Bexiga _ Neoplasias Uroteliais m455z

BEXIGA – NEOPLASIAS UROTELIAIS Profa: Mariana Lira

BEXIGA URINÁRIA

BEXIGA URINÁRIA

Neoplasias da Bexiga 

Frequentes: 7

% de todos os cânceres



Alta morbidade e mortalidade



Incidência crescente

Neoplasias da Bexiga Etiopatogênese 

Tabagismo  50

a 80% dos casos  Risco aumentado em 3 a 7 vezes 

Exposição industrial a arilaminas  Naftilamina



– Indústrias de corantes e borracha

Schistossoma Haematobium (Egito, Sudão)  Metaplasia

escamosa – Carcinoma escamoso

Neoplasias da Bexiga Etiopatogênese 

Ciclofosfamida  Cistite



hemorrágica

Radiação  Radioterapia  Neoplasia

– malignidades pélvicas

muitos anos depois

Neoplasias da Bexiga 

95% origem epitelial  90

% urotelial

 Adenocarcinoma

 Carcinoma

escamoso

90 %

Neoplasias uroteliais 

Lesões indolentes a agressivas



Multifocalidade frequente



Pelve



Carcinoma: 3

Uretra distal

♂ : 1♀

 Idade:

50 -80 anos (80%)

Neoplasias uroteliais Classificação NEOPLASIAS UROTELIAIS NEOPLASIAS UROTELIAIS NÃO INVASIVAS Papiloma urotelial Papiloma urotelial invertido Neoplasia urotelial papilífera não invasiva de baixo potencial maligno Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de baixo grau Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de alto grau Carcinoma urotelial “in situ” - plano

NEOPLASIAS UROTELIAIS INVASIVAS Carcinoma urotelial invasivo

Neoplasias uroteliais Macroscopia Não invasivo

Papiloma, carcinoma papilífero não invasivo, NUBPM

Carcinoma plano não invasivo (Carcinoma “in situ”)

Invasivo

Carcinoma papilífero invasivo

Carcinoma plano invasivo

Papiloma urotelial 

Raro  Cerca

    

de 1% dos tumores vesicais

Benignas Pacientes mais jovens Isolados Estrutura pequena e delicada (0,5 a 2,0 cm) Exofítica - Haste

Papiloma urotelial Urotélio normal

Projeções digitiformes – ESTRUTURAS PAPILÍFERAS

Eixo central fibrovascular

Urotélio semelhante ao normal

Papiloma urotelial invertido

Invaginações para dentro da lâmina própria

Urotélio semelhante ao normal

Neoplaisa urotelial papilífera de baixo potencial maligno 

Lesões maiores que os papilomas



Histologicamente semelhante aos papilomas  Epitélio  Atipia



mais espesso

celular mínima

Recorrência

Neoplaisa urotelial papilífera de baixo potencial maligno > espessura

Atipia mínima

Carcinoma urotelial papilífero

Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de baixo grau 

Recorrência frequente



Raramente progressão para invasão (< 10%)



Evolução favorável



Morfologia:  Arquitetural  Atipia

e citologicamente ordenados

nuclear leve

 Mitoses:

presentes e raras

Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de baixo grau

Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de baixo grau

Atipia nuclear leve

Mitoses raras

Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de alto grau 

Maior risco de progressão



Morfologia :  Atipias  Perda

moderadas a intensas de polaridade

 Anaplasia

 Mitoses

frequentes

Carcinoma urotelial papilífero não invasivo de alto grau

Mitoses frequentes Perda de polaridade

Atipias intensas

Carcinoma in situ (CIS) 



50 a 75% progridem invasivos Multifocalidade frequente  Extensão



– uretra e ureter

Morfologia:  Macroscopia  Área

(cistoscopia): PLANO

granulosa ou espessada - avermelhada

 Microscopia:  Lesão

plana  Atipia intensa – Alto grau (por definição)

Carcinoma in situ (CIS)

Carcinoma in situ (CIS)

Urotélio normal

Hiperplasia NUPBPM Estável

DISPLASI A Instáve l

CARCINOMA UROTELLIAL INVASIVO

NIB G NIA G NIA G CIS

Carcinoma urotelial invasivo 

Papilíferos ou não papilíferos  Carcinoma

urotelial papilífero não invasivo

 Carcinoma

in situ



Alto grau – mais frequente



Diferenciações – escamosa ou glandular Pior prognóstico

Carcinoma urotelial invasivo 

Invasão:  Lâmina

própria - inicial

 Camada

Muscular própria – músculo detrusor

Carcinoma urotelial invasivo INVASÃO DA LÂMINA PRÓPRIA

Carcinoma urotelial invasivo INVASÃO DA CAMADA MUSCULAR PRÓPRIA Carcinoma urotelial

Músculo

Carcinoma urotelial invasivo 

Invasão:  Lâmina

própria - inicial

 Muscular

prórpria – músculo detrusor

EXTENSÃO DA INVASÃO

TERAPÊUTICA PROGNÓSTICO

ESTADIAMEN TO

Carcinoma urotelial - Estadiamento

Carcinoma urotelial Estadiamento

Carcinoma urotelial Estadiamento Estádio Tis: Carcinoma in situ

Carcinoma urotelial Estadiamento Estádio Ta: Carcinoma papilífero não invasivo

Carcinoma urotelial Estadiamento Estádio T1: Invasão da lâmina própria

Invasão

Carcinoma urotelial Estadiamento

Estádio T2: Invasão da camada muscular própria (músculo det

Carcinoma urotelial Estadiamento Estádio T3: Invasão do tecido perivesical

Carcinoma urotelial Estadiamento Estádio T4: Invasão de estruturas adjacentes (útero)

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Sintomatologia:  Hematúria  Disúria

indolor

e urgência miccional

 Quadros

obstrutivos:

 Pielonefrite

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Diagnóstico:  Cistoscopia  Citologia  RTU

urinária

vesical (ressecção transuretral)

 Diagnóstico

e Estadiamento

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Exame anatomopatológico: 

Laudo: 

Tipo de neoplasia



Grau histológico



Invasão - Estadiamento





Lâmina própria



Camada Muscular

Representatividade

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Exame anatomopatológico:  Laudo:  Carcinoma

urotelial papilífero, de alto grau, com

invasão da lâmina própria (Estádio pT1, nesta amostra)  Presença

de representação da camada muscular

própria sem evidências de comprometimento

neoplásico neste material

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Recorrência:  Frequente  Risco

de recorrência:

 Tamanho

tumoral

 Multifocalidade  Estadiamento  Grau

histológico

 Carcinoma

“in situ” (plano) associado

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Sobrevida:  Estadiamento  Profundidade

de invasão

 Metástase

 Grau

histológico

 Carcinoma

“in situ” (plano) associado

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Evolução:  Invasão

de estruturas adjacentes

 Próstata,

vesículas seminais, ureter, útero  Fistúlas vagina e reto  Disseminação  40%

linfática – péssimo prognóstico

dos profundamente invasivos

 Disseminação  Tardia,

hematogênica

neoplasias anaplásicas  Fígado, pulmão, medula óssea

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Tratamento:  Neoplasias

papilíferas de baixo grau, não

invasivas  Localizadas  Multifocais

 Alto

- RTU

– RTU + QT tópica vesical

risco Recorrência/progressão

 RTU

+ QT tópica

 Imunoterapia

tópica - BCG

•CIS •Neoplasias de alto grau •Invasão da lâmina própria •História de recorrência rápida

Carcinoma urotelial – Aspectos clínicos 

Tratamento:  Cistectomia  Invasão

radical:

da muscular própria – Estádio T2

 CIS

ou papilífero refratário a BCG

 CIS

com extensão para uretra

 Radioterapia

+ Quimioterapia