e numa série de situações anormais. Ela proporciona maior velocidade na recuperação das contusões e queimaduras, além de ação desodorizante. Há muito tempo se conhece a capacidade desodorizante da clorofila, porque ela reduz a putrefação causada por bactérias. Dentro do organismo, principalmente nas vias digestivas, a clorofila reduz os maus odores, tanto do hálito e das fezes quanto do corpo em geral. Outra propriedade medicinal da clorofila é a sua capacidade cicatrizante e restauradora dos tecidos orgânicos. Em 1930 o Dr. E. Burgi mostrou que extratos de plantas verdes eram capazes de estimular o crescimento de tecidos humanos em meios de cultura. Em 1943, os doutores P. R. Kline, E. Graham e T. H. Flinke, clínicos de Nova Iorque (EUA), aplicaram pomadas e soluções aquosas de clorofila no tratamento de vários tipos de úlceras de pele, obtendo respostas muito satisfatórias quando 19 dos 23 casos obtiveram rápida recuperação. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, ocorreram muitas pesquisas com a clorofila nos EUA. Em 1940, mais de mil casos de gripes e de infecções respiratórias foram tratados e curados somente com extratos de clorofila. Mais de 1300 animais de laboratório apresentaram rápida resposta no tratamento de contusões e feridas. Na ocasião, vinte casos de distúrbios intestinais, tipo colite, foram curados definitivamente com extratos de clorofila. Em 1941, os trabalhos do dentista Dr. S. L. Goldberg mostraram a capacidade da clorofila de tratar as doenças da cavidade oral28quando 300 pacientes com piorréia (sangramento gengival e perda de dentes) apresentaram excelente recuperação. O mesmo resultado foi obtido com a aplicação de bochechos e massagens gengivais com extrato concentrado de clorofila em casos de estomatites (inflamação da membrana mucosa da boca) e infecções gengivais. A clorofila istrada em adultos saudáveis reduz o nível de um marcador do DNA associado com o aumento no risco de se desenvolver câncer no fígado. Na pesquisa realizada com um grupo de 180 adultos saudáveis foi relatado, pela National Academy of Sciences, que os pacientes que consumiram clorofila tiveram uma redução de 55% nos níveis deste sinalizador. EFEITOS TERAPÊUTICOS DA CLOROFILA
Aumenta a contagem sangüínea Fornece ferro para todos os órgãos Reduz as toxinas ingeridas Reduz a anemia Limpa e desodoriza os tecidos intestinais Ajuda a purificar o fígado Reduz a taxa de açúcar no sangue Aumenta conteúdo de ferro no leite materno Ajuda a curar os ferimentos com mais rapidez Elimina odores do corpo Resiste às bactérias do corpo Limpa os dentes e as gengivas na piorréia Melhora a drenagem nasal e expectoração do catarro Reduz o corrimento nasal Diminui a necessidade de desodorantes 25
Considero que para ingerir a quantidade adequada de clorofila deve-se comer folhas verdes crúas em quantidade equivalente a umas quatro ou cinco folhas de couve na refeição diária. Qualquer suco de folhas comestíveis, sejam elas de fruteiras palatáveis ou verduras, com água apenas, suprem de clorofila. No entanto não sei a necessária dose diária de de clorofila. Antonio Carlos Monteiro Cattaneo, Boa Vista (RR)
Necessário alimentar-se também com vitamina C para que ocorra a transmutação biológica de ferro em magnésio. Célula humana, rica em hemoglobina, que tem a função de transportar os gases envolvidos no processo respiratório; hemácias, glóbulo vermelho do sangue. 27 Ver VITAMINA C 28 Folhas novas de couve isentas de agrotóxicos, cruas, bem mastigadas e mantidas na boca por alguns minutos, são excelentes e de rápida eficácia para curar infecções tais como abscesso bucal mesmo que localizados no interior da gengiva sem possibilidade de drenagem. A gengiva é muito pouco irrigada e a absorção de nutrientes ocorre também por contato com a massa alimentar. Abscesso é o acúmulo de pus em conseqüência de processo inflamatório; para curá-lo há necessidade de manter as folhas mastigadas, juntamente com a saliva, banhando a região do abscesso e repetir algumas vezes seguidas este processo. 26
35 Elimina o mau hálito Excelente gargarejo pós-operatório bucal Melhora a inflamação da amígdala Cura as ulcerações dos tecidos Reduz a dor causada por inflamações Diminui as varizes e revitaliza o sistema vascular das pernas Reduz a acidez intestinal Nutre e fortalece os sistemas circulatório e intestinal Richard Martin Willstätter (1872–1942), químico alemão nascido em Karlsruhe, Baden. Prêmio Nobel de Química (1915) pelas pesquisas pioneiras sobre os pigmentos vegetais, especialmente a clorofila. De origem judia, foi educado em sua cidade e depois entrou para a Escola Técnica de Nuremberg. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Munique onde estudou ciências e entrou para o Departamento de Química, estudando com o grande professor Adolf von Baeyer. Transferiu-se como professor para a Universidade de Zurique (1905), onde começou a trabalhar sobre a clorofila e descobriu a sua estrutura assim como a semelhança entre a clorofila e a hemoglobina do sangue. Deixou Zurique para ser professor da Universidade de Berlim (1912-1915 ), onde desenvolveu pesquisas que revelaram a estrutura de muitos pigmentos de flores e plantas. Neste período descobriu a composição da clorofila (1913) e ficou famoso por suas pesquisas sobre a estrutura das enzimas e dos pigmentos nas plantas. Porém durante a I Guerra Mundial interrompeu suas pesquisas, para, junto com Fritz Haber, dedicar-se ao desenvolvimento de armas químicas e voltou a ensinar na Universidade de Munique (1916-1924). Por problemas políticos, demitiu-se da universidade (1924) como protesto pelas pressões anti-semita e ou a trabalhar independentemente, em Munique. Com a proximidade da II Guerra foi morar na Suíça (1939), onde ficou trabalhando por conta própria até morrer. Morreu em Locarno, Suíça, em 3 de agosto, dez dias antes de completar 70 anos, como um dos maiores pesquisadores do seu tempo, especializando-se em compostos orgânicos complexos, notadamente clorofila e enzimas. LEITE, ALIMENTO DO CÂNCER Essa é a história da professora Jane Plant, geoquímica e chefe científica do British Geological Surve, instituição pública britânica que se dedica à pesquisas em Geologia. Ela sobreviveu a 5 tumores mamários e às práticas médicas convencionais para tratar o câncer. A sua história é parecida à de muitas outras mulheres; sentiu o mesmo pânico quando lhe diagnosticaram câncer de mama e confiada no saber dos oncólogos submeteu-se a uma mastectomía e à irradiação dos ovários porque lhe disseram que assim provocava-se a menopausa, suprimia-se a produção de estrogênio e se poderia curar o câncer. Mas tudo resultou negativo; o câncer reproduziu-se até 4 vezes. Sofri a amputação de uma mama, submeteram-me a radioterapia e a uma quimioterapia muito dolorosa. Vieram os mais eminentes especialistas do meu país, mas no meu íntimo estava certa que estava enfrentando a morte e estive quase a ponto de “atirar a toalha”, conta a professora Plant no seu livro Your life in your hands (A tua vida nas tuas mãos) onde relata a sua própria experiência e explica como chegou à ideia que acabou por salvar a sua vida. Teve origem numa viagem de meu marido à China; comecei a pensar que a minha enfermidade era virtualmente inexistente em tal país. De fato só uma em cada 10.000 mulheres morre de câncer de mama na China enquanto que no Reino Unido os números oficiais falam de uma morte em cada 12 mulheres. Então eu e meu marido, que também é cientista, começamos a investigar sobre a forma de vida e alimentação dos orientais até que chegamos à ideia que me salvou a vida: as mulheres chinesas não tinham câncer de mama nem os homens desenvolviam tumores prostáticos porque são incapazes de tolerar o leite e, portanto, não o tomam. Eles nunca o utilizam e muito menos para amamentar os seus bebês. Não pode ser uma simples casualidade que mais de 70% da população mundial é incapaz de digerir a lactose. Hoje creio que a natureza tenta avisar-nos a tempo, de que estamos comendo um alimento errado. Quando Jane Plant escreveu tudo isto, estava fazendo quimioterapia em seu quinto tumor mamário. E foi então quando decidiu suprimir por completo a ingestão de lácteos, incluindo todos os alimentos que contêm qualquer traço de leite: sopas, biscoitos, pastéis, margarinas, chocolate, etc. Em apenas alguns dias, conta em seu livro, o tumor começou a encolher. Duas semanas depois da minha segunda sessão de quimioterapia e uma semana depois de haver suprimido o leite e seus derivados, o tumor começou a picar-me; logo abrandou e começou a minguar. Umas seis semanas depois havia desaparecido. De fato meu oncologista, do Charing Cross, Hospital de Londres, não pôde reprimir um exclamar maravilhado quando examinou a zona onde havia estado o tumor. Não o encontro! disse êle. Pelo visto, não esperava que alguém com um câncer tão avançado, pois já havia invadido o meu sistema linfático, pudesse sobreviver. Felizmente, aquele oncologista conseguiu superar seu ceticismo e atualmente recomenda uma dieta sem leite e seus derivados à seus pacientes. Ainda que não tenha sido fácil aceitar que uma substancia tão “natural” como o leite pudesse ter tais repercussões para a saúde, agora não tenho dúvida de que a relação entre os produtos lácteos e o câncer de mama é similar à que existe entre o tabaco e o câncer de pulmão.
36 Mas não só isso porque, por exemplo, já em 1989 o Dr. Daniel Cramer da Universidade de Harvard, concluiu que o leite e seus derivados estão implicados na aparição do câncer dos ovários. E os dados sobre o câncer da próstata conduzem a conclusões similares. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o número de homens que padecem deste câncer na China, é de 0,5 por cada 10.000 enquanto que no Reino Unido o número é 70 vezes maior. Para a professora Plant o leite de vaca é um grande alimento... mas só para os bezerros! De fato estou convencida, conclui, de que salvei a minha vida por deixar de consumir leite de vaca e derivados. Só desejo que a minha experiência possa servir a mais mulheres e homens que, sem o saberem, podem estar enfermos por causa dos lácteos que consomem. Em seu livro, além de detalhes da sua própria experiência e dados interessantes sobre suas investigações acerca dos efeitos do leite de vaca sobre nossa saúde, encontramos uma série de recomendações nutricionais que se resumem em alimentar-se basicamente de leite de soja, chá de ervas, sementes de sésamo, tofú, nozes, muita fruta e verduras frescas. ÁCIDO FÓLICO The Doctor’s Vitamin and Mineral Encyclopedia, Dr PHD Sheldon Saul Hendler,1990 O ácido fólico é o principal componente de um grande número de componentes naturais conhecidos como folatos. São produzidos em plantas superiores e microrganismos e estão presentes em vegetais verdes folhosos frescos. O ácido fólico participa de vários processos metabólicos importantes do organismo, sendo o mais importante deles a síntese do DNA. A deficiência do ácido fólico no organismo produz uma anemia bastante semelhante à anemia causada pela deficiência de vitamina B 12 Entretanto, pode ocorrer deficiência de ácido fólico sem anemia, podendo gerar um amplo espectro de sintomas, tais como fraqueza generalizada, fadiga fácil, irritabilidade e câimbra. A maioria das deficiências de ácido fólico é provocada por dietas desbalanceadas. Os alcoólatras são suscetíveis a essa deficiência, assim como os idosos por suas dietas freqüentemente pobres em vitamina B12, problemas de má absorção e interações medicamentosas. A deficiência de B 12 aumenta o risco de deficiência de ácido fólico. Descobertas recentes sugerem que o ácido fólico pode prevenir certos tipos de câncer, bem como defeitos congênitos. O ácido fólico previne defeitos congênitos e é benéfico no tratamento do retardamento mental. A síndrome do X-Frágil é um distúrbio hereditário do sexo masculino e constitui a segunda causa identificada de retardamento mental depois da síndrome de Down. Em 1981 pesquisadores ses relataram que suplementos orais de ácido fólico de 10 mg melhoraram muitas anormalidades de comportamento associadas ao distúrbio. Em 1986, um estudo relatou que alguns pacientes portadores da síndrome do X-Frágil submetidos a uma dose diária de 10 mg de ácido fólico mostraram alguma melhora de comportamento. Alguns meninos na pré-puberdade, que participaram do estudo, mostraram alguma melhora do QI, embora o mesmo não tenha ocorrido com crianças maiores. Outro estudo usou uma dose diária de 250 mg e nesse estudo duas crianças com idades entre oito e treze anos mostraram aumento do QI; o mesmo não aconteceu com crianças mais velhas. Outros estudos demonstraram que o ácido fólico é benéfico em algumas crianças, mas em geral não proporciona tais benefícios em crianças maiores que treze anos. A resposta dos pacientes portadores da síndrome do X-Frágil ao ácido fólico é imprevisível, mas considerando-se a natureza da doença a tentativa é válida e certamente deve-se seguir essa linha de pesquisa. A istração de ácido fólico como suplemento quimioterápico em altas doses pode causar problemas neurológicos graves. Observação Utilize alimentos naturais livres de agrotóxicos, à vontade, pois estes jamais causarão a toxicidade que os produtos industriais causam quando tomados em excesso. Fontes de ácido fólico Vegetais folhosos verde-escuro (brócolis, espinafre, alface romana, couve) Levedo de cerveja Fígado Laranja Feijão Arroz integral LEVEDO DE CERVEJA The Doctor’s Vitamin and Mineral Encyclopedia, Dr PHD Sheldon Saul Hendler, 1990 O levedo de cerveja é uma excelente fonte de vários nutrientes, entre eles a tiamina (vitamina B 1), riboflavina (vitamina B2), piridoxina (vitamina B6), biotina (vitamina do complexo B), ácido nicotínico, ácido pantotênico e ácido fólico. Contém alguns minerais e minerais-traço, principalmente cromo e selênio. Contém também cerca de 8 a 10% de ácido nucléico, que pode estimular a imunidade. Algumas das descobertas médicas mais importantes de todos os tempos dizem respeito às substancias denominadas ácidos nucleicos. Os ácidos nucléicos são grandes moléculas biológicas dentro das quais estão codificadas as instruções genéticas que determinam a especificidade genética, ou seja, se será uma bactéria, um cão, um ser humano ou outras formas de vida. O material genético do ácido nucléico também ajuda a determinar a cor, altura, paladar, raciocínio analítico ou criativo. Existem
37 essencialmente duas categorias principais de ácidos nucléicos: o DNA (ácido desoxirribonucléico) e o RNA (ácido ribonucléico). As instruções genéticas contidas no DNA são transferidas para o RNA em um processo conhecido como transição. A transmissão de instruções do DNA para o RNA é utilizada para a construção da matéria biológica, fazendo com que os vinte aminoácidos se alinhem nas seqüências adequadas, necessárias para a produção de proteínas. 29 A formação da vida, portanto, depende da translação adequada do código genético original contido no DNA. A continuidade do código do DNA é garantida por processos de reparo e pela reprodução do DNA. O envelhecimento celular tem sido atribuído a erros que ocorrem durante o reparo do DNA, sua reprodução, a síntese do RNA (transição) e a síntese de proteínas (translação). Provavelmente amos por avarias e escassez de ácidos nucléicos e seus mecanismos à medida que envelhecemos, mas os suplementos orais e preparados sintéticos não podem nos ajudar tanto quanto propalam as industrias e o comércio de cosméticos e suplementos. Se você quiser experimentar os ácidos nucléicos para ver se eles exercem algum efeito sobre sua imunidade ou energia, sugiro que tome até 1,5 grama por dia. Uma colher de sopa de levedo de cerveja tem aproximadamente 1,5 grama de ácidos nucléicos.30 Uma substância de valor medicinal contida no levedo de cerveja é chamada de fator respiratório da pele, às vezes conhecido como derivado da célula viva de levedo. O primeiro relatório oficial que mostrou que o fator respiratório da pele seria benéfico na cicatrização de feridas veio da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, em São Francisco ( EUA). Os autores demonstraram que o fator respiratório da pele aumentou a produção de colágenos em fragmentos de pele humana (em tubos de ensaio) e aumentou a apreensão de oxigênio pelos fibroblastos humanos. Um relatório mais recente mostrou que a aplicação do fator respiratório da pele a enxertos de pele em pacientes com queimaduras produziu sinais de cicatrização significativamente mais rápidos. O levedo de cerveja pode ser um tesouro de substâncias saudáveis. LEVEDO DE CERVEJA As leveduras são fungos ascomicetos, cogumelos microscópicos, que se multiplicam por gemação. O genero Saccharomyces compreende várias espécies de leveduras, das quais uma das principais é a levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisae). É a mais apreciada e a mais rica em termos alimentares. Provindo do malte, e não da madeira e celulose, assegura as proteínas necessárias e completas em todos os aminoácidos, sendo por isso ideal para os que não se alimentam de carne. Os monges das confrarias medievais o empregavam nas curas de muitos males, principalmente nas chagas (feridas) e furúnculos. É particularmente indicada nos casos de diabetes (devido ao alto teor de glutationa31), furunculose, acne e demais problemas de pele, gravidez, anemias, atrasos de crescimento e desenvolvimento, afecções do sistema linfático (intoxicações, infecções), arteriosclerose, doenças artríticas, alcoolismo. É um excelente reconstituinte e protetor do sistema nervoso, tem ação reguladora das glândulas endócrinas, como a tiróide, o pâncreas, as supra-renais, as gônadas. É um tônico geral, cardíaco e circulatório. Favorece a assimilação dos alimentos, equilibra e regenera a flora intestinal e é um notável protetor hepático (indicada nos estados pré-cirróticos e nas degenerescências adiposas do fígado). É muito adequada aos desportistas, aumentando-lhes a resistência física, favorecendo o trabalho muscular e promovendo a eliminação de toxinas. É ainda mais eficaz e equilibrada que o germe de trigo. Estudos comparados, em numerosos produtos de nutrição, revelaram que nenhum outro apresentava uma combinação tão perfeita, e sob forma tão assimilável, de substâncias nutritivas importantes ou raras como o levedo de cerveja Composição do levedo de cerveja Proteínas 45 a 50% com todos os aminoácidos essenciais (fenilalanina, valina, treonina, triptofano, isoleucina, metionina, lisina e leucina) além dos aminoácidos histidina, arginina, alanina, cistina, cisteína, glicina, ácido aspártico, ácido glutâmico, tirosina, prolina e serina. Glúcidos Auxonas Vitaminas (sobretudo do grupo B) Minerais (principalmente fósforo, ferro 3, potássio, cálcio, magnésio, silício, cobre, zinco, selênio, cromo, alumínio). Lípidos 5 a 20% (estearina, palmitina, ácido aracínico) Esteróis (principalmente ergosterol 4, zimostero) Enzimas ou diástases (zimases, invertina, maltase, fosfatase) No que concerne ao teor vitamínico, é considerada a maior e melhor fonte conhecida. É riquíssima em complexo B, fator essencial da respiração e nutrição celular e, portanto, da manutenção do equilíbrio orgânico. Não tem, no entanto, a vitamina B12. 29 30
31
Ver ÁCIDO FÓLICO Ver ZINCO – ESTIMULANTE IMUNOLÓGICO Ver PROTEÍNAS DO SORO DE LEITE E COMPOSIÇÃO CORPORAL – GLUTATIONA
38 Vitamina B1 (tiamina) – protetora e equilibrante do sistema nervoso e de enorme importância no metabolismo dos glúcidos (contém de 8 a 15 mg de Vitamina B1 em 100 gramas de levedura) Vitamina B2 (riboflavina) – fator de crescimento, favorece a respiração celular e regenera a flora intestinal (contém de 3,5 a 8 mg em 100 gramas de levedura) Vitamina B5 (ácido pantotênico) – de grande importância para o fígado, os epitélios, as mucosas respiratórias e digestivas (útil nas alergias). A carência produz dificuldades na atenção e na concentração mental, dores de cabeça, transtornos do sono, cãibras musculares e baixo rendimento energético geral. Ajuda a promover o crescimento e a pigmentação dos cabelos, e a cicatrização das feridas, sobretudo no campo da cirurgia. (contém de 12 a 25 mg em 100 gramas de levedura) Vitamina B6 (piridoxina) – fator de crescimento, estimulante muscular, favorece a formação de glóbulos vermelhos, protege a pele. Intervém na função adreno-cortical e no metabolismo do enxofre e das purinas. É antagônica à histamina, sendo por isso, útil nas doenças alérgicas (contém de 3 a 10mg em 100 gramas de levedura). Contém, portanto dez vezes mais vitamina B 6 do que em igual conteúdo de carne) Vitamina B9 (ácido fólico) – fator de crescimento e anti-anêmica, nutriente do sistema nervoso. É muito necessária na gravidez (contém de 0,005 a 0,13 mg em 100 gramas de levedura). Isto significa vinte vezes mais do que igual conteúdo de farelo de trigo) Vitamina PP (nicotinamida) – anti-pelagra, importante para a assimilação dos amidos e gorduras, intervém na formação do sangue e na função dos nervos (contém de 30 a 80 mg em 100 gramas de levedura). Isto significa dez a vinte vezes mais do que igual conteúdo de carne) Biotina - protetora da pele, anti-seborréica, importante no equilíbrio do crescimento e do sistema nervoso (contém de 2 a 7,5 mg em 100 gramas de levedura) Colina – tem ação fisiológica sobre a pressão sanguínea, como antagonista da adrenalina, e na regulação dos movimentos peristálticos do intestino. Atua contra a sedimentação de gordura a nível hepático, sendo útil nas cirroses (contém de 0,1 a 1,2 mg em 100 gramas de levedura) Inositol – tem papel determinante e regulador na reprodução celular, sendo anti-cancerígeno. Combate a alopecia (queda dos cabelos) e contribui para um crescimento equilibrado. Intervém na atividade lipotrópica e na motilidade intestinal (contém de 80 a 160 mg em 100 gramas de levedura) Ergosterol (provitamina D) – está intimamente ligado com a vitamina D auxiliando a fixação do cálcio e do fósforo de origem alimentar. É importantíssimo na formação dos ossos e dentes e para a manutenção das suas estruturas. Tem papel na conservação do tônus muscular e na contração dos músculos. Vitamina E – fundamental na manutenção da integridade dos tecidos da reprodução (ovários, testículos) bem como da musculatura e vasculares. É anti-esterilidade e anti-abortiva. Aminoácido arginina – tem papel preponderante na libertação dos hormônios de crescimento, intervindo no desenvolvimento muscular e na redução de gordura no organismo. Tem, paralelamente, uma importante ação como retentora do nitrogênio, essencial para o crescimento dos músculos. Aminoácido lisina – útil na libertação dos hormônios de crescimento e para favorecer o crescimento proporcional em crianças extremamente pequenas. Atua na produção da carnitina, a qual tem a propriedade de queimar as gorduras em excesso no organismo. Mostrou-se, ainda, útil na prevenção do vírus de Herpes Zoster. Aminoácido tirosina – é um derivado do aminoácido fenilalanina. É um precursor da hormônio adrenocortical, assim como da dopamina. Atua na atividade mental. Aminoácido fenilalanina – estimulante da memória e da capacidade cognitiva, bem como da funcionalidade sexual. Revelou-se útil nos tratamentos antidepressivos. Tem efeitos analgésicos. Aminoácido histidina – utilizado no tratamento da artrite reumatóide. Igualmente, revelou resultados positivos no combate às situações alérgicas. Conjuntamente com a niacina e a piridoxina, sugere ter efeito estimulador a nível da atividade sexual. Aminoácido ácido aspártico - intervém na síntese das glicoproteínas, além de desempenhar um papel na formação de glicose (conversão de hidratos de carbono, glucose, etc). Parece, ainda, incrementar a capacidade de resistência dos atletas. Aminoácido treonina - intervém nos processos digestivos, designadamente na função intestinal e no metabolismo dos lípidos ao nível hepático. Aminoácido cisteína - é um poderoso anti-oxidante que ajuda a proteger o organismo contra as bactérias, vírus, químicos e radiações nocivos. Promove a saúde capilar e a das unhas, acelerando o seu crescimento. Aminoácido valina - intervém determinantemente na actividade mental, na coordenação dos músculos e no equilíbrio emocional. Aminoácido metionina - é fundamental para a síntese da carnitina e tem um importante papel no sistema glandular; é anti-tóxica. Aminoácido serina - é essencial no funcionamento do cérebro. Aminoácido ácido glutâmico - é o único aminoácido capaz de transpor a barreira entre o sangue e o cérebro. É geralmente utilizado nos tratamentos antidepressivos, diminuição da memória, senilidade, esquizofrenia, alcoolismo e muitas outras desordens cerebrais (é comum referir que o ácido glutâmico é o combustível do cérebro).
39 Aminoácido isoleucina - é interveniente no funcionamento cerebral. Aminoácido glicina - estudos revelaram existir grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Acredita-se que seja benéfico na regeneração destes tecidos, bem como no crescimento dos músculos. Aminoácido alanina - tem uma ação direta na redução do colesterol, particularmente quando associada com a arginina e a glicina. Contribui para a regulação dos níveis de açúcar no sangue. Aminoácido prolina - é um dos principais componentes do tecido conjuntivo que liga e a todos os outros tecidos (colágeno). Ajuda a combater a flacidez associada ao envelhecimento. Intervém beneficamente nos processos de cicatrização. Para manter a sua integridade, o levedo de cerveja não deve ser cozinhado, mas sim, misturado cru nos outros alimentos. Como regime dietético, toma-se regularmente, nas três refeições principais, uma colher de sobremesa de levedura, dissolvendo num pouco de líquido. Em comprimidos ou cápsulas: Como manutenção, e em geral, tomam-se 6 comprimidos ou cápsulas por dia, distribuídos nas três refeições principais (ou de acordo com a prescrição específica na embalagem). Isabel Nunes Governo - Biosofia, Lisboa Portugal
Observações A glutationa é um peptídeo sulfurado (composto de ácido glutâmico, cisteína, glicocola), que exerce ação preponderante em todos os fenômenos biológicos e, em particular, nas reações de óxidoredução, nos processos de desintoxicação e de resistência às infecções. Encontra-se, na levedura, numa quantidade excepcionalmente elevada. Numa tabela divulgada pelo médico naturista Dr. Indíveri Colucci, a levedura de cerveja contem 182 mg de ferro por quilo de levedura, um índice que supera quase todos os alimentos disponíveis na alimentação comum. O mais próximo é o do farelo de cereais, que chega a 168 mg por quilo, seguindo da gema de ovo com 86 mg/kg, melaço de cana com 73 mg/kg, e leguminosas secas que contêm entre 60 e 86 mg/kg. Em média, os demais alimentos apresentam valores até 20 a 30 mg por quilo. Contém grandes quantidades de ergosterol (provitamina D), de tal modo que a sua ação anti-raquítica é quatro vezes superior à do óleo de fígado de bacalhau. ZINCO – ESTIMULANTE IMUNOLÓGICO O zinco, firmemente estabelecido como um dos principais protetores do sistema imunológico e um grande antagonista de doenças foi considerado recentemente como tendo uma enorme capacidade de impedir uma doença prevalente dos olhos chamada degeneração macular que gera cegueira irreversível nos idosos. Existem indícios, cada vez mais numerosos que, com o envelhecimento, quase todos nós tornamo-nos cada vez mais propensos à deficiência de zinco. Uma das maiores causas de perda da visão nos idosos é a degeneração macular. Uma vez que essa doença afeta parte dos olhos, e se sabe que o zinco tem um impacto importante na função metabólica das enzimas cruciais na visão, os pesquisadores especulam que a deficiência de zinco pode estar associada a esta doença. Para testar esta suposição eles desenvolveram uma experiência envolvendo 151 pacientes afetados por essa condição. Em um acompanhamento realizado ao longo de 12 a 14 meses, descobriram que os pacientes que receberam suplemento de zinco tiveram uma perda visual significativamente do que o grupo que recebeu placebos. O zinco foi istrado em tabletes de 100 miligramas, duas vezes por dia, durante as refeições; os efeitos colaterais foram mínimos. Essas descobertas promissoras merecem estudos de acompanhamento imediatos para serem confirmadas. A atividade de mais de duzentas enzimas (catalisadores biológicos) exige o metal-traço zinco. Dentre elas estão as enzimas envolvidas na produção dos ácidos nucléicos DNA e RNA, as substâncias que determinam nossa herança biológica. O zinco ajuda a formar os dedos de zinco, que permitem a aderência específica entre as proteínas e os ácidos nucléicos, regulando assim a expressão de nossa herança genética. O zinco tem um papel fundamental a desempenhar na estrutura e funcionamento das membranas celulares. Dentre os sinais de deficiência moderada e severa de zinco estão o retardo do crescimento, falta de apetite, mau funcionamento das glândulas sexuais, letargia mental, má cicatrização de feridas, anormalidades no paladar, olfato e visão, alterações na pele e maior suscetibilidade à infecções. Relatou-se uma aceleração considerável da cicatrização de incisões cirúrgicas entre um grupo de pacientes que receberam suplementação de zinco. A cicatrização total em dez pacientes que recebiam150 miligramas diários de zinco sob a forma de sulfato de zinco levou 46 dias, enquanto no grupo de controle, que não recebeu suplementação de zinco, a cicatrização total levou 80 dias. Outro estudo não confirmou esse efeito da suplementação de zinco. Parece que o valor da suplementação de zinco na cicatrização de feridas está intimamente relacionado ao status de zinco do individuo. Espera-se que a cicatrização melhore em indivíduos com deficiência de zinco que receberam terapia de zinco, já que o metal é necessário para o reparo celular. No entanto ainda restam duvidas quanto a utilidade da suplementação de zinco em indivíduos com quantidades suficientes de zinco. De qualquer forma, já que a ingestão de zinco é precariamente adequada em muitos indivíduos, parece razoável istrar suplementação de zinco para uma cicatrização ótima. Alega-se que até a deficiência marginal de zinco pode produzir impotência. É certo que a deficiência moderada a severa de zinco produz a regressão das glândulas sexuais masculinas, os testículos. A deficiência branda leva a uma baixa contagem de esperma. Os homens com deficiência de moderada a severa de zinco apresentam diminuição do apetite sexual bem como letargia mental, problemas emocionais, falta de apetite e todas as outras conseqüências da deficiência de zinco. O zinco e
40 a testosterona (hormônio sexual masculino) são conhecidos por sua intima correlação, embora ainda não se conheça bem a natureza dessa relação. A próstata é um dos órgãos mais ricos em zinco. Descobriu-se que, nos homens com deficiência branda de zinco, a suplementação de zinco foi acompanhada de um aumento na contagem de esperma e na testosterona no plasma. Parece que a suplementação de zinco só é útil no combate à impotência masculina no contexto de deficiência de moderada a severa desse mineral. Muitas formas de impotência masculina têm bases psicológicas e, portanto, não estão relacionadas ao zinco. O efeito do zinco sobre a função sexual da mulher não tem comprovação científica. É conhecido o caráter essencial do zinco na formação de esperma. Os homens com deficiência de moderada a severa de zinco não produzem esperma, enquanto os homens com deficiência branda de zinco apresentam uma contagem de esperma reduzida. A deficiência de zinco também vem acompanhada de uma diminuição do nível de testosterona. O papel do zinco na fertilidade feminina é desconhecido. Obviamente, a infertilidade também existe entre homens que não têm insuficiência de zinco. Será que a suplementação de zinco pode ajudá-los? Nessa questão serei pessoal. Minha mulher e eu só tivemos nosso primeiro filho depois de dezesseis anos de casados. Durante dez anos daquele período tentamos arduamente ter um filho. O problema parecia ser meu. Minha contagem de esperma estava baixo e a motilidade (capacidade de movimentação) e morfologia (desenvolvimento geral do esperma) estavam anormais. Eu havia sido fumante durante muitos daqueles anos. Lembro-me que havia cádmio no papel do cigarro. O cádmio é antagonista do zinco e pode causar problemas na formação do esperma. Comecei tomando 50 miligramas de zinco por dia, sob a forma de gluconato de zinco. Em alguns meses minha contagem de esperma, bem como a motilidade e morfologia das células se normalizou. Logo concebemos nosso primeiro filho. ito que a história não tem comprovação científica, entretanto a exposição ao cádmio através da fumaça do cigarro e através da poluição é muito comum. A alta exposição ao cádmio, segundo sugerem as pesquisas, pode levar ao amolecimento dos ossos e possivelmente ao câncer de próstata, doenças renais, hipertensão, anemia e doenças pulmonares. Todos nós estamos expostos ao cádmio. O norte-americano médio acumula 30 miligramas, principalmente nos rins. Os efeitos da exposição branda podem causar problemas na produção de esperma devido ao antagonismo ao zinco. É necessário realizar pesquisas sobre esse assunto. Existe uma boa quantidade de zinco na próstata. O aumento da próstata (hiperplasia benigna da próstata) é comum com o envelhecimento. A suplementação de zinco tem sido recomendada tanto para prevenção quanto para o tratamento dessa condição. Entretanto não há indícios de que o zinco seja capaz de uma coisa ou outra. Será necessário realizar muitas pesquisas antes que se possam alcançar conclusões definitivas quanto a esse argumento. Embora a deficiência moderada e severa de zinco seja improvável em países desenvolvidos, muitos grupos da população correm risco de sofrer deficiência marginal de zinco. A deficiência de zinco é tão comum entre pacientes de hospitais alimentados por via intravenosa que hoje os hospitais estão acrescentando zinco, junto com outros minerais, à solução intravenosa. Indícios intrigantes, porém contraditórios, relacionados ao possível do zinco no câncer e na proteção contra o câncer estão surgindo lentamente. O zinco pode ser útil na cicatrização de úlceras gástricas e no tratamento de algumas formas de infertilidade masculina e impotência sexual. Relatos da utilidade do zinco em algumas formas de diabete e do alívio de alguns sintomas de artrite reumatóide merecem estudos mais profundos. Argumentos recentes afirmam que o zinco pode ser útil na prevenção e na diminuição da duração de resfriados. A ingestão adequada de zinco é nitidamente necessária para a saúde ótima e para o prolongamento da vida. Existem pesquisas indicando que o suprimento adequado de zinco é essencial ao desenvolvimento e manutenção de um sistema imunológico saudável e que o envelhecimento está associado a danos imunológicos que às vezes podem ser parcialmente revertidos com a suplementação de zinco. Com o envelhecimento, o sistema imunológico das pessoas sofre alterações significativas. Essas alterações são, provavelmente, responsáveis pelos aspectos do envelhecimento. O aumento da produção de anticorpos contra o próprio organismo, as chamadas doenças auto-imunes, aumenta com o envelhecimento, bem como a predisposição a infecções. A deficiência progressiva de zinco pode desempenhar um papel importante na falência gradativa do sistema imunológico. Um estudo mostrou que a suplementação de zinco (220 miligramas de sulfato de zinco durante um mês) aumentou o numero de linfócitos-T em circulação, responsáveis pelo combate à infecções, e melhorou a resposta dos anticorpos em um grupo de pessoas saudáveis com mais de 70 anos. Há relatos da eficácia do tratamento com zinco via oral no tratamento da doença de Wilson. A doença de Wilson é uma doença congênita de acúmulo de cobre, que pode ser fatal se não for tratada. Até então, a penicilina, tóxica para muitas pessoas, era o único tratamento reconhecido. Acontece que o zinco é eficaz e não é tóxico. Dose recomendada As doses diárias recomendadas pelo Conselho Nacional de Pesquisas são: 15 miligramas para homens 12 miligramas para mulheres 3 miligramas para bebês 10 miligramas para crianças de 1 a 10 anos de idade 15 miligramas para grávidas 16 a 19 miligramas para lactantes
41 Nossa capacidade de absorver o zinco diminui com a idade. Acredito que a suplementação de zinco seja uma forma prudente de garantia de saúde. Recomendo de 15 a 30 miligramas por dia para adultos e 10 miligramas por dia para crianças. Fonte e forma Dentre as fontes de zinco na alimentação encontram-se os produtos integrais, levedo de cerveja, farelo de trigo, germe de trigo, frutos do mar e carnes de animais (que são fontes muito melhores de zinco biodisponível, ou seja, facilmente absorvido pelo organismo. Existem vários suplementos de zinco no mercado: sulfato de zinco, acetato de zinco, gluconato de zinco, citrato de zinco, aspartato de zinco e orotato de zinco. Existem indícios de que os produtos derivados de proteínas (aminoácidos e seus derivados) facilitam naturalmente a absorção de zinco. O sulfato de zinco freqüentemente causa irritação gástrica. The Doctor’s Vitamin and Mineral Encyclopedia, Dr Sheldon Saul Hendler, 1990 QUE ACONTECE AO BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE Primeiros 10 minutos 10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto. 20 minutos O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular). 40 minutos A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras. 45 minutos O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína) 50 minutos O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas da osteoporose. 60 minutos As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que eliminará cálcio, magnésio e zinco, que os ossos necessitam. Conforme a onda abaixa haverá um choque de açúcar causando irritação. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante juntamente com os nutrientes, extraídos de seu corpo, necessários ao seu organismo. Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira sucos naturais. Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett Faculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética
ABÓBORA CRÚA NA LIMPEZA DO SANGUE Alguns anos atrás, um ex-professor me mostrou uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado. Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja: uréia, colesterol, glicemia, lipídeos e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos. Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia. O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo! Fiquei estupefato! E comentei: Mas como? E o que você fez? Com um sorriso, ele me apresentou a folha de outra análise, dizendo: Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês entre as duas análises da mesma pessoa. Perguntei: Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre! Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados. Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.
42 Aqui está o segredo: Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador, junto com água (só água), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água. Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da manhã). Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido. Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contra-indicação por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açúcar). O professor, engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular : o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL . Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa. Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável. Nada mais. Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina. Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente. Observação Ver em LEITE MATERNO que a abóbora corta a produção do leite. Referência Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24x7 www.biblioteca24x7.com.br São Paulo-SP, novembro 2008.
ALIMENTAÇÃO CRÚA Enzimas são, em termos biológicos, compostos protéicos complexos, caracterizados por longas cadeias de aminoácidos, unidos por ligações peptídicas. Enzimas são estruturas protéicas ativas, básicas, que são essenciais à vida. Sem enzimas a vida não seria possível. As enzimas representam a fonte de energia orgânica e a vitalidade bioquímica central de toda a estrutura viva existente, incluindo animais, plantas, algas e microorganismos. As enzimas são essenciais na formação da estrutura, crescimento, desintoxicação, defesa e mecanismos de cura do nosso organismo. São fundamentais na regulação das atividades bioquímicas do organismo, como a digestão e absorção de alimentos, equilíbrio hormonal, atividade cerebral, humor, sexualidade, circulação sanguínea, respiração, estímulos nervosos, reposição celular, sistema imunológico, mecanismos dos sentidos (paladar, olfato, tato, visão e audição) e outras. Sem enzimas, nem mesmo se efetiva a função de assimilação e distribuição de vitaminas e sais minerais. A vitalidade e longevidade estão relacionadas às enzimas. Toda a nossa saúde depende da manutenção de níveis enzimáticos adequados. Por exemplo, são detectadas carências enzimáticas em muitos casos de doenças crônicas, como câncer, reumatismo, artrite reumatóide, alergias, doenças cardiovasculares, e muitas outras. As enzimas podem ser divididas em dois grupos, as endógenas e as exógenas. As endógenas ou internas, originam-se no próprio organismo e as exógenas ou externas, são originadas fora do corpo e são obtidas dos alimentos ingeridos. As endógenas dividem-se em metabólicas e digestivas. As metabólicas estão presentes nas células, no sangue e nos tecidos em geral. As digestivas estão presentes no trato digestivo. Ao nascer, recebemos um potencial enzimático metabólico limitado. É como se o organismo recebesse uma reserva limitada para metabolizar enzimas. Até onde se sabe quanto mais enzimas próprias o organismo precisa usar, ao longo do tempo, menos capacidade lhe resta para manter os níveis enzimáticos necessários. É como se essa reserva fosse esgotando-se na medida em que vai sendo usada. Quanto mais rapidamente usamos essa reserva, mais curta será nossa vida e mais deficiente nossa saúde. Os níveis enzimáticos nos tecidos corporais são elevados na infância e reduzidos na velhice. Um recém-nascido pode apresentar cerca de cem vezes mais enzimas na corrente sanguínea do que um idoso (com alimentação cozinhada durante a sua vida). Por outro lado um idoso apresenta cerca de mil vezes mais radicais livres no seu organismo que o recém-nascido. O enfraquecimento dos níveis de enzimas está ligado ao aumento de radicais livres associada à carência de micro-minerais. A redução do potencial enzimático do organismo é causa de doenças degenerativas e envelhecimento precoce. Os alimentos crus trazem consigo as enzimas necessárias à sua própria digestão. As nossas enzimas digestivas, presentes na saliva (ptialina), no estômago (proteases), nos intestinos (lípases) e as produzidas pelo pâncreas, atuam como reservas ou para complementar o processo digestivo. Normalmente o corpo conta com a presença das enzimas digestivas que já vêm com os alimentos. A redução do potencial enzimático é provocada principalmente, e em ordem de importância, por: 1. ingestão de alimentos pobres em enzimas 2. estresse
43 3. consumo de álcool, açúcar e outros destruidores de vitaminas e minerais 4. uso excessivo de medicamentos 5. poluição ambiental Se exposta ao calor intenso a enzima é completamente destruída, mas se mantida a uma temperatura corporal, durante o tempo necessário, será ativada e realizará adequadamente suas funções. O cozimento, ao destruir as enzimas de qualquer alimento, perturba a programação biológica do organismo, aperfeiçoada durante milhões de anos, e cria uma sobrecarga orgânica, já que provoca a necessidade de produção de enzimas digestivas. A produção dessas enzimas digestivas desvia substâncias presentes nas enzimas metabólicas. Desta forma é provocado um enfraquecimento das funções gerais que dependem dessas enzimas, debilitando o organismo e expondo-o a variadas moléstias. Quando comemos a comida cozinhada, para a sua digestão e assimilação, o corpo precisa usar suas próprias enzimas. Essas enzimas a que o corpo precisa recorrer poderiam estar servindo para atividades mais importantes, tais como limpar o fígado, proteção contra tumores, eliminação de radicais livres e toxinas em geral. Tudo isso, porque o cozimento destruiu as enzimas que já estavam contidas nos alimentos quando crus. Sob estresse, ocorrem importantes perdas minerais, o que enfraquece os níveis de enzimas metabólicas e reduz a capacidade das enzimas digestivas. O açúcar refinado é um produto desmineralizante, que rouba cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B, e é um agente de enfraquecimento do organismo. O abuso de bebidas alcoólicas reduz as reservas corporais de tiamina (vitamina B1), e de outras vitaminas envolvidas com a estruturação enzimática. O uso constante de medicamentos, principalmente os antibióticos, enfraquece os mecanismos de defesa do organismo, interfere nos processos de auto-regulação e homeostase, afetando as funções enzimaticas. A poluição ambiental origina a ingestão de compostos químicos, moléculas agressoras e metais pesados, que intoxicam e alteram as funções celulares, prejudicando também a função das enzimas. Esses fatores associados causam um aumento de radicais livres, devido à incapacidade das enzimas metabólicas de inibir a formação destes radicais. Em quantidades elevadas, esses radicais livres, interferem nas atividades celulares, provocando mutações, erros genéticos, inibição de secreções celulares e uma porção de outros problemas. Outra conseqüência, menos evidente, mas relevante, da diminuição dos níveis enzimáticos do organismo, é que nos tornamos menos sensíveis aos outros e nós próprios, prejudicando nossa espiritualidade. Gastamos energia demasiada na desintoxicação e deixamos de usá-la para outras finalidades importantes. ALIMENTAÇÃO PARA A VIDA
Marina Hetenyi Francini
Quando se fala de alimentação entramos num tema muito extenso e que não está limitado exclusivamente àquilo que geralmente chamamos de comida. A cada momento do nosso dia a dia estamos fazendo escolhas de coisas que necessitarão de digestão e assimilação; podemos nutrir-nos ou envenenar-nos, poluir-nos. Tomamos a maior parte de tais decisões de forma automática, quase inconsciente. Muitas vezes, não refletimos para saber o que estamos escolhendo nem quais as conseqüências. Há alimentos para o corpo físico, e outros para nossa mente, nossos sentidos e nosso espírito, ou seja: respiração, pensamentos, palavras, emoções, relacionamentos, leituras, músicas, cores, etc, são alimentos para o espírito. Algo que sabemos é que precisamos alimentar-nos para nos mantermos vivos. Trata-se de um bom ponto de partida, porque nos indica uma responsabilidade individual precisa nesse sentido. Se observarmos que somos seres vivos, não é difícil entender que precisamos de alimentos vivos para manter a saúde, o bem estar e a alegria. O Dr. Edmond Bordeaux-Szekely estabeleceu a seguinte classificação que pode ser de grande ajuda para nos orientar em nossas escolhas: • Biogênico que produz a vida • Bioativo que mantêm a vida • Biostático que diminui a vida • Biocídico que mata a vida Biogênico (gera vida): brotos de cereais integrais, cereais integrais, nozes, sementes germinadas Bioativo (mantêm a vida): frutas frescas, alimentos do mar, legumes. Biostático (causam lentidão na vida): alimentos cozidos Biocida (destroem a vida): comidas processadas, alimentos e bebidas industrializados, bebidas alcoólicas, açúcar, etc.) Estado biogênico: comer brotos. Ao germinar o trigo a vitamina E aumenta 300%, a vitamina C aumenta 600%, ambos potentes antioxidantes. Diferentes sementes darão diferentes aumentos de vitaminas. Estado bioativo: cenouras, alface, frutas cruas, etc. Estado biostático: os nutrientes dos alimentos não têm muita força de promover vida. Estado biocídicos: a vida orgânica está em um estado intenso de decadência.
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Alimentos biogênicos devem compor 25% da ingestão diária de alimentos. São os cereais, sementes, nozes, quando germinadas criam uma quantidade enorme de enzimas que produzem aminoácidos, vitaminas, hormônios, sais minerais, carboidratos, além de ácidos graxos essenciais. Alimentos bioativos devem compor 50% da ingestão diária de alimentos. Quando ingeridos juntos com alimentos biogênicos eles sintetizam novos compostos que realizam uma ação biogênica superior e melhoram muito as funções biológicas eliminando os processos biostáticos e processos biocídas, micróbios e processos digestivos defeituosos. Eles fortalecem o transporte de oxigênio e respiração celular. A ação metabólica mais eficiente acelera a renovação celular e estimula a cura natural (mesmo em alguns casos de carcinoma). Promovem juntos um excepcional aumento de todas as vitaminas. Alimentos biogênicos e bioativos são digeridos sem aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no estômago, que ocorre sempre com alimentos desnaturados por calor e processamento (frituras e cozimentos). Alimentos biostáticos são os alimentos cozidos, devem compor 25% da ingestão diária de alimentos. Outro aspecto que é importante lembrar quando pensamos em alimentação é que temos um campo energético eletromagnético de consciência que sustenta o nosso ser físico que precisa ser recarregado e nutrido. Tudo que é manifestado existe como energia sutil antes de assumir uma forma específica. Primeiramente a energia condensa-se no que poderíamos chamar de molde etéreo do que será seu aspecto tridimensional e posteriormente adquire a forma física. As qualidades vibratórias dos alimentos que escolhemos têm uma influencia neste campo sutil ao mesmo tempo em que atuam no corpo mais denso. Por isso, é importante privilegiar os produtos que mantêm intactas suas características energéticas vitais. Uma alimentação para a vida dá preferência a alimentos que fazem parte das duas primeiras categorias (biogênico e bioativo), e o uso de alimentos que constituem as duas últimas categorias prejudica, com o ar do tempo, a saúde e a vitalidade. Assim o correto é utilizar elementos frescos, sem cozimento, de preferência de origem orgânica (livres de pesticidas e fertilizantes químicos) e aproveitar a contribuição especial dos brotos, reconhecendo neles uma maneira simples, prática e econômica de receber a mais concentrada forma de energia de vida comestível. ALIMENTO CRÚ CONTÉM AS ENZIMAS NECESSÁRIAS PARA SER DIGERIDO
Dr. Edward Howell
O Dr. Edward, que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas, chegou a concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadoras das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas; aquelas implicadas na digestão são somente doze. Utilizando o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro Enzyme Nutrition, é como se, ao nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora limitada, de enzimas - ou energia vital - como se fosse uma soma de dinheiro depositada no banco. Se, durante a vida, se retira energia vital desta conta, sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o momento em que esta se esgotará. Se tomarmos, por exemplo, uma maçã e a comemos crua aproveitaremos as enzimas ativas que promovem a sua fácil digestão. Trata-se das mesmas enzimas que provocam a putrefação do fruto quando ele não é utilizado. Quando isto acontece com um fruto caído da árvore sobre o solo, é como uma devolução de nutrientes orgânicos à nossa Mãe Terra, completando assim o ciclo vital do fruto. Se as condições são favoráveis, é até possível às sementes brotarem, dando lugar ao nascimento de uma nova planta. Retornando ao nosso exemplo, a situação será diferente se comermos o alimento cozido. Neste caso, as enzimas estão inativas (as enzimas são compostas por dois elementos que, ao serem expostos a uma temperatura superior a 50 ºC, ou a certo tipo de radiação, distanciam-se tanto entre elas a ponto de se tornarem inertes) e nosso corpo deverá fornecer as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital. Quando a alimentação é constituída na maioria por produtos cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia. O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da vitamina B12 - e acontecem alterações dos ácidos graxos, minerais e proteínas que deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito de antes, convertendo-se, muitas vezes, em toxinas. No caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura molecular que não é reconhecida geneticamente pelo nosso metabolismo que entra em estado de alerta como quando na presença de agentes patogênicos. Este fenômeno, chamado de leucocitose digestiva, acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue
45 aumenta e se normaliza somente uma hora e meia após cada refeição. Isto não acontece com os alimentos crus. As gorduras, por exemplo, em estado natural (cru), contêm também elementos ativos que permitem a sua metabolização. Ao cozinhar, se perde este elemento, saturando os ácidos graxos numa forma que o organismo não pode metabolizar. Por esta razão é que o abacate e as sementes oleaginosas sem torrar - sempre que ingeridos com moderação - não produzem acúmulo de graxas saturadas prejudicial para a saúde, ao contrário das carnes, óleos, manteiga, margarina e azeite cozidos. É fundamental reduzir ao mínimo o consumo de graxas cozidas e saber que somente os azeites e óleos prensados a frio mantêm intactos seus valores nutritivos. Em todos os demais casos, as sementes e as azeitonas foram tratadas com altas temperaturas para obter uma maior quantidade de azeite. O excesso de proteínas prejudica a saúde Um dos grandes preconceitos de nossa época é a obsessão pelas proteínas. É importante esclarecer que praticamente todos os alimentos naturais contêm proteínas, sendo quase impossível uma deficiência protéica; é preciso chegar a casos extremos de desnutrição para que isto aconteça. Por outro lado, a necessidade de proteínas para o organismo é muito inferior àquela propagandeada com claras finalidades comerciais. Na composição do leite materno as proteínas representam somente entre 2 e 6%. Pode-se dizer que, tão importantes como as proteínas, e até talvez mais, são as vitaminas, os minerais, as enzimas e os oligo-elementos que, para ser energeticamente ativos precisam ser de proveniência natural. É interessante observar que os minerais e as vitaminas de mais fácil absorção são aqueles de origem vegetal. Vitaminas e minerais sintetizados em laboratórios na forma de cápsula ou adicionados aos alimentos não são completamente metabolizados pelo nosso organismo e resultam numa carga maior de trabalho de eliminação. O ferro adicionado, por exemplo, aos achocolatados traz muitas vezes como efeito colateral intestino preso e raramente consegue melhorar quadros de anemia. Voltando ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente capaz de produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os materiais básicos, os aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente metabolizável em vegetais e grãos, especialmente na etapa de germinação. São 22 aminoácidos, dos quais 12 são sintetizados diretamente no nosso organismo e 8 deles são chamados essenciais (precisamos obtê-los a través dos alimentos). Todos os oito aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não processados. Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais diretamente, como no caso de vegetais e brotos (sementes germinadas), está dispensado do trabalho de decompor as proteínas complexas em aminoácidos. A eliminação das proteínas em excesso (especialmente se de origem animal) sobrecarrega fígado e rins estressando-o. Este processo de eliminação precisa de grandes quantidades de cálcio provocando perda óssea e cálculos renais devido à grande concentração de cálcio na urina. Outro produto que facilita a perda do cálcio ósseo é o açúcar refinado; o organismo utiliza o cálcio ósseo para neutralizar a hiperglicemia repentina que este provoca. Observa-se também, durante o processo da germinação, uma potencialização dos valores nutritivos e da energia vital da semente. Isto é fácil de entender se pensarmos que a semente, antes de brotar, contém, em estado latente, toda a informação necessária para o crescimento da planta completa. Quando germina, este potencial todo entra em movimento numa explosão energética comparável à do Big Bang de que falam os astrofísicos contemporâneos. Esta é a contribuição inestimável que nos dão as sementes germinadas, sempre que forem ingeridas no seu estado natural (cru) que resulta em importantes depósitos de energia vital a favor de nossa reserva bancária. Os resultados de uma vida Inteira de hábitos alimentares errados são os problemas de saúde que afetam a maioria das pessoas: má nutrição e toxemia. A causa comum de toda enfermidade é a má nutrição, da qual deriva a toxemia (alto nível de toxinas em nossas células). A má nutrição deve-se à desordem na alimentação e à ingestão de alimentos que satisfazem apenas ao paladar, enchem a barriga, mas são deficientes em nutrientes e qualidades vitais. Quando nossos veículos físicos não recebem os nutrientes necessários para a reprodução de novas células, são obrigados a construir com aquilo que encontram; pedindo, a distintas partes do corpo, doações de materiais básicos indispensáveis. O resultado é uma lenta e progressiva deterioração dos órgãos e tecidos e de suas funções, que termina produzindo a doença. O envelhecimento precoce do ser humano tem sua origem principal na má nutrição e no sedentarismo. Podemos observar que os animais, depois da juventude, am por uma maturidade que se estende praticamente até o final de suas vidas, quando vivenciam um rápido declínio antes da morte. O ser humano parece começar a envelhecer já a partir dos quarenta anos, durando assim sua velhice, às vezes a metade da vida. Das 8.400.000 espécies que existem na Natureza, 8.399.999 comem alimentos que estão no próprio estado natural - não cozidos. O ser humano parece ser o único que está sujeito a maior quantidade de problemas relacionados com a saúde. A toxemia depende de uma série de fatores que vão se somando. O ar contaminado das concentrações urbanas, a água com seus minerais nem sempre metabolizáveis, o stress, o abuso de álcool, tabaco, carnes, remédios, drogas, excitantes, o contato com elementos tóxicos no lugar de trabalho ou em casa, são todos fatores que contribuem para o excesso de concentração de toxinas no organismo, mas a causa principal encontra-se nos alimentos do mundo contemporâneo. Os resíduos de agrotóxicos nos vegetais, de hormônios e antibióticos em carnes e ovos,
46 de químicos utilizados para processar alimentos como, por exemplo, para branquear o açúcar, a farinha, o sal, de conservantes nas carnes frias e nos produtos em lata e em garrafa, os corantes e sabores artificiais, as vitaminas sintéticas adicionadas que o organismo não metaboliza, etc. Outro fator que contribui para a intoxicação do nosso corpo é comer de novo quando não se tem ainda completada a digestão e comer quando irritado ou ressentido. Isto transforma tudo aquilo que está no estômago em sustância tóxica, uma sobrecarga de trabalho para o sistema de eliminação. A mesma coisa acontece quando ingerimos alimentos que precisam de tipos diferentes de digestão como, por exemplo, comida cozida e fruta.32 Frente à mistura de alimentos não compatíveis os organismos mais sensíveis reagem imediatamente, apresentando sintomas como azia, peso, gases, sentir de novo um sabor de algo já ingerido, fezes soltas, etc. É importante compreender que, nos organismos das pessoas que têm uma digestão ótima (dos quais se diz que podem digerir até as pedras), mesmo quando não se manifestam os inconvenientes mencionados, apresenta-se igualmente a acumulação de toxinas resultante da mistura inadequada. É de extrema importância a mente ( bom astral) de quem prepara os alimentos, por isso a comida da mãe, se feita com amor, nos faz bem. As atitudes, emoções e pensamentos de quem trabalha na cozinha são absorvidas pelos alimentos e recebidas por aqueles que os consomem. O habito de abençoar a comida com gratidão ajuda enormemente a purifica-los, sintonizando as freqüências dos alimentos com as freqüências dos nossos corpos. O acúmulo das substâncias tóxicas debilita o sistema imunológico e, conseqüentemente, o organismo não será capaz de resistir à presença de elementos patogênicos. Compreender que a toxemia é a causa fundamental de todas as doenças, permite definir claramente o caminho até a saúde: favorecer a eliminação dos venenos e fortalecer o sistema natural de imunidade, introduzindo no corpo os alimentos capazes de fornecer as substâncias nutrientes necessárias para seu bom funcionamento. Ou citando Hipócrates: Doenças atacam as pessoas não como um raio em céu azul, mas são conseqüências de contínuos erros contra a Natureza. ALIMENTOS CRÚS
Ernst Bauer
Tenho 85 anos. Exerço a medicina há vinte anos em Arosa, Suíça. Meu pai era médico rural e conheci os limites da medicina convencional convivendo com doenças crônicas já na minha juventude. De constituição bastante frágil, procurava ampliar as possibilidades da medicina convencional com métodos alternativos. Hoje, considero alimentação e jejum os mais importantes. O famoso médico suíço, Dr. Max Bircher-Benner (1867-1993), ouviu falar dos incríveis efeitos da alimentação crua. Experimentou e ficou perplexo com o resultado. Naquela época, todas as crianças com doença abdominal morriam. A clínica pediátrica do Hospital Universitário de Zurique encaminhou quatro crianças ao Dr. Bircher-Benner. Retornaram curadas. Sua alimentação consistia, principalmente, de bananas frescas, depois substituídas por maçãs frescas, com o mesmo resultado. Também as crianças diabéticas foram beneficiadas com uma dieta exclusiva de frutas frescas. O Dr. Bircher-Benner apresentou ao Dr.Joseph Evers, na Alemanha, três pacientes que ficaram livres de esclerose múltipla, uma doença considerada incurável. O Dr. Evers começou, então, a tratar pacientes portadores de esclerose múltipla e outras doenças consideradas incuráveis, com resultados surpreendentes. Em reunião da Associação Alemã de Neurologia, o Dr. Evers apresentou suas radiografias e a estatística, mostrando que após a alimentação com frutas e verduras frescas no período de um ano 94% dos portadores de esclerose múltipla foram curados. O Dr. Evers, falecido em 1975, não utilizava medicamentos, somente alimentação. Em seu livro Warum Evers-Diät? (Porque a dieta Evers?), ele afirma: O sucesso é a melhor prova de que uma teoria está correta. O Dr. Honekamp, diretor clínico de uma clínica psiquiátrica alemã, documentou, em seu livro sobre a cura de doenças mentais com produtos naturais, como conseguiu curar pela alimentação crua, com poucas exceções, os pacientes internados em sua clínica. Entretanto, ele mostrou que a esquizofrenia crônica só pôde ser curada após quatro anos. Tudo foi esquecido até recentemente, quando o físico Fritz Popp descobriu que os nutrientes vivos irradiam fótons. Essas pequenas partículas de luz aparentemente protegem o sistema imunológico e destroem células cancerígenas. Quando aquecemos os alimentos vivos, a irradiação se torna muito forte e depois cessa — os alimentos estão mortos. No livro Biologie des Lichts (Biologia da luz), publicado em 1984, ele descreve os princípios da irradiação extremamente fraca das células. Uma enfermeira do hospital da Universidade de Zurique estava morrendo. Anos antes, haviam-lhe retirado um tumor maligno (câncer) da mama e mais tarde, apareceram metástases no fígado. Quando o tumor reapareceu por uma terceira vez, após duas quimioterapias, acreditavam que nada mais poderia ser feito. Era Natal e seus amigos vieram despedir-se dela. Uma amiga lhe falou da alimentação crua e logo trouxe frutas e hortaliças frescas. No dia seguinte, a enfermeira já pôde deixar a alta dose de morfina que estava tomando contra as dores e levantar-se. A cada dia, ficava de pé durante mais tempo. Como podemos explicar este efeito imediato sobre tumores malignos? A pesquisadora em oncologia, Virginia Livingston, de San Diego, EUA, descreve em seu livro The Conquest of Cancer (A conquista do câncer) que os alimentos vivos, as frutas e as hortaliças contêm um ácido, um sub-produto da vitamina A, que também é produzido no fígado. Essa substância freia o câncer, mas é sensível ao calor. 32
Ver COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS
47 Cenouras cozidas no vapor só contêm 1% a 2% da quantidade do ácido que as cenouras cruas contêm. Recomendo aos pacientes em minha clínica — e eu mesmo me alimento desta forma: Comer apenas o que nasce na natureza. Disso, só comer aquilo que temos vontade, apenas na quantidade que o corpo pede e quando sentimos fome. Consumir os alimentos assim como a natureza nos oferece, sem misturar, sem temperos, sem aquecer. Sempre que possível, comer os alimentos isentos de agrotóxicos e adubos químicos. Como podemos saber se uma fruta é saudável ou prejudicial? Só nosso instinto pode nos dizer isso. Cada ser vivo tem sua voz interior, inclusive as bactérias e os vírus. O ser humano é o único ser vivo que não segue sua voz interior, nós nos sentimos superiores. Porém, se não seguimos esta voz, surge o efeito contrário, o vício. O adulto é viciado no fumo, em alimentos desnaturados, cozidos etc. Após um jejum, estes vícios desaparecem. O instinto, a voz interior, está de volta, como em um recém-nascido. Se comemos alimentos cozidos, há um aumento dos glóbulos brancos após a refeição — como se tivéssemos ingerido veneno. Nosso sistema imunológico, neste caso, está ocupado de manhã até a noite enfrentando os tóxicos que introduzimos com a alimentação aquecida, em vez de se defender contra germes e destruir células cancerígenas. Ao dar alimentação cozida para animais selvagens, saudáveis — como fizeram Mac Carrison na Inglaterra e o Prof. Kollath na Alemanha — estes adoecem com nossas doenças da civilização e morrem. Se acrescentamos vitaminas da farmácia, morrem alguns dias mais tarde. Entretanto, se os colocamos em liberdade para que voltem a se nutrir com alimentos vivos, seguindo o seu instinto, eles se recuperam. O mais interessante: animais, antes dóceis, tornam-se agressivos com nossa alimentação desnaturada e se agridem. Palestra apresentada durante o Congresso Vegetariano em Widnau, Suíça, 1999 Em Pitkin, Colorado, 500 prisioneiros aram por um regime isento de alimentos nocivos e receberam refeições compostas de alimentos naturais. Um estudo mostrou que, desde sua liberação até o fim do estudo, nenhum prisioneiro teve problemas com a lei. Em Doughty, Geórgia, todo ofensor juvenil a por um teste bioquímico e recebe suplementos nutricionais para ajudar a corrigir qualquer desequilíbrio químico. A criminalidade juvenil quase parou — uma agradável exceção à tendência em muitas comunidades americanas. Em Cuyahoga Falls, Ohio, 600 criminosos receberam educação nutricional e começaram uma dieta que enfatiza refeições leves, cereais integrais, frutas e hortaliças frescas. 89% deles não cometeram outro crime. É pura verdade que má nutrição e mau comportamento estão intimamente ligados. Entretanto, as pessoas que dirigem o milionário sistema de justiça criminal americano estão apenas começando a acordar para esse fato. Estão sendo despertadas por um pequeno grupo de homens e mulheres conscientes de que nenhuma abordagem de reabilitação criminal, assistência social, psicoterapia, terapia de grupo, psiquiatria, treinamento acadêmico e vocacional pode funcionar a menos que tenha o e de uma boa alimentação. Alex Schauss nos contou que dos quase dois milhões de criminosos na prisão, mais de 70% já estiveram presos antes, portanto, algo tem que estar errado com o modo de reabilitação da maioria dos criminosos. Schauss é um ex-oficial da Comissão de Treinamento da Justiça Criminal do Estado de Washington. Ele supervisionou o treinamento dos oficiais encarregados da liberdade condicional e da liberdade assistida (os homens que lidam com criminosos fora da prisão). Para mantê-los do lado de fora, Schauss elaborou um curso chamado Química corporal e comportamento delinqüente. O curso abrange informações detalhadas sobre saúde, incluindo alimentação, vitaminas, minerais, estresse, alergias a alimentos e exercícios físicos, que o oficial rea ao ofensor. Será que este tipo de abordagem pode realmente amolecer um criminoso insensível? Nenhum oficial me procurou e disse que esta abordagem não funciona. E se não funcionasse eu estaria sabendo disso, disse Schauss. Estudos confirmam essa afirmação. Veja também o livro de Alexander Schauss e o artigo Aspectos genéticos e bioquímicos da criminalidade. UMA EXPERIÊNCIA NO TAITI
Edmond Bordeux Székely
A minha maravilhosa expedição ao Taiti nasceu do interesse por uma doença muito temida na antigüidade: a lepra. Havia estudado esta doença e os métodos utilizados pelos essênios. Sua cura era baseada em uma combinação de jejum, água, plantas e de alimentos naturais. Queria experimentar esses métodos, que considerava eficazes. Meu único problema era encontrar um leprosário onde pudesse colocar em prática minhas idéias com toda liberdade. Descobri uma colônia de leprosos em Orofara, no arquipélago do Taiti, na Polinésia sa, ao sul do Oceano Pacífico. Encontrei uma situação realmente horrível. Embora o Taiti tenha clima tropical e no norte da França esteja nevando no inverno, esses pobres doentes estavam sendo tratados de acordo com manuais publicados no norte da França. Isso quer dizer, uma dieta exclusivamente de alimentos enlatados. Como encontrei uma quantidade enorme de latas, a primeira coisa foi organizar uma brigada chamada de lançadores de latas. amos um dia inteiro arremessando as latas no oceano! Em seguida, tive que falar com os parentes dos leprosos, que vinham visitá-los regularmente. Pedi que trouxessem frutas e verduras frescas nas visitas. As famílias ficaram muito contentes, sentindo finalmente uma possibilidade de participarem do tratamento. E, mais importante, pela primeira vez sentiram esperança. Encontrar os alimentos necessários não era problema naquela ilha viçosa havia uma grande variedade de frutas e vegetais.
48 O método de tratamento usado estava tão ultraado quanto a comida enlatada e ainda davam injeções com azul de metileno, que obviamente não faziam efeito. Por isso, introduzi um jejum, banhos de sol, exercícios na água e uma alimentação inteiramente crua, aplicando exatamente os métodos que os antigos essênios usavam. Os meus pacientes se adaptaram ao novo regime sem incidentes, com uma exceção. O obstáculo surgiu quando tentei introduzir exercícios. A doença causa um estado de terrível letargia e as enfermeiras se queixavam que não havia meio de persuadir os doentes a fazerem os exercícios prescritos. Encontrei a resposta, olhando pela janela para um lindo riacho. Reuni alguns auxiliares musculosos e literalmente jogamos todos os doentes dentro do riacho! Obviamente eles protestaram, a água no riacho estava fria, mas os meus auxiliares não os deixaram sair. Não havia outra saída a não ser mover braços e pernas; quanto mais se mexiam, menos desagradável era a temperatura da água. Após alguns dias desse balé compulsório na água, eu conseguia organizar exercícios sistemáticos. Eles estavam se habituando a movimentar-se e, na realidade estavam gostando de fazer exercícios pela primeira vez em muitos anos. Não ou muito tempo para que a minha adaptação do método essênio começasse a causar uma grande melhoria nos leprosos. Onde havia mutilações, só pudemos evitar que a doença progredisse. Entretanto, na grande maioria dos casos, houve melhoria espetacular e até cura. Na ilha havia um excelente fotógrafo e tiramos um grande número de fotografias das diferentes fases da melhoria gradativa. Essas fotos ilustram os resultados maravilhosos conseguidos pelos métodos essênios de cura natural. Edmond Bordeaux Székely é descendente de Csoma de Körös, filólogo que há 150 anos compilou a primeira gramática da língua tibetana, um dicionário inglês-tibetano e escreveu a famosa obra Asiatic Researches. Dr. Edmond recebeu o Ph.D. pela Universidade de Paris e outros títulos das universidades de Viena e Leipzig. Conhecido filólogo em sanscrito, aramaico, grego e latim, ele falava dez línguas modernas e é autor de mais de 80 livros publicados em muitos países sobre filosofia e culturas antigas. Suas publicações sobre os essênios e a vida biogênica atraíram interesse mundial. Em 1928 fundou a Sociedade Internacional Biogênica com Romain Rolland, prêmio Nobel de Literatura. Teoria metabólica da lepra A aventura de Edmond Székely ilustra estudos que foram publicados mais tarde pelo Dr. Meny Bergel, então Diretor do Instituto de Investigações Leprológicas em Rosario, Argentina. Em 1982, Professor Bergel publicou o estudo analítico Lepra (A Doença de Hansen ) não é uma doença infecciosa e, em 1991, publicou a Teoria Metabólica de la Lepra. Nesses estudos, Dr. Bergel expõe seu conceito da lepra como doença de origem não infecciosa — nem produzida pelo bacilo de Hansen, mas metabólica, causada por uma alteração nos processos de auto-oxidação no organismo humano. Em resumo, ele mostra o perfil metabólico do hanseniano como sendo o seguinte: níveis baixos de vitamina E, vitamina A, colesterol total, ácido linoléico, ácido alfa linoléico, prostaglandina E 2, selênio e zinco. Nível alto de colesterol HDL. EFEITOS DA TEMPERATURA SOBRE A VIDA
Reverendo George Malkmus
Depois de eu ter recebido o diagnóstico de câncer do cólon, em 1976, o evangelista Lestor Roloff me aconselhou a mudar meus hábitos alimentares, da alimentação americana padrão (baseada no consumo de carne), consumida no mundo inteiro, para a alimentação com alimentos vivos, a alimentação da Bíblia, descrita em Gênesis 1:29. Comecei a melhorar quase que imediatamente! Após um ano da nova alimentação, o meu tumor, do tamanho de uma bola de beisebol, havia desaparecido, assim como todos os meus outros problemas físicos. Esta experiência foi o começo de uma procura que continua até os dias de hoje (27 anos depois), estudando tudo o que posso sobre esse corpo físico que Deus me deu e como conquistar e manter boa saúde. Minha busca pelo conhecimento da saúde perfeita tem sido muito interessante e, às vezes, difícil, embora as bases tenham sempre sido simples, bem definidas e seguras. Desde o início de minha busca, aprendi que meu corpo é um organismo vivo, composto de células vivas, criado por Deus para ser nutrido com alimentos vivos (crus). Portanto a alimentação com alimentos vivos, a alimentação em Gênesis 1:29, que Deus deu à humanidade desde o início, condizia perfeitamente com aquilo que eu estava aprendendo e fazia muito sentido. Me dei conta também, que todo animal selvagem criado por Deus, que seja carnívoro ou vegetariano, consumia seus alimentos em sua forma natural, crua, desde a criação. Eu quero falar com vocês da temperatura dos alimentos que ingerimos, porque a temperatura pode fazer a diferença entre vida e morte. Notem que, nos parágrafos anteriores, enfatizei as palavras vivo e cru. Entre todas as coisas que aprendi nos últimos 27 anos, nada foi mais importante do que saber se os alimentos que eu como estão vivos (crus) ou mortos (cozidos). A temperatura de nosso corpo é de aproximadamente 37ºC. Se a temperatura de algum ente querido sobe acima de 40ºC, ficamos muito preocupados e com razão. À temperatura de 42ºC, as células do nosso cérebro começam a morrer e, quando a temperatura interna chega a 43ºC, a pessoa geralmente morre. Em 2001, Korey Stringer, um jogador americano de críquete, desmaiou durante o treinamento. A temperatura do seu corpo estava em 43ºC. Na manhã seguinte, ele morreu da insolação. Muitas vezes, em meus seminários, eu conto a história verdadeira de duas mães que deixaram seus filhos no carro, em um dia quente e ensolarado de verão. Quando a primeira mãe correu com o filho para o hospital, a sua temperatura interna estava em 42º, a criança sobreviveu, mas sofreu danos cerebrais permanentes. A segunda mãe encontrou seu filho
49 inconsciente, porém ainda respirando. Correu para o hospital, onde foi constatado que a temperatura interna da criança estava em 43ºC e esta criança morreu. Por que estou lhes contando essas histórias tão tristes? Porque da mesma forma como a temperatura afeta a vida do corpo humano, a temperatura também afeta a vida dos alimentos que comemos. Na temperatura de aproximadamente 42ºC, a força vital dos alimentos começa a desaparecer e as enzimas começam a morrer. Na temperatura de aproximadamente 50ºC toda a atividade das enzimas cessa e o alimento morre. Em outras palavras, o calor destruiu a sua força vital. Lembre-se que o seu corpo é um organismo vivo, composto por células vivas, criadas por Deus para serem nutridas por alimentos vivos (crus). A alimentação que Deus deu à humanidade, em Gênesis 1:29, foi uma alimentação viva, de alimentos crus. A base da Alimentação Aleluia é consumir a maioria dos nossos alimentos na sua forma natural, crua, viva, como fornecida pela natureza. Esta é a chave para a vida física. Fonte: Revista “Back to the Garden” publicada por Hallelujah Acres www.hacres.com CÂNCER – DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL
Câncer é uma doença clássica de deficiência nutricional. Quando você examina o estilo de vida de um doente com câncer, durante os anos antes do diagnóstico, você encontra, quase invariavelmente, uma série de fatores prejudiciais. Essas pessoas comeram muito mais alimentos cozidos e industrializados do que alimentos naturais, frescos e crus e comeram muito açúcar e doces. É importante salientar que alimentos crus são essenciais para a prevenção do câncer. Alimentos crus e suplementos naturais permitiram que eu (e outros) superássemos o câncer do colo. Recebia nutrição ótima e oxigênio adicional para o meu organismo. Alimentos cozidos, industrializados, não contêm oxigênio. A água fervida para preparar chá ou café, ou simplesmente beber para aquecer o corpo, também não contém oxigênio. Entretanto, o oxigênio é necessário para evitar que as células se tornem anaeróbicas ou radicais. As células do câncer só proliferam onde não existe oxigênio. Se nós não respiramos profundamente ar fresco e puro a cada dia, se não comemos alimentos crus que contêm oxigênio, se não recebemos oxigênio da água pura estamos vulneráveis a câncer e outras doenças degenerativas. Elizabeth Baker, autora de sete livros famosos nos EUA. Em Appleton, Wisconsin uma revolução ocorreu na Escola Alternativa Central. As crianças agora estão comportadas, os corredores não estão agitados e até os professores estão felizes. A escola estava fora do controle, crianças escondiam armas e problemas de disciplina inundavam o gabinete do diretor. Mas a partir de 1997 esta situação caótica mudou. Em 1997 um grupo particular chamado Fornos Naturais começou a estabelecer um programa de alimentação saudável. Sanduíches, batata frita, e burritos foram substituídos por saladas frescas, vegetais preparados com receitas antigas, e pão totalmente integral. Frutas frescas foram adicionadas ao cardápio. Chegou água boa para se beber. As máquinas de venda de comida foram retiradas. Conforme relatado no folheto chamado Fatos Puros, as notas melhoraram, ausências não são mais um problema, os argumentos são raros, e os professores podem gastar seu tempo ensinando. A diretora LuAnn Coenen, que preenche o relatório anual com o estado de Wisconsin, viu-se com resultados incríveis desde 1997. Todo ano. Mary Bruyette, uma professora, declara, Eu não tenho que lidar diariamente com problemas de disciplina. Eu não tenho interrupções na aula ou dificuldades com comportamento dos alunos que eu vivenciei antes de ter começado o programa de alimentos. Um aluno afirmou: Agora que eu posso me concentrar eu acho que é mais fácil me entender com as pessoas. Comer alimentos saudáveis aumenta a concentração. A Diretora Coenen afirma: Eu não posso comprar o argumento que é mais caro para as escolas prover uma boa nutrição para seus alunos. Eu descobri que um custo reduzirá o outro. Eu não tenho vandalismo. Eu não tenho resíduo. Eu não preciso de alta segurança. Em uma escola de ensino médio vizinha, um novo programa de alimentos está sendo implantado. Um professor de lá, Dennis Abram, relata: Eu ensino aqui há mais de 30 anos. Eu vejo as crianças este ano mais calmas, mais fáceis de conversar. Eles simplesmente parecem mais racionais. Eu tinha pensado em me aposentar este ano e basicamente eu decidi ensinar mais um ano--- eu estou me divertindo muito. Fatos Puros, o folheto que conta esta história, é publicado por uma organização não lucrativa chamada Associação Feingold que existe desde 1976. Parte do seu objetivo é gerar consciência pública dos efeitos dos alimentos e aditivos sintéticos no aprendizado e problemas de saúde. O programa é baseado numa dieta que elimina cores sintéticas, sabores sintéticos e conservantes BHA, BHT e TBHQ. Trinta anos atrás havia um Dr. Feingold. Seu trabalho de descoberta foi um avanço revolucionário. As descobertas de Feingold foram logo descartadas pelo cartel médico, já que estas descobertas ameaçaram os remédios quimioterápicos e conceitos de doença-modelo da assistência médica moderna. Mas os seguidores de Feingold mantiveram seu trabalho vivo. Se o que aconteceu em Appleton, Wisconsin, fosse feito em muitas outras comunidades através da América, talvez as corporações ávidas que invadem o espaço da escola com suas máquinas de venda e lanches ficariam para trás e talvez ADHD ( transtorno do desenvolvimento neurocomportamental, causado principalmente pela co-existência de problemas de atenção e hiperatividade) se transformasse num dinossauro. E talvez o quimioterápico Ritalin será visto como apenas outro produto químico tóxico que foi adicionado aos corpos das crianças numa tentativa enlouquecida de colocar uma tampa no comportamento que, em parte, foi o resultado de uma subversão do fornecimento de alimentos. Para aqueles leitores que nos pedem soluções aos problemas dizemos que aqui está a verdadeira solução. Ajude estes grupos. Envolva-se, encare o desafio. As companhias de
50 medicamentos não estão fazendo isto. Elas estão ocupadas calculando o tamanho de seus mercados potenciais. Estão construindo oleodutos químicos nas mente e corpo dos jovens. Toda grande revolução começa com um o. Vozes como Forno Naturais e a Associação Feingold fizeram fortes cortes na grande rocha da ignorância e avareza. TRATAMENTO COM ALIMENTOS CRÚS
Dra. Kirstine Nolfi
Antes que eu desse conta da importância dos alimentos crus, minha atitude era exatamente a mesma de outros médicos: tratava dos sintomas da doença, sem pensar na prevenção. No futuro, encontrar meios de prevenção, muito mais do que fazemos hoje, deveria ser dever da profissão médica ao invés de tentar curar quando já é tarde. Adotei uma alimentação exclusivamente crua porque fiquei gravemente doente. Tive câncer da mama. A doença, é claro, havia sido precedida de má nutrição e maus hábitos durante doze anos de formação hospitalar. Inicialmente, descobri um pequeno nódulo no seio direito. Cansada e sem ânimo, não prestei muita atenção ao nódulo até cinco semanas mais tarde. Descobri que estava do tamanho de um ovo de galinha. Havia crescido aderindo à pele, um sinal característico do câncer. Como médica, estava suficientemente bem informada para não querer me submeter ao tratamento geralmente usado nesses casos. Lembrei, então, de ar para uma alimentação 100% vegetariana crua. Parti em busca da natureza. Vivi durante algum tempo em uma pequena ilha. Tomava banhos de sol durante várias horas por dia, dormia em uma barraca e tomava banhos de mar. Alimentei-me exclusivamente de frutas e hortaliças cruas. Mais tarde, introduzi esse hábito de vida no sanatório Humlegaarden. Após dois meses, comecei a melhorar. O nódulo foi regredindo e minhas forças voltaram. Aparentemente, estava curada e me sentia muito bem. Após um ano de boa saúde, persuadida pelo Dr. Hindhede, tentei voltar, a título de experiência, a uma alimentação vegetariana que incluía 50% de alimentos vegetais cozidos. Não deu outra. Após alguns meses, comecei a sentir uma dor aguda no seio onde o tumor havia aderido à pele. A dor aumentou e percebi que o câncer estava crescendo novamente. O câncer voltara devido aos alimentos cozidos. Mais uma vez, voltei à alimentação crua. A dor diminuiu rapidamente e eu me senti menos cansada. Como médica, achei que deveria usar a experiência adquirida para ajudar outras pessoas doentes. Sob minha iniciativa, foi criada uma sociedade anônima que comprou a propriedade Humlegaarden. Bem adequada ao meu propósito, ela foi adaptada como sanatório onde todos os doentes e funcionários seguiam somente a alimentação crua. Alimentos crus são alimentos vivos Por que será que a alimentação 100% crua exerce um efeito tão benéfico para as pessoas que a adotam? Em primeiro lugar, isso ocorre porque o alimento cru é um alimento vivo, tal como nos oferece a Natureza. É somente a planta, com suas finas folhas verdes abertas, que consegue absorver a luz solar e transformá-la em raízes, tubérculos, frutas e sementes. Por isso, tanto homens como animais usam as plantas para proporcionar energia solar ao seu organismo. Chamo os alimentos crus de alimentos vivos, ao contrário dos alimentos cozidos, que considero alimentos mortos. Devemos cuidar para que os alimentos não contenham substâncias que contrariam a química do organismo, para que os resíduos não fiquem retidos por muito tempo e apodreçam no intestino grosso. Portanto, o melhor alimento é totalmente natural, que não ou por nenhum tipo de processamento. É preciso acrescentar que o alimento vivo é muito mais fácil de digerir. Os alimentos crus ajudam e fortalecem o organismo de todas as maneiras porque contêm enzimas, elementos vivos básicos e vitaminas que se combinam de forma natural, dissolvendo e eliminando as toxinas. Toda pessoa sensata percebe que nossa alimentação atual é muito destrutiva. É a causa mais comum e mais grave das doenças físicas e psicológicas e da degeneração constitucional do organismo. Precisamos buscar hábitos de vida e alimentação mais saudáveis, se queremos viver melhor agora e no futuro. Não podemos nos contentar, fazendo concessões, quando a vida e a saúde estão em jogo. Precisamos adotar a única solução correta: uma alimentação 100% crua. As frutas secas não são tão boas quanto as frescas. Na primavera de 1946, recebemos algumas frutas secas (uvas-a, tâmaras, ameixas e figos). Pensei que não faria mal incluí-las na minha alimentação, mas estava errada. Essas frutas haviam sido tratadas com produtos químicos a fim de preservá-las e dar-lhes melhor aspecto. Depois de consumi-las durante três ou quatro meses, comecei, de repente, a sentir dores intensas no tecido da mama e descobri um pequeno nódulo no seio direito, no exato lugar do câncer anterior. Voltei a comer apenas alimentos frescos e crus e o nódulo desapareceu. Os alimentos frescos crus contêm o máximo valor nutritivo, não podendo ser aumentado nem melhorado. Esquentar, secar, armazenar, fermentar e conservar reduz e destrói o valor nutritivo. As hortaliças cozidas têm pouco sabor; é preciso fazer alguma coisa para torná-las saborosas. Misturamos vários alimentos, acrescentamos sal, açúcar, condimentos e manteiga. Também removemos o germe e o farelo do trigo, polimos o arroz, refinamos o açúcar, descascamos as frutas e as batatas e raspamos as cenouras. Carnes, peixes, ovos e queijos fornecem um grande excesso de proteína animal. Bebidas à base de café, cacau e chá preto contêm estimulantes tóxicos. Além disso, conservamos alimentos com produtos químicos, ácido benzóico, ácido salicílico, salitre, ácido bórico e ácido sulfúrico, para que não deteriorem e tenham boa aparência. Também o uso de medicamentos está aumentando cada vez mais. Tomamos calmantes, soníferos, sedativos e laxantes, todos eles são produtos tóxicos e estranhos ao organismo.
51 Resultado da alimentação viva Vamos abordar por um instante a maneira como essa alimentação age sobre diversas doenças. A ação depende da idade do doente, da intoxicação, do enfraquecimento e da deterioração de sua constituição, devido a uma alimentação nociva e maus hábitos. De forma geral, haverá um efeito curativo sobre quase todas as doenças, quer sejam adquiridas durante nossa vida ou devidas a predisposições hereditárias, se o organismo estiver razoavelmente bem e conseguir se beneficiar de uma alimentação exclusivamente crua. Percebi, também, que os doentes que se submetem totalmente à alimentação crua perdem, aos poucos, a vontade de fumar. Quanto mais cedo adotarmos uma alimentação vegetariana crua, mais cedo seus benefícios se farão sentir. As mulheres que adotam uma alimentação crua durante a gravidez sentem-se melhor. O parto é rápido e quase sem dor; o bebê sadio, forte e ágil, coopera. Os alimentos crus produzem leite bom e abundante, durante todo o primeiro ano, se a mãe continuar comendo alimentos crus. Após poucos meses, ela pode começar a dar para o bebê um complemento de frutas e hortaliças, raladas na quantidade que ele pede. Entretanto, nunca deve dar frutas e hortaliças em uma mesma refeição. Mesmo a criança que ainda não nasceu pode ser prejudicada pela má alimentação da mãe, porque é nutrida pelo seu sangue enfraquecido. Assim, existem condições que favorecem a doença e o bebê já nasce fraco. Após o parto, sua saúde deteriora, principalmente quando o leite materno é de qualidade e quantidade insuficientes. Dessa forma, no mundo civilizado, as crianças nascem fracas — algumas mais, outras menos — e a humanidade entra em estado de degeneração. E quanto aos idosos ou aos doentes que adotaram essa alimentação tarde demais? O que podem esperar? Todos podem se beneficiar da alimentação vegetariana crua. As pessoas precisam ser pacientes, mostrar energia e estar muito motivadas. Precisam, também, descansar bastante, principalmente no início. Os primeiros dias podem ser sofridos, até que estejam acostumados com essa alimentação e hábitos de vida diferentes. Logo, porém, sentirão uma melhora. O intestino funcionará regularmente, o que para muitos é um grande estímulo. A alimentação crua exerce seu efeito benéfico sobre todas as formas de reumatismo e artrite reumática, quando essas doenças ainda não atingiram um estado muito avançado. Constatamos o efeito benéfico sobre as doenças causadas por excesso de ácido úrico, sobre a psoríase, enxaqueca, pedras na vesícula, rins e bexiga. Quase todas as doenças da pele são curadas com bastante rapidez. Queda de cabelo, seborréia e caspa desaparecem. As infecções melhoram ou são curadas. A alimentação totalmente crua também pode beneficiar casos de câncer e de patologias em estágio terminal. Pode aliviar a dor e prolongar a vida. Quando o câncer é tratado a tempo, é possível obter uma remissão durante muitos anos. O tratamento com alimentos crus precisa ter início assim que o câncer é detectado e precisa ser seguido rigorosamente. Seria muito importante que os médicos adquirissem mais conhecimento nesse campo. Médicos dinamarqueses e estrangeiros ficaram por algum tempo em Humlegaarden e pam sua experiência em prática com seus clientes. A alimentação viva na prática Para concluir, algumas palavras sobre as condições práticas e o uso diário de alimentos crus. É indispensável que os alimentos sejam orgânicos. Por isso, sentimos a necessidade de introduzir uma horta orgânica. Da mesma forma, o solo, muito adubado com adubo químico, corre o risco de se tornar tão doente quanto o homem — com excesso de acidez, superalimentado, dele brotam plantas doentes, inadequadas para o consumo humano. Cerca de mil doentes am por Humlegaarden a cada ano. Tanto os doentes como os funcionários vivem exclusivamente de alimentos não cozidos e, de acordo com nossa experiência, uma dieta de transição não é necessária. A alimentação varia de acordo com as estações do ano e consiste de três refeições diárias. Fazemos uma refeição de frutas pela manhã e à noite e uma refeição de hortaliças ao meio-dia. Nunca misturamos frutas e hortaliças. Se o estado do doente permitir, os alimentos crus são servidos inteiros; se não, são ralados pouco antes da refeição. Uma vez ralados ou cortados em pequenos pedaços, os alimentos perdem seu teor de vitaminas. Os alimentos precisam ser cuidadosamente mastigados, de preferência até que se tornem uma papa. Mesmo aqueles que forem ralados devem ser bem salivados. Os oleaginosos fornecem um bom complemento. A refeição vegetal consiste de folhas verdes, raízes e tubérculos. Todas as frutas são ingeridas com casca. No caso de doenças como gastrite e úlcera gástrica, é preciso tomar cuidado no início. Se a alimentação crua for associada a hábitos de vida saudáveis, muita coisa vai melhorar. As doenças, pouco a pouco, serão prevenidas. A obesidade se tornará uma raridade. A vida será alegre para as pessoas saudáveis. O trabalho doméstico vai se reduzir pela metade — e as horas de lazer adicionais serão uma fonte de alegria para todos. Veremos mais pessoas com o corpo esbelto, o porte ereto, o andar flexível, a pele fresca, os dentes brancos e fortes, e os cabelos vigorosos. Com o corpo saudável, nossos pensamentos negativos se transformarão em pensamentos positivos e contribuirão para o grande progresso cultural que o mundo aguarda ansiosamente. Só então valerá a pena viver! Dra. Kirstine Nolfi, famosa médica dinamarquesa, falecida aos 66 anos, em 1967, descreveu suas experiências com os alimentos vivos em uma pequena brochura traduzida para varias línguas e está disponível em português na TAPS (Temas atuais na promoção da saúde). ENZIMAS
Dr. Paul Kouchakoff
As enzimas existem apenas nos alimentos crus e não nos alimentos cozidos e são mais importantes para a nossa saúde do que vitaminas, minerais e aminoácidos. São também essenciais para
52 manter a limpeza interna do corpo. As enzimas são catalisadores de todas as reações químicas do organismo. Sem eles, não há divisão celular, funcionamento do sistema imunológico, produção de energia nem atividade cerebral. Existem duas variedades de enzimas no nosso organismo, enzimas metabólicas e enzimas digestivas. Produzimos mais de 100 000 enzimas diferentes, cada qual com a sua tarefa. Os alimentos crus têm exatamente a perfeita mistura de enzimas digestivas para serem absorvidos completamente, estes são chamadas de enzimas alimentícias. A natureza na sua interminável perfeição faz com que todos os alimentos, quer seja a carne, fruta ou vegetal, se decomponham e voltem para a terra de onde vieram. Mas cozinhar a nossa comida acima dos 45ºC destrói as enzimas, deixando ao organismo o trabalho de produzi-las para ajudar a digestão. Há muitos problemas derivados desta destruição de enzimas. Primeiro, o organismo não consegue produzir enzimas na proporção necessária para metabolizar a comida como as enzimas naturais contidas nos alimentos crus. Isto resulta na criação de gorduras parcialmente digeridas, proteínas e amidos que entopem os intestinos e artérias. Os esquimós são um verdadeiro exemplo do que foi dito. Esquimó significa quem come cru. Vivendo durante séculos com uma dieta de óleo de baleia e foca, os esquimós não têm esclerose arterial. Não tiveram quase nenhuma doença de coração ou ataques, ou tensão arterial alta. A doutrina nutricional instituída prediria uma alta incidência destas doenças, mas até óleo de baleia cru pode ser digerido completamente se não for cozido e ter suas enzimas destruídas. Mas uma vez aquecido, o óleo mais fino, a temperaturas superiores a 45%, não poderá ser digerido completamente. Mais importante: está demonstrado que o organismo produz uma quantidade de enzimas de forma finita ao longo da vida. Cada refeição cozida vai obrigar a mais produção de enzimas, o que esvazia a nossa reserva finita. Uma refeição viva não causa este esgotamento. Isto pode explicar porque uma pessoa de 85 anos tem só um terço da produção de enzimas que outra de 18 anos. Envelhecer não é mais do que ficar sem enzimas. As células param de multiplicar-se, o sistema imunológico falha e não consegue vencer os desafios como vencia quando era jovem. A nossa reserva de enzimas é empobrecida durante uma vida com comida cozinhada. Em 1930 o Dr. Paul Kouchakoff descobriu que quando comemos comida cozida o organismo ataca-a com leucócitos, glóbulos brancos, que são a pedra angular do sistema imunológico. Estas células trazem enzimas á comida cozinhada na tentativa de a decomporem e livrarem-se dela. O organismo na realidade trata os alimentos cozinhados como um invasor estranho. Não há produção de leucócitos quando se come comida viva. É um tremendo fardo para o organismo produzir leucócitos e enzimas. O pâncreas dos seres humanos e animais domésticos é em média o dobro em peso do pâncreas dos mamíferos que vivem na natureza. Este é o resultado direto do trabalho excessivo que criamos para produzirmos enzimas. Não é de irar que nos sintamos tão cansados depois de uma refeição cozinhada. Na realidade queimamos cerca de metade das calorias que ingerimos só para as digerir. Na natureza os mamíferos vivem entre oito e dez vezes o seu tempo de maturação. Os seres humanos, animais domésticos e criados em cativeiro que comem comida cozinhada só vivem quatro vezes o tempo de maturação. No famoso estudo Pottinger sobre gatos, foi demonstrado que comida cozinhada resulta em vidas mais curtas, anormalidades congênitas e eventualmente, perda da capacidade reprodutiva. Experiências em laboratório comprovaram que ratos alimentados a cru viveram 50% mais tempo do que outros alimentados a alimentos cozinhados. Incrível como os animais na natureza conservam a sua reserva de enzimas. Se dermos a um esquilo uma noz crua, ele não a come imediatamente, mas guardaa, enterrando-a e só a comerá quando a noz germinar. Há sensores nos narizes dos esquilos que conseguem identificar uma noz germinada. Crua e não germinada a noz tem inibidores de enzimas que impedem que esta seja digerida. Só quando germina os inibidores são desativados. Os fótons Hoje sabemos que o organismo precisa muito de elementos vivos presentes na alimentação. Entretanto, na comida cozida esses elementos praticamente não existem mais. Nenhuma semente tostada vai produzir uma nova planta. Isso só funciona quando a vida do germe não foi destruída. Há algumas décadas, foi demonstrado que as células do nosso corpo emitem os chamados biofótons. São minúsculas partículas de luz que trocam informação e estão presentes em todas as células vivas e, portanto, também nos alimentos vivos. Quando uma célula morre na a de cozimento, a luz se apaga, os biofótons não estão mais presentes. É uma boa idéia comer, de forma conseqüente, alimentos naturais que não foram manipulados e que, portanto, contém os biofótons. Talvez isso nos dê uma luz! Natürlich Leben, nº 6, 2001) – Sinopse do programa REDES, veiculado pela televisão de http://www.rtve.es/tve/b/redes/semanal/prg281/entrevista.htm
BIOENERGIA E BIOELETRÔNICA
espanhola
internacional
(Directv)
–
Texto
extraído
Dr. Fritz Albert Popp, cientista biofísico alemão
A luz é uma das maiores energias que movem o mundo. E nesse sentido o descobrimento das emissões biofotônicas significou um o muito importante. Os fótons tem sido denominados a luz das células. Não é por acaso, são luzes débeis emitidas pelos organismos vivos, por meio da qual se comunicam entre si. Entre outras coisas, os fótons são imprescindíveis para conseguir qualquer reação química em um sistema biológico. Todos os organismos vivos, incluindo as células, se comunicam através de campos eletromagnéticos, emitindo fótons que são captados pelos demais seres. Dessa maneira, graças à comunicação celular, se ativam as ordens para formar os órgãos dos organismos vivos. Trata-se de uma réplica a nível microscópico da comunicação que também se dá entre as comunidades de animais.
53 O biofísico alemão e vice-presidente do Instituto Internacional de Biofísica, Fritz-Albert Popp, será nosso convidado do programa. Fritz Popp, que foi nominado ao Prêmio Nobel pelo descobrimento da luz fotônica celular ou biofotônica, conversará com Eduard Punset e, provavelmente nos fornecerá novos e interessantes dados sobre o mundo da bioenergia e da bioeletrônica. Entrevista com Fritz Albert Popp Eduard Punset: No ano ado vi pela primeira vez, graças à imagem ao microscópio de dois fótons, células em movimento. Células de verdade movendo-se. E obviamente estavam se comunicando entre si. Nos anos oitenta você começou a descobrir e a afirmar que todos os organismos vivos, incluídas as células, emitem uma luz ultra débil, os fótons, e que graças a estas emissões se comunicam entre si. É assim mesmo? Fritz: Sim. Na verdade com apenas uns poucos fótons se produzem efeitos quânticos, não falo de efeitos clássicos. Tem a ver com uma radiação coerente. E a radiação faz com que as interferências no espaço que existe entre as células sejam maiores, mas aqui a radiação é uma radiação na qual se utilizam as interferências como uma forma de comunicação. Os fótons emitidos pelas diferentes células interferem e fazem com que as interferências sejam maiores entre as ondas que as células emitem. As amplitudes dos campos elétricos provocam, principalmente, interferências destrutivas, assim, a radiação entre os sistemas, neste caso as células, desaparece, enquanto que, por outro lado, a intensidade dentro dos sistemas é maior porque se tem que conservar a energia. Esta é a forma de comunicação entre as células. Todas as células se comunicam com padrões ondulatórios específicos. Observam-se estruturas de interferência específicas, e se as células são idênticas, diz-se que têm o mesmo padrão de freqüência. Isto é como dizer, mais ou menos, que têm o mesmo padrão de interferência. E esta também é uma forma de identificação entre elas: cancelar a luz entre elas é a melhor maneira que têm para comunicar-se porque criam algo assim como um canal, criam uma zona de quietude, ou dito de outro modo, criam uma zona livre de som entre elas, de modo que quando qualquer pequena perturbação surge, percebem-na imediatamente como um sinal entre elas. O que digo não é uma especulação, é o resultado de uma experimentação que foi realizada em profundidade. Eduard: Se nos comunicamos através de campos eletromagnéticos, que são os mesmos para todo o mundo, como os fótons são únicos? Isto quer dizer que abrimos a possibilidade de que as árvores possam se comunicar com os humanos, que os humanos possam se comunicar com os animais, ou as árvores entre sí? Fritz: Claro, podemos observá-lo a um nível celular. Também podemos observá-lo entre os animais. Por exemplo, entre as dafnias (gênero de crustáceos da ordem Cladocera, normalmente chamada de pulga de água ou dáfnia) observam-se claros efeitos de luz e criação de canais dependentes da distancia, de modo que usam esta possibilidade para produzir populações. O mesmo efeito ocorre também entre as células de um organismo, por exemplo, entre as células do nosso corpo. Este tipo de comunicação é responsável pela formação dos órgãos, do fígado, rim, etc., porque as células utilizam esta forma de comunicação também para criar estas forças que as atrairão entre si ou para dizer o que é que têm que fazer. A informação se manifesta desta maneira. Inclusive dentro de uma mesma célula, se tem que produzir cerca de 1000 reações químicas por segundo em cada célula, e ainda a informação sobre o lugar e o momento exato em que estas reações químicas se deverão produzir, realiza-se através de uns poucos fótons, que são coerentes, e por serem coerentes podem provocar melhores interferências para transmitir uma quantidade tão grande de informação. Edward: Sempre pensamos que uma doença era o resultado de uma desordem bioquímica, mas de acordo com seu raciocínio pode parecer que uma doença seja também, ou ao invés disso, o resultado de uma desordem eletromagnética. Uma desordem nas ondas de fótons. É assim mesmo? Fritz: Sim. Os campos e a matéria estão muito unidos num sistema vivo. O avanço de um depende da reação do outro. Para conseguir uma reação química necessita-se de um fóton. Um dos componentes desta reação química tem que ser estimulado ou excitado por ondas eletromagnéticas. Devem excitar os estados eletrônicos do sistema. Esta excitação só pode dar-se mediante a absorção de um fóton. De fato, este é um acontecimento muito comum que se pode encontrar nos livros-texto de química. Este é o motivo pelo qual a velocidade de reação das reações químicas aumenta em função da temperatura: se aumentamos a temperatura se consegue um aumento do número de reações químicas por segundo, porque se produz mais fótons disponíveis. Mas a principal diferença é que em um sistema biológico não se produz radiação calorífica nessa pequena reação, mas sim biofótons. Produz-se um pequeno número de fótons, e não é necessário ter muitos deles para conseguir um grande número de reações químicas. Por que isso ocorre? Porque quanto se da uma reação química o fóton é devolvido ao campo e nesse campo biofotônico os fótons não são termalizados, quer dizer, não desaparecem como radiação calorífica, como calor, mas sim são armazenados para que desta forma estejam sempre disponíveis para a próxima reação. Para esse campo biofotônico, com seu baixo número de fótons, não lhe é muito difícil assumir toda a atividade que se dá em uma célula, ainda que seja muito elevada. A informação sempre fica armazenada no campo e pode ser utilizada por outras células em outra ocasião. Pode-se dizer que nos sistemas biológicos existe uma espécie de matrimônio entre o campo fotônico e a matéria bioquímica; um é
54 necessário para entender o comportamento do outro, é impossível separar seu estudo. Caso se leve em conta só uma das partes, cometem-se muitos erros. Eduard: O descobrimento das emissões biofotônicas nos levaria a confirmar alguns métodos convencionais de cura baseados no conceito da auto-regulação de organismos vivos, como a homeostase, por exemplo, ou inclusive a acupuntura? Existem muitas investigações que correlacionam propriedades da emissão fotônica com anomalias biológicas, ou padrões de crescimento, ou diferenciação de células no processo de morfogênese (desenvolvimento da forma). Isto está correto? Fritz: Eu gostaria de ressaltar que pode parecer muito simples afirmar que esses fenômenos podem ser observados apenas dizendo que existem ondas electromagnéticas implicadas neles. É muito difícil fazer uma idéia exata do que ocorre na acupuntura ou na homeopatia. Todavia são só especulações. Como eu disse antes, é muito difícil encontrar evidencias experimentais de forças elétricas de tais dimensões, porque nossos instrumentos não são suficientemente sensíveis para detectar esses padrões de sensibilidade tão complexos e de tão baixa amplitude. Eduard: emos a outro tema muito diferente, mas que tem muito a ver com sua teoria da vida. Vou citar textualmente o Prêmio Nobel Erwin Schroedinger, quando chamou à atenção ao afirmar que estávamos equivocados ao tentar medir a qualidade da comida, por exemplo, das coisas que comemos. "Estamos nos fixando nos aspectos equivocados" disse ele. E você disse algo muito similar, afirmou, por exemplo, que depois de haver investigado, pode assegurar que na comida que foi exposta a uma radiação, ou que tem demasiadas bactérias em comparação com a comida normal, a emissão de fótons é mais débil se comparada com a da comida fresca. De algum modo, nas suas e nas palavras de Schroedinger, a comida poderia estar refletindo uma determinada quantidade de ordem, e se a comida reflete desordem, não está em bom estado. É isso? Fritz: Schroedinger descobriu que a qualidade da comida tem que ser medida em termos de sua capacidade organizativa, que ele chamou de megantropia da comida: os humanos e os animais são mais ou menos ladrões de ordem. Nossa idéia era medir esta capacidade organizativa da comida mediante a interação de fótons, porque as plantas vivem da luz do sol. A luz do sol é uma comida natural das plantas, e também dos humanos e dos animais, no sentido de que se alimentam de plantas que tem fótons armazenados. Por exemplo: se separamos a glicose, o açúcar, em CO2 e H2O, ambos são componentes moleculares do açúcar, mas ambos contem luz do sol, armazenam luz do sol, e nosso corpo aproveita o CO2 e o H2O do açúcar, e o resto é luz do sol, que permanece em nosso corpo enquanto o CO2 e o H2O desaparecem. Portanto, também vivemos da luz e temos que encontrar como se realiza esta conexão entre a capacidade de armazenagem da comida e sua qualidade. É muito provável que a qualidade da comida seja melhor quanto maior seja sua capacidade de armazenar luz, e por isso medimos sua capacidade de armazenar luz. Isto parece muito simples explicado assim, mas é muito mais complexo. Eduard: Estamos nos aproximando do dia em que chegaremos à saber qual é a dieta exata que deveríamos seguir, o que deveríamos comer e as que não deveríamos comer? Por exemplo, você diz que é tanto uma questão de quantidade, é uma questão da potência do campo bioelétrico, das interações entre diferentes produtos. Estamos nos aproximando ao momento no qual conheceremos qual a dieta ideal para cada pessoa? Fritz: Espero que seja assim. Mas existem também muitos componentes subjetivos que não podem ser medidos, como os biofótons ou qualquer outro que seja. O tema da saúde é muito evidente se observamos algumas doenças em diferentes culturas ou nações: os americanos, por exemplo, levam uns 40 anos alimentando-se de conservas e comida preparada e isso está lhes causando muitos problemas. Enquanto os chineses, que não podem permitir-se a comida preparada, simplesmente por motivos econômicos, mantêm uma saúde muito forte inclusive quando velhos. Eduard: Tem havido uma mudança radical na percepção do universo, em direção a uma espécie de desmaterialização. E, conseqüentemente, sua aproximação bioenergética está nessa linha. Você acredita que sua investigação está nos levando a uma futura teoria da vida, que seria muito diferente da concepção químico-molecular que tínhamos antes? Fritz: Os sistemas vivos comparados com outros sistemas se diferenciam no fato em que a interação com a matéria é muito estreita; são dependentes um do outro, ambos se influenciam entre si. E este é um aspecto completamente novo. Está muito longe da visão da vida considerando o ponto de vista de que a interação entre as moléculas é baixa. É claro que é necessário saber que as moléculas estão implicadas porque podem chegar a influenciar a todo o campo, mas não é o suficiente. Seria como se você tratasse de descrever uma moeda só por um de seus lados, tem que olhar ambos os lados para ter uma imagem completa. VIVENDO DE COMIDA VIVA
National Academy of Sciences National Research Councils book, Diet, Nutrition and Cancer
Na natureza todos os animais comem alimentos vivos. Só o ser humano cozinha os seus alimentos e só o ser humano sofre de variadas doenças e males. Os humanos que comem mais alimentos vivos estão mais alertas, pensam com mais clareza, são mais concisos e mais lógicos e tornam-se mais ativos. Melhor, comedores de comida viva tornam-se virtualmente livres de doença. O nosso organismo evoluiu durante cerca de quatro milhões de anos. Cerca de 3.950.000 dos quais comemos só cru (alimentos vivos). É só recentemente que começamos a comer alimentos cozinhados. Quando olhamos para os
55 outros mamíferos na natureza, não vemos qualquer incidência das doenças que se difundiram pelos seres humanos. Nem cancro, doenças do coração, ataques ou diabetes, etc. Cozinhar é um processo de destruição dos alimentos a partir do momento em que calor é aplicado á comida. Os nutrientes são praticamente todos destruídos se o cozimento for longo 33. Cozinhar transforma a comida num tóxico! A toxicidade dos alimentos cozidos é confirmada pela duplicação e triplicação das células brancas no sangue depois de comer uma refeição cozinhada . As células brancas do sangue são a primeira linha de defesa do organismo e são popularmente chamadas de sistema imunitário. A primeira coisa que se perde quando se cozinham os alimentos é a água que os constitui. Como confirmado por centenas de pesquisas citadas na prestigiosa National Academy of Sciences National Research Councils book, Diet, Nutrition and Cancer, qualquer forma de cozimento, etc., rapidamente gera mutação e agentes cancerígenos nos alimentos. Cozinhar destrói 50% das proteínas e entre 50 e 80% e minerais são destruídos. Os pesticidas fracionam-se em partículas ainda mais tóxicas porque são mais facilmente assimilados pelo organismo. O oxigênio é perdido e radicais livres são produzidos. As proteínas começam a coagular a temperaturas normalmente utilizadas, e perdem o seu valor nutritivo. As vitaminas são, em geral, rapidamente destruídas pelo aquecimento. Os minerais rapidamente perdem o seu contexto orgânico34 e voltam ao estado nativo em que se encontram no solo, mar, água e rochas, metais etc. Nesse estado eles não são assimilados pelo organismo e são postos á parte combinando com gorduras saturadas e colesterol no sistema circulatório, dessa forma bloqueando-o com uma massa tipo cimento. Mais de 90% dos americanos tem placas nas suas artérias. Pior ainda, os minerais inorgânicos são altamente tóxicos. Como exemplo, conhecemos o iodo orgânico como um nutriente essencial. Apesar de tudo no seu estado inorgânico causa hepatite. A comida cozinhada não só leva mais tempo a ser digerida como por vezes é completamente indigesta e, indiscutivelmente, no caso das proteínas aquecidas. A comida cozinhada rapidamente fermenta e entra em putrefação no trato intestinal enquanto a comida viva é praticamente toda absorvida antes de oxidar o suficiente para criar uma fermentação bactériana e putrefação. Isto evidencia o fato de que o comedor convencional comum tem em torno de 907,194 gramas de bactérias intestinais enquanto que um comedor de comida viva tem em torno de 28,3498 gramas. Cerca de 20% das fezes de comedores convencionais são bactérias mortas enquanto que um comedor de comida viva tem somente uma fração delas. Se cozinhar uma batata e a p ao lado de uma crua, a crua irá durar semanas e talvez germinar enquanto que a cozida fermentará num ou dois dias. Isto dá uma idéia do que acontece com qualquer comida cozida no trato intestinal onde a fermentação e a putrefação que levam um ou dois dias cá fora, acontecem numa hora ou duas nos intestinos. Por conseguinte, a indigestão é uma indicação de que a fermentação e/ou a putrefação estão a ocorrer. Se já vomitou tem ai uma resposta. Não precisa acreditar nas minhas palavras, arranje algumas cobaias, ratos brancos, por exemplo, e faça a experiência; o que os humanos levam anos para evidenciar, eles demonstram em semanas. Alimente um grupo controlado com uma dieta de comida crua. Alimente outro grupo com a mesma comida cozinhada. Mas não sejamos tão cruéis com os pobres animais. Melhor ainda, pode ver os resultados maravilhosos aqui enumerados por si só. Gorduras aquecidas são devastadoras porque são alteradas, formam radicais livres mutações e elementos cancerígenos como confirmado pela Diet, Nutrition and Cancer. Por isso pode ver que comida cozinhada cria pessoas fracas, doentes e em breve gente morta. Pesquisas recentes revelaram que a qualidade dos nutrientes que pomos no nosso corpo determina a nossa qualidade de vida. Sabemos bem que os motores trabalham bem ou mal, dependendo da qualidade do combustível e óleo que usarem. Poucos de nós fazemos idéia de que a qualidade da alimentação determina as nossas habilidades e desempenho físico e mental. Os benefícios do regime de comida crua ou viva são: os crudívoros sentem-se geralmente melhor e estão normalmente num estado de euforia orgânica. Os crudívoros tem mais energia e vigor. Porquê? Quem vive da alimentação viva precisa de menos descanso e de menos tempo para dormir. Quem vive da alimentação viva especialmente com exercício físico, perde bastante peso. Isto é bom para quem precisa perder peso. Quem começa uma dieta de alimentação viva faz uma desintoxicação do organismo que, às vezes pode ser muito intensa. A desintoxicação do corpo pode ter alguns sintomas desagradáveis. Quem subsiste nesta alimentação torna-se mais ativo e preciso nas suas ações e pensamentos. Daqui se conclui que trabalha melhor e com maior competência. Quem se alimenta de alimentos crus tem menos estresse e tensões nervosas do que os comedores convencionais, de alimentos cozidos. Além disso, se um regime diário de exercício de 15 a 30 minutos for seguido, eles estarão menos sujeitos ao estresse. Quem vive da alimentação viva fica virtualmente livre de doenças. Claro que um grande ceticismo existe, e apesar de tudo ainda precisam de licença e justificativa para deixar as pizzas, pão, batatas etc. Há quem diga que tudo isto parece uma anedota e que quem se alimenta assim vive numa espécie de ilusão. Eu diria: Porque não vos experimentam os resultados excelentes? Depois poderão contar as vossas experiências anedoticamente tal como expressam anedoticamente o vosso cepticismo. Só os seres humanos, regular e 33 34
Observar a feijoada e a posterior sensação de peso no estômago após ingeri-la. Ver COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS
56 consistentemente, sofrem de morte prematura. A morte natural nos seres humanos é tão rara que nem sequer aparece nos nossos almanaques ou estatísticas. Há quem pergunte regularmente: O que há de tão terrível na comida cozinhada? Todos a comem. A resposta é: Quase todos têm cáries, visão deficiente, constipação e contraem toda uma série de doenças, não é verdade? As proteínas depois do cozimento ficam entram em putrefação rapidamente pela ação das bactérias no trato digestivo, o que leva á criação de potentes venenos tais como amoníaco, ácido sulfídrico, putrescina, cadaverina e outras mais. Estes são absorvidos pelo organismo e causam inumeráveis doenças. Penso que de forma agradável ficam sumariadas as razões mais salientes para evitar a comida cozinhada porque deveria, se ama a sua saúde e sua vida, comer comida viva. O Dr. Aris La Tham é cientista do alimento, lingüista e educador de Sunfired Food.é considerado o pai da culinária viva, ética e gourmet. Há mais de 30 anos é vegetariano e crudívoro. Nascido em Gatun, na Zona do Canal do Panamá, ele se tornou conhecido ao redor do mundo em assuntos de alimentação natural compartilhou seus interesses lingüísticos e culinários pela África, Ásia, Américas, Austrália, Caribe e Europa.Crudivorismo é um estilo de vida a base de alimentos biogênicos, bioativos (alimentos vivos) crus ou cozidos naturalmente pelo sol. http://annakingsfordsvb.wordpress.com
[email protected] / (61|) 98199293 www.svb.org.br / www.svb.org.br/segundasemcarne
EQUILIBRIO ÁCIDO-BASE E SAÚDE Trechos do livro ABC DA SAÚDE vol 1 – Dr. Jong Suk Yum O ponto fundamental da manutenção da saúde depende do equilíbrio dinâmico entre acidez e alcalinidade do corpo (teoria de Hipócrates). Quando o corpo está saudável o sangue tem pH entre 7,2 e 7,4. O metabolismo produz substâncias ácidas que podem acidificar o sangue. Os que estudam nutrição aconselham a ingestão de alimentos de caráter alcalino para manter o líquido do corpo com tal característica. O Dr. Aldrich diz que É mais importante balancear a alcalinidade e a acidez dos alimentos que estudar suas calorias. O Dr. Boas afirma que Os alimentos alcalinos fornecem substâncias como o cálcio que neutralizam as substâncias ácidas produzidas pelo metabolismo. Isto é necessário para proteger o esqueleto e demais tecidos. O Dr. Berg escreveu que O alimento ideal para a saúde deve, além de outras condições, preencher as duas seguintes, consideradas fundamentais: 1) Neutralizar, através de sua alcalinidade, todo o ácido contido no alimento anterior. 2) Conter a quantidade suficiente de substâncias alcalinas necessárias para neutralizar as substâncias ácidas, produzidas pelo metabolismo. No livro Shang Han Luen, o mais antigo livro de medicina oriental sobre terapias clínicas lê-se: O homem cujo yin (alcalino) e yang (ácido) estão em harmonia, recupera-se por si mesmo. Normalmente os alimentos de caráter ácido são os que contém alto teor de proteínas sendo quase todos, alimentos de origem animal (exceto o leite), leguminosas (feijão) ou cereais (arroz), trigo). Os alimentos alcalinos são, na sua maioria, de origem vegetal (folhas, raízes). A temperatura influencia no sabor dos alimentos. O gosto doce provém de açucares e glicerina O gosto ácido provém do íon hidrogênio O gosto salgado provém do cloreto de sódio ou magnésio O gosto amargo provém dos alimentos alcalinos em geral Verduras cozidas alcalinizam os líquidos do corpo e as cruas neutralizam (estabelecem o equilíbrio ácido-base). Excesso de exercícios (fadiga física), excitação, tristeza e estresse fazem os líquidos do corpo tender para a acidez. Repouso, tranqüilidade, alegria, descanso mental fazem tender para alcalino. Banhos de água fria acidificam o organismo e banhos de água quente alcalinizam o organismo. Estimulando o nervo simpático, o sangue se acidifica (simpaticotonia) e estimulando o nervo parassimpático ele se alcaliniza (parassinpaticotonia). O objetivo que a probiótica 35 se propõe é buscar dinamicamente o equilíbrio ácido-básico do corpo através de banhos alternados (frio-quente), banhos de ar e alimentação à base de verduras cruas. Mantendo-se neutra a relação ácido-base dos líquidos do corpo o organismo se equilibra tornando-se menos vulnerável às doenças. Atualmente 70% das doenças são causadas pelo excesso de acidez dos líquidos do corpo. Os demais 30% por excesso de alcalinidade, pois que, neste caso o excesso é parcialmente excretado pelo intestino bem como pela diarréia. Por este raciocínio vemos que a diarréia não é uma doença, mas um processo de recuperação do equilíbrio orgânico. Em estado de saúde, após exercícios, o sangue e a linfa se tornam ácidos; nesse caso a alimentação deve ser à base de verduras cruas. Em repouso, com o organismo alcalinizado, deve-se também, comer verduras cruas para equilibrar suavemente os líquidos do corpo. O cansaço após os exercícios ocorre porque, além do desgaste físico, houve perda de sais minerais, vitamina C e água através da transpiração, tendendo o sangue para a acidez. Estes três elementos (sais minerais, vitamina C e água) são muito importantes para a manutenção do equilíbrio ácido-base. Quando em repouso o organismo, acidificado pelo cansaço, se torna neutro 35
Probiótica é a designação que o Dr. Jong Suk Yum deu para as práticas que pesquisou para restabelecer o equilíbrio orgânico (saúde) através de práticas simples e nutrição correta.
57 devido a secreção das glândulas endócrinas. As crianças, cujo metabolismo é muito intenso devido a constante movimentação e ao crescimento, devem ser alimentadas à base de produtos alcalinos, tais como derivados de soja, feijões, verduras cruas, frutas, algas marinhas e peixes pequenos. Alimentandose as crianças excessivamente à base de ovo, carne, peixes e doces, ocorrerão infecções, principalmente amigdalite, gripes e febres, causando conseqüentemente, obesidade, falta de resistência e de energia. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE_EXERCÍCIO DO JOÃO TEIMOSO Do livro ABC da Saúde vol 1 – Dr. Jong Suk Yu
Fazer os onze movimentos preparatórios. Conseguindo fazê-los cada um em 1 minuto, desaparecerão os distúrbios dos órgãos situados acima do diafragma. Fazer esses movimentos durante 10 minutos de manhã e a noite. 1. Em pé com os braços baixados e sem movimentar a cabeça, erguer e baixar os ombros por 10 vezes para relaxar os músculos do trapézio. Este movimento elimina a bursite e dormência nas mãos.
2. Pender a cabeça para a direita aproximando ao máximo o lóbulo da orelha do ombro; não erguer os ombros. Repetir esse movimento 10 vezes. A gordura absorvida pelos intestinos a para a caixa torácica e junta-se ao sistema linfático do corpo ando para a veia cava inferior (aurícula esquerda do coração) indo em seguida para a aurícula direita. Este exercício estimula a irrigação sanguínea da caixa torácica.
3. Fazer o mesmo exercício pendendo a cabeça para o lado esquerdo. Fazer 10 vezes. Este movimento estimula a veia cava inferior e as glândulas linfáticas do lado direito do pescoço prevenindo ou curando o entupimento das glândulas linfáticas.
4. Deixar cair a cabeça para frente fazendo com que o queixo toque o peito e ergue-la rapidamente voltando à posição normal. Repetir esse movimento 10 vezes. A contração dos músculos posteriores da espinha dorsal provoca distúrbios nos nervos de percepção e no sistema nervoso central. Este exercício atua na flexibilização dos músculos de ligações intervertebrais, estimulando o nervo simpático, aumentando a acidez no sangue e conseqüentemente, dilatando as veias.
5. Fazer o mesmo exercício tombando a cabeça para trás por 10 vezes. Este exercício dá flexibilidade aos músculos anteriores da coluna dorsal, estimula o nervo parassimpático, aumentando a alcalinidade do sangue e conseqüentemente contraindo as veias.
6. Virar rapidamente a cabeça para o lado direito, o maxilar quase alinhado com o ombro direito. Olhar com firmeza para um ponto situado atrás de si. Repetir por 10 vezes. Esse exercício fortalece a vista e estimula o nervo simpático na região direita superior do pescoço.
7. Fazer o mesmo exercício virando a cabeça para o lado esquerdo. Repetir por 10 vezes. Esse exercício fortalece a vista e estimula o nervo parassimpático na região esquerda superior do pescoço.
8. Estender os braços para os lados à altura dos ombros, mantendo-os nesta posição ligeiramente voltados para frente. Movimentar a cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, apenas uma vez para cada lado. Em seguida vibrar somente as mãos. Esse exercício ativa a irrigação das glândulas linfáticas na região torácica e torna flexíveis os músculos do pescoço.
9. Levantar os braços perpendicularmente acima da cabeça. Virar a cabeça para um lado e para o outro apenas uma só vez. Exercício de ativação das glândulas linfáticas da região mamária e de flexibilização dos músculos do pescoço.
10. Levantar os braços perpendicularmente acima da cabeça, dobrar o polegar na palma da mão seguro pelos quatro dedos e punhos bem firmes. Em seguida baixar os braços mantendo os cotovelos em ângulo de 90º à altura das axilas, deixando em seguida os braços caírem ao longo do corpo. Fazer esse movimento apenas uma vez. Os dedos polegar e indicador estão ligados à sétima vértebra torácica, que estimula a alcalinidade do sangue. Os dedos médio e anular estão ligados à oitava vértebra torácica que reduz a alcalinidade do sangue.
11. Com os cotovelos formando um ângulo de 90 º à altura dos ombros, force os braços e a cabeça para trás, esticando bem o pescoço e levantando o queixo ao máximo que consiga. Esse exercício fortalece a irrigação dos vasos linfáticos da caixa torácica, ativando a glândula tireóide e o nervo parassimpático.
Após esses movimentos preparatórios, despido ou com roupa leve sentar no chão sobre os pés afastando os joelhos a uma distância de 4 a 5 punhos fechados. Colocar o dedão do pé esquerdo sobre a sola do pé direito e apoiar as pontas dos dedos das mãos sobre os joelhos. Mantenha os olhos fechados Manter a coluna vertebral reta e firme com os músculos da barriga encolhidos quando na posição ereta. Inclinar o tronco em 40º para um lado afrouxando os músculos da barriga. Voltar a posição ereta encolhendo os músculos abdominais e inclinar o tronco para o outro lado também num ângulo de 40º afrouxando os músculos abdominais. As inclinações para ambos os lados contam-se como uma vez deste exercício. Fazer este exercício durante 10 minutos. Durante esse tempo pode fazê-lo até 500 vezes, no entanto 200 a 300 vezes é satisfatório para iniciantes. Nunca fazer este exercício em pé, de preferência sempre sentado sobre os pés ou num pequeno banco. Se uma pessoa fizer esse exercício durante uns 30 minutos sofrerá reações. Por exemplo, em casos de reumatismo aparecerá uma crise muito estranha; há pessoas que apresentam uma crise semelhante à do epiléptico. Caso isto aconteça basta bater levemente em seus joelhos ou em sua cabeça
58 enquanto outra pessoa bate levemente em sua coluna vertebral; a crise ará na hora. Essas reações acontecem em razão do organismo intensificar a eliminação de toxinas acumuladas pelo enfermo. Conseguindo fazer esse exercício 2000 vezes seguidas não haverá mais necessidade de fazê-lo diariamente. O movimento das costas estimula o nervo simpático induzindo à acidez os líquidos do corpo e o movimento do ventre estimula o nervo parassimpático induzindo à alcalinidade os líquidos do corpo. Esse antagonismo leva à neutralidade dos líquidos orgânicos (equilíbrio ácido-básico do organismo). Balançar as costas tem o objetivo de proporcionar a retificação da coluna e movimentando-se o abdômen eliminam-se as fezes ressequidas dos intestinos prevenindo e curando a visceroptose. A oscilação das costas favorece a irrigação de veias obstruídas na cabeça, estimulando o cérebro e agilizando a produção intelectual (é um tipo de exercício vasocapilar para a cabeça). Qualquer problema nos olhos ou nariz é curado com esse exercício. O próprio Dr. Jong Suk Yum curou-se de sinusite com esse exercício. Recomenda que se beba bastante água até a urina tornar-se incolor.
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE – FATOR ESSENCIAL À SAÚDE Dr. Gunther Enderlein, Alemanha, Dr. Robert Young, USA , Dr. Federico Ituarte,
Argentina, Dr. Robert O.Young, Estados Unidos,
Dr.Tullio Simmoncini, Itália, Dr. Simmoncini e outros pesquisadores
O corpo humano abriga grande quantidade de bactérias e fungos que sobrevivem em harmonia quando estamos comendo e vivendo de forma saudável. Porém, podem tornar-se altamente prejudiciais quando o meio onde vivem se altera, tornando-se muito ácido ou muito alcalino. A alteração desse meio é causada por dietas altas em açúcar ou hidratos de carbono, e também por água e ar contaminados ou pela destruição de nossa flora intestinal causada pelo uso de antibióticos e outros medicamentos de quimioterapia. As bactérias e fungos se alimentam das mesmas substâncias de que se alimenta o nosso cérebro. Quando ingerimos exceso de alimentos ricos em glicose, também estamos alimentando em excessivamente bactérias e fungos que crescem e se multiplicam de modo desproporcional. O consumo de substâncias dessa excessiva população microbiana impede que o cérebro receba nutrição suficiente, que é a glucose, então sentimos necessidade de comer algo doce ou hidratos de carbono (que são transformados pelo organismo em glucose), ou álcool. Começa então o ciclo vicioso: ao ingerir mais açúcar cresce a multiplicação de bactérias e fungos e essa população em crescimento necessita cada vez mais alimentos e sentimos a necessidade de ingerir mais açúcares. Assim como as bactérias e fungos obtém o alimento do sangue, também jogam nele toxinas que o tornam cada vez mais ácido, e com o decorrer do tempo chegam a intoxicar os tecidos e órgãos. A acumulação excessiva de bactérias e fungos reduz a quantidade de potássio e magnésio do corpo e consequente redução da energia celular. Tal quadro provoca fadiga excessiva, redução das forças e da lucidez de pensamento e causa a liberação de radicais livres que são coadjuvantes do processo de envelhecimento. Outros sintomas mais graves de acumulação de bactérias e fungos são os ataques de pânico, ansiedade, depressão, irritabilidade, dores de cabeça, dores nas articulações, inflamação nas vias respiratórias, sinusite, estresse glandular e problemas menstruais. Muitos estudos científicos existem de conclusões coincidentes de que as bactérias e fungos podem causar enfermidades quando se desenvolvem num ambiente doentio (ácido). Através de diferentes estudos científicos (Enderlein, Yong, Ituarte e outros), analizando as células vivas do sangue, os pesquisadores observaram formas de bactérias que vivem em nosso organismo (algumas inclusive trabalham ajudando o corpo) dependendo do meio em que se desenvolvem, às vezes cresciam e se alargavam tornando-se patógenas e, em alguns casos, mudando de bactéria para fungo. A acidez no pH dos tecidos de nosso corpo deve ser o selo distintivo do câncer e de outros desequilibrios da saúde tais como enfermidades cardiovasculares, problemas cerebrovasculares, patologias dos rins, transtornos inflamatórios e enfermidades do pulmão. O pesquisador Sang Whang, com 50 anos de experiência no estudo do balanço ácido–base, afirma que é o excesso de ácido em nosso corpo que cultiva o câncer e formula os seguintes postulados: 1) As células saudáveis são alcalinas. 2) Um ambiente ácido contém menos oxigênio que um ambiente alcalino. 3) As células saudáveis morrem em um ambiente ácido, enquanto que as células cancerosas morrem em um ambiente alcalino. O Dr. Sang Whang sugere que todo tratamento contra o câncer deveria começar mudando o ambiente ácido por um ambiente alcalino. Dr. Gunther Enderlein, Alemanha, Dr. Robert Young, USA, Dr. Federico Ituarte, Argentina e outros pesquisadores
O Dr. Robert O. Young, atualmente o microbiólogo mais reconhecido a nível mundial concorda com muitos cientistas de que a enfermidade é a expressão de um excesso de ácidos no corpo humano. Como cada dia mais cientistas, o Dr. Robert O. Young afirma que: O organismo fabrica e utiliza bicarbonato de sódio como um sistema natural para manter o desenho alcalino para prevenir a degeneração dos tecidos. A hiper-alcalinização dos tecidos corporais com bicarbonato de sódio é a maneira mais segura, eficaz e natural para evitar a progressão de qualquer condição cancerosa e muitas enfermidades e processos inflamatórios. Se mantivermos nosso corpo com um pH alcalino, entre 7.3 e 7.4, evitaremos enfermidades.
59 O Dr.Tullio Simmoncini, oncólogo italiano, por muitos anos cura o câncer destruindo tumores com o uso de bicarbonato de sódio. Dr. Simmoncini afirma que O bicarbonato de sódio é medicamento seguro, extremamente barato e inegavelmente efetivo quando se trata de tecidos cancerosos. O Dr. Robert Young afirma o seguinte: Durante anos tenho observado o impacto que provoca aquilo que ingerimos no delicado balanço do pH do sangue. Através de minhas investigações comprovei que a combinação de 4 maravilhosos sais de bicarbonato (sódio, magnésio, potássio e cálcio) ocorre naturalmente em todos os fluidos de um corpo são, com o propósito de manter o balanço ácido-base natural e atuando como anti-oxidantes que retardam o processo de envelhecimento. Uma adequada provisão destes quatro sais de bicarbonato é a melhor proteção contra o envelhecimento e toda enfermidade, incluindo o câncer. Melhoram o rendimento atlético e ao melhorar a saúde em geral, melhoram também o estado de animo e as energias. alta Verduras Feijões Legumes
Alho Aipo Brócolis Cevada Suco de verduras Espinafre cru Salsa
Frutas
Figos secos as de uva
Alcalinidade média Alface Beterraba Cenoura Abóbora Feijão Feijão verde
Maçã Kiwi Groselha Amora Mamão Pêra Uva
Cereais
alta
Alcalinidade média
baixa Azeitona Abóbora Milho doce Couve-flor Aspargos Nabo Batata Soja Repolho Tomate Abacaxi Cereja Pêssego Coco Morango Lima Manga Laranja Abacate Toranja Melancia Lentilha Milho Trigo negro
baixa
Carnes
Lácteos Ovos
Leite humano
Oleaginosas
Amêndoas Avelãs
Azeites Óleos Bebidas
Chás de ervas Limonada
Chá verde
Adoçantes Condimentos
Orientações 36
Ver CANOLA-VENENO DE AÇÃO LENTA
Desnatados Coalhada Leite de cabra Leite de soja Queijo de cabra Queijo de soja (tofú) Castanhas Canola36 Oliva Linhaça Chá de gengibre
Mel silvestre
baixa Batata Alcachofra
Acidez média Feijão branco
Banana Ciriguela Sucos artificiais
Frutas em lata
Arroz integral Pão de centeio Pão sovado
Arroz polido Pão comum Massas Pastéis
baixa Fígado Ostras
Acidez média Carneiro Galinha Peixe Peru
alta Picles
Donuts Tortas fritas Panquecas
alta Carne de boi Carne de porco Peixe Marisco Peixe em lata Queijo de ralar Queijo parmesão Queijos fundidos
Creme de leite Sorvete Manteiga Queijo cottage Iogurte
Ovo Queijo camembert Queijos duros
Girassol Sésamo Abóbora Girassol Milho Margarina Cacau
Castanha de caju Noz pecan Pistache
Mandioca Nozes
Bebidas gasosas Vinho
Café Cerveja Licores Chá preto Edulcorantes artificiais
Açúcar branco Mel processado
Açúcar mascavo Chocolate Ketchup Maionese Melaço Marmelada Mostarda Vinagre Tais orientações não devem de forma alguma ser um costume diário, mas sim uma providencia temporária em caso de acidez. Antonio Carlos Cattaneo, Boa Vista (RR)
60 Beba ao menos um litro de água por dia ao qual tenha agregado uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Para reverter casos de pneumonia, asma, sinusite, faça nebulizações de água com duas gotas de bicarbonato de sódio líquido, 2 ou 3 vezes por dia. Para prevenir excesso de bactérias na boca, faça bochechos com uma mistura de uma colher de chá de bicarbonato de sódio em um copo d’água. Para eliminar os resíduos químicos ácidos de seu cabelo, agregue uma colherinha de bicarbonato de sódio a seu frasco de shampo. Para combater os efeitos de uma ingestão de alimentos ácidos, beba antes ou depois da refeição, um copo d’água com uma colher de chá de bicarbonato de sódio, ou duas colheres se excedeu na ingestão de bebidas alcoólicas. http://www.phmiracleliving.com/pHourSalts.htm Robert O.Young é Doutor em Medicina, Microbiologia e Nutrição. Há 30 anos realizando análises de sangue, sua investigação sobre o câncer foi validada por um estudo científico britânico. Diariamente atende a 14 pacientes em seu Centro Milagroso pH localizado perto de San Diego, CA. Seu lema de Estilo de Vida Alcalino conta com 100% de efetividade em quem o aplicou e conseguiu reverter inumeras enfermidades metabólicas. Criador do conceito da Nova Biologia, é autor dos livros O milagroso pH, Enfermo e cansado, O milagroso pH para diabetes, O milagroso pH para perder peso e O milagroso pH para o câncer
HIPERACIDEZ CORPORAL_A CAUSA DE MUITAS DOENÇAS Rafael Luiz Zen, terapeuta e professor de Iridologia na Uniabel (Universidade aberta de ensino livre)
O pH, ou potencial de hidrogênio iônico, é o símbolo criado em 1909 pelo químico dinamarquês S.P.L. Sorensen para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. O valor do pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H + assim a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o sete como valor neutro, o zero como acidez máxima, e o catorze como alcalinidade máxima. 0123456 ácido
pH (potencial de hidrogênio iônico) 7 Neutro
8 9 10 11 12 13 14 Alcalino
A escala do pH é logarítmica, assim, um pH 4.0 é dez vezes mais ácido que 5.0 e cem vezes mais ácido que 6.0 e mil vezes mais ácido que 7.0. Uma água alcalina com pH logo acima de 7.0 é mil vezes mais alcalina que a água da torneira que normalmente é 4.0 Alguns valores de pH Ácido fluorídrico: 0 Ácido de bateria: menor que 1.0 Suco gástrico: 2.0 Coca-cola (refrigerante): 2.5 Vinagre: 2.9 Chuva ácida: menor que 5.6 Saliva de pacientes com câncer: 4.5 a 5.7 Água natural, pura: 7.0 Água do mar: 8.0 Cloro: 12.5 Soda cáustica (hidróxido de sódio): 14 Em condições de saúde o líquido intracelular e extracelular apresentam um pH que oscila entre 7,35 e 7,45, ou seja, levemente alcalino. Nosso organismo tende à alcalinidade, sendo que água saudável deve ser água alcalina. Hiperacidez corporal – a causa de muitas doenças O pH do sangue humano está inteiramente relacionado à saúde. Uma pequena variação do pH afeta o sistema imunológico, dando oportunidade para que seres vivos prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias e fungos que vivem em meio ácido, proliferem e encontrem ambiente propício para viver. A maior parte das pessoas acometidas de câncer apresenta um pH no tecido de 4,5. Esse ambiente é pobre em oxigênio e muito propício para instalação de câncer. Dr. Otto Warburg, da Alemanha, duas vezes laureado, ganhou o seu primeiro prêmio Nobel pela descoberta de que o câncer se desenvolve em ambiente de menor quantidade de oxigênio e esse ambiente é criado quando o pH é baixo. Quando o pH do sangue está baixo, as gorduras são aderidas às paredes das artérias causando doenças do coração. As doenças causadas pela tireóide são resultado da deficiência do mineral iodo e esse elemento só é absorvido quando o organismo está com o pH ideal. Por isso, na sociedade atual é freqüente encontrar pessoas com doenças da tireóide, porque atualmente são valorizados os alimentos que proporcionam ao organismo um ambiente de pH baixo.
61 Em resumo, estando o pH do sangue abaixo da normalidade 7,4, o organismo está propenso a todos os tipos de doenças do coração, fadiga crônica, alergias além de doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. Uma maneira de manter o pH saudável é evitar alimentos com pH baixo, como café (em torno de 4.0), refrigerante (em torno de 2.0), cerveja (varia de 2.5 a 4.2 dependendo da marca). O que é PH da água O nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo com o valor de 7.4 extraindo minerais do organismo para manter o pH alcalino quando não é suprido pelos alimentos. O consumo indiscriminado de açúcar produz pH ácido. A água para ser de boa qualidade e boa para a saúde tem de ter um pH entre 7,0 e 7,5 Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos. Quando o pH do sangue está abaixo do normal, o organismo está propenso a qualquer tipo de doença. O organismo tem que preservar a alcalinidade do sangue para poder manter-se saudável. O pH de uma pessoa saudável está na faixa de 7.1 a 7.5 portanto alcalino. A hiperacidez precede e provoca a doença. O corpo sucumbe à desordem física quando seus próprios dejetos tóxicos ácidos se acumulam até o ponto onde a resistência orgânica é vencida e o corpo torna-se susceptível às doenças degenerativas. Todas as doenças são meramente o ponto-final de uma progressiva saturação ácida. Sintomas da hiperacidez fadiga, alterações na capacidade de concentração, dores musculares e articulares, neurites, cálculos renais e biliares, assim como acidez digestiva. Estes são, em geral, os sinais de desgaste e da descompensação corporal. Muitas vezes as pessoas não entendem por que alguns tratamentos não dão resultados. A causa básica fundamental é porque há excessiva acidez corporal, gerando diminuição na resposta vital orgânica. A utilização da água photon magnética produz mudanças significativas na hiperacidez corporal graças a sua ação alcalinizante que proporciona também aumento de até seis vezes na capacidade de absorção celular. O pH 6.5 é levemente ácido e o pH 4,5 é fortemente ácido. A maioria das crianças tem um pH 7,5. Mais da metade dos adultos tem um pH 6,5 ou mais baixo, refletindo o acúmulo de dejetos tóxicos ácidos, excessiva ingestão de água ácida, deficiência de minerais alcalinos, decorrentes do envelhecimento e do estilo de vida sem qualidade. Nas pessoas saudáveis, o pH do sangue é 7,4, o pH do fluido espinhal é 7,4 e o pH da saliva é 7,4. Pacientes com câncer apresentam um pH 4,5, especialmente quando em estado terminal. O câncer não sobrevive em um ambiente alcalino. As células de câncer são ácidas enquanto as células saudáveis são alcalinas. Todas as doenças degenerativas estão associadas com a hiperacidez corporal. Todas as formas de artrite estão associadas com o excesso de acidez. A hiperacidez compromete a calcificação de dentes e ossos. Segundo os pesquisadores japoneses, dejetos tóxicos ácidos que se compactam, convertem-se em colesterol, ácidos graxos, ácido úrico, pedras nos rins, uratos, fosfatos e sulfatos, produzindo um grande número de enfermidades. Com isso, geram obstrução no sistema circulatório, provocando circulação sanguínea deficiente. Mary C. Hogle afirma em seu livro Comidas que alcalinizam e curam que Quando o corpo chega aos limites de tolerância em termos de hiperacidez tóxica, tanto o sistema digestivo como os outros tecidos iniciam um processo de limpeza que podem assumir diversas formas: diarréia, dores de cabeça, gripes, erupções cutâneas, abscessos, furúnculos, reumatismo, inflamações de diversos órgãos, catarata, febre e outros sintomas identificados em sua grande maioria com doenças agudas. Porém isto tem como causa única a hiperacidez. As vitaminas, minerais e oligoelementos ingeridos não são úteis se há um excesso de resíduos ácidos no corpo. O equilíbrio ácido-básico é fundamental para a saúde. A hiperacidez é provocada principalmente pela alimentação incorreta, consumo de água ácida, estresse emocional, sobrecarga tóxica, e/ou reações imunológicas ou qualquer processo que prive as células de oxigênio e outros nutrientes. O corpo tenta compensar a hiperacidez utilizando minerais alcalinos, fazendo que haja diminuição destes minerais nos órgãos. Segundo os especialistas japoneses, a água alcalina assume um papel fundamental na neutralização da hiperacidez, tendo ainda a vantagem sobre outros métodos naturais, pois não gera nenhum tipo de acidificação, que ocorre em diversas dietas. A água ácida possui um número maior de íons de hidrogênio ( H+) que de hidróxido (OH-), ao contrário da água alcalina que tem mais íons de hidróxido do que de hidrogênio, sendo que possui mais átomos de oxigênio. A água alcalina é conhecida como a água rica em oxigênio, elemento fundamental para todas as reações celulares. Os alimentos industrializados são extremamente ácidos. Alimentos ácidos geram vícios, levando a comer em excesso e a problemas de obesidade. Alimento natural integral possui um pH balanceado. Na maioria dos casos as pessoas comem compulsivamente porque tem sede, porque suas células estão
62 desidratadas, mas por um equívoco, a pessoa interpreta como fome e fica claro que comer não pode saciar a sede, pelo contrário, gera mais necessidade de água. As pessoas precisam de alimento vivo, integral e alcalino. Precisamos comer alimentos vivos e integrais para reverter os efeitos de muitos anos de alimentação inadequada. E infelizmente a maioria das pessoas não possui a determinação para superar seus maus hábitos alimentares. Os profissionais de saúde reconhecem a necessidade de reduzir o acúmulo de ácidos no corpo. E neste caso a água alcalina funciona melhor que a dieta porque essa água não adiciona mais resíduos ácidos. Todas as dietas especiais com exercícios físicos criam, também, mais resíduos ácidos. Água alcalina como qualquer alimentação correta e exercícios funcionam muito bem. Como é muito difícil mudar hábitos alimentares, beber água Kinotada alcalina é uma solução prática para nosso modo de vida moderno. Com a diminuição da hiperacidez irá sentir-se melhor, mais jovem e com maior rendimento. No entanto o ideal é alimentação correta, exercícios físicos e água levemente alcalina. Se o pH do seu corpo não for alcalino, você não conseguirá assimilar efetivamente as vitaminas, minerais e suplementos alimentares. O pH do seu corpo afeta tudo. O corpo tem que ter um pH equilibrado como a maioria dos seres vivos na terra ou não funcionará corretamente. Água alcalina e o câncer Em enfermidades graves como o câncer, existem muitos aspectos favoráveis ao uso da água alcalina para complementar diversos tratamentos. Um sistema alcalino é rico em oxigênio, substância essencial para a vida. Dr. Otto Warburg, médico com dois prêmios Nobel, demonstrou que o câncer é anaeróbico, ou seja, que só se desenvolve na ausência de oxigênio. Demonstrou que ele tem dificuldades em se desenvolver em ambiente com pH alcalino, repleto de oxigênio. Warburg explica que a carência de oxigênio impede de completar adequadamente o processo de metabolismo celular, impossibilitando a criação de células saudáveis. Com essas condições, o sistema imunológico se desestrutura, comprometendo a capacidade do corpo reagir aos ataques das células anormais. Se a carência de oxigênio permanecer crônica, o sistema imunológico vai se esgotando favorecendo o surgimento de enfermidades e modificando o pH corporal que se torna mais ácido. A acidez agrava mais ainda a deficiência de oxigênio. Logo, a água alcalina permite manter um nível rico em oxigênio, dificultando o crescimento de células tumorais Ver EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE E SAÚDE, CLOROFILA, EQULÍBRIO ÁCIDO-BASE – FATOR ESSENCIAL À SAÚDE e CÂNCER – A CAUSA PRIMÁRIA
ÍONS NEGATIVOS E SAÚDE Eymour M. Farber, M.D., vice-chanceler da escola de medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco, manteve um ionizador de ar no hospital, ao lado de sua cama, enquanto se recuperava de uma cirurgia de abdome, na primavera de 1980. Ele declarou que a sua rápida recuperação foi decorrente de ter sido exposto aos íons negativos. John Marino, um conhecido ciclista norte-americano, recentemente equipou sua bicicleta com um ionizador de ar carregado por uma bateria, e conseguiu quebrar o recorde do circuito ciclístico para o percurso Califórnia, Nova Iorque. Várias empresas, tais como a Philco, a General Eletric e a Westinghouse, estão investindo milhares de dólares em pesquisas, para criar um aparelho controlador de íons nos sistemas de condicionamento de ar. Os íons estão flutuando no ar a nossa volta, todo o tempo (Donsbach, 1981). Existem tanto íons negativos quanto íons positivos. As mudanças na concentração ou na polaridade destas moléculas podem acarretar extraordinários efeitos sobre as plantas e animais. A ciência comprovou que a mudança na concentração desses íons pode provocar problemas de saúde, tanto físicos como mentais. Os íons do ar são muito importantes para nós, porque podem causar mudanças em nossos sentimentos. Uma grande proporção de íons negativos no ar gera sensações de entusiasmo e ânimo. Muitos íons positivos no ambiente podem causar depressão, angústia, letargia, dores de cabeça e estresse. Ambiente internos com condicionamento de ar e tapetes sintéticos no piso estão sempre carregados com íons positivos. Iluminação fluorescente, materiais plásticos, televisores, vídeos, etc. também são emissores destes íons que prejudicam a nossa saúde. Quando os barômetros indicam uma tempestade de vento a caminho, devemos nos proteger, pois a atmosfera certamente está carregada de íons positivos. Por isso, nestes dias, dizemos com freqüência: hoje o ar está carregado. As pessoas que trabalham em ambientes externos, junto a áreas verdes, levam vantagem sobre as que trabalham em ambientes confinados. As plantas têm a capacidade de atrair para si íons saudáveis, os íons negativos. As florestas e as montanhas são verdadeiras fontes de íons negativos. As árvores em contato com o campo elétrico da atmosfera são geradores de íons negativos. O Dr. Ph.D. Kurt W. Donsbach, especialista em nutrição, recomenda que, para criarmos ambientes saudáveis, devemos usar materiais naturais, como madeira, pedra, e todos os encontrados na natureza. Diz ainda: cerquem-se de plantas naturais. Segundo ele, plantas em crescimento e viçosas, principalmente as de folhas lanceoladas como as samambaias, estão sempre carregadas de íons negativos (Donsbach, 1981).
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ALIMENTOS QUE EVITAM O ENVELHECIMENTO PRECOCE Maçã, aveia, alho, soja, azeite de oliva extra virgem, tomate, castanha do Brasil, iogurte, semente de linhaça, uva Maçã Estudos têm demonstrado que o consumo, regular, de maçãs ajuda a retardar o envelhecimento da pele, protegendo-a dos raios solares. A fruta é rica em fibras e vitamina C, reduz risco de câncer e torna o sistema imunológico mais jovem, pois possui flavonóides e polifenóis. Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, garante que, para prevenir o câncer, uma maçã pequena e com casca tem o mesmo poder, de eliminar os temidos radicais livres, que 30 copos de suco puro de laranja (63 calorias em cem gramas). A maçã é excelente para prevenir, e manter, a taxa de colesterol em níveis aceitáveis. Esse efeito é devido ao alto teor de pectina, encontrada na casca. Também, tem um efeito acentuado para emagrecimento, pois a pectina dificulta a absorção das gorduras, da glicose e elimina o colesterol. O alto teor de potássio, contido na polpa da maçã, faz eliminar o sódio excedente, eliminando o excesso de água retida no corpo. Aveia De todos os cereais, a aveia é uma das mais ricas em fibras. Ela ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. A quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo, ou 60 gramas da farinha. A aveia previne doenças cardiovasculares, por seus efeitos sobre o colesterol, a arteriosclerose, o envelhecimento dos tecidos, a hipertensão arterial e por seus efeitos como antiinflamatório. Para os dentes, combate as cáries. Melhora a concentração e o esgotamento mental. É útil em enxaquecas, insônia, hiperatividade e ansiedade. Indicada para controle de diabetes, como estabilizadora do nível de açúcar no sangue, porque estimula a atividade do pâncreas, e também como fonte de energia, para assimilação lenta e de fibras. __________________________________________________________________________ Devido ao possível cultivo da aveia com sementes transgênicas tal alimento torna-se desaconselhável. Antonio Carlos M. Cattaneo, Boa Vista (RR)
Alho Um estudo, realizado na Alemanha, chegou à conclusão de que 1 grama de alho, consumido por dia, reduz em 80% o volume na placa de aterosclerose nas artérias. Pesquisas recentes mostram que alguns de seus componentes, como a alicina, substância responsável pelo sabor e odor, inibem uma bactéria, que causa a úlcera, e que tem sido apontada como precursora do câncer gástrico. Reduz a pressão arterial e protege o coração, ao diminuir a taxa de colesterol ruim, e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos. Quantidade recomendada: um dente por dia para diminuir o colesterol e a pressão arterial. Rico em componentes, que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos, que causam infecções, o alho pode agir, como coadjuvante, no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar, no sangue e tem ação antioxidante, importante, no controle do câncer. Soja A soja é, reconhecidamente, o alimento que tem maior teor protéico. Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo, regular, pode diminuir os níveis de colesterol ruim, em mais de 10%. Há indicações de que, também, ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon. Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol). As substâncias, presentes na soja, atuam devido ao fato de que a leguminosa é rica em isoflavonas. É um fitoestrôgenio, pois imita o estrógeno (hormônio sexual feminino). Quando elas entram no organismo da mulher, na menopausa, são capturadas pela mesma proteína que carrega o hormônio estrógeno. Essa proteína leva as isoflavonas até o receptor do estrógeno, onde elas irão atuar como o hormônio, fazendo o papel dele, no corpo da mulher. Consumida três vezes por semana, a partir dos 25 anos, ajuda as mulheres a manter os níveis de hormônios regulares, depois da menopausa. _____________________________________________________________________________________ É desaconselhável por ser soja ser transgênica. Todo vegetal transgênico causa danos à saúde. Em Roraima, num campo em que lado a lado estavam plantios de milho comum e milho transgênico, foi observado pelo engenheiro agrônomo Joaquim Parimé (IBAMA-RR) que os psitacídeos (maritacas, periquitos, papagaios) ao comerem alguns poucos grãos de milho ransgênico abandonavam o milharal buscando outras plantas no plantio de milho comum. Outros acontecimentos semelhantes, com gado bovino demonstraram que eles repelem o milho transgênico e preferem o milho comum se há essa possibilidade de escolha. Psitacídeos são, sem dúvida, mais instintivos, pois são selvagens. Antonio Carlos M. Cattaneo, Boa Vista (RR)
Azeite de oliva extra virgem Evitar todos os óleos vegetais, parcialmente hidrogenados, reduzirá sua idade verdadeira em 2,7 anos. Azeites, com baixa acidez (de até 0,8%), são chamados de extra virgem, e são os de maior qualidade por serem apenas prensados sem fervura. Para ter essa característica, não podem ar por processos térmicos, ou químicos. Sua extração é feita a frio, a temperaturas inferiores a 27ºC, de maneira a conservar melhor aroma e sabor. Ajuda a prevenir a arteriosclerose e seus riscos; melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas; digere-se com maior facilidade do que qualquer outra gordura comestível, não tem colesterol e proporciona a mesma caloria dos outros óleos; acelera as funções metabólicas. Azeite extra virgem tem muitos antioxidantes anticancerígenos: ômega 3 e
64 esqualeno, que é um composto que previne câncer de cólon. Extra virgem significa que o nível de acidez é menor que 1%, vindo da primeira prensagem das azeitonas, que foram processadas a frio (processo que preserva os nutrientes e matem o sabor). Quanto mais escuro, mais o sabor é acentuado. Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão, no lugar de margarina ou manteiga, pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração e aumenta o HDL. Quantidade diária recomendada: 15 mililitros por dia, ou uma colher (de sopa rasa). Cada grama de azeite tem 9 calorias; 1 colher de sopa tem 125 calorias. Tomate (sem sementes) Devemos comer o ano inteiro. Diminui 40% do risco de câncer de esôfago, se você comer apenas um tomate por semana. Um tomate cru, de tamanho médio, contem somente 25 calorias. Tem licopeno, retarda o envelhecimento das células da próstata. O cozimento do tomate facilita a absorção do licopeno pelo corpo, portanto o molho de tomate cozido é melhor do que o tomate cru. Coloque azeite de oliva no tomate, para absorver melhor o licopeno. Se for beber suco de tomate, coma algumas nozes antes (gordura), pois facilitam a absorção do licopeno. Dez colheres de molho de tomate, ingeridas semanalmente, podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11 tipos de câncer. Além de ser uma boa fonte de vitamina C, o tomate é ideal para quem quer perder peso, pois contém poucas calorias. 0 tomate funciona como antitóxico e laxante e ajuda o organismo a combater infecções. Além disso, é um excelente depurador do sangue. Também é rico em sais minerais, tais como: potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e ferro. Nunca compre tomates com manchas escuras, partes podres ou emboloradas. Nem compre os verdes, que amadurecem fora do pé, pois eles têm menos vitaminas que os maduros. Escolha sempre os bem vermelhos, firmes e com a casca lisa. Auxilia na prevenção do câncer de próstata. Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia. Castanha do Brasil Auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também reduz as doenças cardiovasculares, da FDA. Ao ingerir cinco ou seis castanhas antes da refeição você se sente saciado mais rápido, e por mais tempo. As mulheres ficarão 3,4 anos mais jovens e os homens 4,4 anos. Ela é fonte de vitamina E e selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia, quantidade contida em uma castanha), previne câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide, fortalece a imunidade, reduz a toxidade de metais pesados e age no combate aos radicais livres. Apenas uma castanha é suficiente, para suprir as necessidades diárias de selênio do organismo humano. A castanha-do-pará tem alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. Ver CASTANHA DO BRASIL E O SELÊNIO Iogurte O iogurte tem mais cálcio do que qualquer outro laticínio. É também uma importante fonte de proteínas, zinco e vitaminas A e do complexo B. O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas (benéficas à saúde) por mililitro. Além de equilibrar a microflora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes, prevenindo infecções causadas por fungos, melhoram a imunidade, aumentam a absorção de cálcio pelo organismo, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. A sua ingestão é uma fonte de ajuda, no crescimento das crianças. O iogurte atenua as olheiras. Um copo de iogurte, por dia, já traz todos esses benefícios, desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes e nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias, no organismo. A quantidade de cálcio ideal, para ser ingerida, é de 1000 a 1200 mg ao dia, após a menopausa; 1 copo de iogurte tem, aproximadamente, 300 mg de cálcio e 90 de calorias. Observação Se feito em casa com leite puro (não do tipo líquido em embalagens) e bactérias o iogurte é um alimento saudável, no entanto o iogurte vendido pela indústria deve ser evitado sempre. Quanto ao cálcio, tal elemento não é considerado de maneira incorreta pelos nutricionistas e médicos que o prescrevem como mineral para evitar osteoporose, etc. Ver MAGNÉSIO. Antonio Carlos M. Cattaneo, Boa Vista (RR)
Semente de linhaça Diversos estudos indicam que a linhaça é uma das principais fontes de ácidos graxos, do tipo ômega 3. Trabalhos científicos já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem metade, ou seja, 30%. Portanto, é uma ótima opção, para quem não gosta de peixe, ou não pode ter o a ele, e pretende obter a proteção daquele óleo, que é fundamental à nossa saúde. O ômega 3 é protetor contra as doenças cardiovasculares, pressão alta, trombose, ajuda no desenvolvimento e crescimento das crianças, nas doenças auto-imunes, diminui o colesterol, ajuda a controlar o açúcar no sangue e, inclusive, melhora o ressecamento de lágrima. Pode, também, ativar o metabolismo, auxiliando a combater a obesidade. Aumenta a imunidade, devido ao alto poder antioxidante e previne câncer de mama e próstata. O alimento é, extremamente, rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides, devendo ser consumido, de preferência, diariamente, no café da manhã. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. Para diminuir o colesterol ruim (LDL), sintomas de TPM e menopausa, consuma diariamente 1 colher (sopa) de semente de linhaça triturada sobre os alimentos. A semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama, por neutralizar
65 a ação do estrógeno sobre essa glândula. A semente de linhaça protege e evita a formação de tumores, pois contém 27 componentes anticancerígenos, sendo um deles é a lignina (fitoesteróide), substância que imita o estrógeno. Contém 100 vezes mais Lignina, que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal, conhecido até hoje, tem esta quantidade de lignina. Estes benefícios estão relacionados ao fato da lignina ser a precursora dos hormônios enterodiol e enterolactona e estes exercerem atividade sobre o nível de estrogênio. Uva Tem muitas fibras e tem resveratrol, flavonóide da casca da uva, que revitaliza o sistema imunológico e as artérias, reduzindo câncer, derrame, perda da memória e doenças cardíacas. O resveratrol também vem sendo relacionado com a inibição da carcinogênese. Com propriedades laxativas e diuréticas, as uvas estimulam as funções do fígado, deixando você bem-disposto e com a pele mais bonita. Além de ser boa fonte de vitamina C, ferro e potássio a uva contêm pectina (fibra) e bioflavonóides, que evitam o envelhecimento precoce. As uvas vermelhas ou pretas, presente no suco, ajudam a aumentar o colesterol bom, e evitam o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. Tanto a casca, quanto a semente da uva, utilizadas na fabricação do vinho, possuem substâncias antioxidantes, conhecidas como polifenóis, poderosos aliados no combate aos radicais livres. JABUTICABA – ANTOCIANINA37 A química Daniela Brotto Lopes Terci da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriu que a jabuticaba tem enormes porções de antocianinas, substancia presente nas uvas escuras e, conseqüentemente, no vinho tinto, apontadas como grandes benfeitoras das artérias. Quantidade de miligramas de antocianinas por grama da fruta Jabuticaba 314 Amora 290 Uva 227 Se um fruto tem cor arroxeada é porque contém antocianina, diz a nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro. As antocianinas têm uma potente ação antioxidante, pois removem do sangue as moléculas instáveis de radicais livres. Esse efeito, observado em tubos de ensaio, demonstra por que a incidência de tumores e problemas cardíacos é menor entre consumidores de alimentos ricos em antocianinas. As substâncias antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos. A maior concentração de antocianinas está na casca e uma opção é batê-las em liquidificador no preparo de sucos ou usá-la em geléias. Altas temperaturas não degradam suas substâncias benéficas, mas a luz e o oxigênio reagem com as moléculas protetoras neutralizando-as, alterando a cor e o sabor, por isso os sucos devem ser tomados imediatamente após serem feitos. Como contém muito açúcar, a fermentação acontece no mesmo dia da colheita, diz a engenheira agrônoma Sarita Leonel, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. A bioquímica Edna Amante do laboratório de frutas e hortaliças da Universidade Federal de Santa Catarina relata que a parte branca da jabuticaba (polpa) contém ferro (1,90 mg), fósforo (14 mg), vitamina C (12 mg) e niacina, ou ácido nicotínico (2,5 mg), uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ajuda a eliminar toxinas. A polpa e a casca têm altos teores de pectina. Essa fibra tem sido muito indicada para diminuir os níveis de colesterol diz a nutricionista Karla Silva. CÂNCER – A CAUSA PRIMÁRIA
Dr. Otto Heinrich Warburg (1883-1970) Prêmio Nobel em 1931 com sua tese A
causa primária e a prevenção do câncer
Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação e estilo de vida antifisiológicos porque uma alimentação antifisiológica, dieta baseada em alimentos acidificantes e sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de acidez e a acidez expulsa o oxigênio das células Algumas afirmações do Dr. Otto H. Warburg: A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro. As substâncias ácidas repelem o oxigênio e, ao contrario, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio. Ou seja, um ambiente ácido é um ambiente sem oxigênio. Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena. Todas as células normais tem como requisito absoluto o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio - uma regra sem exceção. Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos. Em sua obra O metabolismo dos tumores, Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e não sobrevivem 37
O açaí tem 7.491 mg de antocianina e 346 mg de flavonóides, ambos antioxidantes, em 100 gr da polpa. Ver AÇAÍ – ANTIOXIDANTE
66 na presença de altos níveis de oxigênio; porém, sobrevivem graças a glicose sempre que o meio esteja com pouca oxixigenação. Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio. Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado e células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio. Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas vão gerar uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que se come. O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada pH, cujos valores variam de 0 a 14, sendo 7 o valor do pH neutro. É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu pH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável, o pH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o ph sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma próximo a morte. Então, que temos a ver com tudo isto? ALIMENTOS QUE ACIDIFICAM O ORGANISMO
Açúcar refinado e todos os seus subprodutos – o açúcar refinado não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado que pressiona o pâncreas. Seu pH é 2,1, altamente acidificante Carnes – todas Leite de vaca e todos os seus derivados – queijos, requeijão, iogurtes, etc. Sal refinado Farinha refinada e todos os seus derivados – massas, bolos, biscoitos, etc Produtos de padaria - a maioria contém gordura sagurada, margarina, sal, açúcar e conservantes Margarinas Refrigerantes Cafeína – café, chás pretos, chocolate Álcool Tabaco Antibióticos e remédios Qualquer alimento cozido – o cozimento elimina o oxigênio e o trasforma em ácido, inclusive as verduras cozidas. Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim, todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se autorregula para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo deve obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue da metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno, estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, durante 365 no ano. Todos estes alimentos citados, são antifisiológicos, nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria que a industria processa. ALIMENTOS QUE ALCALINIZAM O SANGUE
Todas as verduras cruas – algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto equilíbrio). Verduras cruas produzem oxigênio, cozidas não prozuzem oxigênio Frutas e verduras – o limão,por exemplo, tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos). As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio. Sementes – além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as amêndoas. Cereais integrais – o único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis. Nossa alimentação ideal necessita de uma porcentagem de acidez saudável. Porém, todos os cereais devem ser consumidos cozidos. Mel – é altamente alcalinizante. Clorofila das plantas (de qualquer planta) – é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa). Água – é importantíssima para a produção de oxigênio. A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas, afirma o Dr. Feydoon Batmanghelidj. O exercício físico oxigena todo o organismo, o sedentarismo o desgasta. O Doutor George w. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente que Todas as mortes mal chamadas de naturais, não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo.
67 Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que liberta seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda… o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida que produz o câncer. Mencken escreveu: A luta da vida é contra a retenção de ácido. O envelhecimento, a falta de energia, o stress, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais e arterioscleroses entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos. O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro Alkalize or Die (Alcalinizar ou Morrer) escreveu que Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades. O que importa sim é que todas elas provém da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo. O Dr. Robert O. Young disse que O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças. E a quimioterapia? Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma imediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (cálcio, magnésio, potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e entre tantas outras coisas, se lhes cai a grande velocidade o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um pH ácido significaria a morte. É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria do câncer (leia-se indústria alimentícia + indústria farmacêutica) e a quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia. É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade? Você se dá conta do que significa isto? Quanto mais gente doente, mais a indústria farmacêutica no mundo vai lucrar. E pra fabricar tanta gente doente, é ncessário muito alimento-lixo como a indústria alimentícia tem produzido hoje no mundo, ou seja, um produz pra dar lucro ao outro e vice-versa. Esta é uma equação bem fácil de entender. Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre alguém diz: É.... poderia acontecer com qualquer um... Com qualquer um? Agora que você já sabe, o que vai fazer a respeito. A ignorância justifica, o saber condena. Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento disse Hipócrates, o pai da medicina Fonte http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-causa-prim%C3%A1ria-e-preven%C3%A7%C3%A3o-do-c%C3%A2ncer-porotto-h-warburg-ganhador-do-pr%C3%AAmio-nobel http://ydecazio.blogspot.com/2011/11/causa-primaria-e-prevencao-do-cancer.html http://www.bibliotecapleyades.net/salud/salud_defeatcancer67.htm
PROTEÍNAS DO SORO DE LEITE E COMPOSIÇÃO CORPORAL – GLUTATIONA38 Editado por Cynthia Bertheau, RD, LD Midwest Dairy Council, Minnesota Revisado por Paul Cribb, B.H., Sc. HMS, B. Chem. Sci. (Hons) CSCS Exercise Metabolism Unit, School of Biomedical Sciences (Unidade de Metabolismo de Exercícios, Escola de Ciências Biomédicas) Footscray Campus, Victoria University Comp_Corporal_Port.qxd 12/7/06 10:08 AM Page 12
Estudos recentes mostraram que o consumo de proteína de soro de leite, combinado com exercícios físicos de resistência, constituem um método eficaz que auxilia na formação e manutenção da massa muscular e na preservação da saúde no decorrer de todo o processo de envelhecimento. A composição corporal é a proporção relativa entre a gordura corporal e a massa livre de gordura (órgãos, ossos e tecidos musculares) que compõem o corpo humano. Diferente do peso corporal, a composição corporal de um indivíduo exerce uma influência profunda sobre a saúde e a longevidade. Com o avanço da idade, aumenta a adiposidade (isto é, a taxa de acúmulo de gordura) e as pessoas começam a perder massa livre de gordura, principalmente na forma de músculos. Estudos agora confirmam que estas alterações indesejáveis na composição corporal têm conseqüências graves e a longo prazo sobre a saúde. Os músculos constituem uma reserva dinâmica de proteínas ligadas e não-ligadas (aminoácidos) que são constantemente degradadas e regeneradas para satisfazer as necessidades do metabolismo do corpo. Os músculos também funcionam como a fornalha do sistema metabólico onde a gordura é queimada para gerar a energia que impulsiona o metabolismo. A taxa metabólica é simplesmente a taxa ou
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Ver CÂNCER – CURANDO COM ASPARGOS
68 a velocidade com que o organismo queima calorias. Em última análise, é o metabolismo de um indivíduo que determina sua composição corporal. O processo controlado de degradação e síntese das proteínas musculares diminui com a idade. Além disso, a capacidade do organismo de converter gordura em energia também se reduz. O resultado é uma taxa metabólica mais lenta ou mais baixa que predispõe o adulto em idade madura a sofrer mais perda muscular e ganho de peso indesejado. No entanto, pesquisas recentes mostram agora que o declínio na taxa metabólica associado à idade e o aumento concomitante do acúmulo de gordura corporal é relacionado especificamente com a redução na massa muscular e não com o processo de envelhecimento em si. Em um indivíduo de 20 a 30 anos, os músculos representam 60% da massa livre de gordura (também chamada da massa magra). No entanto, quando essa pessoa chega aos 70 anos, o índice de massa magra cai para menos de 40%. À medida que a massa livre de gordura diminui, os níveis de gordura corporal aumentam constantemente, juntamente com o risco de uma expectativa de vida mais curta. Um elevado nível de gordura corporal (muitas vezes ligada à condição de estar acima do peso) é diretamente associado a um risco muito maior de doenças do coração, derrame, diabetes tipo II (o tipo de diabetes que se manifesta na idade adulta) e outras enfermidades que podem encurtar a expectativa de vida. Simplesmente preservando ou aumentando a massa (muscular) livre de gordura, adultos de mais idade podem se proteger contra mudanças indesejáveis na composição corporal, bem como contra muitas doenças comumente associadas ao envelhecimento. Na verdade, existem algumas evidências de que o declínio no metabolismo mínimo (isto é, a quantidade de calorias necessária para suprir o organismo com o nível mínimo indispensável ao funcionamento normal do organismo como um todo) e o simultâneo aumento no acúmulo de gordura corporal que ocorrem com a idade podem ser eliminados se a massa muscular for mantida. Esforços para aumentar e/ou preservar os músculos não somente melhoram a composição corporal (menos gordura corporal e mais massa magra ou livre de gordura), como também contribuem decisivamente para aumentar as chances de viver uma vida mais longa e mais saudável. COMPOSIÇÃO CORPORAL E EXERCÍCIOS FÍSICOS
Os resultados de pesquisas conduzidas para examinar alterações na composição corporal de adultos de mais idade indicam que o nível de gordura corporal de uma pessoa ao longo de sua vida é influenciado mais pela quantidade de massa muscular que a pessoa possui do que pelo seu nível de condicionamento físico. A década ada assistiu a uma explosão na conscientização da importância dos exercícios físicos como parte de um estilo de vida saudável. Embora exercícios aeróbicos regulares, tais como caminhar, correr ou pedalar, constituam uma ótima maneira de queimar calorias e aumentar o nível de condicionamento físico (eficiência cardíaca), estas atividades não representam um estímulo suficiente para manter a massa muscular. Prevenir o declínio da massa muscular com o avanço da idade parece ser o principal fator determinante para evitar o acúmulo excessivo de gordura corporal ao longo da vida. Mais do que qualquer outro tipo de atividade, exercícios e treinamentos de resistência (utilizando pesos livres) estimulam as taxas de síntese das proteínas musculares, o que, por sua vez, promove aumentos na resistência e no índice de massa muscular, resultando, em última análise, em uma sensível melhora na composição corporal. A eficácia de exercícios de resistência para melhorar a composição corporal (reduzindo a gordura corporal e, ao mesmo tempo, aumentando a massa livre de gordura) tem sido demonstrada em vários grupos populacionais. Até mesmo idosos frágeis com mais de 90 anos de idade respondem de forma expressiva a programas de intensos exercícios físicos de resistência, apresentando aumento significativo nos índices de resistência física, tamanho dos músculos e concentrações de hormônios anabólicos. SORO – A PROTEÍNA MAIS EFICAZ PARA MELHORAR A COMPOSIÇÃO CORPORAL
Pesquisadores têm confirmado que a suplementação com proteínas potencializa os resultados esperados e desejados de treinamentos intensos com exercícios de resistência. No entanto, uma revisão da literatura científica revela que as fontes de proteínas não são todas iguais em termos dos benefícios que podem propiciar à saúde em geral e à composição corporal em particular. Uma quantidade sempre crescente de evidências científicas indica que as proteínas de soro são feitas sob medida para promover uma melhora consistente na composição corporal, sobretudo quando combinadas com exercícios de resistência. Estudos com roedores realizados ao longo dos últimos 40 anos mostraram que a incorporação de soro na dieta resulta em armazenamento de menos gordura, em formação de mais tecido magro e em maior sensibilidade à insulina quando comparada a outras fontes de proteína. Em uma série de condições clínicas tais como câncer, AIDS e hepatite, os benefícios à saúde com a suplementação com soro são bem documentados. Embora tenham sido realizados poucos estudos clínicos para avaliar o impacto do soro sobre alterações na composição corporal, a capacidade única e ímpar do soro de aumentar as concentrações de glutationa em vários tipos diferentes de células do organismo foi claramente demonstrada. A glutationa é a peça central do sistema de defesa antioxidante do organismo que protege as células contra danos provocados por radicais livres, poluição, toxinas, infecções e exposição a raios ultravioleta. Os níveis de glutationa diminuem com a idade e este declínio é
69 associado à fase inicial de muitas doenças relacionadas com o avanço da idade, tais como o mal de Alzheimer, catarata, mal de Parkinson e arteriosclerose. Além disso, as concentrações de glutationa parecem determinar alterações na composição corporal. Baixos níveis de glutationa no interior de vários tipos de células do organismo prenunciam perda muscular, ao o que níveis adequados de glutationa promovem claramente mudanças favoráveis na composição corporal (tais como aumento da massa muscular e redução da massa gorda). Esta interrelação tem sido demonstrada de forma inequívoca em diversas condições médicas não relacionadas entre si, tais como câncer e AIDS, bem como em adultos que adotaram programas intensivos de exercícios de resistência. Em comparação a outras fontes protéicas, o soro de leite possui a capacidade única de aumentar a produção de glutationa, o que por sua vez leva a uma melhora na composição corporal. Vários estudos demonstram o efeito benéfico do soro sobre a composição corporal em comparação direta com outras fontes de proteínas de alta qualidade. Um estudo mostrou que a suplementação com soro (na forma de um produto com composição exclusiva, 20 gramas/dia por 12 semanas) aumenta o status de glutationa, melhora o desempenho atlético (anaeróbico) e proporciona uma redução significativa na percentagem de gordura corporal em adultos jovens e saudáveis. Estes benefícios foram obtidos sem o estímulo de exercícios físicos. No entanto, a combinação de exercícios físicos e suplementação com soro parece propiciar uma melhora ainda mais acentuada na composição corporal. Um estudo investigando os efeitos de vários suplementos ingeridos durante exercícios físicos revelou que o soro produziu os resultados mais contundentes sobre a composição corporal. Comparado à suplementação com caseína ou carboidratos istrada antes dos exercícios, roedores que receberam suplementação com soro apresentaram níveis mais baixos de gordura corporal e índices mais altos de tecido muscular após o período experimental de 6 semanas. Análises metabólicas revelaram que a suplementação com soro possibilitou uma utilização mais eficaz da gordura (oxidação), além de maior eficiência na preservação muscular. A suplementação com soro aumentou a eficiência de exercícios, proporcionando uma melhora qualitativamente superior na composição corporal. Recentemente, houve um aumento de interesse dentro da comunidade científica em relação aos efeitos benéficos da combinação de proteínas lácteas e exercícios físicos de resistência. Em um ensaio aberto, Demling e De Santi reportaram que a suplementação com soro (60 gramas por dia) foi eficaz em promover uma redução da massa gorda e um aumento simultâneo na massa isenta de gordura (massa magra) em homens acima do peso que adotaram uma dieta de restrição calórica durante um programa de exercícios de resistência com 12 semanas de duração. A substituição das refeições por uma alimentação à base de proteínas lácteas (incluindo soro), carboidratos, vitaminas e minerais proporcionou resultados ainda melhores do que a suplementação apenas com soro. Um estudo reportou que a suplementação com colostro 39 bovino (20 gramas por dia) durante 12 semanas de um programa de exercícios de resistência resultou em uma melhora mais contundente na composição corporal (aumento de 1,49 kg na massa corporal magra) do que a suplementação apenas com soro. No entanto, outro estudo revelou que uma combinação de soro com caseína (75 gramas/dia) produziu as mesmas alterações favoráveis nos indicadores de resistência física, hipertrofia muscular e composição corporal que as obtidas com a ingestão de dois suplementos diferentes de colostro. Em ambos os estudos, os exercícios físicos foram realizados sem supervisão e/ou controle. Contudo, sabe-se que o tipo de exercício e a intensidade, freqüência e volume dos treinamentos (isto é, a quantidade de sessões, o número em que determinados exercícios ou movimentos foram repetidos) são todos elementos que influenciam o tipo e a magnitude dos resultados obtidos com exercícios físicos. Por este motivo, é difícil chegar a conclusões sobre os efeitos da suplementação a partir dos dados gerados por estes estudos. No entanto, estudos mais rigorosamente controlados envolvendo a comparação direta entre soro e outros tipos de suplementação revelaram alguns efeitos notáveis sobre a composição corporal. Num ensaio ao acaso, duplamente cego, em que atletas (fisiculturistas) adotaram um programa idêntico de intensos exercícios de resistência por um período de 10 semanas, o grupo que recebeu isolado de soro puro (1,5 gramas/kg peso corporal/dia) experimentou ganho médio na massa livre de gordura cinco vezes maior do que o grupo correspondente que recebeu um suplemento de caseína. 39
Colostro é uma forma de leite de baixo volume secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. O colostro é composto de vários fatores para o desenvolvimento e proteção como água, leucócitos, proteínas, carboidratos e outros. O colostro vai se transformando gradativamente em leite maduro nos primeiros quinze dias pós-parto. O colostro tem uma importante função na imunidade iva de algumas espécies de animais. Nele existe uma grande quantidade de imunoglobulinas, que em determinadas espécies não conseguem ar pela placenta, portanto, são transferidos pelo colostro da mãe para o filho. Além da quantidade de imunoglobulinas, o colostro se difere do leite pela quantidade de sólidos totais, proteínas e demais fatores. Com o tempo, essas diferenças vão diminuindo e essa secreção se transformando em leite. O colostro é também a única substância capaz de eliminar todos os resíduos das primeiras fezes do trato gastrointestinal do bebê, ajudando o intestino a amadurecer e funcionar de maneira eficiente, além de prevenir o aparecimento de alergias, infecções e diarréia, pelo adequado controle e equilíbrio das bactérias que se desenvolvem no seu intestino. No dia do parto o colostro se apresenta ainda mais rico. Como o colostro é rico em células imunologicamente ativas, anticorpos e proteínas protetoras, funciona como uma primeira vacina, protegendo o bebê contra várias infecções. O colostro ajuda a regular o próprio sistema imunológico em desenvolvimento, pois é rico em vitamina A que ajuda a proteger os olhos e a reduzir as infecções. Ao estimular os movimentos intestinais para que as primeiras fezes do recém-nascido sejam rapidamente eliminadas, ajuda na prevenção da icterícia. O colostro vem em volumes pequenos, de acordo com a capacidade gástrica de um recém-nascido.
70 Avaliação da composição corporal pelo método DEXA (densitometria por dupla emissão de raiosX) realizada antes e depois do programa também revelou que o grupo que recebeu o suplemento de soro apresentou uma redução significativa (1 kg) na gordura corporal. Combinados, estes resultados demonstraram que a suplementação com soro propiciou uma melhora altamente significativa na composição corporal em comparação aos resultados obtidos com a suplementação com caseína. Além disso, os fisiculturistas suplementados com soro também experimentaram um aumento significativamente maior no índice de resistência relativo a cada exercício avaliado individualmente. Os pesquisadores concluíram que a suplementação com soro (sobretudo isolados de proteína de soro) pode propiciar melhoras muito mais expressivas na composição corporal e resistência física durante períodos de exercícios de resistência em comparação aos resultados obtidos com outros tipos de proteína de alta qualidade. Outro estudo realizado pelos mesmos pesquisadores para investigar os efeitos da suplementação com soro sobre alterações na composição corporal e adaptações nas fibras musculares foi destacado pela Sociedade Americana de Fisiologia (The American Physiological Society). Neste estudo, quatro grupos de homens (entre 20 e 35 anos de idade) habituados à prática de exercícios de resistência receberam suplementação com isolado de soro, carboidratos, creatina ou uma combinação de creatina e soro, respectivamente (1,5 gramas de proteína/kg de peso corporal/dia). Os grupos suplementados como soro apresentaram, após 11 semanas de exercícios de resistência, um ganho duas vezes maior em massa livre de gordura em comparação aos homens que receberam o suplemento de carboidratos. A capacidade extraordinária do soro de potencializar o ganho de massa muscular durante períodos de treinamentos intensivos com exercícios de resistência foi confirmada a nível celular. Biópsias dos músculos dos participantes realizadas antes e depois do período experimental revelaram que a suplementação com soro aumentou o tamanho de alguns tipos de fibras musculares em até 543% quando comparada à suplementação de carboidratos. Além disso, a maior resposta hipertrófica muscular obtida com a suplementação com soro correlacionou fortemente com a melhora superior nos indicadores de resistência física observada nos grupos suplementados com soro. Conforme observado pelos pesquisadores, todos os participantes iniciaram o programa de treinamentos com igual nível de resistência física e todos consumiram uma quantidade adequada de proteína além da proteína contida na suplementação investigada. Por este motivo, os dados revelados por estes estudos permitem concluir que o soro parece ser um catalisador capaz de garantir uma grande melhora nos resultados obtidos com exercícios de resistência. SORO – BIOQUIMICAMENTE ADAPTADO PARA PRESERVAR OS MÚSCULOS
O mecanismo bioquímico responsável pela eficácia do soro em preservar massa muscular e potencializar os resultados desejáveis obtidos com exercícios físicos de resistência é bem conhecido e claro. Estimular a síntese de proteínas e diminuir a degradação de proteínas (proteólise) são os dois processos celulares de importância essencial para recuperação e hipertrofia muscular.Taxas de síntese protéica mas altas no interior das células musculares são vitais para obter ganhos líquidos na quantidade de proteína muscular e para a melhora subseqüente na composição corporal. A capacidade de uma proteína de estimular a síntese de proteínas musculares reside na dosagem e na composição de seus aminoácidos. As proteínas de soro são particularmente eficazes em estimular as taxas de síntese de proteínas musculares por várias razões. • O perfil dos aminoácidos do soro é quase idêntico ao perfil de aminoácidos dos músculos esqueléticos. O soro fornece todos os aminoácidos necessários e em uma proporção próxima àquela em que estes aminoácidos estão presentes nos músculos esqueléticos. • Comparada a outras fontes protéicas, as proteínas do soro contêm uma proporção mais elevada; em 100 gramas de soro há 40 gramas dos aminoácidos essenciais (aminoácidos que não podem ser sintetizados pelo organismo). Os aminoácidos essenciais são comprovadamente os mais eficientes para estimular a síntese de proteínas em músculos de pessoas adultas. • A alta concentração do aminoácido de cadeia ramificada leucina é de especial interesse para cientistas que estudam os mecanismos e os efeitos de exercícios físicos. Diversos pesquisadores sugerem que o fornecimento de leucina em quantidades abundantes aos músculos após uma sessão de exercícios pode promover uma recuperação mais eficiente a nível celular e assim acelerar o processo de adaptação a treinamentos com exercícios. No entanto, a formação e manutenção do bioambiente ótimo que constrói e preserva os músculos gira na verdade em torno de dois outros aminoácidos: glutamina e cisteína . Embora a glutamina e a cisteína sejam considerados aminoácidos não-essenciais, uma série de estudos confirma que é a concentração desses dois aminoácidos no organismo o fator que virtualmente determina a quantidade de tecido muscular de uma pessoa ao longo da vida. • As taxas de síntese de proteínas musculares e o acréscimo protéico são em sua essência controladas pela quantidade de glutamina presente no interior das células. No entanto, a glutamina muscular é o combustível básico que propulsiona muitos processos indispensáveis no organismo, incluindo a função imunológica. A demanda do organismo por glutamina é enorme. Sem a constante síntese de glutamina pelos músculos, as reservas de glutamina estariam esgotadas em cerca de sete horas.
71 • A glutamina muscular é fabricada exclusivamente pelos aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina).40 Os aminoácidos de cadeia ramificada desempenham funções únicas e exclusivas no metabolismo muscular; eles devem estar presentes para estimular a síntese de proteínas dentro dos músculos e, ao mesmo tempo, fabricar glutamina. No entanto, esses mesmos aminoácidos também são extensivamente metabolizados nos tecidos musculares, e não no fígado, para gerar energia. Isto é especialmente evidente em períodos e situações de estresse metabólico como doenças, infecções, restrição calórica e sessões de exercícios físicos. • A cisteína é o aminoácido que limita a taxa de formação de glutationa. Além disso, a concentração de cisteína no sangue deve ser sempre elevada para garantir o metabolismo protéico correto que preserva a massa muscular. O fornecimento em abundância de cisteína (no sangue) controla e reduz a produção de uréia hepática e redireciona o nitrogênio disponível favorecendo a síntese de glutamina muscular e a preservação das reservas de glutamina nos músculos. A metabolização essencial da cisteína pelo fígado é vital tanto para a manutenção das preciosas reservas de glutamina muscular quanto para a síntese de glutationa. No entanto, este processo sofre uma ruptura durante períodos de estresse metabólico intenso. É intrigante que este processo minuciosamente controlado também diminui com o avanço da idade. O resultado disso é um constante, porém agressivo declínio na quantidade de tecido muscular ao longo da vida. As proteínas do soro contêm todos os aminoácidos que são essenciais para a formação e a manutenção em condições ótimas do bioambiente que preserva a massa muscular. • Estudos mostraram que a suplementação com compostos ricos em cisteína aumenta a produção de glutationa, interrompe a degradação das proteínas musculares e melhora a resistência dos músculos e a composição corporal durante períodos de treinamentos com exercícios físicos. Comparado a outras proteínas, o soro de leite constitui uma fonte rara e rica de cisteína em uma forma que facilita sua absorção pelo organismo. Na verdade, o soro é considerado pelos cientistas como um doador de cisteína eficaz que restaura as concentrações de cisteína no organismo e aumenta os níveis de glutationa que por sua vez são responsáveis pela melhora na composição corporal. • O soro é a fonte natural mais rica de aminoácidos de cadeia ramificada 41. A composição característica em aminoácidos do soro apresenta 26% de aminoácidos de cadeia ramificada e 6% de glutamato. Estes são os aminoácidos usados exclusivamente pelos músculos para fabricar glutamina. Isto significa que mais de um terço do todo o perfil de aminoácidos do soro é voltado inteiramente para a síntese de glutamina muscular. Pesquisas adicionais demonstram que o perfil de aminoácidos do soro pode não ser a única explicação para seus efeitos benéficos sobre os músculos. • Cientistas agora confirmaram que as concentrações de aminoácidos no sangue controlam as taxas de síntese de proteínas musculares, bem como a capacidade de ganhar massa muscular com exercícios de resistência. Um elevado nível de aminoácidos no sangue é necessário para estimular as taxas de síntese de proteínas musculares e aumentar a resposta do organismo ao estímulo exercido pelos treinamentos de resistência. Diferentemente de outras fontes de proteínas de alta qualidade, o soro é rapidamente absorvido pelo organismo, promovendo um aumento significativo nas concentrações sangüíneas de aminoácidos que por sua vez estimulam as taxas de síntese de proteínas musculares. Além disso, quando o soro é consumido como parte de uma refeição mista de macronutrientes (isto é, juntamente com carboidratos e gordura), observa-se uma forte e persistente inibição do processo de degradação muscular (proteólise) juntamente com um aumento na síntese de proteínas musculares. Tomando-se por base porções do mesmo tamanho, a suplementação com soro resulta em um melhor balanço protéico positivo e em maior ganho na síntese de proteínas musculares em comparação com esses mesmos efeitos obtidos com a suplementação com outras proteínas de alta qualidade tal como caseína. Por todas essas razões, a suplementação com proteína de soro parece ser excepcionalmente adequada para uma dieta ou alimentação ideal, desenvolvida e prescrita por especialistas para dar sustentação à formação de músculos e limitar, ao mesmo tempo, a perda de massa muscular ao longo do processo de envelhecimento. PROTEÍNAS LÁCTEAS E PERDA DE GORDURA
Os efeitos benéficos das proteínas de soro sobre a composição corporal podem não se restringir unicamente ao processo de formação muscular. Acredita-se atualmente que produtos lácteos ricos em cálcio e proteína láctea desempenham um papel-chave na regulação do metabolismo de energia, determinando se um indivíduo está sujeito a ganhar ou perder gordura corporal. Dietas ricas em cálcio parecem não apenas prevenir o ganho de gordura, como também aumentar a metabolização da gordura, acelerando acentuadamente o processo de perda de peso corporal não saudável. Enquanto seja evidente o impacto benéfico da ingestão de elevadas quantidades de cálcio sobre a composição corporal, uma revisão da literatura mostra que o cálcio contido em produtos lácteos parece propiciar o maior efeito de perda de gordura de todas as fontes de cálcio pesquisadas. Mesmo sem restrição calórica, mostrou-se que aumentar a ingestão de produtos lácteos contribui decisivamente tanto para uma redução da gordura corporal quanto para um aumento da massa livre de gordura. Embora os constituintes bioativos responsáveis pelos efeitos benéficos de produtos lácteos sobre o metabolismo da gordura permaneçam 40 41
Ver GELATINA, LINHAÇA, AMINOÁCIDOS e ALIMENTO CRÚ... Leucina, isoleucina e valina
72 objeto de especulações, os pesquisadores que realizaram esses estudos sugerem que as proteínas de soro são um dos principais envolvidos. SORO E SACIEDADE
De todos os macronutrientes, a proteína exerce o mais expressivo efeito de supressão do apetite . No entanto, os resultados de um estudo recente sugerem que o soro pode ser a proteína de maior eficácia na supressão da sensação de fome, tornando mais fácil a tarefa de fazer um regime alimentar para perder gordura. Em uma série de ensaios, o consumo de proteína de soro antes de uma refeição reduziu significativamente a fome e aumentou a sensação de saciedade, mesmo com a ingestão de uma quantidade menor de alimento. Os participantes que tomaram uma bebida (tipo shake) 30 minutos antes da refeição sentiram-se mais satisfeitos com o consumo de menos calorias. Os pesquisadores descobriram que o soro aumenta em muito os níveis de dois hormônios gastrointestinais que controlam o apetite: a colecistoquinina e o peptídeo-1 tipo glucagon (GLP-1, pelas iniciais em inglês para glucagonlike peptide-1). O consumo de soro aumentou os níveis destes dois hormônios em 60% quando comparado ao mesmo efeito obtido com a ingestão de um suplemento protéico regular (à base de caseína). Por este motivo, o consumo de uma pequena porção de soro (30 a 40 gramas) antes da refeição pode reduzir a fome e eliminar a dificuldade de seguir corretamente uma dieta com restrição calórica, facilitando em muito a perda de peso. Aumentar a proporção de proteína na dieta é atualmente considerado como uma estratégia segura e eficaz que reduz o nível de lipídeos no sangue melhorando o metabolismo da insulina/glicose e potencializando a perda de gordura. Devido aos múltiplos benefícios inerentes ao seu consumo, o soro deveria ser a primeira fonte de proteínas a ser levada em consideração quando pessoas conscientes da boa saúde resolvem aumentar sua ingestão de proteínas. SARCOPENIA
A sarcopenia é a perda inexplicável de massa muscular que ocorre no indivíduo à medida que envelhece. Embora a sarcopenia seja uma ocorrência comum em adultos maduros e aparentemente saudáveis, novas pesquisas sugerem que este fenômeno inicia muitas das condições indesejáveis associadas ao envelhecimento, tais como imobilidade, osteoporose, diabetes, ganho de peso indesejado (obesidade) e maior suscetibilidade a doenças. Estima-se que, nos Estados Unidos, os custos do sistema público de saúde que podem ser atribuídos direta ou indiretamente à sarcopenia chegam a 18,5 bilhões de dólares. A sarcopenia pode ser evitada e é reversível. Mudanças no estilo de vida e estratégias de dieta centradas especificamente na manutenção de massa muscular terão efeitos benéficos sobre a saúde como um todo e podem prevenir ou reduzir a intensidade de muitas das doenças associadas ao envelhecimento. Além disso, estas estratégias voltadas para melhorar a qualidade de vida e a saúde em geral podem contribuir para uma redução significativa do custo econômico do sistema de saúde pública tanto de países desenvolvidos quanto dos países emergentes e em desenvolvimento. Um número sempre crescente de pesquisas sugere que o soro é – visto pela ótica da bioquímica – uma proteína feita sob medida para preservar a preciosa massa muscular e promover a saúde como um todo. Os benefícios da incorporação de soro na dieta com o objetivo de melhorar o nível de resistência funcional e formar massa muscular vêm sendo cientificamente comprovados por estudos realizados no mundo inteiro. APLICAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA MELHORAR A COMPOSIÇÃO CORPORAL
O uso de proteína de soro para aumentar a massa muscular. Foi comprovado que o fornecimento de uma quantidade abundante de aminoácidos essenciais aos músculos durante treinamento com exercícios físicos de resistência aumenta o estímulo anabólico em até 400%. Para conseguir este efeito deve-se: • Tomar uma porção de proteína de soro (20 a 40 gramas) juntamente com uma dose de carboidratos (glicose) (20 a 40 gramas) misturadas em água cerca de uma hora antes de iniciar o treinamento com exercícios de resistência. • Além disso, tomar este mesma mistura imediatamente depois da sessão de exercícios de resistência. Uma única sessão de exercícios físicos de resistência pode estimular o metabolismo de proteínas musculares por até 36 horas.37 Para minimizar a resposta de degradação muscular e maximizar o estímulo anabólico propiciado pelos treinamentos de resistência deve-se: • Consumir uma porção de soro (20 a 40 gramas) misturada com uma fonte de carboidratos e uma pequena quantidade de gordura várias vezes ao longo do dia. Para tanto, basta misturar uma porção de soro (concentrado ou isolado de proteína de soro) em 200 a 300 ml de leite desnatado contendo alguma fruta e uma colher de sopa de óleo de linhaça. Pesquisas mostram que, quando soro é consumido como parte de uma refeição mista de macronutrientes (com carboidratos e gordura), observa-se uma forte e persistente inibição da degradação muscular juntamente com um estímulo do processo de síntese de proteínas.
O uso de proteínas de soro para aumentar a perda de gordura • Como supressor natural do apetite, tomar uma pequena porção (20 a 30 gramas) de proteína de soro (isolado ou concentrado de proteína de soro) misturada em 200 a 240 ml de água, 30 minutos antes da refeição. Pesquisas sugerem que o consumo de uma bebida tipo shake de soro 30 minutos antes de uma refeição garante maior sensação de saciedade mesmo consumindo uma quantidade menor de calorias.
73 • Para potencializar a utilização de gordura e a preservação dos músculos durante exercícios físicos podese: consumir uma pequena porção de soro (isolado ou concentrado de proteína de soro) misturada em água 30 minutos antes do início da sessão de exercícios. Pesquisas sugerem que a suplementação com soro antes do início dos exercícios permite a utilização mais eficaz da gordura (oxidação), além de propiciar maior nível de preservação muscular. CÂNCER – CURANDO COM ASPARGOS Artigo Aspargos para o câncer – revista Noticias sobre o câncer dic. 1979 Sou bioquímico e me especializei em dieta e saúde durante 50 anos. Há vários anos, eu soube da descoberta de Richard R.Vensal, DDS, que os aspargos podem curar o câncer. Desde então, trabalhei com os aspargos neste projeto e acumulamos um número de casos favoráveis. Estes são alguns dos exemplos: Um comerciante de êxito de 68 anos sofria de câncer da bexiga desde 16 anos. Depois de anos de tratamentos médicos que incluíam seções de radioterapia sem obter nenhuma melhora, optou pelos aspargos. Em três meses os exames revelaram que o tumor da bexiga já havia desaparecido e os rins estavam normais. Algum tempo depois todos os sinais do câncer haviam desaparecido. Ele já voltou em sua rotina comercial. Comparemos com testemunhas de câncer de pulmão curados ou melhorados graças ao óleo de linhaça e a ricota com a dieta da Dra. Johanna Budwig. Uma mulher que por anos teve problemas de câncer de pele. Já por final, havia desenvolvido diferentes cânceres de pele, diagnosticados como avançados por um especialista de pele. Aos três meses de tratamento com os aspargos disse ao dermatologista que já apresentava uma pele sem lesões cutâneas. A mulher informou que a terapia dos aspargos também lhe havia curado uma doença dos rins que desde 1949. Havia sofrido dez operações para retirada de cálculos renais e recebia do governo indenizações por causa de seu estado inoperável, terminal. Ela reconhecia inteiramente que a cura se devia aos aspargos. Este resultado não me surpreendeu. Os elementos de matéria médica, editado em 1854 por um professor da Universidade da Pensilvania declara que os aspargos eram utilizados como remédio popular para os cálculos renais. Este professor, em 1739, referiu-se a experimentos do poder dos aspargos para dissolver cálculos. Existem outros casos, mas a medicina alopática impede que se obtenham os registros. Peço aos leitores que divulguem estas boas noticias e nos ajude a colecionar um grande número de casos que convençam os médicos céticos sobre este remédio natural e incrivelmente simples. Para o tratamento os aspargos devem ser cozidos antes de consumi-los sendo que os aspargos enlatados são tão bons quanto os aspargos frescos. Simplesmente temos que ter cuidado com a marca que usamos, assegurando-se que contenham o mínimo possível de pesticidas e conservantes. Coloque os aspargos cozidos em um liquidificador e faça um purê, e conserve-o no refrigerador. Dê ao paciente, quatro colheres cheias por dia, de manhã e de noite. Normalmente os pacientes obterão reações positivas entre duas a quatro semanas. Pode-se também diluir em água e tomar como uma bebida fria ou quente. A dose sugerida se baseia em experiências feitas anteriormente, mas é claro que doses maiores não causarão nenhum dano, sendo que em alguns casos pode até ser necessário. Como bioquímico estou convencido do velho ditado Aquilo que cura, pode também prevenir. Baseando-nos nesta teoria, minha esposa e eu temos usado o purê de aspargos. Tomamos duas colheres diluídas em água, de acordo com o gosto, no café da manhã e na janta. Por anos temos adotado o costume de examinarmos o sangue. A última vez que fizemos, o exame mostrou melhoras substanciais em todos os aspectos com relação ao exame anterior. Pelo estudo que fizemos de forma extensiva em todos os aspectos do câncer e suas propostas de cura, fiquei convencido que os aspargos representam a melhor opção para a cura do câncer. Os aspargos contêm uma boa quantidade de proteína que controla o crescimento das células. Por essa razão creio que os aspargos contêm uma substancia que normaliza o crescimento celular. Isto explica a ação sobre o câncer bem como uma ação de tônico corporal. De qualquer forma, os aspargos utilizados como sugiro, é uma substância inócua. O FDA não pode impedir seu uso, pois é um vegetal integrado à nutrição. O Sr.Leonard (Leonardleonard1 en earthlink.net ) complementa: Há várias notícias sobre a recuperação, tanto por consumir aspargos crus como cozidos. Houston notificou que o suco cru ou líquido pode ser uma opção mais efetiva (citado en Hess, 1999, Pág. 138. Se eu tivesse câncer eu comeria tantos aspargos como eu pudesse: cozidos de preferência no vapor, crus, sólidos ou líquidos. Aspargos são uma excelente fonte de ácido fólico, vitamina C, tiamina, e vitamina B6 e não contêm gordura nem colesterol. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o aspargo é um alimento da mais elevada taxa de glutationa42, que é considerado o mais potente anticancerígeno e antioxidante. Os aspargos contêm também um grau elevado de rutina, que fortalece os vasos sanguíneos ALIMENTAÇÃO NOCIVA – DEZ PRODUTOS MAIS PERNICIOSOS À SAUDE Nutricionista Michelle Schoffro Cook, PhD Os produtos estão na ordem crescente de seus malefícios; o de número 1 é mais nocivo que o de número 10.
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Ver SELÊNIO – O ELEMENTO ANTIENVELHECIMENTO E ANTICANCERÍGENO, PROTEÍNAS DO SORO DE LEITE E COMPOSIÇÃO CORPORAL – GLUTATIONA e LEVEDO DE CERVEJA
74 10) SORVETE Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso. 9) SALGADINHOS DE MILHO De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um Frankenfood, ou comida Frankenstein. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, obesidade, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios. 8) PIZZA Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. 7) BATATA FRITA Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite. 6) SALGADINHOS DE BATATA Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena. 5) BACON Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao pulmão. 4) CACHORRO-QUENTE Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí que mostrou que o consumo de cachorro-quente e outras carnes processadas podem aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal. 3) DONUTS (ROSQUINHAS) Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada. 2) REFRIGERANTE Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. Somente isso já deveria fazer você pensar muito antes de consumir refrigerantes, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas. 1) REFRIGERANTE DIET Refrigerante Diet é a minha escolha para o pior produto de todos os tempos, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de Amino Sweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma série de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar, compulsão por açúcar, defeitos congênitos, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça, enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte. Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de pior produto de todos os tempos, diz a nutricionista. EFEITOS DO FORNO DE MICRO-ONDAS Formação de compostos carcinogênicos Segundo a pesquisa conduzida por cientistas alemães, suíços e russos:
75 1) as alterações químicas sofridas pelos alimentos provocam disfunções no sistema linfático, interferindo na habilidade imunológica do organismo de lutar contra certos tipos de neoplasias (tumores). 2) a ingestão de comida preparada no micro-ondas aumentou a porcentagem de células cancerígenas (citomas) no soro sanguíneo. 3) radicais livres (moléculas carcinogênicas altamente reativas e incompletas) foram formados dentro de alguns minerais, em particular, nos legumes de raízes. 4) em uma estatisticamente elevada porcentagem de pessoas, alimentos preparados no micro-ondas causaram tumores estomacais e intestinais, assim como uma degeneração generalizada dos tecidos periféricos, com redução gradual nas funções de digestão e excreção. 5) carcinogênicos foram encontrados em todos os alimentos preparados no micro-ondas. Efeitos biológicos da exposição radioativa Não só comer alimentos preparados no micro-ondas faz mal. A permanência próxima ao aparelho em funcionamento pode causar efeitos prejudiciais ao organismo. Os soviéticos descobriram, na década de 70 em estudos sobre o micro-ondas que: 1) a exposição à radiação do micro-ondas e o consumo freqüente de comidas preparadas no aparelho provou causar danos cerebrais permanente ao interferir com os impulsos elétricos do cérebro (despolarizando ou desmagnetizando o tecido cerebral) 2) os efeitos da radiação (e da ingestão de comida processada em micro-ondas) são residuais, ou seja, permanecem no corpo a longo prazo. 3) Dentre os efeitos da exposição à radiação (também vale a ingestão contínua de alimentos) de microondas, estão: perda de memória, dificuldade de concentração, instabilidade emocional e decréscimo na inteligência. Outros efeitos nocivos Em 1991, nos Estados Unidos, uma mulher submetida a uma cirurgia de quadris recebeu uma transfusão de sangue e morreu logo após. Por que? A enfermeira aquecera a bolsa de sangue no microondas. A composição do sangue foi drasticamente alterada. Esse episódio deu processo e levantou a suspeita de que o aparelho de micro-ondas fazia mais do que simplesmente aquecer alimentos. As moléculas dos alimentos não foram feitas para vibrar nos níveis impostos pelo cozimento com micro-ondas. Isso tende a danificar os nutrientes mais delicados e eles perdem a capacidade de nutrir você e o animal da forma esperada. Toxinas carcinogênicas (cancerígenas) podem vazar das bandejas plásticas ou de papel, ou das películas plásticas dos alimentos feitos para serem preparados no micro-ondas. E podem se misturar à sua comida. A produção de hormônios femininos e masculinos pode ser alterada ou interrompida pela ingestão contínua de alimentos preparados no micro-ondas O cozimento no micro-ondas forma novos compostos (compostos radiolíticos), desconhecidos do homem e da natureza. Não se sabe ao certo o que esses compostos fazem no organismo. Provavelmente será algo difícil de determinar, uma vez que há outros compostos desconhecidos sendo introduzidos no organismo diariamente advindos de uma variedade de fontes como novos produtos alimentícios e comidas geneticamente modificadas. Os estudos do Dr. Hans Hertel De acordo com as pesquisas do Dr. Hans Hertel, um cientista de alimentos suíço, o cozimento com microondas não só altera significativamente os nutrientes dos alimentos, como provoca alterações no sangue das pessoas assim que elas consomem alimentos cozidos no micro-ondas. Colhendo e analisando o sangue de participantes de seu estudo, ele descobriu: - Níveis de colesterol diminuídos, incluindo o bom colesterol (HDL) - Leucocitose (aumento no número das células de defesa), sugestivo de intoxicação - Redução no número de hemácias (glóbulos vermelhos) - Produção de compostos radiolíticos (compostos ausentes na natureza) - Níveis mais baixos de hemoglobina, o que poderia indicar uma tendência à anemia O Dr. Hertel e sua equipe publicaram esses resultados em 1992. Mas uma organização suíça, a Swiss Association of Dealers for Electro-apparatuses for Households and Industry (A Associação Suíça de Comerciantes de Eletrodomésticos para Casas e Indústrias), emitiu uma proibição de publicação, impedindo o Dr. Hertel de declarar que os micro-ondas faziam mal à saúde. A proibição de publicação só foi removida em 1998, depois que os tribunais suíços determinaram que essa medida violava o direito à liberdade de expressão. A Suíça acabou sendo ordenada a pagar uma compensação ao Dr. Hertel. Nos anos 70, após apurados estudos científicos, os russos concluíram que estas micro-ondas eram perigosas e assim proibiram a sua comercialização. Esta proibição foi suspensa após a insistência do EUA na sua ânsia de fazer dinheiro, mesmo que às custas da saúde da população. No inicio da década de 90, na Suíça, o Dr. Hans U. Hertel afirmou que seus estudos confirmavam aquilo que já se sabia, estes aparelhos modificam a estrutura e biologia do sangue. Apesar da indústria tê-lo
76 processado na Suíça, o Dr. Hans Hertel foi absolvido pelo Tribunal Europeu e assim pode continuar a afirmar em solo da União Européia que as micro-ondas provocam câncer. O que dizem esses estudos alemães, russos e suíços 1) Todos os alimentos preparados ou aquecidos num micro-ondas são atravessados por ondas eletromagnéticas que podem converter a comida numa substância cancerígena. 2) Do ponto de vista nutricional os alimentos que am pelas ondas deste aparelho ficam seriamente comprometidos e até mesmo seriamente prejudicados. Cerca de 90% do teor nutricional é assim exterminado. Afeta de maneira significativa os minerais, as vitaminas C e E e elimina quase totalmente a Vitamina B12, os flavonoides e os glicosídeos. As proteínas e os glicosídeos transformam-se em algo absolutamente nada natural. 3) Forte probabilidade de desenvolvimento de tumores no estômago e no fígado ou até da ocorrência de câncer no sangue. 4) O hábito de colocar a mamadeira com leite para aquecer no micro-ondas pode ser rápido em termos de tempo, contudo, tanto o leite materno ou mesmo outros leites de animais ficam com as enzimas destruídas. Isto significa que um bebé alimentado desta forma ficará facilmente desnutrido. E ao que tudo parece indicar, nos leites para amamentação que am pelo micro-ondas os aminoácidos são convertidos em isómeros sintéticos. Aquecer os alimentos em recipientes de plástico só agravam a situação. Se os alimentos forem preparados em recipientes de plástico, celofane, alumínio ou algo plastificado e dessa forma forem levados ao micro-ondas, então estaremos a juntar toxinas perigosas aos alimentos. E se comprar comida já précozida, que traz muitas vezes aromas, aditivos e outros elementos que não fazem parte da comida natural e a levar ao micro-ondas nestes recipientes a quantidade de toxinas aumentará drasticamente. Isto porque as embalagens como os recipientes de plástico contêm muitas vezes uma substância designada de bisfenol A, que pode ser transferida para o alimento durante o processo de aquecimento. E assim se contribui para o enfraquecimento do sistema imunológico, distúrbios emocionais, obesidade, diabetes, vários tipos de câncer, diminuição da quantidade de esperma, deslocamento da retina, distúrbios hormonais. Os estudos clínicos suíços O Dr. Hans Ulrich Hertel, trabalhou como cientista alimentar por muitos anos numa das maiores companhias suíças de alimentação na escala global. Há poucos anos, ele foi demitido do seu trabalho porque questionou certos processos de preparação artificial dos alimentos. Em 1991, ele e um professor. universitário de Lausanne, na Suíça, publicaram uma pesquisa afirmando que os alimentos preparados em fornos micro-ondas podem conter riscos muito maiores para a saúde que alimentos preparados pelos métodos convencionais. Outro artigo também apareceu na edição n° 19 da revista Franz Weber na qual foi declarado que o consumo de alimentos cozidos em micro-ondas teria efeitos cancerígenos no sangue. Na capa da revista havia um desenho da imagem representativa da morte que segurava um forno de micro-ondas numa das mãos ao invés da tradicional foice. O Dr. Hertel foi o primeiro cientista a conceber e executar um estudo clínico de qualidade sobre os efeitos que os alimentos preparados com micro-ondas causam no sangue e na fisiologia do corpo humano. Seu estudo, pequeno, mas muito bem controlado, mostrou as forças degenerativas produzidas em fornos a micro-ondas e nos alimentos neles preparados. A conclusão científica mostrou que o forno micro-ondas altera os nutrientes nos alimentos; e, também alterara o sangue dos participantes, o que poderia causar deterioração no sistema do corpo humano. O estudo científico de Hertel foi feito junto com o Dr. Bernard H. Blanc do Instituto Federal de Tecnologia Suíço e o Instituto Universitário para a Bioquímica. Em intervalos de dois a cinco dias, os voluntários no estudo recebiam uma das seguintes variedades de alimento com o estômago vazio: 1) leite cru; 2) o mesmo leite, fervido com o sistema tradicional; 3) leite pasteurizado; 4) o leite cru fervido num forno a micro-ondas; 5) verduras cruas de produção biológica; 6) verduras de produção biológica cozidos com o sistema tradicional; 7) verduras biológicas congeladas e depois descongeladas num forno a micro-ondas e, 8) as mesmas verduras cozidas num forno a micro-ondas. Com os voluntários isolados, foram coletadas amostras do sangue de cada voluntário imediatamente antes que comessem os alimentos. Depois foram coletadas amostras de sangue em intervalos regulares após o consumo do leite e verduras descritos acima. Mudanças significativas foram descobertas nas amostras de sangue coletadas nos intervalos após a ingestão dos alimentos cozidos em fornos a micro-ondas. Estas mudanças incluem a diminuição de todos os valores das hemoglobinas e do colesterol, especialmente a proporção dos valores do HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). Os linfócitos (glóbulos brancos) mostraram uma distinta diminuição a curto prazo após a ingestão de alimentos preparados com micro-ondas que após a ingestão de todas as outras variedades. Adicionalmente, havia uma alta e significante associação entre a quantidade de energia do
77 micro-ondas nos testes dos alimentos e a força luminosa da bactéria luminescente exposta ao soro do sangue de pessoas que haviam ingerido aquele alimento. Isto conduziu o Dr. Hertel à conclusão que tal técnica de energias derivadas pode, de fato, ar para o homem por indução através da ingestão de alimentos feitos com micro-ondas. Segundo o que diz o Dr. Hertel, os leucócitos são frequentemente sinais de efeitos patogénicos no nosso organismo, tais como envenenamento e danos celulares. O aumento dos leucócitos com os alimentos feitos com micro-ondas eram mais pronunciados do que com todas as outras variedades alimentares. E parece que estes aumentos eram causados inteiramente pela ingestão de substancias tratadas com microondas. Este processo é baseado em princípios físicos e já foi confirmado pela literatura. A aparente energia adicional exibida pela bactéria luminescente foi meramente uma confirmação extra. Existe a literatura científica extensiva relativa aos perigosos efeitos da radiação direta do micro-ondas nos organismos vivos. É surpreendente, portanto, que somente um pequeno esforço foi feito para substituir esta técnica prejudicial das micro-ondas com uma tecnologia mais de acordo com a natureza. Tecnicamente, a produção de micro-ondas é baseada no principio da corrente alternada. Átomos, moléculas, e células golpeados por esta intensa radiação eletromagnética são forçados a reversão de polaridade 1-100 milhares de milhões de vezes por segundo. Não existe átomos, moléculas ou células de qualquer sistema orgânico capaz de resistir a uma tão violenta e destrutiva força por qualquer período de tempo, nem mesmo com uma baixa intensidade de energia de milliwatts. De todas as substancias naturais - que são polares - o oxigénio das moléculas da água reagem mais sensivelmente. É assim que o calor do cozimento com micro-ondas é gerado - a violência desta fricção nas moléculas da água. A estrutura das moléculas são divididas, as moléculas são deformadas pelo uso da força, chamada isomerismo estrutural, e assim torna nociva a sua qualidade. Ocorre o contrário no aquecimento convencional dos alimentos onde o calor é transferido de forma convencional de fora para dentro. O cozimento por micro-ondas começa dentro das células e moléculas onde a água está presente e onde a energia é transformada em calor de fricção. Além dos efeitos violentos do calor de fricção, chamado efeitos térmicos, existem também os efeitos atérmicos que quase nunca são levados em consideração. Estes efeitos atérmicos não são atualmente mensuráveis, mas eles podem também deformar a estrutura das moléculas com consequências significativas. Por exemplo, o enfraquecimento das membranas celulares pelas micro-ondas é usado no campo da tecnologia de alteração dos genes. Por causa da força envolvida, as células são realmente quebradas, por meio da neutralização do potencial elétrico – verdadeira vida das células – entre os lados interno e externo das membranas celulares. As células enfraquecidas se transformam em presas fáceis para vírus, fungos e tantos outros microrganismos. Os naturais mecanismos de reparo são suprimidos e as células são forçadas a se adaptarem a um estado de emergência de energia - elas trocam de aeróbica para uma respiração anaeróbica. Em vez de água e dióxido de carbono, as células envenenadas produzem peróxido de hidrogénio e monóxido de carbono. As mesmas deformações violentas que ocorrem em nossos corpos, quando somos expostos diretamente aos radares ou micro-ondas, também ocorre nas moléculas dos alimentos cozidos em fornos a microondas. Esta radiação provoca a destruição e a deformação das moléculas dos alimentos. Usando microondas também se criam novos compostos chamados compostos radiolíticos, os quais são desconhecidas fusões não encontradas na natureza. Compostos radioliticos são criados pela decomposição molecular decadência - como resultado direto da radiação. http://www.cancersalves.com/articles/Microwave.html (artigo em inglês) A associação entre a epidemia mundial de obesidade e o uso do microondas http://www.nlpwessex.org/docs/microwaveobesity.htm (artigo em inglês) O uso do microondas e a perda dos nutrientes http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2003/11/05/microwave-food.aspx (artigo em inglês; site excelente, mas exige cadastro) Os estudos dos russos em detalhes, e os carcinogênicos presentes nas embalagens dos alimentos feitos para microondas http://www.relfe.com/microwave.html (artigo em inglês)
ÁGUA FERVIDA EM FORNO MICRO-ONDAS E IRRIGADA EM PLANTAS Isto foi divulgado na internet. Cabe portanto fazer um experimento e verificar a veracidade. Este é um projeto de feira de ciências apresentado por uma menina em uma escola secundária em Sussex, Suíça. Nele, ela usou água filtrada e dividida em duas partes. A primeira parte ela ferveu em uma a no fogão e a segunda parte ela ferveu no forno de micro-ondas. Em seguida, após o resfriamento das águas ela usou estas águas em duas plantas idênticas, para ver se haveria alguma diferença no crescimento entre a planta regada com água fervida no fogão e a água fervida no forno de micro-ondas. Ela queria verificar se a estrutura ou a energia da água pode ser comprometida por micro-ondas. Como se pode ver nas fotos é alarmante a diferença entre os efeitos causados pelo uso das duas águas. O experimento foi repetido por seus colegas de classe com os mesmos resultados. Sabe-se há alguns anos que o problema com qualquer coisa aquecida em forno micro-ondas não é a radiação utilizada, mas sim como ele corrompe o DNA do alimento e, portanto, o sistema digestivo não
78 pode reconhecer adequadamente o que está digerindo ou, o DNA corrompido promove uma assimilação defeituosa do alimento. As micro-ondas não funcionam de diferentes maneiras nas substâncias. Tudo o que você colocar no micro-ondas sofre o mesmo processo destrutivo. Microondas agitam as moléculas que se movem mais rapidamente. Este movimento faz com que a fricção, em curto espaço de tempo, desnature o estado original da substância. Isso resulta em vitaminas, minerais e proteínas destruídas que geram novos materiais chamados compostos radiolíticos, compostos de estrutura molecular modificada, não encontrados na natureza. Assim, o sistema digestivo metaboliza tais compostos em células de gordura para se proteger do alimento de estrutura diferente ou para eliminá-lo mais rapidamente. Pense em todas as mães aquecendo leite nesses aparelhos de micro-ondas. Há o caso da enfermeira no Canadá que aqueceu o sangue para realizar uma transfusão num paciente e assim, acidentalmente, o matou quando lhe transferiu sangue modificado pelas micro-ondas. Os fabricantes dizem que é seguro, mas a prova está nas imagens de plantas vivas que morrem em poucos dias. DOCUMENTO DE INVESTIGAÇÃO FORENSE Preparado por: William P. Kopp R. A. E. C. Pesquisa Operacional TO61-7R10/10-77F05PRIORIDADE RELEASE: CLASSE I ROO1a
Dez razões para não usar forno microondas A partir das conclusões dos suíços, russos e alemães e estudos científicos clínicos, não podemos mais itir o forno de micro-ondas em nossas cozinhas. Com base nesta pesquisa, pode-se concluir este artigo com o seguinte: 1) Alimentar-se continuamente de alimentos processados em forno de micro-ondas causa a longo prazo permanentes danos cerebrais por curto-circuito nos impulsos elétricos no cérebro (de polarização ou de magnetização do tecido cerebral). 2) O corpo humano não pode metabolizar (quebrar) subprodutos desconhecidos pelo organismo, criados nos alimentos feitos com as micro-ondas. 3) A produção dos hormônios masculinos e femininos diminui e/ou altera pela contínua ingestão de alimentos processados em forno de micro-ondas. 4) Os efeitos dos alimentos processados em micro-ondas geram subprodutos que são residuais (permanecem longo tempo) dentro do corpo humano. 5) Minerais, vitaminas e nutrientes de todo alimento processado em microondas são reduzidos ou alterados de modo que o corpo humano fica com pouco ou nenhum benefício, ou então o corpo humano absorve componentes alterados que não podem ser identificados pelo organismos por não serem naturais, pois sofreram transformação molecular devido as micro-ondas. 6) Os minerais presentes nas verduras são alterados em cancerosos radicais livres quando cozidos em forno de micro-ondas. 7) Alimentos feitos com microondas causam no estomago e intestinos tumores cancerosos. Isto pode ser um fator que, agregado a outros, causou um repentino aumento da taxa de câncer de cólon no Reino Unido e Estados Unidos. 8) A ingestão prolongada de alimentos processados em micro-ondas faz com que as células cancerosas aumentem no sangue humano. 9) A contínua ingestão de alimentos tratados com microondas causa uma deficiência do sistema imunológico por afetarem as glândulas linfáticas e causarem alterações do soro sanguíneo. 10) Alimentos processados em forno de microondas causam perda de memória, dificuldade de concentração, instabilidade emocional e decréscimo de inteligência. O vaso a esquerda da foto é sempre o da planta irrigada diariamente com água fria após ter sido fervida em forno micro-ondas
Primeiro dia
Quinto dia
Terceiro dia
OBSERVAÇÃO Tenha extremo cuidado ao ferver água no forno de micro-ondas. Ela poderá nãodiaferver mesmo que esteja a 100 oC, mas quando for retirada do forno de Sétimo microondas, qualquer ação mecânica poderá fazê-la ferver imediatamente transbordando do recipiente que a contem e queimando as mãos e até mesmo respingando no rosto. Ver sobre Massaro Emoto e suas fotos que mostram a água exposta a diferentes impulsos e as modificações de seus cristais resultantes destes impulsos. A água transforma-se em função do ambiente. http://www.youtube.com/watch?v=fyEeA3vqebk&feature=fvwrel
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Nove dias depois
ALECRIM E ERVAS DE TEMPEROS A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) estuda os temperos há mais de 20 anos. E uma das conclusões mais recentes é que o alecrim combate o vírus da gripe. O trabalho foi feito em conjunto com o Instituto Butantã. Nós estudamos o vírus da gripe, que é o influenza, e observamos que os extratos do alecrim diminuem a replicação viral diz o cientista em alimentos da USP Jorge Mancini Filho. Em testes com animais, a nutricionista da USP Ana Mara Silva descobriu outras qualidades do alecrim: um remédio poderoso contra as complicações de saúde dos diabéticos. Os resultados mostram que o alecrim reduziu o colesterol total, os triglicerídeos, que são todas as gorduras, que no diabetes estão muito envolvidas com as doenças do coração, explica Ana Mara Silva. No mesmo experimento, o extrato de alecrim preveniu a catarata, as doenças nos rins e doenças na retina, que também são comuns nos diabéticos. O alecrim é considerado a especiaria, associada a todo o conjunto de outros vegetais, com maior atividade antioxidante. É o mais eficaz afirma o experiente professor Mancini. Todas estas ervas têm antioxidantes, compostos químicos que combatem os radicais livres, que são substâncias que provocam o envelhecimento do corpo. A feirante Fátima Barros do Mercadão de Madureira, no Rio de Janeiro, conta que a mãe, a feirante Célia Diniz da Costa, de 78 anos, criou uma mistura poderosa. Dona Célia, que tem sérios problemas de circulação, diz que se mantém em pé, trabalhando, por causa das ervas que usa em chás e na comida. Hortelã-pimenta, alfavaca, sálvia, manjerona, aipo (salsão) alho-poró, manjericão e hortelã comum são as ervas que ela utiliza. Na cozinha, todos os temperos são bem lavados, depois elas põem um pouco de óleo e quatro cabeças de alho. Em seguida vão acrescentando os maços de temperos, um a um: hortelã, hortelã-pimenta, sálvia, alfavaca, manjerona, alho-poró e aipo, complementando com cebola e pimentão vermelho para dar cor e sal. A professora Gláucia Pastore da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) diz sobre esse tempero: Consumindo esse tipo de tempero, a pessoa ganha a manutenção da saúde, mais reforço, mais defesa para enfrentar os diversos sistemas invasivos, microorganismos, doenças contagiosas, infectocontagiosas. A pessoa vai estar mais defendida. Gláucia Pastore revela os temperos que não podem faltar na cozinha brasileira: alho, cebola, alho-poró, sálvia e hortelã e aconselha: Geralmente, quando se trata de compostos bioativos, mais importante que a dose é a constância. Então, não importa muito se essa dose não é tão igual entre os dias. O importante é que todos os dias se faça uso um pouquinho. AÇAÍ – ANTIOXIDANTE O vinho (suco) de açaí tem 33 vezes mais antioxidantes que a uva. Considerando que a jabuticaba tem 314, a amora 290 e a uva 227, o açaí tem um total de 7.491. Pesquisa feita junto aos moradores de Igarapé-Miri no Pará indica o açaí como um aliado fundamental contra acidentes vasculares cerebrais (AVC), infarto e tromboses. Cientistas ses recomendam doses diárias de vinho de açaí para reforçar o organismo com a substância antioxidante que age contra a obstrução das artérias. A pesquisa está sendo feita pelo cardiologista e presidente da Comissão de pósgraduação em cardiologia da Universidade Federal do Pará, Dr. Eduardo Costa. Após descobrir a presença da antocianina no açaí, substância que lhe dá cor, ele começou a pesquisa de campo em Igarapé-Miri, município com alto índice de consumo da fruta. A intenção é associar informações clínicas com a ingestão diária do açaí. Foram, então, analisados dados como fatores de risco (se a pessoa é fumante, se é obesa, se tem herança genética propícia às doenças, etc.) peso, circunferência abdominal e resultados de exames de eletrocardiograma, colesterol, triglicerídeo e glicose de 346 pessoas. Da pesquisa foram excluídas apenas as mulheres, porque a presença dos hormônios femininos na faixa até 45 anos de idade torna esse segmento menos sujeito a infartos, AVC e trombose. Os pesquisados também foram divididos nos grupos dos que tomam açaí diariamente (277 pessoas) e dos que não tomam (69 pessoas). Quem toma açaí tem HDL elevado e LDL normal. Quem não toma açaí, tem LDL elevado e HDL normal, diz o pesquisador sobre o resultado das análises. As siglas representam os denominados bom colesterol (HDL) e mau colesterol (LDL). Ele explica que situações de risco, como idade avançada, herança genética, fumo, diabetes, pressão alta, obesidade e sedentarismo causam lesões na parede da artéria, dando início a uma placa de LDL. Com o tempo, essa placa tende a aumentar, elevando o risco de se romper e provocar a coagulação do sangue. O resultado desse conjunto de fatores é que as veias são obstruídas e não cumprem a função de levar o sangue ao cérebro, coração ou para o resto do corpo. As conseqüências variam de uma trombose nas pernas, por exemplo, ao derrame (AVC) e parada cardíaca, todas são doenças que deixam seqüelas ou
80 provocam a morte. A pesquisa está sendo ampliada também para o Amapá. Mas, de imediato, ele diz que uma coisa é certa: o consumo do açaí como refeição diária, independente do acompanhamento, e uma vida mais saudável reduzem os riscos de problemas arteriais. Conclusões da pesquisa Pesquisas da EMBRAPA demonstram que o açaí tem, em 100 g de polpa, 58 mg de antocianina e 346 mg de flavonóides totais (ambos são grupos antioxidantes). A substância impede a oxidação da parede das artérias e a obstrução que progride para doenças como AVC, trombose e infarto. Quem toma açaí tem HDL (bom colesterol) elevado e LDL (mau colesterol) normal. Pesquisador se prepara para debater os resultados na Universidade de Harvard, nos estados Unidos. Costa afirma que este é o único estudo realizado no Brasil. Iniciado em 1999, ele utiliza a mesma metodologia empregada por cientistas da França e Grécia que, em 1990, publicaram trabalho que afirmou terem os ses e gregos menos colesterol e, portanto, menos risco de problemas arteriais (arteriosclerose), porque consumiam vinho regularmente. No caso do açaí, a pesquisa que antecedeu aos estudos de Costa data de 1998 e foi produzida por pesquisador belga da área de Engenharia Química da UFPA, mas apenas identificou a antocianina. Também revelou que possuía uma diferença em relação à uva porque um litro do fruto amazônico possui 33 vezes mais dessa substância que a uva. Outro trabalho em Cotijub apontou que 68% dos moradores possuíam baixo risco de arteriosclerose e 32%, médio risco. Nenhum se enquadrou na faixa de alto risco. Lá, a população se alimentava basicamente de peixe. Assim, a conjunção das descobertas reforça a tese de que a alimentação pode salvar vidas. Se não tiver fatores de risco, tomar açaí e comer peixe, envelhecerá bem, diz o cardiologista que não descarta a possibilidade da fruta se transformar em uma aliada no combate a doenças tão eficiente quanto as estastinas (substâncias que desobstruem as artérias) e as cirurgias no coração. A possibilidade anima o médico diante dos números da Saúde no Brasil e no mundo. As arterioscleroses, diz ele, são responsáveis por 46% das mortes registradas mundialmente e as lesões nas artérias que dão origem às obstruções e conseqüentes tromboses, AVC e infartos têm origem em fatores de risco associados aos maiores problemas da atualidade. Dois fatores, idade (homens acima de 35 anos e mulheres após a menopausa), não são preveníveis. Outros sete são: fumo, diabetes, pressão alta, obesidade, sedentarismo, colesterol alto e estresse diário relacionado ao trabalho, ao estudo e outras situações que aumentam a adrenalina. Costa observa que a diabetes, hoje, atinge 10% da humanidade. A pressão alta afeta quatro em cada dez pessoas, com o agravante de que não apresenta sintomas e, quando descoberta, não é tratada da forma correta. A obesidade também chega à casa de 80% das mulheres acima de 40 anos e a 70% dos homens que vivem na região Norte do Brasil. Para completar o quadro, ele afirma que 75% da população paraense se alimenta basicamente de frango ao invés do peixe. Não andam, não medem colesterol e esquentam a cabeça por motivos banais, liberando adrenalina, lesionando a parede da artéria que forma a placa da LDL, diz o médico. Ressalva ainda de que, diante desse panorama, o consumo de açaí pode ajudar, mas o consumidor deve lembrar que a fruta substitui um almoço porque um litro do suco tem a mesma quantidade de proteínas que um prato de arroz com feijão e carne. ÁGUA DO MAR NA CURA DE TODAS AS DOENÇAS René Quinton (1866-1925), também chamado Francês Darwin, foi um naturalista, fisiologista e biólogo, hoje um homem esquecido, apesar de suas incríveis teorias, que deram origem à descoberta do Plasma de Quinton e às amplas aplicações terapêuticas da água de mar. Em sua época, foi irado por suas descobertas no campo da medicina e da biologia, por seu senso prático na criação de dispensários marinhos, quando salvou milhares de crianças na França e no Egito, no início do século XX, usando um soro que agora tem o seu nome. René Quinton foi a primeira pessoa a discernir e investigar a similaridade entre a água do mar, mamíferos linfáticos e o sistema de plasma sanguíneo. Ele se esforçou para resolver os mistérios da água do mar e da sua compatibilidade com os organismos vivos, por meio de processos, levando a cabo diversas experiências científicas em hospitais. Em resumo, nossos fluidos vitais são marinhos. René Quinton teve uma heróica atuação na Primeira Guerra Mundial e foi responsável por notáveis inovações na biologia e na medicina. Sua mente era inventiva e possuía uma vasta e abrangente cultura. Pôs logo em prática, para o benefício geral, as suas descobertas no campo da medicina e da biologia, ao instituir os dispensários marinhos, que obtiveram notável sucesso na França e em outros lugares da Europa. Contribuiu igualmente com várias outras invenções, melhorando o uso dos planadores e fazendo prosperar a aviação sa em geral. Quinton formulou a hipótese de que a vida animal, que começou como uma célula no mar e manteve através de toda a evolução zoológica as células que compõem cada organismo num ambiente marinho. Isso serve tanto para as espécies marinhas quanto para as de água doce ou terrestre. Esse meio vital existe de modo externo nas primeiras espécies (o mar) e interno nas que vieram depois (sangue e linfa). Ele criou um método terapêutico revolucionário e ível a todos, muito avançado para o seu tempo, o qual originou uma verdadeira revolução na maneira de compreender a origem da vida e as teorias da evolução, com a utilização terapêutica da água do mar. O outrora famoso e hoje injustamente esquecido
81 plasma de Quinton salvou milhares de pacientes de diferentes afecções, de uma forma natural, indolor e simples. O plasma de Quinton utiliza água marinha profunda, conseguida em regiões privilegiadas, a qual é tratada a frio, para preservar todos os microorganismos e elementos vivos do ecossistema marinho e posta em uma solução com água pura de fonte, em proporção variável para cada espécie viva, humana ou animal. Uma longa série de experimentos com várias espécies confirmou essa hipótese e estabeleceu a Lei da Constância Marinha. Uma demonstração muito famosa foi mergulhar glóbulos brancos, que sucumbiam em qualquer meio artificial, na água do mar, onde os mesmos conseguiram viver perfeitamente nesse meio. A análise minuciosa da água do mar e do meio vital tornou possível a Quinton descobrir mais 17 elementos raros, além dos 12 já conhecidos em sua época. Ele é claramente o precursor da teoria dos oligoelementos, sendo um dos primeiros a mostrar sua necessidade para o bom funcionamento do organismo. Texto de Conceição Trucom43 e Euro Oscar, baseado em pesquisa e estudo de texto de Xavier Bouillot e outras fontes da internet
O plasma de Quinton Xavier Bouillot,trechos da revista Le Lien, 1990 Hoje, o nome de René Quinton pouco significa, mas para quem conhece o homem e sua obra, esse esquecimento é tão espantoso quanto ignorar Einstein e a teoria da relatividade. É importante mostrar as incríveis teorias que deram origem à descoberta do plasma de Quinton e às amplas aplicações terapêuticas da água de mar. René Quinton era uma dessas pessoas que possuem cultura enciclopédica, que se interessam apaixonadamente por mil coisas e aplicam a tudo seu espírito inventivo e sua imaginação. Foi irado por suas descobertas no campo da medicina e da biologia, pelo seu senso prático na criação de dispensários marinhos, por diversas invenções, por sua contribuição ao desenvolvimento da aviação sa e dos planadores, assim como por seu heroísmo durante a Primeira Guerra Mundial. Quinton criou um método terapêutico muito avançado para o seu tempo e causou verdadeira revolução na maneira de compreender a origem da vida e as teorias da evolução. A água do mar: meio vital Quinton formulou a hipótese de que a vida animal, que começou como uma célula no mar, manteve através de toda a evolução zoológica as células que compõem cada organismo num ambiente marinho. Isso serve tanto para as espécies marinhas quanto para as de água doce ou terrestre. Esse meio vital é externo nas primeiras espécies (o mar) e interno nas que vieram depois (sangue e linfa). Uma longa série de experimentos com várias espécies confirma essa hipótese e estabelece a lei da constância marinha. Uma demonstração muito famosa foi mergulhar glóbulos brancos, que não resistiam a nenhum meio artificial, na água do mar. Eles conseguiram viver lá perfeitamente. A análise minuciosa da água do mar e do meio vital tornou possível a Quinton descobrir mais 17 elementos raros, além dos 12 já conhecidos em sua época. Ele é claramente o precursor da teoria dos oligoelementos, sendo um dos primeiros a mostrar sua necessidade para o bom funcionamento do organismo. O estudo da concentração desses sais minerais no meio vital de espécies diferentes permitiu a Quinton estabelecer uma lei de constância salina (ou osmótica): as espécies recentes têm um meio vital com o teor de salinidade dos oceanos primitivos (7 a 8/1000) e as mais antigas, permeáveis ao meio externo, acompanharam a transformação da concentração salina dos oceanos (35/1000). Quinton concluiu que a água do mar isotônica (ou seja, com o teor de salinidade apropriado para a espécie) pode substituir o meio vital de um organismo. Essa hipótese extraordinária é confirmada de maneira espetacular ao substituir publicamente o sangue de um cachorro doente pela solução apropriada de água do mar. No dia seguinte, o cachorro já andava e, oito dias depois, estava completamente regenerado pela solução injetada. Esse cachorro só morreu cinco anos mais tarde, em um acidente. Hoje, o nome de René Quinton pouco significa, mas para quem conhece o homem e sua obra, esse esquecimento é tão espantoso quanto ignorar Einstein e a teoria da relatividade. É importante mostrar as incríveis teorias que deram origem à descoberta do plasma de Quinton e às amplas aplicações terapêuticas da água de mar. O ponto fundamental da lei de constância salina de Quinton é que a vida animal e, portanto, a vida humana — surgida da água do mar — conservou em todos os organismos um meio marinho para as células, de maneira que elas continuam a viver como peixes na água do mar. Devido a essa identidade entre o meio interno (meio vital) e a água do mar isotônica, é possível estimular as forças vitais de qualquer organismo, regenerando seu meio vital enfraquecido — do qual se nutrem as células — por meio da água do mar pura, de composição equilibrada e completa. Assim que o meio vital recupera sua vitalidade original, as células podem novamente retirar dele os elementos necessários para seu bom funcionamento e vencer as doenças (desequilíbrios do organismo). O meio vital é parte importante do terreno do indivíduo. Talvez seja, simplesmente, o terreno. Regenerando o meio vital pela água do mar isotônica, o doente reconstrói seu terreno de uma só vez. 43
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autora e a fonte www.docelimao.com.br Recomenda-se a leitura dos livros Alimentação Desintoxicante (Editora Alaúde) e Mente e Cérebro Poderosos (Editora PensamentoCultrix), que possibilitará a prática desta filosofia de vida com consciência e responsabilidade.
82 Também é possível trabalhar ao mesmo tempo em dois planos: estimular as defesas do organismo — reforçando ou renovando o terreno, isto é, o meio vital — e, também, lutar contra vírus e micróbios para ajudar um organismo enfraquecido a vencer o patógeno. Os dispensários marinhos Diante da mortalidade infantil muito elevada na época (cólera, tifo, diarréia etc.), René Quinton criou dispensários marinhos para tratar de lactentes e crianças pequenas. O plasma de Quinton (água do mar isotônica) em injeções era o único tratamento acompanhado apenas de uma dieta natural. Os resultados eram imediatos e espetaculares: crianças à beira da morte, recusando qualquer alimentação, comiam em pouco tempo após a primeira injeção do plasma de Quinton e começavam a ganhar peso. Surgiram dispensários em todas as cidades da França e também no exterior. Quinton tornou-se conhecido mundialmente e aclamado benfeitor da humanidade. Erradicou com sucesso várias epidemias de cólera infantil, especialmente na Itália e no Egito. O Dr. Jean Jarricot, que abriu o célebre dispensário marinho de Lyon, sintetizou suas rigorosas pesquisas com milhares de crianças no livro Le dispensaire marin, un organisme nouveau de puériculture (O ambulatório marinho, um novo órgão de puericultura). Esse livro continua sendo uma mina de ouro de informações práticas sobre as aplicações terapêuticas do plasma de Quinton adaptadas a cada doença. Muitos criticaram a cura marinha de Quinton por ignorância, quando o método foi mal usado ou mal dosado, quando a água do mar foi impropriamente tratada ou mesmo substituída por simples soro fisiológico cuja composição está longe de ser a do plasma. A água do mar isotônica não trata apenas crianças, embora se tenha dado prioridade a essas aplicações. Ela produziu resultados notáveis em casos de anemia, doenças de pele, tifo, desidratação, distúrbios do sistema nervoso, doenças hereditárias, abortos, problemas intestinais, raquitismo, anorexia, toxemia e também como diluente para antibióticos. Essa polivalência do plasma se deve ao tratamento do terreno que é regenerado, não importando qual a doença ou vírus em questão. A pluralidade de efeitos é mal vista pela indústria farmacêutica, que produz centenas de medicamentos por cada moléstia. Ela sofre a concorrência de um produto que, embora não seja uma panacéia, cura inúmeras doenças e custa quase nada. Diversos médicos consideram hoje que as doenças chamadas doenças da civilização são doenças de carência, resultantes de um meio vital enfraquecido, desequilibrado, incapaz de suprir as necessidades vitais das células que deve alimentar. A medicina convencional estimulou o prodigioso desenvolvimento do mercado mundial de sangue para transfusões, enquanto o plasma de Quinton constituía uma alternativa muito mais sadia e eticamente mais aceitável. Superioridade da água do mar A água do mar isotônica (plasma de Quinton) e hipertônica (Quinton via oral) são produtos insubstituíveis. Por sua própria natureza, estão em osmose com o organismo e fornecem a totalidade dos oligoelementos, numa dosagem e na forma que corresponde exatamente ao necessário. Quinton reproduziu todas as experiências que realizou com o plasma de Quinton com outros produtos, especialmente o soro fisiológico. Todos os resultados confirmaram a nítida superioridade do plasma marinho. Mesmo uma solução de água do mar, obtida evaporando metade de seu volume e depois acrescentando água destilada, não produz os mesmos resultados como o plasma feito com água do mar selecionada e água de fonte. Isso porque os sais na água do mar e em nosso organismo contribuem para uma ação coordenada, sinérgica. René Quinton fez um grande numero de pesquisas antes de determinar exatamente como a água do mar deveria ser captada, esterilizada a frio e diluída para obter um produto 100% de acordo com suas exigências. Compete aos médicos de hoje apreciar seu espírito de síntese e trabalhar para a unidade da medicina a serviço da saúde. Demonstrações de Quinton Ele conseguiu realizar três importantes demonstrações: 1 – Injetar água do mar num organismo vivo sem provocar nenhum acidente. 2 – Subtrair a um organismo uma parte importante do seu meio interior para substituir por uma quantidade equivalente de água de mar, não provocando também nenhum acidente. 3 – Conseguir fazer viver normalmente na água do mar células orgânicas habituadas a evoluir no meio interior. Imagem de criança antes e depois de tratada com o plasma de Quinton Experiências de Quinton Quinton entrega-se a toda uma série de experiências. Por exemplo, istra a um cão, por via intravenosa e durante oito horas consecutivas, água do mar, até a concorrência de 66% do seu peso. Ele renova a operação com outro cão e vai, desta vez, ate 104% do peso do animal. Substituição de todo o sangue A água do mar foi minuciosamente diluída em água de fonte, isotonicamente. A atividade renal destes animais permanece
83 perfeitamente normal. Decide então esvaziar totalmente um cão do seu sangue e substituí-lo por uma quantidade igual de água do mar. Todos os componentes do seu sangue (entre os quais os glóbulos vermelhos e brancos) desapareceram. Depois de algumas horas de enfraquecimento, o animal reage maravilhosamente e retoma uma vitalidade espantosa nos dias que seguintes. Rene Quinton demonstrou que o nosso corpo é constituído por 7/10 desta água salgada que cobre os 7/10 do globo. E também que os glóbulos brancos humanos continuam a viver na água do mar enquanto morrem em qualquer outro meio artificial. Concluiu definitivamente: Entre a água do mar e o meio vital do vertebrado, isto é, a organização mais elevada do reino animal e dotada do mais alto poder vital, há identidade fisiológica. Estas descobertas impressionaram o bretão Louis Bagot que, depois de ter estudado profundamente as qualidades especificas do clima costeiro e as praticas hidrológicas, fundou o primeiro instituto marinho na França. Também Jean Jarricot, médico homeopata, introduziu vários medicamentos homeopáticos produzidos a partir não só da água do mar como também de lamas, areias, conchas, moluscos, algas e fungos marinhos. Guerras na Europa tolhem o método de Quinton A Europa mergulha na primeira metade do século XX em guerras, disputas territoriais, econômicas, raciais, etc. e uma vez que estes conflitos têm como palco a própria Europa, a destruição provocada pelos conflitos dificultam o desenvolvimento desta técnica. Do ódio e invejas raciais pouca coisa escapa e a Europa mergulha assim numa pequena idade de trevas. Os EUA tomam a liderança científica do mundo e assim varias técnicas naturais e tradicionais própria da cultura européia caem em desuso. FLAVONÓIDES E SEU POTENCIAL TERAPÊUTICO (trechos do artigo) MACHADO, H.; NAGEM, T. J.; PETERS, V. M.; FONSECA, C. S.; OLIVEIRA, T. T. Flavonóides e seu potencial terapêutico. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, v. 27, n. 1/2, p. 33-39, 2008.
Os flavonóides estão presentes em abundância nas angiospermas, apresentando nesse grupo de plantas enorme diversidade estrutural (SIMÕES et al., 2000). A distribuição dos flavonóides nos vegetais depende de diversos fatores de acordo com a fila/ordem/família do vegetal, bem como da variação das espécies. Geralmente, flavonóides encontrados nas folhas podem ser diferentes daqueles presentes nas flores, nos galhos, raízes e frutos. O mesmo composto ainda pode apresentar diferentes concentrações dependendo do órgão vegetal em que se encontra (SIMÕES et al., 2000). É importante ressaltar que fatores abióticos naturais como a radiação solar, raios UV, períodos de seca ou chuva, nutrientes e estações do ano influenciam no metabolismo e na produção destes compostos e ainda, fatores artificiais, como poluentes, podem interferir também nesse mecanismo (CATHERINE; PACKER, 2003; DEGÁSPARI; WASZCZYNSKYJ, 2004). Diversas funções são atribuídas aos flavonóides nas plantas. Entre elas, pode-se citar a proteção contra a incidência de raios ultravioleta, proteção contra microrganismos patogênicos, ação antioxidante, ação alelopática e inibição enzimática (SIMÕES et al., 2000; HARBORNE, WILLIAMS, 2000; HEIM, TAGLIAFERRO, BOBILYA, 2002). Segundo Heim, Tagliaferro, Bobilya (2002) e Degáspari, Waszczynskyj (2004), os pigmentos das flores, derivados de antocianinas, atraem insetos polinizadores e são responsáveis pelas cores vermelha e azul, características, de bagas, vinhos e de certos vegetais, que são as maiores fontes de flavonóides na dieta humana. O preparo dos alimentos para consumo pode, algumas vezes, resultar em perdas destes compostos, em maior ou menor grau, variando de acordo com o tipo de alimento e o tipo de preparo empregado. Todavia, os flavonóides são compostos relativamente estáveis, pois resistem à oxidação, altas temperaturas e moderadas variações de acidez (PETERSON; DWYER, 1998). Flavonóides e isoflavonóides compreendem uma classe de fitoquímicos que não podem ser sintetizados por humanos, ocorrendo somente através da ingestão dietética (PETERSON; DWYER, 1998; BIRT; HENDRICH; WANG, 2001). Atualmente mais de 6000 diferentes flavonóides foram descritos (MARCHAND, 2002; YANG et al., 2001) , sendo suas maiores classes os flavonóis, flavonas, flavanonas, catequinas, antocianinas, isoflavonas, diidroflavonóis e chalconas (COOK, SAMMAN, 1996). Classes Flavonóides Na tabela estão alguns flavonóides de ocorrência em plantas das principais Flavanona Eriodictiol Hesperitina classes já estudadas. Fonte: Birt, Hendrich, Wang, 2001 Narineenina Ensaios biológicos usando combinações isoladas revelam que os Flavanol Catechina flavonóides exibem uma grande ação sobre os sistemas biológicos Gallocatechina demonstrando efeitos antimicrobiano, antiviral, antiulcerogênico, citotóxico, Flavona Aspigenina antineoplásico, antioxidante, antihepatotóxico, antihipertensivo, Crisina Leteonina hipolipidêmico, antiinflamatório, antiplaquetário. Também demonstrou Kanferol aumento na permeabilidade capilar, inibição da exudação protéica e Flavonol Miricetina migração de leucócitos (PELZER et al., 1998). Quercetina A formação dos radicais livres ocorre durante os processos oxidativos Flavononol Taxifolina Daidasina biológicos, a partir de compostos endógenos (MARRONI; MARRONI, 2002) ou Isoflavona Genistéina em circunstâncias patológicas incluindo envelhecimento, reações Formononetina
84 inflamatórias, câncer, desordens cardiovasculares, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, catarata44 e diabetes (CODY; MIDDLETON; HARBORNE, 1986). Células corporais e tecidos são constantemente ameaçados por danos causados por radicais livres (GRACE, 1994; WALLE, 2004). ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA
Estudos epidemiológicos indicaram que, o uso de antinflamatórios em longo prazo, está associado a uma redução de 30% a 50% no risco de mortes causadas por câncer (GARCÍA RODRIGUES, L. A.). Além disso, pesquisas sugerem que a duração e a consistência no tratamento com antiinflamatórios são mais importantes que as dosagens utilizadas. Outros estudos epidemiológicos observaram uma associação entre o uso de antiinflamatórios e uma menor incidência de mortes causadas por câncer de esôfago, estômago, mama, pulmão, próstata, bexiga e ovário (MORAN, 2002; THUN; HENLEY; PATRONO, 2002). O mecanismo e a seqüência de eventos pelos quais os radicais livres interferem na função celular ainda não são completamente entendidos, mas um dos mais importantes eventos parece ser a peroxidação lipídica que resulta em danos à membrana celular. Esses danos celulares causam troca na carga líquida da membrana provocando mudanças de pressão osmótica que resultam em lise celular 45. Radicais livres podem agir sobre vários mediadores inflamatórios contribuindo para uma inflamação geral responsável por danos aos tecidos (NIJVELDT et al., 2001), além de estarem ligados com processos de envelhecimento corporal (DEGÁSPARI; WASZCZYNSKYJ, 2004). Todo esse complexo enzimático é responsável pela eliminação dos radicais livres do organismo (CODY; MIDDLETON; HARBORNE, 1986). Outra forma de prevenção consiste na ingestão de substâncias antioxidantes na alimentação. Diversos estudos têm demonstrado que o consumo de substâncias antioxidantes na dieta pode produzir uma ação protetora contra os danos causados pelos processos oxidativos celulares. A atividade antioxidante dos flavonóides é conseqüência das suas propriedades de óxido-redução, as quais podem desempenhar um importante papel na absorção e neutralização de radicais livres (DEGÁSPARI; WASZCZYNSKYJ, 2004). Dessa forma, eles demonstram grande eficiência no combate de vários tipos de moléculas oxidantes que estão envolvidos em danos no DNA e promoção de tumores (MARCHAND, 2002). Flavonóides como a quercetina e a apigenina têm demonstrado possuir ação antiinflamatória por causar inibição de COx-2 e de óxido nítrico sintase. (MUTOH et al., 2000; RASO et al., 2001). Segundo Friesenecker, Tsai, Intagliatta, (1995), flavonóides, como a quercetina e a luteolina, podem reduzir a ativação do sistema complemento, diminuindo a adesão de células inflamatórias ao endotélio, resultando em uma redução da resposta inflamatória. INIBIÇÃO DO CICLO CELULAR
Birt, Hendrich, Wang, (2001) descreve a proliferação celular desregulada como um marcador de aumento da susceptibilidade à neoplasia. A prevenção do câncer geralmente está associada com inibição, reversão ou retardamento da hiperproliferação celular. Já é bem conhecido que flavonóides dietéticos e isoflavonóides têm demonstrado inibir a proliferação de linhagens de células cancerosas humanas. Flavonóides e isoflavonóides podem inibir o ciclo celular e induzir a apoptose 46 linhagens de células cancerosas onde as células estavam em divisão; quando tratadas com flavonóides e isoflavonóides tiveram uma desestruturação nos check-points G1/S e G2/M. O flavonóide quercetina bloqueia o ciclo celular em G1/S de células cancerosas de cólon. Ele também induz apoptose, resultado da fragmentação nuclear e condensação da cromatina nuclear. (REDDY, ODHAV, BHOOLA, 2003). MARCHAND (2002) descreveu que, em modelos in vitro, flavonóides tem mostrado afetar sinalização celular e a progressão do ciclo celular. Genisteína e quercetina inibem a proteína tirosina quinase que também está envolvida na proliferação celular. Apigenina, luteolina e quercetina mostraram-se eficazes no processo de morte celular, impedindo a progressão do ciclo celular através do mecanismo dependente de p-53. Estudos demonstram que a genisteína age sinergicamente 47 com ácido eicosapentanóico inibindo a proliferação de células de câncer humano in vitro. Nesse estudo a genisteína inibiu a proliferação de células pancreáticas cancerosas in vitro através da modulação da síntese de DNA pela alteração da oxidação da glicose. Essa ação necessita de estudos futuros, mas representa meios para explicar como a genisteína pode inibir o crescimento tumoral (REDDY; ODHAV; BHOOLA, 2003). MACHADO, H.; OLIVEIRA 44
Quando um olhar começa a cansar e vai além do ponto de cansaço visual simples, infalivelmente sobrevém algum defeito de refração ... surge a hipermetropia, depois a presbiopia ou a vista turva da idade madura, em seguida a catarata. Catarata é um estado tóxico do organismo. Má alimentação, hábitos de vida errados e prisão de ventre prolongada são fatores de predisposição, assim como estados altamente tóxicos, como o reumatismo. A corrente sanguínea sobrecarregada de matéria tóxica transporta essa matéria através do corpo até encontrar alojamento em algum lugar fragilizado. Devido a esforços contínuos, uso excessivo dos olhos ou irritação local, as duas camadas superpostas do cristalino iniciarão um processo de tensão dificultando a sua lubrificação e drenagem, assim esse tônus deficiente no cristalino propiciará condições para as toxinas se concentrarem ali. Trecho do livro COMO ENXERGAR BEM SEM ÓCULOS : Sistema Bates aplicado ao dia-a-dia, M. Matheus de Souza, DC.DM. 45 Lise é o processo de ruptura ou dissolução da membrana plasmática ou da parede bacteriana, que leva à morte da célula e à liberação de seu conteúdo. 46 Apoptose é a morte celular programada 47 Sinergia é a combinação de dois elementos de maneira que o resultado dessa combinação seja maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente, isto é: eles se potencializam, por estarem juntos ao mesmo tempo no organismo, aumentam os efeitos de um deles ou de ambos.
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PRÓPOLIS TEM MAIS FLAVONÓIDES QUE OS VEGETAIS Na luta contra o câncer, pesquisador anuncia que a própolis contém dezenas de vezes mais flavonóides do que vegetais. O professor Yong Kun Park da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp ganhou notoriedade e prêmios internacionais com pesquisas sobre a própolis brasileira. Park e seus orientados colheram amostras de variados tipos de própolis por quase todo o país (falta a Amazônia, onde já trabalham) e descobriram nelas importantes propriedades anticancerígenas e anti-HIV (AIDS).
A própolis possui dezenas de vezes mais flavonóides do que qualquer vegetal, afirma o professor. Flavonóides são compostos fenólicos presente nos vegetais e, desde o início dos anos 1990, estuda-se mundialmente a sua eficácia no combate a dioxina, produzida na degradação de produtos contendo cloro, como plásticos e herbicidas. A dioxina contamina o solo, a água e os vegetais, sendo absorvida pelos animais e, na ponta desta cadeia alimentar, invade as células humanas causando a formação de substâncias cancerígenas. Está associado a cânceres de pulmão, cérebro e próstata. O corpo humano produz o hormônio endócrino, que entra na célula, denominada receptor, e envia sinais ao núcleo, estimulando o gene a formar compostos necessários para a fisiologia humana. O problema é que a dioxina invade o local de atuação do hormônio endócrino. A ingestão de flavonóides combate essa invasão, porque eles deslocam a dioxina do receptor (célula), ocupando a mesma posição na célula, afirma o professor. Se, por isso, os pesquisadores já reconheciam a importância dos vegetais na dieta alimentar, é imaginável o impacto da notícia de que a própolis contém flavonóides em quantidade muito superior a dos vegetais. A professora Gláucia Pastore, que convive com ele há tempos na FEA, afirma O professor Park é a maior autoridade mundial em própolis. Para medir a importância de sua linha de trabalho, basta dizer que a própolis, assim como outros vegetais, possuem componentes capazes de reduzir a poluição ambiental que o próprio indivíduo carrega em seu organismo e que pode levar a doenças degenerativas. A dioxina, no caso, é o grande inimigo oculto nas águas e solos das cidades industrializadas. Nascido na Coréia do Norte formou-se em medicina, estudou no Japão e foi um dos principais patologias das forças armadas americanas. Ele criou na Unicamp a área de bioquímica de alimentos. Na área de bioquímica de alimentos da UNICAMP tudo o que existe no país veio depois dele, afirma a professora Glaucia Pastore. No Sul do Brasil, o professor Park desenvolveu uma pesquisa comparativa em campo, constatando que a abelha africanizada é muito mais eficiente do que a européia na produção de própolis. O professor Yong Park explica que os vegetais, no estágio de brotos, estão vulneráveis a microorganismos e insetos; para se protegerem, produzem enzimas que funcionam como os anticorpos nos humanos. A colméia, que guarda o néctar das plantas, ficaria igualmente vulnerável a invasores. Ocorre que as abelhas aprenderam a coletar as enzimas que protegem os vegetais, fechando com elas a parte externa das colméias. Países europeus, principalmente do leste, há dois mil anos usam a resina das colméias para tratar de doenças infecciosas afirma o professor. Hoje estão confirmadas as propriedades antiinflamatórias, antimicrobianas, antioxidantes e anticancerígenas da própolis. O detalhe é que não existe apenas um tipo de própolis, como se pensava. Estados Unidos e Europa pensavam assim porque possuem climas temperados, em que maioria dos vegetais é visitada pela abelha da espécie álamo, sendo esta a resina predominante. No Brasil, com a maior biodiversidade do planeta e seu clima tropical e subtropical, encontramos variados tipos de própolis, conforme a origem botânica, e todos com atividades farmacológicas diferentes, afirma o professor Yong Park. Em 1994, o professor apresentou o trabalho de sua equipe na Europa e no Japão, classificando 12 grupos de própolis, divididos conforme a concentração de compostos químicos. Era fruto da avaliação de 500 amostras coletadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Testes nos EUA, comprovando propriedades citotóxicas, anti-HIV e anti-cárie nas amostras, foram repercutidos por publicações científicas e pela mídia. Yong Park orgulha-se de ver seu orientado Michel Koo, contratado pela Universidade de Rochester, com seu próprio laboratório e equipe. Michel Koo vem aprofundando as pesquisas que iniciou na Unicamp sobre a ação de compostos da própolis contra a enzima da bactéria Streptococcus mutans, que provoca a cárie. Na Universidade da Carolina do Norte, testes de atividade citotóxica indicaram uma variação de 14% a 97% na inibição do crescimento de células cancerígenas, notadamente as de mama, intestino, naso-faringe e renal. Quanto à atividade anti-HIV, são promissores os resultados obtidos segundo os testes na Biotech Research Laboratories. Mas Yong Park não pensa apenas em própolis. Adverte que o mundo já tomou outro rumo e que o Brasil depende da exploração sustentável de sua rica biodiversidade para sobreviver. Para isso, deve investir na biotecnologia voltada para produtos naturais. Estados Unidos e Europa sempre usaram medicamentos gerados da síntese química, mas hoje recorrem cada vez mais a produtos naturais com atividades farmacológicas informa o professor. Quando um colega americano insistiu em patentear uma amostra de própolis capaz de inibir o vírus da Aids, Park rompeu relações e publicou o trabalho para a comunidade científica: Não sou comerciante, sou professor.
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FLAVONÓIDES (trechos do artigo) Renato Matos Lopes, Mestrando do curso de Agroquímica, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa,
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Desordens coronarianas são uns dos problemas causados pelo acúmulo de colesterol, e têm sido causa de alta taxa de mortalidade no Brasil, Japão, Inglaterra, Estados Unidos e outros países (Truswell, 1984). A aterosclerose e, em particular, a cardiopatia coronária, relaciona vários fatores de risco, tais como: idade, sexo, obesidade, estresse emocional, baixos níveis de colesterol-HDL, fumo, dietas ricas em gordura saturada e ainda problemas genéticos. A importância de todos esses fatores de risco é correlacionada com o aumento dos níveis de colesterol no sangue, assim como as atividades próoxidantes de radicais livres sobre as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) no nível endotélio. O consumo de gorduras saturadas aumenta os valores do colesterol na corrente sangüínea, impedindo a atividade dos receptores de LDL e, conseqüentemente, dificultando a sua eliminação (Leite, 1994). Níveis elevados de colesterol-HDL estão associados com a diminuição de risco da cardiopatia coronariana; seu efeito é oposto ao colesterol-LDL, uma vez que este transporta o colesterol para os tecidos, enquanto o HDL atua no transporte do colesterol em excesso para o fígado. O quociente colesterol LDL/colesterolHDL é um indicativo confiável de risco aterogênico. Nas populações onde são altas as concentrações tanto do LDL como do HDL, os indivíduos com menores níveis de HDL estão mais susceptíveis a padecer de cardiopatia coronariana. Ainda que os níveis de HDL possam estar condicionados geneticamente, a alimentação é um fator determinante (Feinleb, 1984). As partículas de HDL facilitam o transporte de colesterol dos tecidos periféricos ao fígado, para sua excreção. Os ácidos saturados não reduzem os níveis de colesterol-HDL, mas aumentam a concentração de colesterol-LDL. A maioria das investigações epidemiológicas mostram uma correlação positiva entre as concentrações séricas de triacialgliceróis e a cardiopatia coronariana (Feinleb, 1984). A redução nas concentrações plasmáticas de lipoproteínas LDL, VLDL podem diminuir o risco do infarto do miocárdio (Lipid Research, 1984). Na formação de uma placa aterosclerótica partículas de LDL e plaquetas penetram no endotélio e causam lesões. Fatores de crescimento liberados pelas plaquetas estimulam as células musculares abaixo do endotélio, causando proliferação na área da lesão. Todo processo é acompanhado pela migração de monócitos e outras partículas de LDL, e conseqüentemente, ocorre a formação de células espumosas. Desenvolve-se, então uma aglomeração na região de fosfolipídios, colesterol e cálcio e, gradualmente, ocorre o endurecimento deste, formando saliências fibrosas e resistentes que são as placas de ateroma48. Como prevenção da doença arterial coronariana, é comum o uso de fármacos hipolipemiantes como adjuvantes da dietoterapia para pacientes com dislipoproteinemia. A busca de novos fármacos que possam atuar em uma redução dos níveis de colesterol tem sido motivo de novas pesquisas. Os flavonóides compõem uma ampla classe de substâncias de origem natural, cuja síntese não ocorre na espécie humana. Entretanto, tais compostos possuem uma série de propriedades farmacológicas quemos fazem atuar sobre sistemas biológicos. Conseqüentemente, muitas dessas propriedades atuam de forma benéfica para a saúde humana. Atualmente, já foram identificadas mais de quatro mil substâncias pertencentes ao grupo dos flavonóides (Peterson & Dwyer, 1998). A explicação para a existência de uma grande diversidade estrutural dos flavonóides é explicada pelas modificações que tais compostos podem sofrer, tais como: hidroxilação, metilação, acilação, glicosilação, entre outras (Koes et al, 1994). Consumidos em grandes proporções dentro de uma dieta humana regular, os flavonóides são encontrados em vegetais, legumes, frutas, chás de ervas, mel, entre outros produtos de consumo cotidiano. Apesar do termo flavonóide derivar do latim flavus, que significa amarelo, observa-se que os grupos flavonóis e flavonas são incolores e que a classe das antocianinas possuem substâncias que variam no seu espectro de coloração do verde ao azul. Tabela de algumas das principais classes de flavonoides e alguns dos seus principais representantes e características. Fonte: Adaptado de Peterson & Dwyer, 1998
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Classes Antocianinas
Coloração Azul vermelha violeta
Exemplos Cianidina Delfinidina Peonidina
Flavanas
Incolor
Catequina Epicatequin
Comentários Antocianinas predominam nas frutas e flores e provavelmente foram os primeiros flavonóides a serem isolados provenientes de pigmentos florais, conforme indicam seus próprios nomes.São usadas como corantes Flavanas são encontradas em frutas e chás (verdes ou pretos). Biflavanas são encontradas em frutas, lúpulo, nozes e
Ateromas são placas, compostas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Acumulam-se progressivamente no vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo e, possivelmente, ocasionando isquemias teciduais. Os ateromas são a manifestação de aterosclerose (não confundir com arteriosclerose).
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Flavanonas Flavonas
Incolor para amarelo pálido Amarelo pálido
Flavonóis
Amarelo pálido
Isoflavonóide s
Incolor
a Luteoforol Procianidina Theaflavina Hesperidina Naringenina
bebidas como chás e água de coco. O sabor peculiar de algumas bebidas, frutas, chás e vinhos é devido, principalmente, à presença das biflavanas
Apigenina Luteolina Diosmetina Tangeretina Nobiletina Quercetina Rutin Mircetina Kaempherol Daidzeína Genisteína
Flavonas são encontradas quase que exclusivamente em frutas cítricas. Mas também em cereais, frutas, ervas e vegetais. Conferem o pigmento amarelo em flores. Os compostos mais comuns são a apigenina e a luteolina
Flavanonas são encontradas quase que exclusivamente em frutas cítricas
Os flavonóis estão presentes em diversas fontes, sendo predominantes em vegetais e frutas. A quercetina é o principal representante da classe Isoflavonóides são encontrados quase que exclusivamente em legumes, particularmente na soja
Propriedades farmacológicas dos flavonóides Diversos ensaios in vivo e in vitro vêm comprovando e determinando a ampla variedade das atividades biológicas dos compostos flavonoídicos. Segundo Ratty & Das (1998), algumas dessas propriedades farmacológicas já foram observadas por Szent-Gyorgi em 1936. Destacam-se, dentre outros, os seguintes efeitos dos flavonóides sobre os sistemas biológicos: capacidade antioxidante (esta constitui a atividade mais elucidada pelos estudos até agora desenvolvidos); atividades antiinflamatória e de efeito vasodilatador; ação antialérgica; atividade contra o desenvolvimento de tumores, anti-hepatotóxica, antiulcerogênica; atuação antiplaquetária, bem como ações antimicrobianas e antivirais. Pesquisas recentes demonstraram que alguns flavonóides atuam na inibição da replicação viral do agente causador da Síndrome da Imunodeficiência Humana HIV (Lin et al. 1997). Sabe-se que os flavonóides podem inibir vários estágios dos processos que estão diretamente relacionados com o início da aterosclerose49, como ativação de leucócitos, adesão, agregação e secreção de plaquetas (Hladovec, 1986b), além de atividades hipolipidêmicas (Lin et al, 1986) e aumento de atividades de receptores de LDL (Kirk et al, 1998). Segundo Anton & Beretz (1990), as propriedades farmacológicas dos flavonóides ainda não haviam sido totalmente avaliadas. Após uma década de avanços nessa linha de pesquisa, pode-se afirmar que novos estudos toxicológicos e farmacológicos devem ser realizados, uma vez que a ampla diversidade estrutural desses compostos – bem como a capacidade de interação com outras substâncias – nos reporta a imaginar que novas descobertas ainda podem e devem ser realizadas. Com o objetivo de se avaliar a ação hipolipidêmica de flavonóides e de corantes naturais em animais experimentais com hiperlipidemia induzida, o Laboratório de Biofármacos da Universidade Federal de Viçosa vem desenvolvendo uma série de estudos para conhecer o potencial farmacológico desses compostos. Nossos trabalhos demonstram que naringenina e chitosan têm efeitos sobre lipídios no soro de coelhos com hiperlipidemia50 induzida por Triton. Certificou-se, inclusive, que a associação entre naringenina e chistosan foram mais eficazes no controle do metabolismo lipídico. Os resultados obtidos demonstram que, em um efeito sinérgico das duas substâncias-teste, promovem uma redução de 71,42% de triacilgliceróis51, em comparação com o grupo de animais que apresentaram hiperlipidemia induzida pelo Triton ( Lopes, 2000). O flavonóide Naringina associado à antocianina e ao carmim (corantes naturais utilizados na indústria de alimentos) reduziram em até 70,21% os triacilgliceróis e em 63,01% os níveis de colesterol em ratos hiperlipidêmicos, através de Triton. 49
Aterosclerose é doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lípidos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo. A aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio. Arteriosclerose é o processo degenerativo que resulta no endurecimento e espessamento da parede das artérias. Pela diminuição da elasticidade arterial, costuma provocar aumento da pressão arterial sistólica e diminuição da pressão arterial diastólica. É quase universal na velhice e predominantemente no sexo masculino, já que as mulheres desviam suas gorduras sangüíneas para a produção de estrogênio. Ele é a principal causa de morte no mundo ocidental. Não é sinônimo de aterosclerose, embora esta seja uma das maneiras pelas quais endurece a parede arterial. Há três padrões da doença: a arteriolosclerose, esclerose calcificante da túnica média ( doença de Mönkberg) e a aterosclerose. 50
Hiperlipidemia, dislipidemia ou hiperlipoproteinemia é a presença de níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue. As anormalidades nos lipídios e lipoproteínas são extremamente comuns na população geral e são consideradas um fator de risco altamente modificável para doenças cardiovasculares, devido à influência do colesterol, uma das substâncias lipídicas clinicamente mais relevantes, na aterosclerose. Algumas formas de dislipidemia podem também predispor à pancreatite aguda. Existem as dislipidemias primárias, de causa genética e as dislipidemias secundárias, provenientes de outros quadros patológicos, como por exemplo o diabetes mellitus. 51
Triacilgliceróis são reconhecidos como óleos ou gorduras produzidos e armazenados nos organismos vivos para fins de reserva alimentar. Conquanto a forma preferível seja triacilglicerol, alternativamente usa-se também a variante triglicerídeo com o mesmo significado.
88 Naringina e antocianinas foram também as responsáveis pelo acréscimo de 15,27% de colesterol HDL 52, quando comparado aos animais tratados apenas com a ração e o indutor (Nagem et al., 1999). Dessa forma, as associações entre naringina/antocianina e naringina/carmim demonstraram alta eficiência na redução dos níveis de colesterol e triacilglicerol. Os flavonóides quercetina, morina e o medicamento ácido nicotínico, empregados de forma isolada e associada, apresentaram ação no metabolismo lipídico em ratos machos hiperlipidêmicos (Santos et al. 1999a). Os resultados mostraram uma redução de 83,77% de triacilgliceróis e 76,89% de colesterol, quando se empregou um tratamento conjunto de morina e ácido nicotínico. Quercetina e ácido nicotínico promoveram uma variação positiva em 21,96% para o colesterol HDL. O ácido nicotínico é um medicamento empregado de forma usual no controle de níveis de lipídios no organismo. Ações hipolipidêmicas desse medicamento decorrem da inibição da lipólise do tecido adiposo, mobilização dos ácidos graxos, redução da esterificação dos triacilgliceróis no fígado e aumento da lípase. Diversos compostos flavonoídicos de diferentes plantas, que foram extraídos, isolados, identificados e quantificados, foram transformados quimicamente e empregados em ensaios biológicos para avaliações dos seus potenciais farmacológicos sobre lipídios em ratos (Santos et al, 1999b) CONCLUSÕES
Os resultados obtidos demonstram reduções estatisticamente significativas para os níveis de colesterol e de triacilgliceróis, assim como aumento dos valores de colesterol HDL, destacando-se, inclusive, efeitos sinérgicos dos compostos flavonoídicos testados. Dessa forma, é fundamental o desenvolvimento de novas pesquisas sobre o potencial dos flavonóides no tratamento e na prevenção das hiperlipidemias, uma vez que a obtenção de novos resultados servirão de instrumentos para a utilização desses produtos na prevenção de doenças cardiovasculares. FONTES DE FLAVONÓIDES Antocianinas ou antocianidinas (cianidina, delfinidina): uva, cereja, framboeza Flavonol (catequinas, epicatequinas): cacau, chocolate amargo, maçã, chá verde, chá preto Flavonol (quercetina, kampferol, mircetina): cebola, brócolis, chás, diversas frutas Flavonas (naringerina, hesperetina): frutas cítricas, tomate, hortelã Observação: a fruta inteira (com bagaço) tem cinco vezes mais flavonas que sucos porque a maior concentração está na parte sólida da fruta
Flavonas (apigerina, luteolina, tangeretina): ervas, tangerina, aipo, salsa Observação: o aipo e a salsa são as fontes mais importantes, com maior concentração dessas flavonas
Isoflavonas ou fitoestrógenos (daidezina, genisteina, gliciteina): soja e derivados, leguminosas Observação: propriedade biológica semelhante ao hormônio estrogênio53
FLAVONÓIDES Os flavonóides são encontrados amplamente nas plantas; existem pelo menos 500 variedades naturais. Os flavonóides foram chamados de vitamina P há muitos anos pelo falecido pesquisador húngaro Albert Szent-Gyorgyi, que ganhou o prêmio Nobel de Medicina pela descoberta da vitamina C, entre outras coisas. 52
Lipoproteínas de alta densidade (High Density Lipoproteins ou HDL) Acredita-se que são capazes de absorver os cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes arteriais/veias (retardando o processo arterosclerótico). Tem sido usado o termo colesterol bom para referir ao HDL, que se acredita que ter ações benéficas. 53
Estrogênio é um hormônio feminino. Os três estrogênios naturais são o estradiol, o estriol e a estrona. O estradiol é fabricado pelos ovários e liberados na primeira fase do ciclo menstrual. A produção desse hormônio começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa. O estrógeno induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou mesmo triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio. Se uma pessoa tiver uma alimentação inadequada ou utilizar medicamentos que prejudicam a saúde como medicamentos de tarja preta, ingestão de gorduras hidrogenadas, refrigerantes em excesso sabendo que eles contem benzeno e outros produtos câncerídicos, gorduras saturas desordenadamente que também fazem mal a saúde, com certeza estrógeno vai melhorar um lado e prejudicar o outro por isso é necessário fazer um checape de seis em seis meses ou pelo menos um vez por ano, principalmente essas que abusam na alimentação ou utilizam algum tipo de droga licita ou não. O estrógeno também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se extingam dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára de crescer após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher. Sua falta causa a diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal para partes caracteristicamente mais masculinas, ou seja, na barriga. É a falta de estrogenio que causa a secura vaginal. O estrogênio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e HDL-colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares, eventos mais relacionados ao sexo masculino. A falta de estrogênios causa as ondas de calor em aproximadamente 75 a 80 % das mulheres. Outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres a a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher. Estudos recentes têm associado a falta de estrógeno ao Mal de Alzheimer.
89 Foi durante a tentativa de isolar a vitamina C que Szent-Gyorgyi se deparou com os flavonóides. Ele tinha um amigo cuja gengiva vivia sangrando, e achava que sua situação tinha alguma coisa a haver com a deficiência de vitamina C. Deu ao homem o seu preparado inicial, impuro, de vitamina C e o sangramento ou. Mais tarde, acontecendo a recorrência 54 do sangramento na gengiva, SzentGyorgyi resolveu tentar novamente, mas dessa vez usando a vitamina C pura. Esperava observar um resultado ainda melhor, porém a gengiva do seu amigo continuou sangrando. Szent-Gyorgyi reexaminou seu preparado anterior e chegou a conclusão de que a impureza do seu preparado inicial era um flavonóide. Experimentou os flavonóides em seu amigo e observou que funcionaram. Chamou essas substâncias de vitamina P. Os flavonóides, portanto, foram usados principalmente como protetores dos vasos capilares55, os menores vasos sanguíneos do corpo humano. Alegava-se que os flavonóides fortalecem e preservam a integridade estrutural dos vasos capilares, prevenindo problemas de sangramentos relacionados a diversos males. Estimulados por dezenas de estudos positivos, muitos médicos nos Estados Unidos começaram a receitar flavonóides. Foi então que, em 1968, a Food and Drug istration, baseando-se principalmete em uma análise de literatura sobre flavonóides realizado por um da Academia nacional de Ciências e Conselho Nacional de Pesquisas, retirou do mercado os flavonóides, declarando que eram ineficazes nos seres humanos em qualque condição. O Medical Letter, em um artigo intitulado Requiem for flavonoid drugs, datado de 9/02/1968, expressou seu apoio ao FDA, mas reconheceu que muitos dos autores que investigaram essas drogas que continham flavonóides e as acharam eficazes eram tão competentes quanto a maioria dos autores cujos relatos sobre as drogas aparecem anualmente nas publicações, e seus estudos tinham praticamente a mesma qualidade de muitos dos estudos que estão sendo relatados até hoje. O Medical Letter estava tentando dizer que até os pesquisadores competentes cometem erros. Mas analisando o que aconteceu, temos que nos questionar se as dezenas de pesquisadores independentes cujas descobertas tenderam a confirmar as descobertas de seus colegas não devem ser consideradas mais confiáveis do que as conclusões de um único de análise (citado acima). Os painéis de análise também cometem erros e, como veremos, estudos recentes realizados com essas substâncias (flavonóides) sugerem fortemente que elas possam desempenhar papéis importantes na terapêutica médica. Um dos estudos mais interessantes foi realizado por Griffith em 1955. Ele usou o flavonóide rutina em doses diárias de 200 a 600 mg para tratar a fragilidade capilar e a facilidade de contusões provocada por essa fragilidade em pacientes que também apresentavam hipertensão. Notou, após dez anos de observação, uma taxa de morte significativamente menor nos que estavam tomando rutina em comparação com os que não estavam tomando rutina. Postulou-se que isso poderia se dever à diminuição da hemorragia cerebral, uma das principais causas de morte dos hipertensos, nas pessoas tratadas com rutina. Outros estudos realizados antes de 1968 mostram o aumento da resistência capilar em pessoas que tomaram flavonóides e um estudo controlado por placebo demonstrou uma diminuição significativa do sangramento em meados do ciclo menstrual em mulheres que tomavam flavonóides cítricos. Alega-se que a vitamina C não pode ser total ou adequadamente utilizada pelo organismo sem a presença de flavonóides. Existem indícios que os flavonóides, que realmente possuem atividade antioxidante, ajudem a sustentar a própria capacidade antioxidante da vitamina C. Descobriu-se também que a vitamina C protege o flavonóide quercetina da oxidação56. Existem bons indícios que os flavonóides aumentam a absorção da vitamina C pelo organismo. Uma edição de 1984 da publicação Trends in Pharmacological Sciences afirmou: Os flavonóides que ocorrem naturalmente possuem forte atividade antialérgica e antiinflamatória. Por serem constituintes comuns da nossa alimentação,surge a seguinte pergunta: será que são modificadores naturais da resposta biológica? Alguns cientistas continuam a estudar os flavonóides e o que estão descobrindo poderá restaurar novamente o lugar dos flavonóides na medicina moderna. Em 1988, na segunda Conferência Internacional sobre Pesquisas Antivirais, vários relatórios atestaram a atividade antiviral dos flavonóides. Descobriu-se que vários derivados da quercetina possuem atividade antiviral contra picornavírus in vitro. Essa família inclui o vírus da pólio, o echovírus, o coxsackievírus e o rinovírus. Esses últimos vírus são a principal causa do resfriado comum. A quercetina isoladamente, não apresentou nenhuma atividade antiviral mas quando combinada à vitamina C teve ação antiviral. A quercetina sofre oxidação rapidamente e a vitamina C a protege contra a oxidação57. Descobriu-se que os flavonóides quercetina, hesperidina e catequina possuem ação antiviral contra o vírus do herpes tipo I, o vírus respiratório sincicial e o vírus parainfluenza in vitro, no entanto isso carece de mais documentações científicas. 54
Recorrência é o reaparecimento dos sintomas de uma moléstia após um desaparecimento temporário da moléstia. Vasos de calibre microscópico que ligam, entre si, as pequenas artérias e as veias. 56 Ver ALIMENTOS FUNCIONAIS 57 Observação do compilador: quando tomar própolis, deve-se mistura-la com a vitamina C imediatamente antes de beber, quer seja vitamina C sintética ou em forma natural de sucos. 55
90 Estudos em tubos de ensaio com a quercetina, derivados da quercetina e flavonóides, usando mastócitos e basófilos (células que participam nas reações alérgicas) sugerem um papel antialérgico para essas substãncias. Elas impedem a liberação de histamina e outros mediadores envolvidos nas reações alérgicas. Vários estudos, realizados em células in vitro, mostram que a quercetina e outros flavonóides são potentes agentes antiinflamatórios. Entre outras atividades dos flavonóides demonstradas recentemente estão a atividade antiespasmódica (diminui a contratilidade de músculos lisos), a imunomodulação e a redução da fragilidade capilar. No entanto existe o outro lado 58. A quercetina é altamente mutagênica em um determinado tipo de bactéria e descobriu-se que causa danos cromossômicos em células de mamíferos em culturas. A rutina e outros flavonóides também produzem esses efeitos. Por outro lado não há indícios de que a quercetina, a rutina ou outros flavonóides causem câncer em animais. Na verdade eles podem proteger contra o câncer. As pessoas consomem flavonóides há muitos anos sem indícios de maior risco de câncer. No entanto é necessário realizar urgentemente estudos clínicos para resolver essa questão. Os flavonóides estão sendo usados em outros países para o tratamento de vários problemas médicos. A troxerutina, quimicamente relacionada a rutina, por exemplo, está sendo usada para o tratamento de varizes, hemorróidas, cãimbras noturnas, e outros problemas circulatórios59. Acreditase que funcione reduzindo a fragilidade capilar e aumentando a oxigenação dos tecidos. Existem muitas histórias de sua eficácia, mas muito pouco de estudos clínicos. Se quiser aumentar o consumo de flavonóides coma mais alimentos vegetais naturais 60. A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais, 1994 – Sheldon Saul Hendler, MD, PhD
LEITE MATERNO Para aumentar a quantidade de leite materno deve-se comer bastante alimento a base de milho e seus derivados e não comer abóbora. A abóbora corta a produção de leite materno. A ingestão de água ou sucos é também decisiva na produção do leite; deve-se beber até quatro litros de água pura ou sucos de frutas, preferencialmente sem açúcar refinado. Izabel Borges Silva-Bahia O PODER DA ÁGUA E A MENTE O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as lutas de cada dia. O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um e. Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma. A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do instrumento carnal. No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene. Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser. O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho. Por este motivo, banho e e, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos. O chuveiro seria como um médium da água e esta o fluido que vivifica o corpo. Poder-se-á vincular o banho ao e, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos. Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, ando a ser útil na higiene psíquica. Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores! E a alegria advinda da esperança nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor. O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom. Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a harmonização até o preparo das águas que nos servem. Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso? É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar. Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos. E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho. Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas. No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor. Se quisermos quantidade maior de oxigênio 58
Observação do compilador deste arquivo: tais afirmações referem-se a experimentos laboratoriais em células. A ingestão de flavonóides na alimentação natural não causará tais efeitos prejudiciais. Ver ALIMENTOS FUNCIONAIS. 59 Observação do compilador deste arquivo: os flavonóides tem efeito protetor dos vasos capilares, conforme está descrito na página anterior e, por esta razão atuam contra tais problemas circulatórios. 60 Ver CASTANHA DO BRASIL, AÇAÍ-ANTIOXIDANTE, FLAVONÓIDES E SEU POTENCIAL TERAPÊUTICO, PRÓPOLIS, TEM MAIS FLAVONÓIDES QUE OS VEGETAIS, FLAVONÓIDES, FONTES DE FLAVONÓIDES, e COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS
91 nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância. É o pedi e obtereis do Cristo. E, com o tempo estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia. A alegria tem também bases físicas. Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor. Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo. E sairá da mesa com disposição para o trabalho, como também para a vida. Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem. Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e e internos. Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais, aumentará a sua conexão com o divino poder interno. É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado e cheio de amor. Consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria. Espírito André Luiz INFLAMAÇÃO NAS ARTÉRIAS POR ALIMENTAÇÃO INDUSTRIALIZADA: A CAUSA DE DOENÇAS DA ATUALIDADE 61 Dr. Lundell Dwight, MD Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil itir que estamos errados. Então, aqui está. ito estar errado. Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar erros médicos em relação a este fato científico. Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como formadores de opinião. Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, os formuladores de opinião insistiam que doença cardíaca resulta do simples fato dos elevados níveis de colesterol no sangue. A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringindo a ingestão de gordura. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia. Porém, esta terapia não está funcionando! Estas recomendações não são cientifica ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos, de que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratadas. As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo podem ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências tornam pequena qualquer praga histórica em termos de mortalidade, sofrimento humano e terríveis consequências econômicas. Apesar do fato de que 25% da população toma medicamentos caros a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, os americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm prédiabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano. Falando de maneira simples, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar retido no sistema circulatório. A inflamação não é complicada, é simplesmente a defesa natural do corpo a invasores estranhos, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se de maneira crônica expor o corpo à lesões por toxinas ou alimentos 62, para os quais o corpo humano não foi projetado para processar, ocorrerá uma situação chamada inflamação crônica. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica. Que pessoa ponderada voluntariamente se exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada de baixos níveis de gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. 61
Ver DESOBSTRUÇÃO DAS VEIAS, COÁGULOS SANGUÍNEOS em Medicamentos naturais Frituras, produtos industrializados que contém aspartame em lugar do açúcar (todos eles contém este composto químico altamente nocivo), gorduras hidrogenadas, bebidas energéticas e alcoólicas, refrigerantes, etc. Enfim, todos os produtos industrializados tem um percentual de nocividade, inclusive a água engarrafada que, além de aditivos químicos (como o flúor) é envasilhada em plástico, produto que libera dioxina (cancerígena). Também a água de fornecimento urbano, tratada nas estações de água, são altamente nocivas à médio prazo. 62
92 Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade. Deixe-me repetir isso: A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos são causadas pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional . Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados (açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados. Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da pele, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de exemplificar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo nesse momento. Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externa ou internamente, o resultado é o mesmo: inflamação. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de uma maneira natural, de forma contínua, com inflamação. Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos. Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer? Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue a cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho. Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada. O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar em excesso grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao aumentar seu nível de açúcar no sangue, várias vezes por dia, todos os dias, é como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos. Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo exatamente isso. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum: inflamação em suas artérias. Voltemos ao pão doce. Esse sabor gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados são fabricados com óleos omega-6 para prolongar a vida útil destes produtos industriais. Enquanto ômega-6 é essencial – faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3. Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular a a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação. Atualmente a dieta costumeira do povo americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável. Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável. Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6. Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação: voltar aos alimentos naturais. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, uma colher de sopa de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou
93 manteiga de animal alimentado com capim. As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis. Esqueça as informações da ciência que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. Dizer que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é desconhecer a realidade. Dizer que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é um erro. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje. A teoria do colesterol impôs uma dieta de nenhuma gordura. Fundamentados nessa informação errada as indústrias criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação. A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial causando doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos. O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos e não processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana. O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios). Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações em promover o bem estar. Ele é o autor do livro A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol.
DIABETE, HIPERPLASIA DA PRÓSTATA, BATATA YACON, ÓLEO DE COPAÍBA – DEPOIMENTO Batata YACON. Realmente eficaz no controle do diabetes. Já tem alguns anos que faço uso regular da yacon, pois fiquei diabético e li algo a respeito das propriedades dessa batata. Consegui uns tubérculos com um conhecido, e plantei aqui em Teresópolis. Come-se crua, basta lavar e ir tirando as fatias, que são bem saborosas. Mantenho minha glicose em níveis estáveis, apesar da indisciplina quanto aos doces e guloseimas. Já ouvi dizer (ou li em algum lugar, não sei ao certo) que a yacon é também muito indicada para os hipertensos. Não posso dizer nada a respeito porque não sou hipertenso (seria por conta do uso regular da yacon?). Já faz algum tempo, trocando ideias sobre o assunto aqui na internet, mandei para você uns tubérculos para você plantar aí no seu terreno. Não sei se a encomenda chegou aí, nem sei se as mudas vingaram e se você ainda tem por aí alguma touceira da yacon. Se quiser é só me dizer, que mando novamente pelo Sedex. Vale a pena ter essa planta no quintal. A propósito: quando estive aí trouxe uma garrafinha de óleo de copaíba, que ei a usar diariamente depois de ter um diagnóstico de hiperplasia de próstata. Meu médico queria me operar, mas fiquei com medo e fui "empurrando com a barriga" a data da cirurgia. Nesse meio tempo fui fazendo uso da copaíba, disciplinadamente. Não falhava nem um único dia. Repeti os exames de laboratório e meu PSA estava em 0,8 !! O médico não acreditou e me mandou repetir o exame, que acusou novamente 0,8 de PSA. Este ano (dois meses atrás) voltei a medir meu PSA, que mostrou estar em 0,9 !! É claro que a copaíba que eu trouxe daí já se acabou faz tempo... Venho usando uma copaíba comprada por aqui, mas NÃO É a mesma coisa: vem "rala", diluída, e sem o aroma e o paladar que caracterizam a copaíba de procedência correta, sem aditivos. Então eu aumento a dose diária, o a tomar 12(doze) 63 gotas por dia, para compensar.Coisas do Brasil. Grande abraço Sylvio Depoimento de um primo - Antonio Carlos Monteiro Cattaneo – Boa Vista (RR) MAGNÉSIO, A LUZ DA VIDA64 Dra. Tamara Mazaracki No centro da molécula de clorofila, presente em todas as plantas, está um mineral essencial para a vida, o magnésio. É ele que captura a luz solar e a transforma em energia num processo conhecido como fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é quase idêntica à hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e responsável pela oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas moléculas é que o átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da clorofila é o magnésio. Nas plantas é o magnésio que vai transformar a luz em alimento. Deste fato depende toda a vida na face da Terra. Se as plantas não tiverem magnésio, elas não são capazes de se nutrir através dos raios solares. Quando o magnésio está deficiente a planta definha, perde o viço e começa a morrer. Nós somos assim também, 63
A dose máxima de uso continuado do óleo de copaíba, conforme costume dos antigos de Roraima, deve ser de 3 gotas diárias 100 gramas de sementes de linhaça contêm 327 mg de magnésio. Ver LINHAÇA. O magnésio é encontrado nas frutas e especialmente nos legumes verdes. Doses diárias recomendadas: 350 mg de magnésio para homens e 280 mg para mulheres (A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais – Dr. Sheldon Saul Hendler) 64
94 não poderíamos respirar, mover os músculos ou usar nosso cérebro sem magnésio suficiente em nossas células. Enzimas e energia A função principal do magnésio é na ativação enzimática – este mineral está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais à vida, abrangendo todos os aspectos da fisiologia humana. Também tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do nosso corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na formação de ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos, na função intestinal, e em muitos outros órgãos e tecidos. A ciência moderna e a medicina ignoram o magnésio. Milhares de dólares e euros são gastos em pesquisas de ponta para descobrir novos medicamentos, e o que é simples e eficaz é desprezado. Os médicos na sua quase totalidade não prescrevem magnésio e desconhecem o seu real potencial na cura e prevenção de inúmeras doenças e sintomas. Magnésio no corpo Aproximadamente 60% do magnésio está armazenado nos ossos, 26% nos músculos, e os 14% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos mais ativos metabolicamente, como o cérebro, coração, fígado e rins. O magnésio é tão precioso para o corpo que fica quase todo guardado dentro das células, no compartimento intracelular. Somente 1% do nosso magnésio total circula pelo sangue. Por esta razão quando o médico solicita a dosagem de magnésio no sangue, ele vai ter uma ideia errônea da situação real. Quase sempre o magnésio se encontra dentro dos níveis de referência considerados normais. Se o magnésio presente no sangue estiver baixo, isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que 80% da população têm carência de magnésio. Pesquisas no PubMed, um site que publica pesquisas médicas indexadas, pode-se encontrar alguns milhares de estudos científicos sobre os benefícios de vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo enxaquecas, depressão, ansiedade, insônia, dor, memória, hipertensão arterial, e muitos outros mais, demonstrando a impressionante versatilidade deste mineral curativo. Sinais e sintomas A deficiência de magnésio pode ser detectada a partir de queixas, desconfortos e diversas doenças presentes no indivíduo: ansiedade e pânico, depressão, insônia, nervosismo, hiperatividade, desordem de atenção, doença cardíaca, trombose, hipertensão arterial, batimentos irregulares, doença hepática, doença renal, cálculos renais, cistites de repetição, diabetes, síndrome metabólica, hipoglicemia, fadiga crônica, doenças intestinais, constipação, soluços, asma, pré-eclampsia e eclampsia, tensão pré-menstrual, infertilidade, cólica menstrual, osteoporose, cárie dental, câimbras, dores musculares, espasmos musculares, fraqueza muscular, enxaquecas dor lombar, envelhecimento precoce, estresse, e muitas outras. Tipos de magnésio O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza sempre associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas, como minerais e aminoácidos. Alguns exemplos: cloreto de magnésio citrato de magnésio aspartato de magnésio óxido de magnésio carbonato de magnésio orotato de magnésio sulfato de magnésio gluconato de magnésio Por que cloreto de magnésio? Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção de grandes quantidades diárias de suco gástrico, usado para digerir os alimentos que ingerimos e ativa as enzimas responsáveis pela pré-digestão dos amidos. O magnésio, além de tudo o que foi dito acima, também age no rejuvenescimento ao prevenir a calcificação dos nossos vasos, órgãos e tecidos, um processo característico da degeneração corporal ligada ao envelhecimento. Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o óxido ou carbonato de magnésio o corpo vai precisar produzir uma quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos, especialmente com doenças crônicas ou em uso de medicamentos que controlam a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é insuficiente, o que dificulta a absorção destes outros sais de magnésio. Neste caso os íons de cloro são absolutamente necessários para permitir a assimilação do magnésio. Mais benefícios Além disso, o cloreto de magnésio tem uma ação no combate de infecções, tanto via oral como tópica. Em 1915, um cirurgião francês, Pierre Delbet, descobriu que a aplicação de uma solução de cloreto de magnésio em feridas externas tinha um efeito estimulante na atividade leucocitária e na fagocitose, o que acelerava a cicatrização e prevenia a infecção do ferimento. Seu interesse foi tão grande que ele começou
95 a pesquisar outros usos e descobriu sua ação imunoestimulante e tonificante geral quando tomado por via oral. Muitos outros pesquisadores, anos depois, chegaram às mesmas conclusões. Concluindo, o tratamento com cloreto de magnésio visa a suprir deficiências nutricionais sistêmicas, a melhorar o funcionamento de nossas células e do sistema imunológico, além de proteger as células do dano oxidativo. Os “milagres científicos” da Medicina Apesar de toda a fortuna investida pelos grandes laboratórios na busca de medicamentos fabulosos e mirabolantes, no século 21 a humanidade continua sendo vitimada por doenças crônicas e degenerativas cuja incidência aumenta cada vez mais. Diabetes, doença cardíaca, câncer, obesidade, doenças neurológicas, depressão, osteoporose – estas pragas modernas explodem e fogem do controle de autoridades médicas, sanitárias e governamentais, e o pior é que eles estão perdidos e confusos sobre fatos básicos ligados à saúde. A simplicidade do magnésio Se estes pesquisadores abrissem um pouco os olhos veriam que a base da verdade científica na medicina está no magnésio, pois ele está no centro exato da vida biológica, assim como o ar e a água. Simples assim. Sem o magnésio nosso corpo colapsa, entra em pane, perde a energia, não consegue efetuar reparos aos danos sofridos. O cloreto de magnésio pode ser considerado como uma solução médica milagrosa para a humanidade. Quando os níveis celulares baixos são corrigidos é isso que parece, que um milagre ocorreu. Inúmeras queixas se vão sem nenhum dos remédios modernos, que intoxicam e não cumprem o papel de curar. Na minha clínica vejo isso acontecer diariamente. Coração e magnésio Durante e logo após um enfarte acontecem alguns eventos, a saber: - aumento do dano ao coração devido à concentração de íons de cálcio no músculo cardíaco, - formação de coágulos que podem bloquear os vasos coronários, - redução do fluxo de sangue porque os vasos sanguíneos entram em espasmo, - arritmia devido ao dano ocorrido no músculo cardíaco, produzindo contrações defeituosas. Ação do magnésio: - dilata os vasos sanguíneos, - neutraliza a ação do cálcio, prevenindo o vaso espasmo, - ajuda a dissolver os coágulos, - reduz dramaticamente o tamanho do dano cardíaco e previne a arritmia, - age como um antioxidante contra a ação dos radicais livres no local afetado pelo enfarte. Atenção: quando se usa medicamentos para o coração, principalmente diuréticos para reduzir a pressão arterial, ocorre uma depleção de magnésio, que é eliminado junto com o potássio. O magnésio é essencial para estabilizar a atividade do músculo cardíaco. Insulina e magnésio O magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas, e também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma interação entre o mineral e o hormônio – é a insulina que transporta o magnésio para o interior das células. Em um estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16 voluntários saudáveis foram colocados numa dieta deficiente em magnésio, e a sua insulina tornou-se menos eficiente em mover a glicose do sangue para as células, onde ela é utilizada como fonte de energia ou armazenada para uso futuro. Por outro lado, quando ocorre a resistência insulínica, primeiro o no caminho do diabetes tipo 2, ou quando nosso corpo já não produz insulina suficiente, nós não conseguimos estocar o magnésio dentro das células, que é onde ele deve estar, e os rins simplesmente excretam o magnésio circulante no sangue. Esta relação íntima entre magnésio e insulina determina o status de nossa saúde. Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós precisamos dos dois. Níveis baixos de magnésio intracelular e no sangue estão associados com a resistência insulínica, com intolerância à glicose, e com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas. Diabetes, doença cardíaca e magnésio O magnésio intracelular ajuda a relaxar os músculos, e se nós não conseguimos estocar magnésio, ele vai ser eliminado via urina, o que vai fazer com que os vasos sanguíneos fiquem contraídos, aumentando a pressão arterial e reduzindo o nosso nível de energia. Assim podemos perceber claramente a intima relação entre o diabetes e a doença cardiovascular. Ansiedade, depressão, stress e magnésio É cada vez mais comum e mais banalizado o uso de drogas psiquiátricas contra a depressão, ansiedade, stress e outros sintomas mentais, como o pânico, a compulsão alimentar, as dependências de álcool e tabaco, e fobias diversas. Drogas pesadas com inúmeros efeitos colaterais, causadoras de dependência e que não curam o problema. Estes sintomas podem estar ligados a uma deficiência de magnésio. As pessoas não apresentam depressão ou ansiedade porque o corpo tem deficiência de Valium ou Prozac, ou outros
96 medicamentos do mesmo tipo. Estas drogas não são usadas pelo nosso corpo nos importantes processos metabólicos, ao contrário do magnésio, cuja deficiência pode levar ao aparecimento de sintomas na esfera psicológica. O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos. Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo cálcio levando a uma hiper-excitação do cérebro, com irritabilidade, ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista, impedindo esta hiper-excitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso. Osteoporose e magnésio Existem aproximadamente 18 nutrientes essenciais para ossos fortes e saudáveis, incluindo o magnésio. É um grande erro suplementar somente o cálcio quando se quer tratar ou prevenir a redução da densidade óssea. O cálcio domina soberano o tratamento da osteoporose, e os médicos receitam este mineral sem ter a mínima ideia das consequências bioquímicas do desequilíbrio que estão ajudando a causar. Se houver deficiência de magnésio, este cálcio, em vez de se fixar no osso, vai se depositar em tecidos moles como as juntas, causando artrite, ou nos rins, contribuindo para a formação de cálculos renais, ou ainda nos vasos do coração, levando ao entupimento das coronárias e enfarte. O magnésio tem múltiplas funções no metabolismo ósseo: - Níveis adequados de magnésio são essenciais para a absorção e utilização do cálcio. - O magnésio estimula a produção de calcitonina, um hormônio que ajuda a preservar a estrutura óssea e retira o cálcio excedente da circulação sanguínea e dos tecidos moles, fixando-o no osso. - Também suprime a ação de outro hormônio ligado ao metabolismo ósseo, o paratormônio, reduzindo a reabsorção óssea. - O magnésio é necessário para converter a vitamina D inativa na sua forma ativa, o que ajuda a aumentar a absorção de cálcio. - As reações enzimáticas necessárias para formação de osso novo são magnésio-dependentes. Equilibrando cálcio e magnésio Pesquisadores finlandeses associaram uma altíssima incidência de casos de enfarte e osteoporose no país a uma dieta em que a proporção entre cálcio e magnésio é de 4 para 1. Isto ocorre também nos Estados Unidos, onde a proporção é de 5 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. A conclusão é que a nossa alimentação tem grande ênfase no cálcio sem o cuidado de equilibrar o magnésio. A preocupação com a osteoporose e a suplementação de pílulas de cálcio aumenta ainda mais este desequilíbrio entre os dois minerais. O correto seria manter a proporção em no máximo 2 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. Na dieta do homem paleolítico esta proporção era de 1 para 1. Mesmo uma pequena deficiência de magnésio torna-se um grande fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Se existe muito cálcio no corpo, especialmente proveniente da suplementação do cálcio, há uma grande redução na absorção do magnésio, o que piora ainda mais o quadro da osteoporose. Este cálcio que não se fixa no osso é chamado de cálcio patológico, e vai se depositar nos tecidos moles causando diversas doenças, já citadas acima. Comendo magnésio Como melhorar a alimentação para obter mais magnésio? O teor de magnésio de todas as folhas verdes, nozes e sementes, grãos e leguminosas, é dependente da qualidade do solo. Seria muito importante que este solo fosse rico em magnésio, o que não ocorre de modo geral, porque os fertilizantes utilizados são à base de nitrogênio, fósforo e potássio, que fazem a planta crescer muito e parecer saudável, mas a depleção crônica de minerais essenciais no solo empobrece os nossos alimentos. E por isso vivemos num estado de carência crônica, cujas consequências são mais evidentes à medida que envelhecemos. Suplementando magnésio Se 80% da população é deficiente em magnésio, está na hora de suplementar o magnésio. E o cloreto de magnésio é uma forma barata, segura e eficaz de se obter ou recuperar a boa saúde. Quem mais precisa deste mineral: Idosos diabéticos e pré-diabéticos, pessoas em dietas restritivas, uso crônico de bebidas alcoólicas, usuários de medicamentos para o coração, usuários de antiácidos, praticantes de atividade física intensa, hipertensos, portadores de osteoporose, portadores de doenças cardíacas, grande estresse mental. Quanto magnésio tomar? O cloreto de magnésio deve ser diluído em água filtrada ou mineral. Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasas, o equivalente a 20 gramas de cloreto de magnésio. Dissolver e guardar na geladeira. A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vezes por dia. O cloreto de magnésio é vendido em frasco de 33 gramas. No caso de uso oral de magnésio diluir 33 gramas em 1,5 litros de água pura (mineral) e tomar 50 ml uma ou duas vezes ao dia. Antonio Carlos Monteiro Cattaneo, Boa Vista (RR)
Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode ser aumentada para 3 a 4 vezes por dia. Se houver qualquer reação adversa, como diarreia, náusea ou sonolência, reduza a dose. Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida.
97 Além do efeito bactericida, esta solução de cloreto de magnésio estimula a imunidade local, o que ajuda a acelerar a cicatrização. Dra. Tamara Mazaracki - Graduação em Medicina – UNIRIO Membro da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN Título de Especialista em Nutrologia - Associação Médica Brasileira – AMB Pós-Graduação em Terapia Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade - Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo - FACIS-IBEHE www.tamaramazaracki.med.br 2008 O Todos os direitos reservados. B.Herzog Produtos Químicos .Rua Miguel Couto, 131 - Loja - Centro -Rio de Janeiro - RJ . Tel: (21) 22337060(21) 2233-7060 www.bherzog.com.br
MAGNÉSIO – TERAPIA TRANSDÉRMICA COM CLORETO DE MAGNÉSIO A pele é um órgão incrivelmente complexo e, em peso, é o maior órgão de nosso corpo. Ela cobre em média, algo como 4 metros quadrados e pesa cerca de 4 quilos (perto de 7% do peso do corpo). A pele está envolvida numa troca dinâmica entre os ambientes interno e externo através da respiração, absorção e eliminação. É altamente permeável, embora tenha a capacidade de manter sua importante barreira antibacteriana com o ambiente. O uso transdérmico do cloreto de magnésio tem diversas vantagens em relação ao seu uso oral: ele permite que altos níveis de magnésio cheguem diretamente ao nível celular sem atravessar o sistema digestivo, evita impacto no intestino, fígado e rins. O nível de absorção é maior do que na forma oral. De acordo com o Dr. Normam Shealey, Ph.D., a suplementação com magnésio oral leva entre 6 e 12 meses para restaurar os níveis intracelulares, enquanto a aplicação transdérmica de uma loção de cloreto de magnésio a 25% promove tal restauração em 4 a 6 semanas. Além disso, quando utilizado pela pele o cloreto de magnésio reage com a gordura corporal aumentando naturalmente os níveis de DHEA, o chamado “hormônio mestre”, cujos níveis baixos estão associados ao processo de envelhecimento. Para preparar a solução transdérmica de magnésio a 25%, misturar 250 gramas de cloreto de magnésio em 750 ml de água pura. Através de um vasilhame pulverizador, de 150 ml, (comprado em farmácias de manipulação ou casas agrícolas) pulverize no corpo e rosto de olhos fechados. Espere pelo menos meia hora antes de lavar-se ou, se quiser, dormir sem lavar. Aplicando de dia pode tomar sol sem qualquer problema. As solas dos pés absorvem com muita eficácia e rapidez qualquer substância aplicada sobre ela; é portanto, uma excelente área para aplicar, à noite, o magnésio, além de outras partes do corpo. Se tiver um vasilhame menor, de 100 ml, prepare a solução de 33 gramas de cloreto de magnésio em 100 ml de água e use nesse vasilhame menor. Dose diária: 20 pulverizações (20 jatos de pulverização) por dia sobre a pele. Esta dose é uma média das necessidades diárias para adultos. O Dr. Sheldon Saul Hendler, em seu livro A enciclopédia de vitaminas e minerais, edição de 1994, recomenda a dose diária de 280 mg de magnésio para a mulher e 350 mg para o homem. 20 pulverizações são, aproximadamente, 3 ml da solução e contém em torno de 250 mg de magnésio. Evidente que é muito melhor uma alimentação com teores adequados de magnésio. Antonio Carlos Monteiro Cattaneo, Boa Vista - RR
Benefícios da terapia transdérmica de magnésio Alivia dores musculares na coluna, bursites, tendinites Previne e trata artrites e osteoporose, pois faz com que o cálcio se deposite no local correto Atua nos casos de depressão, pois aumenta a energia vital Atua beneficamente sobre o sistema nervoso Melhora o sistema imunológico Combate radicais livres Auxilia no tratamento de cálculos renais e impede a formação de cálculos renais Dá mais disposição e vitalidade Contra indicação: Pacientes com deficiências renais devem usar o cloreto de magnésio via oral com muito cuidado para não sobrecarregar os rins. Melhor usa-lo do modo intradérmico, pois nesse caso o magnésio não a pelos rins. Por Walter Última ___________________________________ O Magnésio é um mineral e é eficaz na cura de vasta gama de doenças, bem como na sua capacidade de rejuvenescer e evitar o envelhecimento do corpo. É fundamental para muitas reações enzimáticas, em especial no que diz respeito às reações celulares de produção de energia, para a saúde do cérebro e do sistema nervoso, e também para os dentes e ossos saudáveis. No entanto, pode constituir uma surpresa que, sob a forma de cloreto o magnésio também é um altamente eficaz contra infecções. O primeiro pesquisador a investigar e a promover os efeitos antibióticos do magnésio foi um cirurgião francês, Professor Pierre Delbet MD. Em 1915 ele foi à procura de uma solução para limpar feridas dos soldados, porque descobriu que os antisépticos tradicionalmente utilizados nos tecidos danificados incentivavam as infecções em vez de preveni-las. Em todas as suas experiências a solução de cloreto de magnésio foi de longe a melhor. Não somente era inofensiva para os tecidos, mas também aumentava enormemente a atividade dos leucócitos e a fagocitose, a destruição de micróbios. Mais tarde o Dr. Delbet também realizou experimentos com aplicações internas de cloreto de magnésio e descobriu ser um poderoso imuno-estimulante. Em suas experiências a fagocitose aumentou em até 333%. Isto significa que após ingestão do cloreto de magnésio o mesmo número de glóbulos brancos destruía até três vezes mais micróbios do que antes.Gradualmente o Dr. Delbet descobriu que o
98 cloreto de magnésio era benéfico para uma ampla gama de doenças que incluíram doenças do aparelho digestivo, tais como colite e problemas na vesícula, doença de Parkinson, tremores e cãibras musculares, acne, eczema, psoríase, verrugas e prurido cutâneo, impotência, hipertrofia prostática, problemas circulatórios, asma, febre, urticária e reações anafiláticas. Cabelo e unhas ficaram mais fortes e saudáveis e doentes tinham mais energia. O Dr. Delbet também descobriu um efeito preventivo muito bom sobre o câncer e em condições précancerosas, tais como leucoplasia, hiperqueratose e mastite crônica. Estudos epidemiológicos confirmaram que as populações de regiões de solos ricos em magnésio tinham menos câncer do que aqueles com baixos níveis magnésio. Outro médico francês, A. Neveu, curou vários doentes com difteria utilizando o cloreto de magnésio em apenas dois dias. Ele também publicou 15 casos de poliomielite que foram curados dentro de poucos dias com o tratamento iniciado imediatamente aos primeiros sintomas, ou dentro de meses se paralisia já tivesse progredido. Neveu também descobriu que o cloreto de magnésio era eficaz contra a asma, bronquite, pneumonia e enfisema; faringite, amidalite, rouquidão, frio comum, gripe, coqueluche, sarampo, rubéola, caxumba, escarlatina; envenenamento, gastrenterite, furúnculos, abscessos, feridas infectadas e osteomielite. Em anos mais recentes o Dr. Vergini e outros já confirmaram estes resultados publicados anteriormente e mais doenças foram adicionadas à lista de utilizações bem sucedidas: asma aguda, choque, tétano, herpes zoster, conjuntivite aguda e crônica, neurite óptica, as doenças reumáticas, muitas doenças alérgicas, Síndrome de cansaço crônico e efeitos benéficos no tratamento do câncer. Em todos estes casos, o cloreto de magnésio foi utilizado com resultados muito melhores do que outros compostos de magnésio. Magnésio para os nervos O Magnésio tem um efeito calmante sobre o sistema nervoso. Com isto, é freqüentemente utilizado para promover o bom sono e problemas nervosos. É especialmente útil, em crises epilépticas, convulsão em mulheres grávidas e no alcoolismo. Os níveis de magnésio são geralmente baixos nos alcoólatras, contribuindo ou causando muitos de seus problemas de saúde. Com níveis baixos de magnésio os nervos perdem o controle sobre a atividade muscular, respiração e processos mentais, fadiga nervosa, tiques e câimbras, tremores, irritabilidade, hipersensibilidade, espasmos musculares, agitação, ansiedade, confusão, desorientação e batimento cardíaco irregular são curados com o restabelecimento dos níveis normais de magnésio no organismo. Um fenômeno comum na deficiência do magnésio é uma reação muscular inesperada e um forte barulho. Muitos dos sintomas da doença de Parkinson podem ser superadas com alta suplementação de magnésio, a agitação pode ser prevenida e rigidez flexibilizada. Mulheres grávidas podem desenvolver convulsões, náuseas, tonturas e dores de cabeça; nos hospitais tais sintomas são tratados com infusões de magnésio. Por causa de seu forte efeito relaxante, magnésio contribui não só para ter um sono melhor, mas também é útil no tratamento de dores de cabeça e enxaquecas. Quanto mais baixo for o teor de magnésio do solo e da água em uma determinada região, maiores são as taxas de suicídios. A epilepsia é marcada por níveis anormalmente baixos magnésio no sangue, fluido espinhal e cérebro, causando um aumento da excitabilidade em regiões do cérebro. Há muitos casos de epilepsia que melhoram significativamente ou desaparecem com suplementação de magnésio. Em uma pesquisa com 30 epilépticos, uma quantidade de 450 mg de magnésio oferecidos diariamente, controlou com sucesso as convulsões. Outro estudo constatou que os níveis baixos de magnésio no sangue agravavam a epilepsia. Na maioria dos casos, o magnésio funciona melhor em combinação com vitamina B 6 e zinco. Em concentrações suficientes, o magnésio inibe convulsões, limitando ou retardando a propagação da descarga elétrica de um grupo isolado de células cerebrais para o resto do cérebro. Os estudos realizados mostram que mesmo a primeira explosão das células nervosas que dá inicio a um ataque epiléptico pode ser reprimida com magnésio. Magnésio para o coração Níveis adequados de magnésio são essenciais para o músculo cardíaco. Aqueles que morrem de ataques cardíacos têm baixos níveis de magnésio no sangue e elevado nível de cálcio em seus músculos cardíacos. Os pacientes com doença coronariana que foram tratados com grandes quantidades de magnésio sobreviveram mais e melhor do que aqueles com tratamento convencional. O magnésio dilata as artérias do coração e reduz o cálcio, colesterol e gordura depositados nas veias e artérias. Altos níveis de cálcio, por outro lado, comprime as artérias do coração e aumenta os riscos de ataques cardíacos. O cálcio depositado nas paredes das artérias contribui para o desenvolvimento de arteriosclerose. As artérias tornam-se duras e rígidas, o que restringe o fluxo de sangue e provocando a pressão arterial elevada. Além disso, essa falta de elasticidade dos vasos sanguíneos pode facilmente causar ruptura e acidentes vasculares cerebrais. Os países com a taxa mais alta de cálcio que de magnésio no solo e na água têm a maior incidência de doenças cardiovasculares. No topo da lista está na Austrália. Mundialmente a ingestão do magnésio foi reduzida e de cálcio aumentada devido à forte utilização de adubos com alta concentração de cálcio e baixo ou nenhum teor de magnésio. Com isso, a ingestão de
99 magnésio nos alimentos tem diminuído constantemente nos últimos cinquenta anos enquanto que, com o uso de adubos ricos em cálcio, as doenças cardiovasculares tem aumentado. Diabéticos são propensos a arterioscleroses, degeneração do fígado e doenças cardíacas. Diabéticos têm baixos níveis magnésio nos tecidos. Eles muitas vezes desenvolvem problemas oculares – retinopatia. Diabéticos com baixos níveis de magnésio tiveram, em sua maioria, retinopatia. Quanto mais baixo for o teor de magnésio na água, maior será a taxa de mortalidade nos diabéticos por doença cardiovascular. Em um estudo nos Estados Unidos a taxa de mortalidade devido a diabetes foi quatro vezes superior em áreas com baixos níveis de magnésio na água comparada a áreas com elevados níveis de magnésio na água. Magnésio para a saúde dos ossos e dentes As autoridades médicas afirmam que as incidências de osteoporose e de cárie dentária nos países ocidentais podem ser prevenidas com uma elevada ingestão de cálcio, mas o oposto é verdadeiro. Africanos e asiáticos, populações com ingestão muito baixa de cálcio, cerca de 300mg de cálcio por dia, têm pouca incidência de osteoporose. Mulheres Bantu com uma dose de 200 a 300 mg de cálcio por dia têm a menor incidência de osteoporose em todo o mundo. Nos países ocidentais, com elevado consumo de produtos lácteos a média de cálcio ingerido é de cerca de 1000 mg por dia. Quanto maior o uso de cálcio, especialmente sob a forma de leite de vaca e seus derivados (exceto manteiga), maior a incidência da osteoporose. Níveis de cálcio, magnésio e fósforo são mantidos em uma balança oscilante pelos hormônios da paratireóide. Se subir o cálcio, o magnésio vai para baixo e vice-versa. Com uma baixa ingestão de magnésio, o cálcio é retirado dos ossos para aumentar os níveis nos tecidos e com uma elevada ingestão magnésio o cálcio é fixado nos ossos. Uma alta ingestão de fósforo, sem um elevado nível de cálcio ou magnésio provoca a lixiviação de cálcio dos ossos que é expelido através da urina. Uma alta ingestão de fósforo, cálcio e magnésio nas proporções devidas conduz a mineralização óssea, fortalecimento dos ossos e dentes. Cálcio (que não seja do leite de vaca e derivados), fósforo e magnésio em níveis adequados na alimentação, é essencial à saúde. Dr. Barnett, cirurgião ortopedista clinicando em dois condados nos Estados Unidos, com níveis muito diferentes do mineral no solo e na água. No condado de Dallas com uma elevada concentração de cálcio e baixa de magnésio, a osteoporose e fraturas nos quadris eram muito comuns, enquanto que em outro condado com alta concentração de magnésio e baixa concentração de cálcio estas doenças eram quase inexistentes. No condado de Dallas o teor de magnésio nos ossos foi de 0,5%, enquanto em Hereford foi 1,76%. Em outra comparação, o conteúdo do magnésio nos ossos de quem sofre de osteoporose foi 0,62%, enquanto que em indivíduos saudáveis era de 1,26%. O mesmo se aplica aos dentes saudáveis. Na Nova Zelândia um estudo descobriu que os dentes resistentes a cáries tinham, em média, o dobro da quantidade de magnésio do que os dentes propensos à cárie. A concentração média de fosfato de magnésio nos ossos é cerca de 1% e nos dentes cerca de 1,5%, nas presas dos elefantes 2% e nos dentes de animais carnívoros feitos para esmagar ossos 5%. Câncer e envelhecimento Muitos estudos têm demonstrado um aumento da taxa de câncer em regiões com baixos níveis de magnésio no solo e na água potável. No Egito a taxa de câncer era de apenas cerca de 10% menos que na Europa e América. Na zona rural o câncer era praticamente inexistente. A principal diferença foi uma extrema ingestão de magnésio de 2,5 a 3 g. Esta população era livre de câncer dez vezes mais do que na maioria dos países ocidentais. Dr. Budwig Seeger, na Alemanha, tem mostrado que o câncer é principalmente o resultado de uma falha no metabolismo energético das células, nas mitocôndrias. Uma redução semelhante na produção de energia tem lugar quando estamos com idade avançada. A maioria das enzimas envolvidas na produção de energia necessita do magnésio. Uma célula saudável tem elevado nível de magnésio e baixo nível de cálcio. Cerca 30% da energia das células é usado para bombear o cálcio das células. Quanto mais alto for o nível de cálcio e mais baixo o nível de magnésio, mais difícil para as células bombearem o cálcio para fora. O resultado é que com baixos níveis magnésio gradualmente as mitocôndrias se calcificam e a produção de energia diminui. Nós podemos dizer que a nossa idade bioquímica é determinada pela relação entre o magnésio e o cálcio dentro das nossas células. Em testes com a Síndrome da fadiga crônica foi demonstrada que a suplementação de magnésio resultou em melhoria dos níveis energéticos. Nós usamos nossos músculos seletivamente contraindo-os. Sobre o nível bioquímico, a contração muscular é desencadeada por íons de cálcio que flui nas células musculares. Para relaxar os músculos o cálcio é bombeado para fora novamente. No entanto, como estamos envelhecendo, mais e mais cálcio ficam retidos nos músculos e estes se mantém mais tempo contraídos, levando ao aumento da tensão muscular e espasmos, juntamente com calcificação das articulações, rigidez e a inflexibilidade que são sintomas típicos da velhice. Com maior ingestão de cálcio em relação ao magnésio, mais rápido nós envelhecemos. A maior parte do excesso de cálcio na nossa dieta acaba em nossos tecidos moles em torno das articulações e levando a calcificação causando doenças artríticas, deformações, arteriosclerose, catarata, pedras nos rins e senilidade. Dr. Seyle provou experimentalmente que a bioquímica do estresse pode levar à calcificação patológica de praticamente qualquer órgão. Quanto mais estresse, mais calcificação e mais rápido o envelhecimento.
100 Magnésio, o mineral do rejuvenescimento Com sua ação anti-microbiana e propriedades imuno-estimulantes, o cloreto de magnésio, tem como outras funções importantes manter-nos jovens e saudáveis. O cloro é necessário para produzir uma grande quantidade de ácido gástrico e é também necessário para estimular as enzimas digestivas do amido. O magnésio é o mineral do rejuvenescimento e impede a calcificação dos órgãos e tecidos que são características da velhice relacionadas à degeneração do nosso corpo. Usar outros sais de magnésio é menos vantajoso porque estes têm de ser convertidos em cloreto no corpo de qualquer maneira. Podemos usar compostos como óxido ou carbonato de magnésio, mas depois temos de produzir mais ácido clorídrico para absorvê-las. Cálcio e magnésio são opostos nos seus efeitos sobre a nossa estrutura corporal. Como regra geral, a estrutura do nosso corpo com mais cálcio torna-se a mais rígida e inflexível; é de menos cálcio e mais magnésio que precisamos. O magnésio pode inverter as doenças relacionadas com a idade, que causam calcificação degenerativa do nosso corpo, e nos ajudar a rejuvenescer. Jovens, mulheres, crianças e bebês têm a maior parte de todas as estruturas corpo mole e pele lisa com baixos teores de cálcio e alto teor de magnésio nas suas células e tecidos moles. Esta é a bioquímica da juventude. Quanto mais acentuada a idade principalmente em homens e mulheres pós-menopáusicas, tornamo-nos mais e mais rígidos organicamente. As artérias endurecem e como consequência vem a arteriosclerose, o sistema esquelético calcifica causando a fusão da coluna vertebral e das articulações, rins e outros órgãos e também glândulas ficam cada vez mais calcificados. Calcificações causam cataratas nos olhos e até mesmo a pele endurece, tornando-se ressecadas, duras e amassadas. Um ginecologista relatou que um dos primeiros órgãos a se calcificar são os ovários levando a tensão prémenstrual. Quando ele colocou seus pacientes com uma elevada ingestão de magnésio sua TPM desapareceu e elas se sentiram muito mais jovem. A maior parte destas mulheres perderam peso aumentaram sua energia, sentiram-se menos deprimidas e o a relação sexual tornou-se mais prazerosa que antes. Para os homens, é igualmente benéfica para os problemas decorrentes de próstata. Os sintomas de aumento da próstata geralmente desaparecem após um período de suplementação com cloreto de magnésio. O aumento da ingestão magnésio também tem sido demonstrado que é uma maneira altamente eficaz de prevenir ou dissolver pedras nos rins e da vesícula. A ativação da produção de enzimas digestivas e biliares, além de ajudar a restaurar flora intestinal e a mantê-la saudável, pode ser o fator que torna o cloreto de magnésio tão benéfico em normalizar os nossos processos digestivos, reduzindo qualquer desconforto digestivo, inchaço e odores das fezes. Isto condiz com a redução de todos os odores corporais, incluindo o mau cheiro dos pés. O Dr. Delbet utilizava a solução de cloreto de magnésio em doentes com infecções e durante vários dias antes de qualquer cirurgia e ficou surpreso porque muitos destes doentes restabeleceram-se com euforia e grande energia. Cloreto de magnésio supostamente tem uma ação específica sobre o vírus do tétano e seus efeitos sobre o corpo. Também, suínos não morreram após picadas letais de veneno de serpentes e um coelho sobreviveu ao veneno de cascavel quando istrada a solução de cloreto de magnésio. Por ser o mineral mais essencial na produção da nossa energia celular, o magnésio, também é necessário para que a ingestão de vitaminas do complexo B tornem-se metabolicamente ativas. O magnésio também é essencial para a síntese dos ácidos nucléicos, para a divisão celular que ocorrem, para a síntese de DNA e RNA nosso material genético, de proteínas, bem como na síntese dos ácidos graxos. Infelizmente a deficiência do magnésio a nível celular onde ela é importante, não é fácil de diagnosticar. Em vez de tentar a difícil análise do magnésio nos tecidos para verificar se o seu problema de saúde pode ser devido ao baixo nível de magnésio, é muito mais fácil e eficaz, apenas ingerir mais magnésio e ver o que acontece. Rejuvenescimento através da ingestão de magnésio é um processo lento, especialmente porque a quantidade de magnésio que podemos tomar é limitada por seu efeito laxante e da necessidade de mantêla em um equilíbrio razoável com a ingestão de cálcio e fósforo. Por isso, podemos acelerar bastante o processo de rejuvenescimento através do aumento da circulação mantendo permanentemente os músculos contraídos com massagem profunda nos tecidos, com aplicações de água quente e fria (banho alternando água quente e fria), exercícios de relaxamento e drenagem linfática. Quanto? Cloreto de magnésio hidratado contém cerca de 120 mg de magnésio por grama ou 600 mg por colher de chá. Ele tem um leve efeito laxante. Com uma boa ingestão para manutenção da saúde você pode tomar uma colher de chá por dia em doses repartidas, com as refeições. No entanto, com uma pressão arterial baixa uma suplementação com cálcio poderá ser exigida, juntamente com cerca de 300 mg de magnésio, para completar duas partes de cálcio para uma parte de magnésio. Para infecções agudas dissolver 40 gramas ou 8 colheres de chá de cloreto de magnésio em 1 litro de água. Com as crianças geralmente um pequeno copinho ou 125 ml tem sido utilizado cada 6 horas. Adultos necessitam de dose dupla, ou seja, a cada 3 horas e se ocorrer diarreia diminuir a quantidade,
101 cortar a ingestão de alimentos até que a diarreia pare. Para o uso diário, pode ser mais conveniente, dissolver o cloreto de magnésio na água. Você pode dissolver 10 colheres de cloreto de magnésio em um copo de água de tamanho médio, mais precisamente, 50 gramas em 150 ml de água. Misture uma colher de chá desta solução três vezes por dia com alimentos ou bebidas para uma ingestão diária de cerca de 600 miligramas de magnésio. Uma solução mais concentrada pode ser usada para tumores e feridas infectadas, inflamadas e doloridas, articulações rígidas ou calcificadas, músculos ou cicatrizes. É também excelente esfregar e relaxar os músculos tensos em qualquer lugar e até mesmo para rejuvenescer a pele dos olhos. Para a pele sensível utilizá-lo em uma forma bem diluída. Em feridas comumente é usado uma solução de 4%, ou seja, 4g em 100 ml de água ou um pequeno copo de água. Para resultados mais rápidos com pele mais forte usar em massagem: esfregar forte o suficiente a fim de que a pele torna-se quente e vermelha. Após fazer isto por vários dias uma erupção cutânea pode desenvolver ao longo do local e a pele torna-se muito sensível. Quando isso acontece apenas levemente umedecer a pele com uma solução de cloreto de magnésio bem diluída. Repetir se necessário após o local estar em boas condições e ou cicatrizado. Observação As erupções cutâneas significam início de intoxicação por excesso de magnésio. Caso aconteçam o correto procedimento é a suspenção por uns dias do uso do magnésio. Espasmos nos membros, sintomas de problemas circulatórios, são eliminados em poucos minutos ao pulverizar na área do espasmo a solução transdérmica de cloreto de magnésio. Antonio Carlos Monteiro Cattaneo, Boa Vista (RR)
Embora uma alta ingestão magnésio seja benéfica para a maioria dos indivíduos, as pessoas com pressão arterial baixa geralmente necessitam de mais cálcio. Pressão arterial normal é de cerca 120/80; quando for mais baixa deve ser regularizada com a ingestão diária de cálcio. Enquanto pessoas com pressão arterial elevada têm os benefícios decorrentes da ingestão em dobro de magnésio em relação ao cálcio, e aqueles com baixa pressão arterial podem consumir duas vezes mais cálcio do que magnésio, mas ambos os minerais em quantidades relativamente elevadas. Aqueles com pressão arterial baixa e uma tendência para inflamações também deve reduzir fortemente a sua ingestão de fósforo. Um elevado nível de fósforo no sangue tende a causar níveis reduzidos de magnésio e cálcio. Tenha cuidado com a fraqueza da glândula supra-renal grave ou pressão arterial muito baixa. Magnésio em demasia pode causar fraqueza muscular, se isso acontecer temporariamente, utilize mais cálcio. MAGNÉSIO O magnésio está em maior quantidade nos ossos e nos líquidos do interior das células do corpo humano, é um mineral essencial à manutenção da saúde, necessário em todos os principais processos biológicos, inclusive o metabolismo da glicose, a produção de energia celular e a síntese de ácidos nucléicos e proteínas. Importante também para a estabilidade elétrica das células, manutenção da integridade das membranas celulares, contração muscular, condutibilidade nervosa e controle do tônus vascular. Biologicamente, está em íntima associação com o cálcio. Embora na síntese de ácidos nucléicos e proteínas, onde o magnésio é importante e o cálcio lhe seja antagônico, tanto o magnésio quanto o cálcio atuam juntos na produção do cristal de energia biológica, o trifosfato de adenosina. O magnésio parece regular a entrada de cálcio nas células para ativar as funções vitais como os batimentos cardíacos. A deficiência de magnésio é caracterizada por perda de apetite, náuseas, diarréia, vômitos, confusão, tremores, perda de coordenação, disritmias cardíacas e, ocasionalmente, convulsões fatais. A deficiência de magnésio por vezes é associada a deficiências simultâneas de cálcio e potássio. Os que mais necessitam de magnésio são os idosos, pessoas em dietas de baixas calorias, diabéticos, pessoas que tomam diuréticos e preparados digitálicos, consumidores de bebidas alcoólicas, gestantes e pessoas que praticam exercícios regulares e pesados. A suplementação de magnésio pode proteger contra a isquemia cardíaca (ausência de oxigenação do músculo cardíaco causada por espasmo ou estreitamento e obstrução das artérias que levam sangue ao coração). O magnésio protege contra doenças cardiovasculares e é útil no tratamento da hipertensão, é benéfico no tratamento da tensão pré-menstrual, ajuda no combate ao complexo problema da depressão, eficaz no tratamento de convulsões em gestantes e impede o parto prematuro, benéfico no tratamento de doenças nervosas e neuromusculares, eficaz no tratamento da diarréia, vômitos e indigestão. Doses diárias recomendadas: 350 mg de magnésio para homens e 280 mg para mulheres. Recomendamse doses adicionais de 40 e 60 a 75 mg para gestantes e lactantes, respectivamente. Vegetais verdes e alimentos do mar são fontes naturais de magnésio. Efeitos tóxicos: o magnésio não deve ser istrado em pessoas com comprometimento renal grave nem em pessoas que apresentam alto grau de bloqueio atrioventricular ou bloqueio bifascicular, pois, nesses casos, pode reduzir a freqüência cardíaca e levar à depressão da função neuromuscular e até à depressão respiratória. (A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais – Dr. Sheldon Saul Hendler) Pesquisas realizadas nos Estados Unidos permitiram constatar que, em 40 pessoas mortas por problemas cardíacos, a concentração de magnésio em seu tecido cardíaco era 22% inferior a do tecido cardíaco de pessoas que faleceram em conseqüência de acidentes. O magnésio desempenha um papel importante na contração e relaxamento dos músculos e na defesa orgânica realizada pelos glóbulos brancos do sangue. Em decorrência dos trabalhos do Dr. Delbet, do Dr. Neveu e do Professor Raymond Lautié, o tratamento
102 pelo cloreto de magnésio é freqüentemente aconselhado para afecções bem diversas, desde a poliomielite até problemas de nutrição. Obstrução das artérias – o colesterol é o principal constituinte dos depósitos de matérias gordurosas no interior da parede das artérias. A obstrução das artérias é progressiva e inúmeras formas de doenças cardíacas estão relacionadas aos depósitos de colesterol. A interrupção da circulação é, geralmente, causada por coágulos sanguíneos denominados trombos, formados por glóbulos vermelhos danificados pelo estreitamento das artérias65. As deposições de colesterol que se formam nas artérias atraem o cálcio que endurece as artérias (arteriosclerose); quando isto ocorre na parte interna das artérias denomina-se arteriosclerose da parte íntima, doença mais grave que a arteriosclerose da parte exterior. A taxa de colesterol sanguíneo pode ser reduzida mesmo tendo-se uma alimentação rica em colesterol. Os alimentos ricos em colesterol também contêm lecitina que contribui para dissolver os perigosos depósitos de colesterol, ajudando o organismo a utilizá-lo impedindo que se deposite nas paredes das artérias . (Dr. Roger J. Williams) Devemos tirar das pessoas essa idéia perigosa de que é possível evitar doenças cardíacas deixando de comer alguns alimentos como ovo, manteiga e leite. Essa idéia simplista é inteiramente falsa. (Professor Linus Pauling). Quando se produz uma carência de ácidos gordurosos não saturados (exclusivos dos alimentos vegetais) aparece um desequilíbrio na solubilidade do colesterol, que ameaça depositar-se na parede dos vasos sanguíneos. O magnésio contido nas frutas e especialmente nos legumes verdes protege as artérias contra a arteriosclerose. O endurecimento dos vasos sanguíneos tem uma relação certa com uma irrigação insuficiente e de sangue pouco oxigenado (referindo ao uso do tabaco). As pessoas que exercem atividade física (exercícios) raramente estão sujeitas à arteriosclerose. O magnésio é um complemento importante nos casos de hipertensão arterial. Sua concentração normal por litro de sangue é 0,024 gr, no entanto eleva-se a 0,032 gr na hipertensão arterial. O Professor Lautié atribui esse efeito a uma tentativa do organismo para destruir os lipídeos em excesso através da desidratação dos ácidos gordurosos realizada pelo efeito catalisador do magnésio. Aconselha também a suplementação com 1 ou 2 gramas de cloreto de magnésio por dia, ingeridos com suco de frutas de manhã em jejum. Tratamento de doenças circulatórias Solução de cloreto de magnésio: 20 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água Doses para adultos e crianças acima de 5 anos: 1 copo da solução de 6 em 6 horas durante 48 horas, em seguida tomar apenas 1 copo (125 ml) da solução de 12 em 12 horas de acordo com o estado do paciente. Dose para adultos e crianças acima de 5 anos em casos muito graves: é conveniente iniciar as doses em intervalos de 2 ou 3 horas. Dose para crianças com menos de 5 anos: 100 ml para crianças de 4 anos, 80 ml para crianças de 3 anos e 60 ml para crianças de 2 anos, todas estas doses ministradas conforme os intervalos acima referidos. Este tratamento deve ser adotado desde os primeiros sintomas da doença. Tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) Solução de 16 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água Dose de manutenção orgânica (preventiva): 50 ml por dia (Tratamentos Naturais das Doenças Circulatórias – Dr. A. ebeq)
O Padre Breno J. Schorr, professor de Química, Física e Biologia do Colégio Catarinense recomenda o uso de cloreto de magnésio para reumatismo, bico de papagaio, dores no nervo ciático, dores nas articulações, artrose, próstata, rigidez muscular, câimbras, endurecimento das artérias (arteriosclerose), tremedeira nos membros, prevenção do câncer, dores nas pernas quadris e braços e dores na coluna. Solução: 30 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro d’águaDose para adultos: uma xícara pequena de manhã, ao meio-dia e à noite para problemas na próstata. Para as demais doenças mencionadas tomar uma xícara pequena de manhã e outra ao meio-dia. 20 ou 30 gramas de cloreto de magnésio, dependendo da maior ou menor hidratação deste sal, equivalem a 2 colheres de sopa rasas. _________________________________________ MgCl2 . 6 H2O (cloreto de magnésio hexa-hidratado devido a absorção da umidade atmosférica) Pesos atômicos Mg = 24,30 Cl = 35,45 O = 16 H = 1 Mg
+ Cl2 + 6 H2O = MgCl2 . 6 H2O
24,30 + 70,9 + 108
= 203,2 203,2 g de MgCl2 .6 H2O ______ 95,2 g de MgCl2 x g de MgCl2 . 6 H2O ------------------ 20,0 g de MgCl2 x g de MgCl2 . 6 H2O = 42,7 gramas
65
Ver INFLAMAÇÃO NAS ARTÉRIAS POR ALIMENTAÇÃO INDUSTRIALIZADA: A CAUSA DE DOENÇAS DA ATUALIDADE_Dr. Lundell Dwight, MD
103
Portanto, ao pesar o cloreto de magnésio úmido a solução deve ser feita com a quantidade de 42,7 g de MgCl2 . 6 H2O em 1 litro de água, quantidade que tem apenas 20 g de MgCl 2 pois as outras 22,7 gramas é o peso da água. MAGNÉSIO – Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos / Comitê de Nutrição ILSI Brasil Setembro 2010 Thaís Helena Monteiro, Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP Helio Vannucchi, Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP Série de Publicações ILSI Brasil – volume 16 ILSI BRASIL- INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL Rua Hungria, 664 - conj.113 01455-904 - São Paulo - SP – Brasil
Metabolismo O conteúdo de magnésio corporal total é de aproximadamente 25 g, sendo que 60% a 65% estão presentes nos ossos, que, assim como o músculo, constituem uma reserva desse mineral nas formas de fosfato e carbonato. O restante se localiza nos tecidos moles (27% no tecido muscular) e no interior das células, caracterizando o magnésio como o segundo cátion mais abundante no meio intracelular. Em menor proporção (1%), encontra-se no plasma, sendo que o magnésio no fluido extracelular encontra-se 70% a 80% na forma livre ionizada (Mg2+), 20% a 30% ligado a proteínas e 1% a 2% complexado a outros ânions. O músculo contém maior teor de magnésio em relação ao cálcio, contrariamente ao que ocorre no sangue. Cerca de 45% do magnésio ingerido pela dieta é absorvido no intestino delgado, cólon e, em baixa proporção, no estômago. O restante (55%) é excretado pelas fezes, sendo que a ingestão pela dieta é inversamente proporcional à sua absorção. A presença de fosfato, álcalis, fibras, fitatos, álcool e o excesso de gordura podem dificultar a absorção de magnésio, enquanto a presença de lactose ou outros carboidratos, o hormônio da paratireoide (PTH) e a vitamina D estimulam sua absorção. Esta pode ocorrer por dois mecanismos: um processo facilitado por carreador ou difusão simples. Um total de 30% a 50% é absorvido via paracelular iva, quando as concentrações intraluminais estão altas. Para que o magnésio entre nas células, é necessária a ação concomitante da vitamina B 6 (piridoxina). Uma vez ali, o magnésio liga-se principalmente à proteína e aos fosfatos ricos em energia. A excreção pode ser por via fecal, urinária ou biliar. Pelas fezes, cerca de 50% a 80% do total é excretado. O balanço de magnésio é mantido pela regulação de sua excreção urinária. Os rins conservam boa parte, sendo que o Mg2+ livre é filtrado no glomérulo e reabsorvido no túbulo proximal e na alça de Henle, eliminando-se cerca de 60 a 120 mg/dia pela urina. Estados carenciais de magnésio corporal acompanham-se por aumento na reabsorção tubular, o inverso ocorrendo na hipermagnesemia. Situações de acidose facilitam a excreção tubular distal da forma iônica, a fim de se estabelecer o equilíbrio ácido-base. A aldosterona aumenta a permeabilidade renal para magnésio e potássio, aumentando a excreção de magnésio e a retenção de sódio. O PTH, a calcitonina e o glucagon estimulam a reabsorção renal de magnésio. Com o envelhecimento, o conteúdo total de magnésio no organismo tende a diminuir. Na idade adulta, o balanço diário de magnésio é, portanto, dependente da interação entre diversos tecidos, tais como intestino, rins, osso e tecidos moles com o líquido extracelular, por meio dos mecanismos de absorção, excreção, mineralização, desmineralização e transporte, mantendo sempre o magnésio dentro de uma faixa estreita de concentração no sangue.
104 Balanço diário e localização do magnésio no indivíduo adulto. Fonte: Contreras, 2005
FUNÇÕES
1. Metabolismo intermediário O magnésio é essencial como cofator em mais de 100 reações enzimáticas, incluindo transporte iônico transmembrana de cálcio, sódio, cloretos e potássio, metabolismo da adenosina trifosfato (ATP), utilização de carboidratos e síntese de gorduras, proteínas e ácidos nucleicos. O magnésio estabiliza a estrutura do ATP nos músculos e tecidos moles, a partir de um complexo Mg-ATP. No metabolismo de carboidratos, participa da ativação das enzimas do processo glicolítico e da fosforilação oxidativa da glicose, além de ativar outras enzimas, como fosfatase alcalina, hexoquinase, frutoquinase, fosforilases, fosfoglucomutase e oxidase pirúvica. No metabolismo das proteínas, atua como cofator da síntese proteica nos ribossomos, sendo indispensável para as reações de tradução, transmetilação e descarboxilação. Participa da ativação da tiamina (vitamina B1) e também do metabolismo de fósforo, zinco, cobre, ferro, chumbo, cádmio, acetilcolina e óxido nítrico. O magnésio também atua como fator de crescimento e na regeneração de tecidos, relacionados aos processos de proliferação celular. Modula sinais de transdução, tem ação estimuladora sobre o peristaltismo intestinal, estimula a produção e secreção biliar e é constituinte dos sucos pancreático e intestinal. Possui ação anti-inflamatória e anti-infecciosa por estimular a fagocitose e ser indispensável para a ação de anticorpos. O equilíbrio ácido-base e as reações de óxido-redução são dependentes de magnésio. Esse mineral diminui a alcalinidade do sangue e acidifica a urina. Cerca de 20% a 30% do magnésio encontrado no tecido ósseo é permutável com o líquido extracelular, agindo como tampão e mantendo a concentração plasmática dentro de uma faixa estreita. Também exerce papel estrutural, tendo função estabilizadora para a estrutura de cadeias do DNA, uma vez que neutraliza as cargas dos grupamentos de fosfato dos nucleotídeos, os quais têm a tendência de se separarem. A presença de íons magnésio permite a incorporação apenas de desoxirribonucleotídeos na sequência de DNA durante sua replicação e auxilia a enzima RNA polimerase no processo de transcrição do DNA para RNA. 2. Sistema neuromuscular O magnésio participa da transmissão neuroquímica e da excitabilidade muscular, controlando a atividade elétrica cardíaca, a contratilidade muscular e o funcionamento das células nervosas. Enquanto o cálcio atua como um estimulador da contração muscular, o magnésio atua como relaxador. Este atua por meio da manutenção do potencial elétrico dos nervos e da membrana celular das fibras musculares lisas, da transmissão do impulso elétrico pela junção neuromuscular, do transporte de potássio, do bloqueio do canal de cálcio, da liberação da energia armazenada na forma de Mg-ATP para os músculos e do controle da pressão sanguínea e do tônus vasomotor. Dessa forma, ocasiona relaxamento do músculo vascular liso e diminuição da pressão sanguínea, diminuindo os riscos de arritmia e tetania e aumentando o fluxo coronariano por ação no sistema circulatório. 3. Metabolismo ósseo O magnésio é necessário para a manutenção da integridade óssea, uma vez que está metabolicamenterelacionado ao cálcio, podendo atuar tanto em sinergismo quanto em antagonismo. É constituinteda estrutura óssea mineral em conjunto com o cálcio e o fosfato, além de participar dos processos de troca desses minerais entre o osso e os tecidos. Atua na regulação da ossificação, no equilíbrio fosfocálcico, na fixação adequada de cálcio – impedindo sua deposição em forma de cálculos, na diminuição da solubilidade do fosfato de cálcio e no aumento daquela do carbonato de cálcio, e na regulação do nível de cálcio por meio de ação indireta sobre as glândulas paratireoides, uma vez que estimula a secreção e ação periférica do PTH. A secreção de PTH é dependente de monofosfato de adenosina cíclico (cAMP), o qual, por sua vez, é sintetizado a partir de Mg-ATP. As health claims (alegações de saúde) para o magnésio são apresentadas na tabela 1, baseadas em funções aceitas e não aceitas estabelecidas pelo Comitê de Cientistas Líderes e pelo Conselho do UK t Health Claim Initiative. Tabela 1. Funções aceitas e não aceitas pelo Comitê de Cientistas Líderes e pelo Conselho do UK t Health Claim Initiative. Efeito
Necessário
Metabolismo energético Balanço eletrolítico Nervos e músculos Ossos e dentes
X X X X
Replicação celular Metabolismo da vitamina D
X
Contribuição
Função estrutural Funções aceitas
x Funções não aceitas X
Fonte: JHCI, 2003 (adaptado).
4. Avaliação do estado nutricional de magnésio
Função normal
Recomendado pelo comitê
Recomendado pelo conselho
X X X
sim sim sim sim
sim sim sim sim
X X
não não
não não
105 Os níveis séricos normais de magnésio variam numa faixa estreita, entre 1,5 e 2,1 mEq/L (1,82 a 2,55 mg/dL) em adultos, 1,4 a 1,9 mEq/L (1,70 a 2,31 mg/dL) em crianças e 1,5 a 2,3 mEq/L (1,82 a 2,79 mg/dL) em lactentes. Considera-se deficiência de magnésio quando sua concentração plasmática é menor que 1 mEq/L (1,21 mg/dL), geralmente com hipocalcemia e hipopotassemia concomitantes. A avaliação de sua concentração plasmática pode não refletir o conteúdo corporal total de magnésio, pois aquela permanece constante em uma ampla faixa de variação dos níveis de ingestão. O conteúdo de magnésio celular, como nos leucócitos, é muito mais sensível ao estado nutricional. Em casos de deficiência, o magnésio urinário diminui antes do que o sérico. Indivíduos com deficiência apresentam menor excreção em relação a indivíduos normais ou com hipermagnesemia. O magnésio encontra-se na urina em uma concentração normal que varia de 50 a 152 mg/24 horas. A medição da excreção de magnésio urinário de 24 horas menor que 50 mg/24h já caracteriza hipomagnesúria em certos casos, devendo-se determinar a etiologia e, se possível, tratar a doença de base. 5. Deficiência de magnésio A deficiência de magnésio é comum em pacientes hospitalizados, variando entre 12% e 53% em enfermarias gerais e ocorrendo em 63,4% de adultos recém-internados em centros de terapia intensiva. As principais causas de hipomagnesemia incluem estados hipercatabólicos, como traumatismos, queimaduras, pós-operatórios ou infecções graves; aporte nutricional deficitário, como nos casos de alcoolismo, subnutrição proteico-energética, hidratação intravenosa sem magnésio, dietas via oral restritas e/ou insuficientes, nutrição parenteral prolongada; má absorção devido a by, fístulas ou doença intestinal inflamatória; aumento da excreção devido a vômitos frequentes, diarreia, síndrome do intestino curto, doença de Chron, retocolite ulcerativa, poliúria, pancreatite aguda, fístulas digestivas de alto débito e aspiração gástrica prolongada; disfunção tubular de causa metabólica, por acidose metabólica, diabetes descompensado, hipopotassemia ou hipofosfatemia; disfunção tubular induzida por medicamentos diuréticos, anfotericina B ou aminoglicosídeos; e desordens endócrinas, tais como doença de Addison, hiperaldosteronismo, hiperparatireoidismo, hipo ou hipertireoidismo. Doses agudas de etanol causam a perda de magnésio pela urina, embora a ingestão crônica de etanol não altere o nível de magnésio excretado via renal. Flink, resumindo inúmeros trabalhos nessa área, afirma que o alcoolismo é associado à deficiência de magnésio: os alcoólatras apresentam níveis baixos de magnésio no sangue; os sintomas neles observados se assemelham aos de pacientes com deficiência de magnésio por outras causas; a ingestão de álcool aumenta a excreção de magnésio especialmente pelas fezes (McCollister et al., 1995). A síndrome da realimentação cursa com hipofosfatemia, hipomagnesemia, hipocalemia, alterações do metabolismo da glicose, hipovitaminoses e distúrbios do balanço hídrico. Trata-se de uma condição potencialmente letal, que ocorre em pacientes desnutridos, após um período de ingestão calórica insuficiente, que estão sendo realimentados por via oral, enteral ou parenteral. É definida por um desvio de fósforo, potássio e magnésio para o meio intracelular, uma vez que o aumento do anabolismo a nível tecidual, estimulado pela liberação de insulina, aumenta a demanda intracelular de água, glicose e eletrólitos. A sobrecarga de carboidratos leva à retenção de sódio e líquidos, e o paciente evolui com edema, dispneia e insuficiência cardíaca. Os pacientes de risco para desenvolver a síndrome são os marasmáticos ou com kwashiorkor, os em jejum por mais de 7 a 10 dias com evidência de estresse ou depleção, os obesos em pós-operatório de cirurgia bariátrica, os alcoolistas, os portadores de anorexia nervosa, depressão, disfagia, diarreia e/ou vômitos, e os que estão em tratamento quimioterápico ou em uso de sucção gástrica. Anormalidades eletrolíticas múltiplas são freqüentes em pacientes submetidos à nutrição parenteral. Idealmente, a reposição de eletrólitos deve associar-se com e nutricional adequado, já que a retenção intracelular de íons, como potássio, magnésio e cálcio, depende da formação de organelas citoplasmáticas e anabolismo proteico. 6. Quadro clínico As principais manifestações clínicas decorrentes da hipomagnesemia são devidas às alterações da função de membrana celular do tecido-alvo. Pode acometer o sistema nervoso central, com comprometimento da memória e da capacidade de concentração, apatia e depressão, hiporreflexia, confusão mental, vertigem, alucinações, ideias paranoides, anorexia, náuseas e vômitos. No sistema neuromuscular, pode acarretar cãibras, fasciculações, parestesia, letargia, fraqueza muscular, tremores, ataxia, nistagmo, fatiga, tetania, espasmos, mioclonia, irritabilidade neuromuscular e convulsões. Os sintomas cardiovasculares incluem tendência a intoxicação digitálica, alterações no eletrocardiograma com achatamento de onda T e infradesnivelamento de segmento ST, acidentes cardiovasculares, trombose e predisposição a arritmias. A baixa ingestão pela dieta e a excreção excessiva pela urina têm sido associadas com a elevação da pressão sanguínea. Pode desencadear transtornos digestivos, lesões hepatocelulares, transtornos do metabolismo glicídico, diminuição das reservas de glicogênio em fígado e músculo e contribuir para a resistência à insulina. A deficiência de magnésio está associada à hipocalemia, devido à perda intracelular de potássio e dificuldade de reabsorção renal, e também à hipocalcemia, uma vez que o magnésio modula a liberação do PTH. Dessa forma, na hipomagnesemia podem ocorrer concentrações séricas muito baixas de PTH, deposição do excesso de cálcio em tecidos como miocárdio,
106 rim e paredes vasculares, agravamento de quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e crescimento ósseo prejudicado na infância e adolescência. 7. Uso clínico Estudos indicam que a reposição de magnésio tem-se mostrado capaz de diminuir o tamanho do infarto e da mortalidade por arritmias na cardiopatia isquêmica, relaxar o músculo liso bronquiolar na asma e reduzir o vasoespasmo sistêmico e cerebral na eclâmpsia e pré-eclâmpsia. A maioria dos alcoólatras reconstitui prontamente as reservas de magnésio por meio de fontes alimentícias normais. A reposição seria recomendada para pacientes sintomáticos com níveis baixos de magnésio no soro. O uso de antiácidos à base de hidróxido de magnésio em pacientes hospitalizados e em terapia de nutrição enteral pode ser um fator contribuinte para a diarreia, quadro clínico comum devido a outros fatores inerentes à própria terapia enteral ou à condição clínica do paciente. O hidróxido de magnésio também possui interação com o ferro, pela diminuição de sua absorção no trato gastrointestinal. A reposição de magnésio por via oral pode ser feita a partir de alimentos ricos em magnésio, pelo leite de magnésia (MgO) ou pelo sulfato de magnésio (MgSO4), porém, os dois últimos podem causar diarreia. Por via intravenosa, repõe-se o magnésio geralmente entre 5 a 15 mg/kg de peso corporal/dia na prática clínica. A quantidade normalmente empregada de magnésio em uma solução de nutrição parenteral em condições de manutenção do estado nutricional é de 7 a 10 mEq/kg de peso corporal, sendo o limite superior considerado seguro para correção de deficiências ou outras condições clínicas de 35 mEq/kg de peso corporal. Nas soluções para uso em nutrição parenteral, o magnésio encontra-se na forma de sulfato de magnésio (MgSO4). Os preparados comerciais mais utilizados na terapia parenteral hospitalar podem conter o MgSO4 em duas concentrações, a 50% e a 20%, com o magnésio nas quantidades de 48,75 mg/mL de solução e de 12,00 mg/mL de solução, respectivamente. Em pacientes com hipomagnesemia e sintomáticos, podem-se infundir 10 mL de MgSO4 a 50% junto a soro glicosado a 5% por 4 horas, repetindo-se essa dosagem nas 18 horas restantes do dia. A reposição intramuscular deve ser evitada, pois causa dor e tende à reação fibrótica. A reposição via hipodérmica pode ser considerada uma via alternativa, na quantidade de 10 mL de MgSO4 a 50% em 150 mL de salina a 0,45%, infundida em 4 horas. 8. Recomendações A necessidade diária de magnésio é estimada entre 30 a 420 mg/dia. A recomendação de ingestão pode aumentar no período da gestação e lactação (Tabela 2). As altas ingestões de cálcio, proteína, vitamina D e álcool e o estresse físico ou psicológico também aumentam as necessidades de magnésio. Para situações de arritmias cardíacas e diarreia, a necessidade pode aumentar para 600 a 1.200 mg/dia em adultos.
Tabela 2. Ingestão recomendada de magnésio (mg/dia) NAS/USDA Estágio de vida 1˚ ano até
Crianças
Adolescentes Adultos Idosos
Gravidez
Lactação
masculino
feminino
FAO/OMS
Codex
Anvisa
30
30
36
------
36
75 80 130 240 410 400 420 420 420
75 80 130 240 360 310 320 320 320 400 350 360 360 310 320
53 60 73 100
6
meses 7 a 12 meses 1a3 4a8 9 a 13 14 a 18 19 a 30 31 a 50 51 a 70 ˃ 70 14 a 18 19 a 30 31 a 50 14 a 18 19 a 30 31 a 50
-----------
------
53 60 73 100
260
300
260
220
------
220
270
------
270
Anvisa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; CODEX: Codex Alimentarius Commission; Estágio de vida: população dividida
107 por faixa etária em meses e anos; FAO/OMS: Food and Agriculture Organization of the United Nations, Organização Mundial da Saúde; NAS/USDA: National Academy of Science, United States Department of Agriculture, Institute of Medicine.
8. Toxicidade A hipermagnesemia pode ser decorrente de outras situações patológicas, tais como insuficiência renal aguda, doença de Addison ou nefrite crônica, infusões intravenosas ou pela ingestão crônica de quantidades excessivas na forma de medicamentos (antiácidos) ou suplementos. A tabela 3 contém o limite superior tolerável de ingestão por dia apenas a partir de agentes farmacológicos, não incluindo ingestão a partir de alimentos e água. Os sintomas da hipermagnesemia incluem sonolência, rubor facial, hipotensão, bradicardia, fraqueza muscular, dupla visão, náuseas, vômitos, insuficiência respiratória, boca seca, sede crônica, arritmias cardíacas, inibição da calcificação óssea e depressão do sistema nervoso central.Em doses muito altas, pode ocasionar diminuição da respiração, fraqueza muscular marcante e parada cardíaca Tabela 3. Limite superior tolerável de ingestão de magnésio* (mg/dia) Estágio de vida 0 a 6 meses 7 a 12 meses Crianças 1a3 4a8 9 a 13 Masculino e feminino 14 a 18 19 a 70 ˃ 70 Gravidez 14 a 18 19 a 50 Lactação 14 a 18 19 a 50 1˚ ano
NAS/USDA ND ND 65 110
350
Estágio de vida: população dividida por faixa etária em meses e anos; NAS/USDA: National Academy of Science, United StatesDepartment of Agriculture, Institute of Medicine ND: não determinado *A ingestão superior tolerável de magnésio representa a ingestão a partir apenas de agentes farmacológicos, e não inclui ingestão a partir de alimentos e água.
9. Fontes O magnésio está presente em alimentos vegetais verde-escuros (o magnésio é constituinte da clorofila), legumes, peixes, oleaginosas, leite e derivados, leguminosas, cereais integrais e cacau. Peixes, carnes e algumas frutas são fontes pobres em magnésio (Tabela 4). Revisões de múltiplos estudos comprovam que alimentos vegetais orgânicos possuem níveis maiores de magnésio em relação às variedades não-orgânicas e também níveis menores de nitratos e resíduos de pesticidas. O leite de vaca66 é melhor fonte alimentar de magnésio em relação ao leite humano, com 120 mg/L e 35 mg/L, respectivamente. Proteínas e peptídeos encontrados no leite, como lactoferrina, betacaseína e betalactoglobulina, devido ao alto conteúdo de cargas negativas, ligam-se de forma eficiente a cátions bivalentes, como o magnésio, formando complexos solúveis e mais resistentes à hidrólise e a outras reações enzimáticas. Essa ligação pode ser por meio de sítios específicos ou não-específicos, e os peptídeos funcionam como carreadores e queladores de magnésio; dessa forma, podem aumentar ou diminuir a biodisponibilidade do mineral. Fitatos e oxalatos presentes em alimentos vegetais diminuem a biodisponibilidade de magnésio nos alimentos. A inulina, um carboidrato não digerível pelo organismo humano, tem sido muito utilizada nas indústrias de alimentos como um aditivo, que possui propriedades de espessante, emulsificante, formador de gel, substituto de açúcar e de gordura e umectante. Entre os vários benefícios que apresenta por ser uma fibra solúvel e um prebiótico, a inulina ainda aumenta a biodisponibilidade de magnésio e cálcio no processo digestivo. Tabela 4. Teor de magnésio em alimentos67 66
67
Ver LEITE, ALIMENTO DO CÂNCER Falta nesta tabela a linhaça. Ver LINHAÇA
108 Alimento Semente de abóbora2 Amêndoas2 Avelã2 Castanha do Brasil2 Cajú2 Tofú2 Amedoim2 Nozes2 Castanha de caju assada1 Chocolate sem açúcar2 Noz macadâmia2 Noz-pecã2 Acelga cozida2 Alcachofra inteira cozida2 Espinafre congelado cozido2 Feijão preto cozido2 Chocolate semi-doce1 Aveia cozida2 Chocolate em pó1 Beterraba fresca cozida2 Quiabo cozido2 Espinafre fresco1 Iogurte com pouca gordura2 Arroz integral cozido2 Abacate2 Peixe cozido2 Ameixa2 Lentilha cozida2 Ervilhas secas cozidas2 Banana2 Camarão cozido2 Batata assada com casca2 Leite integral2 Frango (carne magra) cozido2 Abóbora cozida2 Leite desnatado2 Suco de laranja2 Carne de boi cozida2 Suco de uva2 Coração de boi2 Pão integral2 Espinafre cru2 Carne de porco cozida2 Frutas1 Ervilhas verdes cozidas2 Bife de fígado cozido2 Kiwi2 Brócolis cozido2 Café fervido1 Ovo1
Porção de alimento (gramas) 57 78 68 70 65 124 72 60 ¼ xícara 28,4 68 60 88 120 95 86 ¼ xícara 234 2 colheres de sopa 72 92 1 xícara 245 98 100 100 85 99 98 118 100 122 244 100 123 245 248 100 253 100 28 30 100 80 100 76 85 ¾ xícara 1 unidade
Teor de magnésio (mg/porção de alimento) 303 239 192 166 157 128 125 101 89 88 77 76 75 72 66 60 58 56 52 49 46 44 43 42 39 30 – 40 38 36 35 34 34 33 33 29 28 28 27 26 25 25 24 24 20 – 25 10 – 25 23 23 23 19 9 5
Fonte: (1) Krause (2002) (2) Hands (2000)
10. Consumo no Brasil Pesquisas de avaliação do consumo alimentar da população brasileira, desde a década de 1990 até o ano de 2009, demonstram um risco de inadequação de consumo em ambas as épocas. A partir de três estudos diferentes, dois com famílias residentes nas regiões metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Recife, que utilizaram como metodologia a pesquisa de orçamentos familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos anos de 1995 e 1996, e um com famílias de baixa renda de Manaus
109 (AM), utilizando como método o preparo de uma dieta-padrão e sua análise química, a ingestão média da população brasileira adulta era, em média, de 161,9 mg/dia (desvio-padrão: 101,3) (Yuyama et al., 1992; Faganello, 2002; Bleil, 2004)
Os estudos a partir do início do século XXI possuem grandes variações entre si conforme as metodologias de avaliação de consumo alimentar utilizadas, porém, todos apresentam risco de inadequação do consumo. Três estudos, que utilizaram a POF nas cinco regiões do Brasil, segundo extratos socioeconômicos e regiões urbanas e rurais, demonstram um consumo médio de 145,6 mg/dia (DP 35,2) (Enes, 2005; Caroba, 2007; Morato, 2007). Um estudo na cidade de Guatapará (SP), que utilizou o questionário de frequência alimentar (QFA), demonstrou consumo mediano de 280,0 mg/dia (Souza, 2006). Um estudo em São João da Boa Vista (SP), que utilizou o QFA em conjunto ao recordatório de 24 horas (R24h), referiu consumo médio de 161,2 mg/dia (DP 62,9) (Abreu, 2003). Dois estudos nas cinco regiões do Brasil e na região rural do Mato Grosso do Sul, com R24h, relatam 227,5 mg/dia (DP 42,3) (Fietz, 2007; Pinheiro et al., 2009). Um estudo na cidade de São Paulo, a partir do registro alimentar de três dias, refere 196,0 mg/dia (DP 53,4) ( Rodrigues et al., 2008). Por fim, um estudo realizado em várias regiões do Brasil, como Manaus (AM), Santa Catarina (SC), Cuiabá (MT) e São Paulo (SP), a partir de uma revisão de pesquisas nos últimos vinte anos, refere ingestão média de 224,3 mg/dia (DP 74,8) (Cozzolino, 2007). Entre esses estudos, os homens possuem ingestão pouco maior em relação às mulheres: 260,7 mg/dia (DP 31,7) e 212,3 (DP 41,1) mg/dia, respectivamente. Não há estudos com avaliação da ingestão no período gestacional. Entre a população brasileira situada na faixa etária de 2 a 18 anos, não se encontra risco de inadequação do consumo, exceto para a população situada próxima ao limite etário superior. No início do século XXI, dez estudos realizados nas cidades de Campinas (SP), Piracicaba (SP), Brasília (DF), Piedade (SP), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (SP) e Juiz de Fora (MG) e em dois municípios de cada um dos seguintes estados: Pará, Piauí, Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina, demonstram uma ingestão média de 192,9 mg/dia (DP 59,6) (Fávaro, 2001; Ribeiro e Soares, 2002; Pegolo, 2005; Ribeiro, 2005; Cozzolino, 2007; Danelon, 2007; Neumann, 2007; Ilsi, 2008; Sousa et al., 2008). Meninos possuem um consumo pouco maior em relação às meninas: 250,6 mg/dia (DP 48,7) e 189,7 (DP 55,1) mg/dia, respectivamente. MAGNÉSIO Do livro A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais – Dr. Sheldon Saul Hendler O magnésio está em maior quantidade nos ossos e nos líquidos do interior das células do corpo humano, é um mineral essencial à manutenção da saúde, necessário em todos os principais processos biológicos, inclusive o metabolismo da glicose, a produção de energia celular e a síntese de ácidos nucléicos e proteínas. Importante também para a estabilidade elétrica das células, manutenção da integridade das membranas celulares, contração muscular, condutibilidade nervosa e controle do tônus vascular. Biologicamente, está em íntima associação com o cálcio. Embora na síntese de ácidos nucléicos e proteínas, onde o magnésio é importante e o cálcio lhe seja antagônico, tanto o magnésio quanto o cálcio atuam juntos na produção do cristal de energia biológica, o trifosfato de adenosina. O magnésio parece regular a entrada de cálcio nas células para ativar as funções vitais como os batimentos cardíacos. A deficiência de magnésio é caracterizada por perda de apetite, náuseas, diarréia, vômitos, confusão, tremores, perda de coordenação, disritmias cardíacas e, ocasionalmente, convulsões fatais. A deficiência de magnésio por vezes é associada a deficiências simultâneas de cálcio e potássio. Os que mais necessitam de magnésio são os idosos, pessoas em dietas de baixas calorias, diabéticos, pessoas que tomam diuréticos e preparados digitálicos, consumidores de bebidas alcoólicas, gestantes e pessoas que praticam exercícios regulares e pesados. A suplementação de magnésio pode proteger contra a isquemia cardíaca (ausência de oxigenação do músculo cardíaco causada por espasmo ou estreitamento e obstrução das artérias que levam sangue ao coração). O magnésio protege contra doenças cardiovasculares e é útil no tratamento da hipertensão, é benéfico no tratamento da tensão pré-menstrual, ajuda no combate ao complexo problema da depressão, eficaz no tratamento de convulsões em gestantes e impede o parto prematuro, benéfico no tratamento de doenças nervosas e neuromusculares, eficaz no tratamento da diarréia, vômitos e indigestão. Doses diárias recomendadas: 350 mg de magnésio para homens e 280 mg para mulheres. Recomendam-se doses adicionais de 40 e 60 a 75 mg para gestantes e lactantes, respectivamente. Vegetais verdes e alimentos do mar são fontes naturais de magnésio. Efeitos tóxicos O magnésio não deve ser istrado em pessoas com comprometimento renal grave nem em pessoas que apresentam alto grau de bloqueio atrioventricular ou bloqueio bifascicular, pois, nesses casos, pode reduzir a freqüência cardíaca e levar à depressão da função neuromuscular e até à depressão respiratória. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos permitiram constatar que, em 40 pessoas mortas por problemas cardíacos, a concentração de magnésio em seu tecido cardíaco era 22% inferior a do tecido cardíaco de pessoas que faleceram em conseqüência de acidentes. O magnésio desempenha um papel importante na contração e relaxamento dos músculos e na defesa orgânica realizada pelos glóbulos brancos do sangue. Em decorrência dos trabalhos do Dr. Delbet, do Dr. Neveu e do Professor Raymond Lautié, o tratamento pelo cloreto de magnésio é freqüentemente aconselhado para afecções bem diversas, desde a poliomielite até problemas de nutrição.
110 Obstrução das artérias – o colesterol é o principal constituinte dos depósitos de matérias gordurosas no interior da parede das artérias. A obstrução das artérias é progressiva e inúmeras formas de doenças cardíacas estão relacionadas aos depósitos de colesterol. A interrupção da circulação é, geralmente, causada por coágulos sanguíneos denominados trombos, formados por glóbulos vermelhos danificados pelo estreitamento das artérias. As deposições de colesterol que se formam nas artérias atraem o cálcio que endurece as artérias (arteriosclerose); quando isto ocorre na parte interna das artérias denomina-se arteriosclerose da parte íntima, doença mais grave que a arteriosclerose da parte exterior. A taxa de colesterol sanguíneo pode ser reduzida mesmo tendo-se uma alimentação rica em colesterol. Os alimentos ricos em colesterol também contêm lecitina que contribui para dissolver os perigosos depósitos de colesterol, ajudando o organismo a utilizá-lo impedindo que se deposite nas paredes das artérias. (Dr. Roger J. Williams) Devemos tirar das pessoas essa idéia perigosa de que é possível evitar doenças cardíacas deixando de comer alguns alimentos como ovo, manteiga e leite. Essa idéia simplista é inteiramente falsa. (Professor Linus Pauling) Quando se produz uma carência de ácidos gordurosos não saturados (exclusivos dos alimentos vegetais) aparece um desequilíbrio na solubilidade do colesterol, que ameaça depositar-se na parede dos vasos sanguíneos. O magnésio contido nas frutas e especialmente nos legumes verdes protege as artérias contra a arteriosclerose. O endurecimento dos vasos sanguíneos tem uma relação certa com uma irrigação insuficiente e de sangue pouco oxigenado (referindo ao uso do tabaco). As pessoas que exercem atividade física (exercícios) raramente estão sujeitas à arteriosclerose. O magnésio é um complemento importante nos casos de hipertensão arterial. Sua concentração normal por litro de sangue é 0,024 gr, no entanto eleva-se a 0,032 gr na hipertensão arterial. O Professor Lautié atribui esse efeito a uma tentativa do organismo para destruir os lipídeos em excesso através da desidratação dos ácidos gordurosos realizada pelo efeito catalisador do magnésio. MAGNÉSIO Para quatro males incuráveis e a maioria dos outros o magnésio é uma descoberta da década de 1980, pouco difundida. Não é remédio, mas sim alimento essencial para a vida, a ponto de animais novos, bem tratados, mas sem magnésio, morrerem todos em um mês. O magnésio controla 18 minerais e tem em torno de 300 funções.Todos nós nascemos de uma única célula que se multiplica, até a idade adulta, em cerca de 100 trilhões de células variadas, que nos dão calor e energia. Cada célula tem no seu interior um pequeno núcleo tido como sede da vida, com toda a programação da primeira célula. O núcleo consiste de um conjunto de átomos em forma de rede espiralada, onde aqui e ali há um átomo de magnésio; podemos imaginá-lo como se fosse uma “borrachinha”. Tais células são flexíveis e ativas, como o corpo todo. Na formação das novas células, o magnésio escolhe as substâncias programadas, todas de origem animal, como único material de construção – ao menos até os seis anos de idade – para dar acabamento ao cérebro e evitar deficiências mentais. Assim, cada célula sabe e segue o programa da primeira célula. Nos adultos, a célula-mãe se desfaz, para evitar o gigantismo (desenvolvimento extraordinário e anormal de qualquer ser animal ou vegetal). O magnésio constrói as células. Célula doente: se faltar magnésio na formação das células, o cálcio ocupa seu lugar; tais células vão perdendo flexibilidade e atividade, e todo o corpo endurece, envelhece e se cansa. O cálcio mata pelo menos 80% por doenças como calcificações, artrites, ciáticas incuráveis, câncer, infartos – uns seis mil sintomas de doença do organismo. Basta devolver o magnésio que falta, e ele vai direto aos núcleos eliminar o cálcio e retomar seu lugar como “borrachinha”. Assim, o corpo endurecido volta aos poucos a ser flexível e ativo, pois o magnésio é o restaurador das células. O magnésio vai à toda parte do organismo e limpa as pequenas artérias. A indústria visa lucros, refina retirando os nutrientes dos grãos de arroz e do trigo, o melaço escuro do açúcar. Do sal marinho, rejeita o magnésio porque umedece e rejeita o iodo e mais vinte sais minerais. Use a farinha de trigo integral (cinzenta e não a branca) e arroz integral. O sal saudável é o sal grosso (marinho puro). Afine-o com uma garrafa sobre a mesa. Observação Se este sal grosso não se hidrata na presença do ar é porque dele foi extraído o magnésio. Antonio Carlos M. Cattaneo, Boa Vista (RR)
Estresse é o esgotamento perigoso, por falta de magnésio nos alimentos industrializados. Isso provoca em gente ativa um ciclo perigoso. A falta de magnésio transforma ocupações em preocupações; ânsias que geram o começo do estresse, que por sua vez consome magnésio. Inicia-se um ciclo contínuo: menos magnésio dá mais ânsia e mais estresse até ocorrer o colapso, às vezes fatal. Cura certa: Siga a receita geral por uns meses, até sentir-se forte e adote uma alimentação rica em magnésio 68. Preparo da solução: Use cloreto de magnésio e um copinho pequeno de plástico para cafezinho. Encha um copinho com esse sal socando levemente e o dissolva em um litro de água pura. Ou então dissolva 100g de cloreto de magnésio em três litros de água pura. A solução nunca estraga. 68
100 gramas de sementes de linhaça contêm 327 mg de magnésio. O magnésio é encontrado nas frutas e especialmente nos legumes verdes se plantado em solo que contenham magnésio. Doses diárias recomendadas: 350 mg de magnésio para homens e 280 mg para mulheres (A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais – Dr. Sheldon Saul Hendler)
111 Dose diária: um copinho pequeno de plástico para cafezinho bem cheio. Dissolva essa dose em um copo de água para que se torne menos amargo. Se tomar em jejum e o efeito for laxante, deixe para tomar depois do café da manhã. Tenha o meu caso, de quase paralítico, como referência. Aos 55 anos de idade, sentia estranho peso na perna direita. Aos 65 anos tornou-se dor intratável. Aos 69 anos formigava toda a perna ao ficar em pé (sentado não sentia tal formigamento). Então pensei ser bico de papagaio, já visível aos 55 anos, que calcificara e apertava o nervo que descia à perna. Fugia da dor sentando e, na cama, enrolando-me como um feto. Ouvi de um especialista que todas as vértebras estavam calcificadas causando deformação na coluna dorsal. Um dia o padre Suarez mostrou-me no livro do padre Puig o uso do magnésio. Comecei com uma dose diária, durante uma semana, aumentei então para duas doses, sempre sentado ou enrolado até o vigésimo dia, quando acordei tarde e estirado, reto, sem dor. Caminhar sem dor, somente no trigésimo dia, quando me levantei como que a sonhar de tanta felicidade, pois nada mais me doía. Um pequeno eio, contudo, fez voltar o peso de outrora, mas em poucos dias também desapareceu esse sintoma. Além da dor no nervo ciático, melhorou o coração e sumiram as pontadas no fígado. A prostatite aguda (inflamação na próstata) após um ano tomando cloreto de magnésio pouco incomodava. Três anos depois, nem sinal dela. Desfizeram-se as calcificações da coluna e em três anos fiquei flexível como jovem. A lucidez voltou e o cansaço se foi. Curei-me também da erisipela, quando reapareceu, tomando 3 doses durante 3 meses e matando, por certo, o último micróbio escondido nas varizes. Voltou-me, enfim, a alegria de viver. Em 1993, descobri a cura da psoríase, que escama a pele e é considerada incurável desde a Antiguidade. Já no desespero, tive uma luz: se o magnésio é o construtor da célula posso criar novas células sadias sobre a pele afetada pela psoríase. Mantive então a pele afetada sob compressa úmida com magnésio concentrado e nova pele nasceu. Contra indicações Duas contra-indicações graves: insuficiência dos rins e paratireóide (garganta); as glândulas paratireóides exercem papel regulador no metabolismo do cálcio e do fósforo. Nesse caso tente devagar, com meia dose diária durante uma semana, duas meia-doses na outra semana, três meias-doses na terceira semana; todas três vezes ao dia (ao acordar, ao meio dia e ao deitar). Mas se piorar diminua a dose ou vá ao médico. O uso desta receita fica a seu critério ou a critério de um médico. Observação Para o uso transdérmico do cloreto de magnésio aparentemente não há contra indicações, desde que as aplicações não sejam exageradas, pois a absorção através da pele evita que o cloreto de magnésio e pelo fígado e rins. No entanto, a qualquer sintoma desagradável interrompa o uso por algum tempo, ou melhor, reduza as pulverizações diárias.
Receita geral Se você não estiver incluído nas contra-indicações, tome uma dose diária durante uma semana. Depois, na segunda semana e a tomar uma dose de manhã e uma dose à noite. Se você sofrer de fase aguda dos sintomas da doença, tome uma dose de manhã outra ao meio dia e outra à noite. ada a fase aguda, volte a uma dose de manhã e outra à noite, durante meio ano ou mais, até sentirse bem, com boa saúde. Observação com o uso de três doses diárias, a pressão sanguínea pode subir. Se subir demais diminua o sal de cozinha ou volte a tomar duas doses. Mas não largue o magnésio. A deposição de cálcio em qualquer parte do organismo é uma disfunção orgânica comum na atualidade devido a alimentação inadequada. Uma série de doenças até mesmo mortais como coronárias entupidas, necrose, infarto, coágulos, derrame, trombose, arritmia, arteriosclerose, colesterol, afetações na coluna vertebral, dor no nervo ciático, etc. têm como causa a deposição anômala de cálcio nos tecidos. O magnésio retira o cálcio depositado irregularmente e o fixa nos ossos. E cura a osteoporose. Artrite, reumatismo, gota, inflamam com dor as articulações nos dedos e do corpo todo. E a artrose degenera as articulações por acúmulo de ácido úrico, que os rins já não eliminam, por falta de magnésio. Câncer e infartos. As células de doentes podem estar incompletas, por falta de substâncias ou com presença de partículas estranhas (fumo, tóxicos, radiações, metais pesados). Essas células anormais, presentes em todas as pessoas, somente se tornam perigosas ao se agruparem causando lesões, o pré-câncer, que o magnésio cura. Após a formação do tumor cancerígeno o magnésio não cura mais. Caso haja em sua família casos de nódulos no seio e câncer use logo a dosagem recomendada na Receita geral. Mas câncer da pele, que dá chagas incuráveis, o magnésio cura em um ano e pouco. Assim você se salva do câncer, de infartos e de quase tudo, simultaneamente. O magnésio reforça as defesas naturais do organismo, duplica os glóbulos brancos. O magnésio é ótimo contra furúnculos e inflamações e cura erisipela. Em manchas da pele, psoríase, alergias, acne e feridas ponha a área afetada um pano úmido com magnésio. Para psoríase use uma solução concentrada. Na véspera de uma cirurgia, tome de três a cinco doses espaçadas. Possibilita uma cura rápida, sem infecção e promove uma boa disposição. O adulto precisa de magnésio, o equivalente a quatro ou cinco doses por dia. Como os alimentos refinados não as fornecem magnésio, é preciso complementar o que falta. Crianças e adultos até 40 anos devem tomar uma colher para cada 10 kg de peso, se estiver doente ou em fase de crescimento. Se
112 não estiver doente nem crescendo, tomar uma colher para cada 20 kg de peso. Adultos de 40 a 55 anos devem tomar duas doses espaçadas por dia. Dos 55 aos 70 anos devem tomar três doses espaçadas por dia. Dos 70 anos ao fim da vida devem tomar quatro doses espaçadas ao dia. Assim, complementa-se a necessidade de magnésio e o corpo se mantém flexível, sem cansaço, sangue puríssimo, coração e outros órgãos sadios, sem infartos, derrames, sem morte súbita, sem câncer, etc. A cozinheira deve distribuir nas comidas uma dose de magnésio para cada três pessoas, uma vez por dia; assim fazem na Finlândia e toda a família vive saudável. O magnésio é alimento inocente: o intestino somente absorve o necessário. Alimentos ricos em magnésio são: farelos, melaço, melado, mel, açúcar mascavo em rapaduras, amendoim, todas as nozes, amêndoas e sementes de linhaça. No Alto Tocantins, vivem 20 pessoas com mais de 100 anos de idade, porque a terra lá é rica em magnésio. No Cáucaso chegam a 125 anos, alguns a 150, porque as searas e fontes são ricas em magnésio. Recomendo as lojas que fornecem material para laboratórios. No seu Artigo Mirim nº 14, de 1994, o Padre.Beno fornece uma lista de 60 empresas em 15 cidades, de Rio Grande do Sul até Rio de Janeiro - que deixei de transcrever por que os endereços são muito antigos. O magnésio certo deve ser o CLORETO DE MAGNÉSIO PA (PA = puro para análise). Na época do padre Beno, as marcas que ele recomendava eram: Reagen, Isofar, Caal, Vetec, Synth, Eleibra, Cinética e Merck. Atualmente, pode-se comprar nas farmácias um envelope com 33 gramas (quantidade para um litro e meio de água, se o cloreto de magnésio não estiver hidratado, úmido), da marca Multilab. VITAMINA B6 Do livro A Enciclopédia de vitaminas e sais minerais-Dr PHD Sheldon Saul Hendler,1990 (trechos) Esta vitamina é necessária para o funcionamento adequado de mais de sessenta enzimas e essencial para a síntese normal do ácido nucléico e das proteínas. Entre todas as vitaminas do complexo B a vitamina B6 é mais vital para a saúde do sistema imunológico. A dose recomendada pelo FDA para adultos é de 2 mg diários. Não há dados suficientes que justifiquem a dose diária superior a 50 miligramas, essa dose é mais que exagerada para adultos, inclusive para gestantes ou mulheres que fazem uso de anticoncepcionais. As fontes alimentares de vitamina B6 são as carnes, grãos integrais e levedo de cerveja ___________________________________________________________ VITAMINA B6 Vitaminas do Complexo B: Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Biotina e Ácido Pantotênico Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos Comitê de Nutrição ILSI Brasil Julho 2009 Helio Vannucchi, Professor Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP Selma Freire de Carvalho da Cunha, Professora Assistente Doutora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
A vitamina B6 é encontrada em três formas biológicas: piridoxina, piridoxal e piridoxamina. A vitamina B6 é fundamental na gliconeogênese, na conversão de triptofano em niacina, na síntese de diversos neurotransmissores, como histamina, dopamina, norepinefrina e ácido δ-aminobutírico (GABA) e na função imune síntese de interleucina-2 e proliferação de linfócitos). As transaminases dependentes de piridoxina são importantes também na ligação do oxigênio à hemoglobina, de forma que deficiências graves dessa vitamina resultam em anemia. A vitamina B 6 é uma das três vitaminas necessárias ao metabolismo da homocisteína (juntamente com o ácido fólico e a vitamina B 12), ocorrendo elevação dos níveis séricos 69 desse aminoácido quando há menor disponibilidade de piridoxina. Funções aceitas e não aceitas pelo Comitê de Cientistas Líderes e pelo Conselho do UK t Health Claim Initiative. Efeito
Necessário
Metabolismo proteico Transporte e metabolismo de ferro Metabolismo da homocisteína
x
Hormônios
x
Contribuição
Função Função estrutural normal Funções aceitas x
x x
Recomendado pelo comitê
Recomendado pelo conselho
sim
sim
x
sim
sim
x
sim
sim
x
não
não
Funções não aceitas
69
Nível sérico é um termo usado para se referir a quantidade de uma determinada substância no sangue. A palavra sérico é sinônimo de plasmático.
113 Adaptado de JHCI, 2003.
Por difusão iva, as três formas de vitamina B 6 são rapidamente absorvidas pelo intestino delgado, especialmente no jejuno. A vitamina B 6 é sintetizada pelos microrganismos da flora intestinal, mas não há evidência de absorção efetiva por essa fonte. A concentração sanguínea é de cerca de 6 µg/ dL, estando ligada à albumina plasmática ou à hemoglobina dos eritrócitos. No fígado, as formas não fosforiladas são convertidas naquelas metabolicamente ativas. O armazenamento da vitamina ocorre no tecido muscular, ligado ao glicogênio. A via urinária é a principal forma de excreção da piridoxina, especialmente como ácido-4-piridóxido, formado pela ação da aldeído-oxidase hepática em piridoxal livre. Fontes alimentares e dados de consumo da população brasileira As três formas da vitamina estão amplamente presentes em alimentos de origem animal e vegetal, ligadas às proteínas. A piridoxina encontra-se especialmente nas plantas, enquanto o piridoxal e a piridoxamina são mais encontrados nos produtos de origem animal. Na fortificação dos alimentos, suplementos nutricionais e produtos farmacológicos, a forma mais utilizada é o hidrocloreto de piridoxina. Os principais alimentos ricos em vitamina B6 são a levedura de cerveja, o fígado e outras vísceras, carne de galinha, cereais integrais, soja e castanhas. Leite, ovos e frutas são fontes com concentrações relativamente baixas. A piridoxina é sensível à oxidação, à radiação ultravioleta, ao aquecimento e ao cozimento. O congelamento de vegetais causa uma redução de até 35%, e a moagem de cereais reduz em 70% a 90% a biodisponibilidade da vitamina. As perdas decorrentes do cozimento e processamento de alimentos podem alcançar os 40% no teor da vitamina B 6 nos alimentos. Por ser utilizada no metabolismo dos aminoácidos, a necessidade do organismo de vitamina B 6 depende da ingestão proteica, sendo estimada em cerca de 0,016 mg de piridoxina por grama de proteína ingerida. Estudo conduzido com 550 adultos da cidade de Bambuí (MG) mostrou que 94,9% da população ingeria vitamina B6 abaixo das recomendações, sem diferença entre os gêneros nem variação entre adultos e idosos. Em Piracicaba (SP), a análise da composição nutricional de 391 adolescentes mostrou que a média do consumo de vitamina B 6 foi de 1,52 mg/ dia. Adolescentes e adultos residentes em quatro regiões do Estado de São Paulo apresentaram inadequação de ingestão de piridoxina, sendo 39% no gênero masculino e 53% no feminino. Grupos de risco para a deficiência de piridoxina Ocorre aumento da necessidade da vitamina B6 com a ingestão excessiva de proteínas, com o exercício, diálise, gravidez e istração continuada de estrogênios. Os hormônios femininos estão implicados na inibição da atividade da piridoxina no metabolismo do triptofano. O consumo abusivo de álcool aumenta as necessidades da vitamina, pois o acetaldeído (metabólito ativo do etanol) favorece a degradação da piridoxina. Assim, os grupos de risco para a deficiência são os portadores de síndrome disabsortiva, alcoolistas, idosos com baixa ingestão alimentar e pessoas que fazem uso crônico de drogas com efeito antagonista à piridoxina. As drogas mais relacionadas com o antagonismo são a isoniazida, penicilamina, hidralazina, cicloserina e as tiazolidonas. Essas drogas formam complexos com a fração aldeído da vitamina, inibindo sua função. Quadro clínico da deficiência Por ser amplamente distribuída na alimentação, a deficiência de piridoxina primária é rara. Os quadros de deficiência ocorrem em associação com os de outras vitaminas hidrossolúveis. Estomatite, queilite angular, glossite, irritabilidade, depressão e confusão mental ocorrem em casos de deficiência moderada, enquanto as anemias normocítica e normocrômica têm sido relatada em casos mais graves. Pode haver queixas de insônia e quadros convulsivos, sendo descritas alterações eletroencefalográficas em crianças com deficiência. O quadro neurológico é secundário à diminuição dos neurotransmissores, principalmente norepinefrina e serotonina, sendo a ocorrência de crises convulsivas atribuída à diminuição dos níveis de ácido δ-aminobutírico. A neuropatia periférica pode ser acompanhada de inflamação da sinóvia carpal, resultando em síndrome do túnel do carpo. Níveis séricos elevados de homocisteína 70, associados à deficiência de piridoxina, estão implicados como fator de risco independente para doenças cardiovasculares, neurovasculares e doença de Alzheimer. Determinação do status de piridoxina Várias técnicas laboratoriais estão disponíveis para avaliar o estado nutricional relativo à vitamina B 6. A concentração plasmática da vitamina é um parâmetro pouco preciso. Indicações, dose terapêutica e efeitos indesejáveis da piridoxina Como frequentemente estão associadas deficiências de outras vitaminas do complexo B, é recomendada a reposição em conjunto dessas vitaminas quando houver suspeita de deficiência. As doses 71 de piridoxina variam de 50 a 300 mg/dia, dependendo da gravidade do quadro. A dose preconizada na prevenção da 70
É um homólogo do aminoácido natural da cisteína. A homocisteína pode derivar da metionina. A determinação do nível de homocisteína é útil para avaliação de pacientes em risco para doenças cardiovasculares (DCV), ele pode lesionar o revestimento endotelial das artérias e promover a formação de trombos. Os fatores genéticos e uma dieta pobre em ácido fólico, vitamina B6 e B12 estão associados a níveis elevados de homocisteína. Um jejum de 12 horas é necessário antes de coletar uma amostra de sangue para uma medida sérica exata. 71 Há controvérsias quanto as doses diárias de piridoxina. Apesar desta publicação ser mais recente que a do Dr. Sheldon Saul Hendler em seu livro A Enciclopédia de vitaminas e sais minerais edição1990, é aconselhável consultar outras publicações científicas ou o livro acima citado em edição recente.
114 neuropatia periférica associada ao uso da isoniazida é de 25 mg/dia. A suplementação com 10 mg de piridoxal, associado à reposição de folato e cobalamina, mostrouse eficaz em reduzir os níveis séricos de homocisteína. O uso de 50 mg de piridoxina duas vezes ao dia mostrou-se eficaz no controle da síndrome pré-menstrual, reduzindo principalmente os sintomas depressivos. A piridoxina tem sido utilizada em várias enfermidades, como em síndrome de Down, autismo, hiperoxalúria, diabetes gestacional, síndrome do túnel do carpo, depressão e neuropatia periférica, sem evidências de benefícios terapêuticos. Todas as formas de vitamina B6 são bem toleradas. A ingestão prolongada (3 a 4 anos) de 500 mg/ dia pode causar neuropatia sensitiva periférica, enquanto o quadro pode manifestar-se em poucos Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Vitaminas do Complexo B: Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Biotina e Ácido Pantotênico / ILSI Brasil (2009) 26 meses se a ingestão diária for maior que 1 g/dia. A neuropatia sensitiva periférica manifesta-se por fraqueza, dormência em extremidades (mãos e pés), diminuição da acuidade auditiva, sintomas reversíveis após a suspensão do tratamento. Há também relato de fotossensibilidade com o uso de doses elevadas de piridoxina. DOENÇAS – CAUSAS PSÍQUICAS Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças tem origem num estado de não perdoar", diz a psicóloga. Sempre que estamos doentes, é importante que tentemos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento AMIGDALITE Emoções reprimidas, criatividade sufocada. ANOREXIA Ódio ao externo de si mesmo. APENDICITE Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom. ARTERIOSCLEROSE Resistência. Recusa em ver o bem. ARTRITE Crítica conservada por longo tempo. ASMA Sentimento contido, choro reprimido. BRONQUITE Ambiente família inflamado. Gritos, discussões. CÂNCER Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo. COLESTEROL Medo de aceitar a alegria. DERRAME Resistência. Rejeição à vida. DIABETE Tristeza profunda. DIARRÉIA Medo, rejeição, fuga. DOR DE CABEÇA Autocrítica, falta de auto valorização. DOR NOS JOELHOS Medo de recomeçar, medo de seguir em frente ENXAQUECA Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. FIBROMAS Alimentar mágoas causadas pelo parceiro. FRIGIDEZ Medo. Negação do prazer. GASTRITE Incerteza profunda. Sensação de condenação. HEMORROIDAS Medo de prazos determinados. Raiva do ado. HEPATITE Raiva, ódio. Resistência a mudanças. INSONIA Medo, culpa. LABIRINTITE Medo de não estar no controle. MENINGITE Tumulto interior. Falta de apoio. NÓDULOS Ressentimento, frustração. Ego ferido. PELE (ACNE) Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo. PNEUMONIA Desespero. Cansaço da vida. PRESSÃO ALTA Problema emocional duradouro não resolvido. PRESSÃO BAIXA Falta de amor em criança. Derrotismo. PRISÃO DE VENTRE Preso ao ado. Medo de não ter dinheiro suficiente. PULMÕES Medo de absorver a vida. QUISTOS Alimentar mágoa. Falsa evolução. RESFRIADOS Confusão mental, desordem, mágoas. REUMATISMO Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura. RINITE ALÉRGICA Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição. RINS Medo da crítica, do fracasso, desapontamento. SINUSITE Irritação com pessoa próxima. TIROÍDE Humilhação. TUMORES Alimentar mágoas. Acumular remorsos. ÚLCERAS Medo. Crença de não ser bom o bastante. VARIZES Falta de coragem. Sentir-se sobrecarregado. CANOLA, VENENO DE AÇÃO LENTA QUE A INDÚSTRIA VENDE COMO ALIMENTO Transgênica, gordura hidrogenada, gás mostarda, gás erúcico, ação tóxica acumulativa.
115 A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada de seu compromisso de divulgar o que descobre se torna cúmplice de atitudes públicas perigosas para a saúde coletiva. O que é canola, que, afinal, nem consta nas encicoplédias (Comptons e Encarta de 96)? Canola é novo nome da colza. Colza é uma planta da família das mostardas. Observação A mostarda contém um óleo capaz de matar um boi se ele ingerir 2 a 4 gramas de mostarda pura – do livro Nutrição Orientada _Dr. Durval Stockler de Lima)
É a mesma planta que foi a fonte de produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível na Guerra Mundial. O óleo de colza é utilizado como substrato de óleo lubrificante, sabões e combustível, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (quando bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico que ela contém. Tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, mas sempre contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos. No entanto no ocidente o objetivo era se produzir um óleo com pouca gordura poli-insaturada, e boa quantia de ácido oléico e omega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Aí entram em cena empresas com intenções nada saudáveis, como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: canola é absolutamente transgênica! Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não a de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas a canola é o mais caro do que os outros óleos, apesar do baixo custo de produção. Bom negócio, enfim! Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê? Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito? O óleo de canola está longe de ser tão salutar como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as terríveis gorduras hidrogenadas ou trans (igual problema das margarinas), relacionadas a graves doenças cardiocirculatórias e câncer. Produz déficit de vitamina E, antioxidante natural. Alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente. As pequenas quantias de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada, continuam sendo tóxicas para consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar das mega empresas de biotecnologia. Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis e contra o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local. Aqui e lá tudo funciona de modo semelhante. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de 50 milhões de dólares do governo canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos. Lá nos EEUU também impera a gordura trans ou hidrogenada; basta ver a insidiosa obesidade na maioria das crianças e adultos. Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que a saúde dos consumidores. Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informação, que sistematicamente informam apenas o que interesses maiores julgam mais oportuno. A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz! José Carlos Brasil Peixoto - médico CÉLULAS CANCEROSAS – COMO EVITAR A PERMANÊNCIA NO ORGANISMO Esta é uma das pesquisas do Hospital John Hopkins de Nova York, o centro mais avançado de pesquisa sobre câncer. 1. Toda pessoa tem células de câncer no corpo. Estas células cancerosas não aparecem nos testes padrões, até que elas se multipliquem em alguns bilhões. Quando os médicos dizem aos pacientes de câncer que não há mais nenhuma célula de câncer nos seus corpos, após o tratamento, isto quer dizer que os testes não podem mais identificar as células cancerosas, porque elas não atingiram o tamanho detectável. 2. Células cancerosas podem ocorrer de 6 a mais de 10 vezes na vida de uma pessoa. 3. Quando o sistema imunológico da pessoa é vigoroso, as células cancerosas serão destruídas e impedidas de multiplicar e formar tumores.
116 4. Quando uma pessoa tem câncer, isto significa que ela tem múltiplas deficiências nutricionais. Estas deficiências são devidas ao fator genético, ambiental, da alimentação e do estilo de vida. 5. Superar as deficiências nutricionais múltiplas significa mudança de dieta e a inclusão de suplementos, que irá fortalecer o sistema imunológico. 6. Um modo efetivo para combater o câncer é fazer as células cancerosas ficarem desnutridas, sem os alimentos que as faz multiplicarem. As células cancerosas se alimentam de: a) O açúcar é um alimentador do câncer. Tirando o açúcar, se elimina a fonte de suprimento mais importante das células cancerosas. b) O sal de cozinha tem substância química para torná-lo branco. Esta substância ingerida em excesso causa graves danos ao sistema gastro-intestinal. c) O leite faz o corpo produzir muco, especialmente na área gastro-intestinal. O câncer se alimenta do muco. Eliminando o leite e substituindo-o por leite de soja não adoçado, as células cancerosas ficam desnutridas. 7. Células cancerosas prosperam em um ambiente ácido. Uma dieta com base na carne é ácida. 8. Uma dieta feita com 80% de legumes frescos, sucos, grãos inteiros, sementes, nozes e um pouco de frutas ajudam pôr o corpo em um ambiente alcalino. Aproximadamente, 20% delas podem ser ingeridas cozidas, incluindo os feijões. 9. Sucos de vegetais frescos provêem enzimas que são facilmente absorvidas e alcançam níveis celulares em 15 minutos, nutrindo e aumentando o crescimento das células saudáveis. Para obter enzimas vivas para formar células saudáveis, deve ingerir sucos de vegetais frescos isentos de agrotóxicos (a maioria dos legumes e verduras, inclusive brotos de feijão) e comer alguns legumes crus, duas ou três vezes por dia. As enzimas são destruídas a temperaturas de 40 graus centígrados. 10. Não beber café, chá e chocolate, pois têm alto nível de cafeína. O chá verde é a melhor alternativa. 11. É melhor beber água limpa e natural, filtrada, para evitar toxinas e metais pesados da água de torneira. 12. Proteína de carne é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. Carne não digerida, que permanece nos intestinos, entra em estado de putrefação e causa a formação de mais toxinas. 13. Células cancerosas têm paredes cobertas de proteína dura. Alimentando-as com nenhuma ou pouca carne, as células protetoras do corpo têm maior capacidade de destruir as células cancerosas. 14. Alguns suplementos constroem o sistema imunológico: O IP6, Flor-essence, (flor de essência - uma mistura de ervas para fazer chá, que se acredita ter propriedades para curar câncer), antioxidantes, vitaminas, minerais, etc., para permitir que as próprias células protetoras do corpo destruam as células cancerosas. Outros suplementos, como vitamina E, são conhecidos por causar apoptose, (autodestruição da célula; uma espécie de sistema programado para eliminá-las) - o método normal do corpo de se livrar das células indesejáveis ou desnecessárias. 15. Câncer é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito positivo ajudará a ser um sobrevivente. Raiva, inclemência e amargura causam estresse, predispondo o corpo à um ambiente acetoso. Aprenda ter um espírito clemente e amoroso. Aprenda relaxar e desfrutar vida. 16. As células cancerosas não podem prosperar num ambiente oxigenado. O exercício diário de respiração profunda ajuda o organismo a adquirir mais oxigênio até o nível celular. A terapêutica de oxigênio é outra maneira usada para destruir as células cancerosas. Informações do Hospital John Hopkins sobre utilização de recipientes: 1. Não coloque nenhum recipiente plástico em microondas. 2. Não coloque suas garrafas de plástico, com água, em congelador. 3. Não ponha nenhuma embalagem de plástico em microonda. Substâncias químicas de dioxina são liberadas e causando câncer, especialmente câncer de mama. Dioxinas são altamente venenosas às células do nosso corpo. Não aquecer comida, especialmente alimentos gordurosos, em forno de microondas usando recipientes de plástico. Isto se aplica especialmente para alimentos gordurosos.
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A MEMÓRIA DE SUA CASA O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações. O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade - a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos. Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do feng shui, é possível atrair bons fluidos e equilíbrio para dentro de casa, mas é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa. Além de atrair bons fluidos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora. Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados. O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho. Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.
118 Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada. Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo? Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. Tudo isto interfere no seu astral. Franco Guizzetti
Pensamento é força criativa Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea. Allan Kardec